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O homem desde seus primórdios buscou entender como se dava a organização dos astros que
observava, com isso surgiram várias ideias relativas à estrutura do universo, chamadas de
modelos cosmológicos. No estudo dos modelos planetários, temos como principais, a teoria
Geocêntrica e a teoria Heliocêntrica.
Teoria Heliocêntrica
A partir do século XVII, mesmo com a extrema oposição por parte da Igreja Católica
começaram a surgir pequenos estudos demonstrando que o modelo proposto por Ptolomeu era
incongruente com o movimento dos planetas em sua realidade. Com isso, foi definido com
Nicolau Copérnico, o modelo heliocêntrico, que embora melhor do que o modelo de Ptolomeu,
não abordava o movimento dos planetas de forma exatamente congruente ao que era em sua
realidade. A teoria Heliocêntrica estabelecida por Copérnico, afirmava que o Sol seria o centro
do Universo e que os planetas, inclusive a Terra orbitavam ao seu redor de um ponto vizinho a
estrela em um curso circular. Copérnico através de seus estudos, explicou que a sucessão cíclica
de dias e noites é decorrente de um movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo
imaginário, esse movimento é denominado rotação.
O modelo de Nicolau Copérnico ainda não descrevia de maneira exata o movimento dos
planetas e relação ao que se era observado, especialmente ao que se referia ao movimento do
planeta Marte. Baseando-se nos cálculos de Copérnico e nas observações realizadas pelo seu
mentor Tycho Brahe, Johannes Kepler desenvolveu várias novas ideias e inovações no ramo da
astronomia, sendo as principais contidas nas 3 Leis de Kepler.
1ª Lei de Kepler
Tomando a teoria heliocêntrica como base, a 1ª Lei de Kepler (ou ”Lei das órbitas”) estabelece
que o formato da órbita dos planetas em torno do Sol tem formato elíptico, e não circular como
afirmavam os demais modelos planetários.
2ª Lei de Kepler
A 2ª Lei de Kepler (ou “Lei das áreas”) determina através da proporcionalidade entre a
velocidade orbital dos planetas e sua respectiva distância do sol, estabelecendo que o segmento
de reta que conecta o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. A partir desta lei,
podemos notar que o planeta varia sua velocidade conforme a sua proximidade em relação ao
Sol.
3ª Lei de Kepler
Algo notável nos estudos de Kepler é a proporção entre as variáveis do sistema. A terceira Lei
de Kepler demonstra a razão entre o período de revolução (tempo que um planeta leva para
concluir seu movimento de translação) de um planeta ao redor de uma estrela e o raio médio da
órbita elíptica deste. Sendo T o tempo de revolução e R o raio médio da órbita, podemos admitir
que:
T²
= k, sendo k uma constante válida para todos os astros de um sistema que compartilham de
R³
um mesmo corpo central da órbita.
Referências Bibliográficas: