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TEIA DO SABER 2006 − Metodologias de Ensino da Matemática
1. PALESTRA DE MOTIVAÇÃO:
MOVIMENTO DOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR E SATÉLITES ARTIFICIAIS
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T 2 = κa 3 ,
− ma mbG r
Fg = ,
r2 r
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m a mb
| Fg |= G ,
r2
Esta lei é válida para partículas pontuais ou para corpos rígidos com simetria
esférica como, se suas massa estivessem concentradas em seus respectivos centros.
No caso de corpos com distribuição de massa não esférica sua atração mútua pode
se aproximar de Fg , quando as dimensões dos corpos, possam ser consideradas pequenas
em relação às distâncias que os separam.
No Sistema Solar todos os corpos, quando comparadas com o Sol, podem ser
assumidas como pontuais. Considerando-se o sistema Terra-Lua ou o caso de satélites
naturais em relação a seus planetas, a não esfericidade do corpo deve ser levada em
consideração.
O movimento translacional de um veículo espacial ao redor da Terra é
essencialmente o mesmo que o de um pequeno corpo celeste ao redor do Sol, tal que a
teoria básica se aplica tanto ao movimento de corpos celestes naturais como para satélites
artificiais.
REFERÊNCIAS:
Astronomia e Astrofísica – Prof. Dr. Kepler de Souza Oliveira Filho e Profa Maria
de Fátima Oliveira Saraiva.: html//astro.ufrgs.br/index.htm
Apostilas da Escola de Verão de Dinâmica Orbital e Planetologia – FEG/UNESP –
Grupo de Dinâmica Orbital - 1996 – 2006.
http://www.solarviews.com/portug/solarsys.htm
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REFERÊNCIAS:
Geometria Analítica - Um tratamento vetorial
Paulo Boulos e Ivan de Camargo
Editora MaGraw-Hill Ltda - 1987
Jacir J. Venturi
Cônicas e Quádricas
www.geometriaanalitica.com.br
2.1. INTRODUÇÃO
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A x2 + 2 B x y + C y2 + 2 D x + 2 E y + F = 0 (1)
sendo que os coeficientes A , B, C , D, E, F são reais e A, B, C não podem ser
simultaneamente nulos.
Os 9 casos a seguir englobam todas as possibilidades que satisfazem a equação
quadrática (1):
a) Um conjunto vazio.
Exemplo: x2 + y2 + 1 = 0 , para o qual não existe x e y reais, tais que x2 + y2 = -1
Os coeficientes são A=1, B= D = E = 0, C = 1, F = 1.
c) Uma reta: a x + b y + c =0 .
Por exemplo: x + y = 0 , que pode ser colocada na forma
(x+y) 2 = x2 + 2x y + y2 = 0
De modo que A= B = C = 1 e D=E=F=0
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p
r=
1 + ε cos θ
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2.3. ELIPSE.
A. DEFINIÇÃO
d(P, F2 ) = F2 P = (x − c) 2 + y 2 . (5)
(x + c) 2 + y 2 + (x − c) 2 + y 2 = 2a ,
(x + c) 2 + y 2 = 2a − (x − c) 2 + y 2 ,
a 2 − c x = a (x − c)2 + y 2 ,
(a 2 − c 2 ) x 2 + a 2 y 2 = a 2 ( a 2 − c 2 ) ,
x2 y2
+ =1 . (6)
a2 a 2 − c2
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Representando:
b = a 2 − c2 , (7)
então: a 2 = b2 + c2 (8)
e 0<b<a. (9)
A equação (10) representa a forma reduzida da elipse, que possui os focos alinhados ao
longo do eixo Ox.
C. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
x2 y2 y2 x2
= 1 − ≤1 −a ≤ x ≤ a e = 1 − ≤1 −b ≤ y ≤ b
a2 b2 b2 a2
,
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b 2
y= a − x2 (12)
a
D. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS
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OBSERVAÇÕES:
Figura 6 - Elipse com centro C=(0,0) e focos coincidentes com o eixo Oy.
B. CIRCUNFERÊNCIA
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x2 + y2 = r2, (14)
(x − x 0 ) 2 + ( y − y 0 ) 2 = r 2 (15)
1. As trajetórias dos planetas ao redor do Sol não são circunferências, mas elipses, com
o Sol ocupando o foco principal. No caso da Terra os semi-eixos são
a =153.493.000 km e b = 153.454.000,
correspondendo a uma excentricidade de ε = 0,0167. O maior eixo apresenta dois pontos
característicos: o perihélio ( janeiro) e o afhélio ( julho), que correspondem às distâncias
mínimas e máximas da Terra ao Sol, respectivamente.
F. EXERCÍCIOS
1) Qual a equação da circunferência de raio 2 e centro no ponto C=(3,3). Represente
graficamente esta circunferência.
3) Obter a equação da elipse com centro na origem do sistema cartesiano, com o s focos
coincidentes com o eixo x, que passa pelo ponto P=(1,1) e cuja excentricidade é igual a
2
.
