Você está na página 1de 14

LICEU Nº 4073 – PE.

INÁCIO TAMBU
CURSO DE CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS

INTERACÇÃO GRAVITACIONAL

Teorias geocêntrica de Ptolomeu e heliocêntrica de copérnico


Leis de Kepler
Lei da gravitação universal
Determinação da constante de gravitação universal
Sucessos e limitações da lei da gravitação universal

Sala nº 12
Grupo:02

Cidade do Sequele
2023
LICEU Nº 4073 – PE. INÁCIO TAMBU

CURSO DE CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS

Integrantes do Grupo:

Beatriz João………………………………………………………………….n.º 08
Délcio Mário………………………………………………………………...n.º 10
Delson Henriques……………………………………………………………n.º 11
Líria Bento…………………………………………………………………..n.º 21
Marcelina Barros…………………………………………………………….n.º 22
Maria Gama………………………………………………………………….n.º 23
Meuri Gunga…………………………………………………………………n.º 26
Germana Cinco……………………………………………………………….n.º 32

Cidade do Sequele 2023


Este trabalho tem como objetivo tentar explicar de maneira clara e objetiva sobre a interação
universal os fenómenos e processos que ocorrem no sistema solar, varias teorias de grandes
físicos, como: Ptolomeu e Kepler. A fim de estabelecer uma abordagem muito profunda sobre
os vários temas: Teorias geocêntricas de Ptolomeu e heliocêntricas de copérnico, Leis de Kepler
(onde veremos três leis fundamentais de Kepler), Lei da gravitação universal, Determinação da
constante da lei de gravitação universal e por fim veremos Sucessos e limitações da lei da
gravitação universal.
Indice

Introdução……………………………………………………….
Desenvolvimento………………………………………………
Conclusão………………………………………………………
Bibiografia…………………………………………………......
INTRODUÇÃO

O presente trabalho fala sobre a interação gravitacional que por sua vez os subtítulos são
especificados no desenvolvimento do trabalho. Sendo assim a abordagem sobre a intervenção
gravitacional reflete-se em sentidos físicos que as experimentações dos cientistas físicos e os
estudos feitos por eles foram evoluindo até aos dias de hoje. Neste contexto o presente artigo está
composto por elementos pretextais, elementos textuais e o elemento pós-textual, onde nos
elementos textuais é feita a abordagem do tema em síntese consequentemente os seus subtemas.
A INTERACÇÃO GRAVITACIONAL

Nos séculos que seguiram a descoberta newtoniana até o início do século XX, a condição da
Ação gravitacional ser instantânea, era entendida como uma propriedade “natural” igual às suas
outras características. O fato de não ser observável não produzia nenhum desconforto de
princípio para os cientistas. Em verdade, nem sequer era possível formular uma tal questão: o
tempo não aparecia como um ingrediente importante no modo newtoniano de descrever a ação
gravitacional. Somente sua ação sobre um corpo estava associada a uma variação temporal. O
tempo aparecia como uma variável importante ao se acompanhar o movimento de um corpo sob
a força gravitacional, mas não era listado entre as características desta força. Foi somente ao final
do século XIX e início do século XX que a instantaneidade da força gravitacional começou a ser
entendida como um verdadeiro problema, uma dificuldade associada ao modo newtoniano de
descrever este campo de força. Para entendermos essa mudança de atitude devemos nos referir à
revolução feita na física ao começo do século XX, por vários cientistas dentre os quais podemos
citar H. Poincaré, H. A. Lorentz e A. Einstein, entre outros. Esta mudança foi sintetizada por
Einstein no que chamou de teoria da relatividade especial. Neste caso define-se a interação
gravitacional como uma força do tipo que surge em pares, assim, um corpo tanto atrai quanto é
atraído por todos os outros corpos do Universo, com uma força que é diretamente proporcional
às massas envolvidas e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias envolvidas. Estes
pares de forças são chamados de interação gravitacional, por que sua natureza é gravítica, e o
resultado é um comportamento complexo, descrito por vetores cujo módulo é calculado
instantaneamente pela equação:
F = G M m / d²

TEORIA GEOCÊNTRICA DE PTOLOMEU E TEORIA HELIOCÊNTRICS


DE COPÉRNIO

Teoria geocêntrica de Ptolomeu


A teoria geocêntrica é uma teoria a respeito do sistema cosmológico, segundo a qual a Terra
seria o centro do Universo.
Na Grécia Antiga, Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) já defendia a ideia de que o Universo seria
um enorme círculo finito, sendo que a Terra estaria no centro desse círculo. Para ele, existiriam 9
esferas girando em torno da Terra.
No século II d.C. um astrónomo, geógrafo e matemático chamado de Cláudio Ptolomeu, baseado
na trigonometria, afirmava que ao redor da Terra giravam a Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte,
Júpiter e Saturno, exatamente nessa ordem.
Ainda segundo Ptolomeu, cada planeta girava ao longo de um círculo pequeno chamado epiciclo.
Portanto, cada planeta teria seu próprio epiciclo. O centro do epiciclo (de cada planeta) Para
Ptolomeu a Terra não estava no centro do deferente. O deferente, alias, seria um círculo
excêntrico em relação à Terra. Com a ideia do equante, Ptolomeu buscou explicar o fato dos
planetas não se movimentarem de forma uniforme.
Além dessas teorias, Ptolomeu observou o movimento lunar e elaborou tabelas a esse respeito,
que foram utilizadas séculos depois por Nicolau Copérnico.
O Almagesto é a principal obra de Ptolomeu. É composta por um conjunto de 13 livros,
traduzidos em aproximadamente 500 páginas, que trata de assuntos como:
- Astronomia esférica.
- Teoria solar.
- Teoria lunar.
- Teoria planetária.
- Eclipses.
- Estrelas fixas.
O sistema geocêntrico também é conhecido por sistema Ptolomaico, afinal, a teoria de Ptolomeu
foi aceita e defendida, inclusive pela Igreja Católica, por aproximadamente 1400 anos. Durante
toda a Idade Média, o sistema geocêntrico foi defendido pelos estudiosos. Nessa época não era
consenso a ideia de que a Terra seria chata. Somente com as ideias Iluministas, o sistema
geocêntrico começou a ser contestado, e depois foi substituído pelo modelo heliocêntrico.

Teoria heliocêntrica de Copérnico


A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De
revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano de sua
morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes.
O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com
a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que
concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia.
Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem
dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da
Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: O eixo de rotação da terra
não é perpendicular ao plano de sua órbita.
Em sua teoria, Copérnico descrevia mais círculos, os quais tinham os mesmos centros, do que a
teoria de Ptolomeu (modelo geocêntrico). Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das
esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo, mas perto dele.
Do ponto de vista experimental, o sistema de Copérnico não era melhor do que o de Ptolomeu. E
Copérnico sabia disso, e não apresentou nenhuma prova observacional em seu manuscrito,
fundamentando-se em argumentos sobre qual seria o sistema mais completo e elegante. Da sua
publicação, até aproximadamente 1700, poucos astrónomos foram convencidos pelo sistema de
Copérnico, apesar da grande circulação de seu livro (aproximadamente 500 cópias da primeira e
segunda edições, o que é uma quantidade grande para os padrões científicos da época).
Entretanto, muitos astrónomos aceitaram partes de sua teoria, e seu modelo influenciou muitos
cientistas renomados que viriam a fazer parte da história, como Galileu e Kepler, que
conseguiram assimilar a teoria de Copérnico e melhorá-la. As observações de Galileu das fases
de Vénus produziram a primeira evidência observacional da teoria de Copérnico. Além disso, as
observações de Galileu das luas de Júpiter provaram que o sistema solar contém corpos que não
orbitavam a Terra.
O sistema de Copérnico pode ser resumido em algumas proposições, assim como foi o próprio
Copérnico a listá-las em uma síntese de sua obra mestra, que foi encontrada e publicada em
1878.
As principais partes da teoria de Copérnico são:
• Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de
vários círculos (epiciclos).
• O centro do universo é perto do Sol.
• Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, e
as estrelas fixas.
• A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo.
• O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra.
• A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas.
Se essas proposições eram revolucionárias ou conservadoras era um tópico muito discutido
durante o vigésimo século. Thomas Kuhn argumentou que Copérnico apenas transferiu algumas
propriedades, antes atribuídas a Terra, para as funções astronómicas do Sol. Outros historiadores,
por outro lado, argumentaram a Kuhn, que ele subestimou quão revolucionárias eram as teorias
de Copérnico, e enfatizaram a dificuldade que Copérnico deveria ter em modificar a teoria
astronómica da época, utilizando apenas uma geometria simples, sendo que ele não tinha
nenhuma evidência experimental.

