Você está na página 1de 57

PASSE – Triênio 2022-2024

[1ª Etapa]
Conteúdo Programático
(Edital nº 180/2022)
Os primeiros a descreverem sistemas planetários,
explicando os movimentos de corpos celestes, foram
os gregos.
O mais famoso sistema planetário grego foi o de
Cláudio Ptolomeu (100-170), que considerava a Terra
como o centro do Universo (sistema geocêntrico).
Segundo esse sistema, cada planeta descrevia uma
órbita circular cujo centro descreveria outra órbita
circular em torno da Terra.
Nicolau Copérnico (1473-1543), astrônomo polonês,
criou uma nova concepção de Universo,
considerando o Sol como seu centro (sistema
heliocêntrico).

Segundo esse sistema, cada planeta, inclusive a Terra,


descrevia uma órbita circular em torno do Sol.

Entretanto, o modelo de Copérnico não foi aceito pelo


astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601),
segundo o qual o Sol giraria em torno da Terra e os
planetas em torno do Sol.
Ao morrer, Brahe cedeu suas observações a seu
discípulo Johannes Kepler (1571-1630), que tentou,
em vão, explicar o movimento dos astros por meio
das mais variadas figuras geométricas.

Baseado no heliocentrismo, em sua intuição e


após inúmeras tentativas, ele chegou à conclusão
de que os planetas seguiam uma órbita elíptica
em torno do Sol e, após anos de estudo, enunciou
três leis.
Terra
Modelo Geocêntrico Lua
Vs Mercúrio
Modelo Heliocêntrico Venus
Sol
Marte
Júpiter
Saturno

Imagem: Geoz Wb Em / Niko Lang / Booyabazooka / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic
1ª LEI DE KEPLER
(LEI DAS ÓRBITAS)

“As órbitas dos planetas em torno do Sol são


elipses nas quais ele ocupa um dos focos.”

Numa elipse existem dois focos e a soma das


distâncias aos focos é constante.
a+b=c+d

a b
Foco

Foco d
c

ELIPSE
2ª LEI DE KEPLER
(LEI DAS ÁREAS)

“A área descrita pelo raio vetor de um planeta (linha


imaginária que liga o planeta ao Sol) é diretamente
proporcional ao tempo gasto para descrevê-la.”

Velocidade Areolar  velocidade com que as áreas


são descritas.
A1
A1
A1
A1
A1
A1
A2 A1
A2 A1
Sol

planeta
Afélio

Afélio  ponto de maior afastamento entre o planeta


e o Sol
Periélio

Periélio  ponto de maior proximidade entre o planeta e


o Sol
A2 A1

Com isso, tem-se que a velocidade no periélio é maior que no


afélio.
Afélio = 29,3 km/s
Periélio = 30,2 km/s
3ª LEI DE KEPLER
(LEI DOS PERÍODOS)
“O quadrado do período da revolução de um planeta
em torno do Sol é diretamente proporcional ao cubo
do raio médio de sua elipse orbital.”
Planeta T(dias terrestres) R (km) T2/R3
Mercúrio 88 5,8 x 107
Vênus 224,7 1,08 x 108
Terra 365,3 1,5 x 108
4,0 x 10-20
Marte 687 2,3 x 108
Júpiter 4343,5 7,8 x 108
Saturno 10767,5 1,44 x 109
Urano 30660 2,9 x 109
Netuno 60152 4,5 x 109
Plutão 90666 6,0 x 109
As Leis de Kepler dão uma visão cinemática do
sistema planetário.

Do ponto de vista dinâmico, que tipo de força o


Sol exerce sobre os planetas, obrigando-os a se
moverem de acordo com as leis que Kepler
descobrira?
descobrira

A resposta foi dada por Isaac Newton (1642-1727):


Força Gravitacional!!!!
Os seres humanos, em geral, sempre se sentiram atraídos pela beleza e pelo movimento
dos corpos celestes como o sol, as estrelas, a lua e os planetas. Até os poetas, através da
sua arte, já homenagearam esses “seres do espaço”.