2
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2.4. HIPÉRBOLE
A. DEFINIÇÃO
x2 y2
− = 1. (18)
a2 (c2 − a 2 )2
Definindo : b = c2 − a 2 , (19)
Obtém-se:
x2 y2
− = 1, (21)
a2 b2
que é a equação da hipérbole na forma reduzida com os focos alinhados com o eixo Ox..
F1 = (0,-c) e F2 = (0,c),
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C. REPRESENTAÇÃO DA GRÁFICA
Do mesmo modo que para a elipse, a equação (21) só apresenta expoentes pares e a
curva da hipérbole é simétrica com relação aos eixos coordenados Ox e Oy, sendo
representada na Figura 7, onde se observa que os dois ramos da hipérbole abrem na direção
do eixo x.
No caso dos focos estarem alinhados com o eixo Oy, com a equação reduzida dada
por (22), a representação gráfica da hipérbole está apresentada na Figura 8, onde se
observa que os dois ramos da hipérbole abrem na direção do eixo y.
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D. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS.
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2. Para algumas sondas espaciais a trajetória hiperbólica pode ser útil para a sonda
escapar da atração gravitacional da Terra.
F. EXERCICIO
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2.5. PARÁBOLA
A. DEFINIÇÃO
Sejam o ponto F e uma reta d do espaço de dimensão 2, sendo que F não pertence a
reta d. Chama-se PARÁBOLA o conjunto de todos os pontos P que satisfazem:
P = (x,y)
F = (0,p/2)
Reta r : y = -p/2
d(P,d) = 0 2 + (y + p2 ) 2 , (24)
x 2 + (y − p2 ) 2 = 0 2 + (y + p2 ) 2 ,
x2 = 2 p y. (26)
A equação (26) representa da forma reduzida da equação da parábola, com eixo ao longo do
eixo x.
y2 = 2 p x. (27)
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D. REPRESENTAÇÃO DA GRÁFICA
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Para o caso da parábola com eixo ao longo de y e equação dada por (27) a representação
gráfica está indicada nas Figuras 12 e 13.
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D. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS.
3. O cabo principal de uma ponte pênsil assumiria a forma de parábola, se o cabo fosse
perfeitamente flexível, se a massa fosse negligenciada e se o peso da ponte estivesse
uniformemente distribuídos ao longo de seu comprimento. Na prática estas condições não
se verificam e os cabos assumem a forma de uma curva muito próxima de uma parábola.
F. EXERCÍCIOS
2) Determine a equação da parábola de concavidade voltada para cima, que passa pelo
ponto A =(1,2) e cujo vértice é V= (0,0).
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ELIPSE - PÁG. 13
(x-3)2 + (y-3)2 = 4
Da qual : y = 3 + 4 − ( x − 3) 2 .
Atribuindo valores para x obtem-se y. Na construção do gráfico pode-se colocar
inicialmente o centro da circunferência e a partir dele os demais pontos. Com o auxili de
um compasso fica fácil traçar a circunferência de raio 2.
a) Dividindo cada termo da equação por 144, a equação reduzida é dada por:
16 x 2 9 y 2 144 x 2 y2
+ = ou + =1
144 144 144 9 16
a2 = 16 e b2 = 9 a = 4 e b = 3.
Mas c2 = a2 - b2 = 7 c= 7.
c 7
A excentricidade ε = = .
a 4
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c 2 2a
3) ε = = c=
a 2 2
2
2 2 2 2 2a a2
b =a -c = a - = a2 = 2b2
2 2
A equação da elipse com eixo maior coincidente com x é:
x2 y2
+ =1
a2 b2
1 1 3
+ =1 b2 = a2 =3
2 2 2
2b b
x 2 y2
+ =1
3 3
2
HIPÉRBOLE - pág. 17
a) 16 x2 - 25 y2 = 400
x 2 y2
Dividindo por 16 e 25 tem-se: − =1
25 16
Pela equação: a= 5, b = 4
c 41 6.4
A excentricidade ε = = = = 1.28 .
a 5 5
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x= 16 + y 2
4
PARÁBOLA - pág.21
y2 = -8x
O eixo de simetria é x.
1) a) A equação dada é do tipo y2 = 2 p x, com p <0, ou seja p = -4 e eixo da parábola
coincidente com o eixo x, com concavidade para esquerda.
Assim as coordenadas do foco serão F = ( -2,0).
1
Portanto a equação da parábola é dada por: x 2 = 2 y.
4
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CONSTRUÇÃO DE ELIPSES
I - Traçado da circunferência
Observe que as posições dos alfinetes correspondem as posições dos focos de cada elipse,
de modo que a distância entre eles corresponde a distância c entre os focos.
Para cada curva vamos anotar o valor de p, do semi-eixo maior (a) e do semi-eixo menor
(c) e completar a tabela abaixo.
O que você pode concluir da tabela acima e dos traçados das elipses?
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