As Leis de Kepler são três leis, propostas no século XVII, pelo astrônomo e matemático alemão
Johannes Kepler (1571-1630), na obra Astronomia Nova (1609).
Elas descrevem os movimentos dos planetas, seguindo modelos heliocêntricos, ou seja, o Sol no
centro do sistema solar.

Primeira Lei de Kepler


A 1ª Lei descreve as órbitas dos planetas. Kepler propôs que os planetas giram em torno do Sol,
em uma órbita elíptica, com o Sol em um dos focos.

Nesta Lei, Kepler corrige o modelo proposto por Copérnico que descrevia como circular o
movimento orbital dos planetas.

Segunda Lei de Kepler


A 2ª lei de Kepler assegura que o segmento (raio vetor) que une o sol a um planeta varre áreas
iguais em intervalos de tempo iguais.

Uma consequência deste fato é que a velocidade do planeta ao longo da sua trajetória orbital é
diferente.

Sendo maior quando o planeta se encontra mais próximo do seu periélio (menor distância entre o
planeta e o Sol) e menor quando o planeta se encontra próximo do seu afélio (maior distância do
planeta ao Sol).

Terceira Lei de Kepler


A 3ª lei de Kepler indica que o quadrado do período de revolução de cada planeta é proporcional
ao cubo do raio médio de sua órbita.
Por isso, quanto mais distante o planeta estiver do sol, mais tempo levará para completar a
translação.
Matematicamente, a terceira Lei de Kepler é descrita da seguinte maneira:

Onde:

T: corresponde ao tempo de translação do planeta


r: o raio médio da órbita do planeta
K: valor constante, ou seja, apresenta o mesmo valor para todos os corpos que orbitam ao redor
do Sol. A constante K depende do valor da massa do Sol.

LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

A fim de entender o movimento planetário, Isaac Newton, renomado físico inglês, se


fundamentou no modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico para basear seus estudos.
Analisando então o movimento dos planetas, Newton apresentou uma explicação, na qual
mostrava que esse movimento era baseado em uma atração entre os corpos, nesse caso, entre os
planetas.
Segundo Newton:
• O Sol atrai os planetas;
• A Terra atrai a Lua;

• A Terra atrai todos os corpos que estão perto dela.


Depois de analisar esses fatos, Newton, numa tentativa de resumir esses conceitos, os chamou de
força gravitacional. Ou seja, existe uma força que atrai todos os corpos, estejam eles no espaço
ou na Terra.

CONSTANTE GRAVITACIONAL UNIVERSAL

A constante de gravitação universal, também chamada de constante newtoniana da gravitação,


constante gravitacional universal, constante de Newton ou constante gravitacional (símbolo: G),
é uma constante física de carácter universal que figura na lei da gravitação universal de Isaac
Newton.
Segundo a lei da gravitação universal, aparte considerações vetoriais aqui não relevantes, a força
de atracão entre dois corpos é diretamente à cada uma de suas massas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa. A constante de gravitação universal é a
constante que permite se escrever essa relação de proporcionalidade em forma de uma igualdade:

Assim como outras constantes físicas, um dos principais papeis da constante de gravitação
universal G é estabelecer a correição da lei física associada no que tange às unidades e à análise
dimensional. Em unidades adotadas no Sistema Internacional de Unidades, seu valor expressa a
atração gravitacional, em newtons, que verifica-se experimentalmente existir entre dois objetos
de massa um quilograma cada, quando separados pela distância de um metro. O melhor valor
aceito atualmente é: com incerteza na última casa decimal. A unidade apresentada junto ao valor
numérico da constante é por vezes escrita, de forma equivalente, como Nm2/kg2.