Ouvir Estrelas (Olavo Bilac)

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo


Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto


A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!


Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido


Capaz de ouvir e de entender estrelas.“

Imagem: NASA / Domínio Público. http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias13-


olavo-bilac.php
Imagem: Brandmeister / Retrato de Johannes
Kepler / Domínio Público.

Imagem: Lookang / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

JOHANNES KEPLER
1571 - 1630

As Leis de Kepler dão uma precisa descrição cinemática do nosso sistema solar.
Mas, do ponto de vista dinâmico, as Leis de Kepler não dizem que tipo de força
o sol exerce sobre os planetas, obrigando-os a se moverem de acordo com as
órbitas previstas. Ele suspeitava que essa força fosse de origem magnética.
Imagem: Isaac Newton / Domínio Público
Imagem: Sir Godfrey Kneller / Domínio Público

Na obra Philosophiaie Naturalis


Principia Mathematica, Newton
apresentou em 1687 a Lei da Gravitação
Universal. Para estabelecer essa lei,
procurou entender o movimento da lua
com base nas três leis da dinâmica e
ISAAC NEWTON fundamentou-se também nas Leis de
1642 - 1727 Kepler.
Existem duas ideias que são muito difundidas na literatura sobre o percurso geral que conduziu
Newton à Gravitação Universal:
•Newton teria desenvolvido a lei da Gravitação quase que por completo durante os anni mirabili
(1665, 1666), embora viesse a publicá-la somente em 1687, no Principia;
•a outra sustenta que a lei da Gravitação foi deduzida por Newton diretamente das Leis de Kepler.

Muitas controvérsias ainda se fazem presentes nos tempos atuais sobre quais foram os caminhos
que Newton trilhou desde as suas primeiras investidas nos assuntos da Mecânica, em particular
referente à dinâmica planetária, até a escrita do Principia, quando praticamente completou tais
assuntos. Esses caminhos foram construídos com uso de instrumentos tanto típicos do fazer
científico, quanto de natureza externa a este. Fazer, portanto, uma reconstrução de tais caminhos
não é tarefa simples nem fácil, sobretudo, porque o próprio Newton, ao que parece, com a
preocupação excessiva de firmar indelevelmente algumas das suas pegadas, resultou por
apagá-las ou, ao menos, deformá-las.

Teixeira, E. S. et al. Os caminhos de Newton para a Gravitação Universal: uma revisão do debate historiográfico
entre Cohen e Westfall. Cad. Bras. Ens. Fís., v. 27, n. 2: p. 215-254, ago. 2010.

E A MAÇÃ?
UM POUCO DE HISTÓRIA
Newton agora precisa verificar se a relação
que ele havia encontrado condizia com os
A Lei da Gravitação Universal foi desenvolvida por Isaac dados da natureza e ele parte para testá-la
Newton, durante o fechamento da Universidade de Cambridge, usando a Lua.
na Inglaterra, devido à peste que assolou Londres em 1665. Essa
Lei deu início aos pensamentos que mudariam os fundamentos
da ciência. Em 1672 foi publicado o primeiro trabalho científico
de Newton que tratava de suas descobertas sobre a natureza da
luz. Devido a críticas de alguns, dentre eles Robert Hooke,
Q’
P
Newton relutou, a partir de então, a apresentar novos
trabalhos. Mas em 1679, devido às correspondências que
trocavam, na qual Hooke sugeriu que os planetas eram atraídos Q
por uma força central que diminuía como quadrado da
distância, as ideias de Newton sobre essas questões reviveram.
Edmond Halley se interessou pelo tema e ao visitar Newton em
Cambridge em 1684 perguntou especificamente qual seria a
forma da órbita de um planeta que fosse atraído por uma força
da forma descrita por Hooke. Newton imediatamente disse que 60R 60R
era uma elipse, dizendo que havia provado esse fato há tempo.
Mais tarde Halley recebeu duas provas sobre a questão, e θ
percebendo a importância deste trabalho decidiu, com o apoio
da Royal Society, persuadir Newton a publicar suas descobertas,
o que levou a publicação, em 1687, de um dos mais importantes
livros da ciência, o Principia.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/60543906/Surpresas-Sobre-a-Lei-da-Gravitacao-Universal
“Durante esse ano (1665), comecei a estender a ideia de gravidade à órbita da Lua e fiz uma comparação entre a
força que era necessária para manter esse astro na órbita e as forças de gravidade que agiam na superfície da
Terra. [...]Deduzi que as forças que mantêm os planetas em suas órbitas estão na razão recíproca dos quadrados
das distâncias aos centros do qual orbitam; e assim, comparei a força necessária para manter a Lua na sua órbita
com a força da gravidade na superfície da Terra; e verifiquei que as duas respostas são quase iguais”.
Isaac Newton
http://www.cpenelopefournier.com/index2_ficheiros/Page370.htm