A constante de gravitação universal G não deve ser confundida com g (em minúscula), que é o
símbolo normalmente associado à variável que representa a intensidade da aceleração da
gravidade terrestre junto à superfície do planeta, ou outro astro, quando explicitamente
especificado.

Em termos de G, g expressa-se como onde M e r representam nesse caso a massa e o raio do


astro esférico. Para a Terra tem-se que a aceleração da gravidade vale por volta de g = 9,81 m/s2.

MASSA INERCIAL E MASSA GRAVITACIONAL Massa inercial

Newton usou o termo quantidade de matéria como sinónimo de massa. Esta noção intuitiva de
massa de um corpo não é atualmente correcta, o termo "quantidade de matéria" aplica-se em
química com outro sentido. Mais precisamente, podemos dizer que massa inercial de um corpo é
uma medida da inércia desse corpo. E quanto maior for a massa de um corpo, maior é a sua
inércia, ou seja, maior é a oposição do corpo em modificar o seu estado de repouso.
Para medirmos a massa inercial de um corpo utiliza-se um processo dinâmico baseado na definição
dessa grandeza: aplica-se uma força de intensidade conhecida, F, determina-se o valor da aceleração, a,
que essa força comunica ao corpo e divide-se o valor da força pelo valor da aceleração

Para quantificar o conceito de massa, temos que definir um padrão. No sistema de unidades
internacionais (SI), a unidade de massa é o quilograma (kg). O padrão de massa escolhido é um
cilindro de platina iridiada, com 39 mm de diâmetro e 39 mm de altura, que existe no Instituto
Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres, nas proximidades de Paris, cuja massa é definida
exatamente como sendo 1 kg.
O termo massa e peso, são frequentemente confundidos um com o outro, mas é importante
distinguilos. Massa é uma propriedade intrínseca do corpo (é a medida da inércia desse corpo). O
peso, por outro lado, é uma força, isto é, a força que a Terra (força gravítica) exerce sobre o
corpo. Para perceber melhor esta diferença, suponha que se leva um objecto para a Lua. Lá o
objecto pesa apenas um sexto do peso medido na Terra, mas a massa continua a ser a mesma.
Isto deve-se ao facto da gravidade lunar ser menor do que a terrestre. O corpo terá a mesma
massa, mas terá menor inércia na Lua do que na Terra. Isto significa que é mais fácil tirá-lo do
repouso lá do que cá.
Massa gravitacional
Massa gravitacional de um corpo corresponde à sua propriedade característica e cujo valor é
proporcional à força com que ele é atraído gravitacionalmente para outro.
No Universo, todos os corpos têm a propriedade de se atraírem uns aos outros por forças que
obedecem à Lei da Atração Universal de Newton.
CONCLUSÃO

Depois da pesquisa feita, chega-se então a conclusão de que na interação gravitacional o


resultado é um comportamento complexo, descrito por vetores cujo módulo é calculado
instantaneamente por uma equação específica. Viu-se também que as teorias geocêntricas e
heliocêntricas, diferiam-se uma da outra devido o desenvolvimento dos estudos físicos. Contudo
os outros elementos vistos complementaram os estudos sobre a interação gravitacional.
BIBLIOGRAFIA

Interação gravitacional. Disponível em:


http://www.on.br/ead_2013/site/conteudo/cap9forcas/forca-gravitacional.html. Acessado aos 23
de setembro de 2015.
Teoria Geocêntrica. Disponível: http://www.infoescola.com/astronomia/geocentrismo/. Acessado
aos 23 de setembro de 2015.
Teoria Heliocêntrica. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico.
Acessado aos 23 de setembro de 2015.

Você também pode gostar