d
Imagem: Roland Geider / GNU Free
Documentation License.
LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

A partir das Leis de Kepler, Newton deduziu que tipos de forças devem ser necessárias para manter
os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a força deveria ser na superfície da Terra. Essa força
provou ser a mesma que dá à massa sua aceleração. Com isso Newton unifica a física terrestre e a
celeste, sepultando assim a teoria aristotélica do mundo sublunar e supralunar.
CONSEQUÊNCIAS DA LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

sol


F

 
F Fc
 
Ft V
COMO COLOCAR UM OBJETO EM ÓRBITA DA TERRA

Em seu livro de 1728, A Treatise of the System of the


World (Um Tratado do Sistema do Mundo), Isaac Newton
descreveu o que deveria acontecer se alguém atirasse uma
pedra horizontalmente do pico de uma montanha que se
projetasse acima da atmosfera. Quão maior fosse a força V
com se lançasse a pedra, ele argumentou, mais longe em
torno da Terra ela viajaria. Se atirada com força suficiente,
A
contudo, a pedra retornaria ao pico e “mantendo a mesma
velocidade, ela descreveria a mesma curva várias vezes, F
pela mesma lei”. B
Assim, Newton ilustrou o princípio de uma órbita, não
somente responsável pela senda de objetos em um G
sistema solar, mas que também explica a trajetória de
milhares de satélites e espaçonaves que foram lançadas
desde que o Sputnik 1 decolou há meio século. Na base
desse princípio está, naturalmente, a Lei do Quadrado
Inverso da Gravitação de Newton.
Robert P. Crease
Tradução: Leonardo Soares Quirino da Silva Imagem: Esta figura é apresentada no Livro III da obra de Isaac
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/fisica/0017.html Newton denominada "Princípios Matemáticos da Filosofia
Natural". Pedras são lançadas do alto de uma montanha com
velocidades cada vez maiores, até que uma delas entra em órbita
da Terra e, portanto, não atinge mais o solo.
Fonte: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/UAI/lua-cai.htm
Licença: Domínio Público
Vemos então que ao mesmo tempo que a Lua
“- Que por intermédio das forças centrípetas os cai em direção ao centro da Terra, ela
planetas são mantidos em certas órbitas, podemos simultaneamente move-se na direção
transversal. E faz isso na medida certa de tal
facilmente entender, se considerarmos os forma a manter-se sempre acima da
movimentos dos projéteis; pois uma pedra superfície. Ou seja, de forma a manter-se em
arremessada [do alto de uma montanha] é forçada órbita na Terra.

pela ação de seu próprio peso para fora de uma


trajetória retilínea -- a qual ela descreveria devido
apenas ao arremesso inicial --, e impelida a descrever L1 H
uma linha curva no ar; e através dessa forma tangente
arqueada é finalmente trazida para baixo, ao chão; e L2
quanto maior é a velocidade com que ela é
arremessada, tanto maior é a distância que ela C
percorre antes de cair na Terra. Podemos portanto
supor a velocidade de tal maneira aumentada que ela Terra
descreveria arcos de 1, 2, 5, 10, 100, 1000 milhas
antes de atingir a Terra, até que, finalmente,
excedendo os limites da Terra, ela passaria ao espaço,
sem tocá-la.” Imagem: A Lua se movimenta de L1 para L2.
Isaac Newton Simultaneamente ao movimento tangencial L1-H ela realiza
o movimento centrípeto H-L2 e assim progressivamente
Fonte: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/UAI/lua-cai.htm descreve uma órbita ao redor da Terra, sem atingir a sua
superfície. Em outras palavras, ela não "cai" na Terra.
Fonte:http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/UAI/lua-cai.htm
Crédito: Domingos Soares
COMPROVAÇÃO DAS LEIS DE KEPLER

equação

por

Imagem: Roland Geider / GNU Free


Documentation License.
A CONSTANTE DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

Imagem: Henry Cavendish / Domínio Público


COMETA DE HALLEY
Imagem: SITCK / Retrato de Edmond Halley / Domínio

Imagem: Fer31416 / GNU Free Documentation License

O astrônomo Edmond Halley, em 1705, conseguiu identificar que


Público

os cometas observados em 1531, 1607 e 1682 tinham suas


posições pertencentes a uma órbita elíptica de grande
excentricidade em torno do sol e que de 76 em 76 anos passa
perto da Terra. Com base nos cálculos usando a lei da gravitação,
previu que o cometa voltaria a passar pela Terra em 1758.
Infelizmente morreu em 1742. Naquele ano o cometa apareceu no
céu e foi batizado como o COMETA DE HALLEY.
VARIAÇÃO DA INTENSIDADE DO CAMPO GRAVITACIONAL DE UM ASTRO – EXEMPLO: TERRA

Numa altitude h O corpo estando no equador terrestre (h=0) e


sem levar em conta a rotação do astro.
Terra (M)

FG
0 (m)A
C

R h

Corpo nos polos do planeta – não se percebe a


rotação.
Na superfície – numa latitude qualquer – influência da rotação

CURIOSIDADE Polo

Fcp m
Mineradores que procuravam ouro em minas
do Alaska(perto do polo) foram acusados de
roubo injustamente, pois havia uma diferença F P
no peso do ouro feito no Alaska e nos Estados Linha do φ
C
Unidos quando era pesado novamente. A Equador
diferença de gramas em alguns quilos não (φ = O)
poderia ser desprezada. Como explicar tal
R
fato?

Devido ao efeito da rotação da Terra, a força Polo (φ = 90º)


peso(leitura do instrumento) só coincide com a
força gravitacional nos polos. A aceleração da
gravidade é variável com a latitude, pois a
força gravitacional é decomposta em peso
P(aparente) e numa força centrípeta Fc.
Alguns valores de g
Fonte - http://www.colegioweb.com.br/fisica/aceleracao-da-gravidade.html

planeta Mercúrio Vênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno Plutão Lua

g(m/s²) 3,6 8,7 9,8 3,7 25,9 11,3 11,5 11,6 3,9 1,6

Tabela 1: valor de g na superfície dos planetas e na Lua:

Latitude g(m/s²) h(km) g(m/s²)


0° 9,78030
0 9,806
10° 9,78186
1,0 9,803
20° 9,78634
4,0 9,794
30° 9,79321
40° 9,80166 8,0 9,782
50° 9,81066 16,0 9,757
60° 9,81914 32,0 9,708
70° 9,82606 100,0 9,598
80° 9,83058
Tabela 3: variação de g com a altitude, à latitude de
90° 9,83216 45°,nas proximidades da Terra:
Tabela 2: variação de g com a latitude, ao nível do mar,
na superfície da Terra.
VELOCIDADE ORBITAL – SATÉLITES EM ÓRBITA CIRCULAR

Imagem: Lookang / Creative Commons Attribution-Share


FG  FC
M .m v2
G.  m.
( R  h) 2
( R  h)
G.M
vorb 
Alike 3.0 Unported.

Rh
SATÉLITES EM ÓRBITA DA TERRA

Lua

Veja nos links abaixo imagens com a quantidade atual de satélites na órbita
terrestre:

http://www.youtube.com/watch?v=42amqKU2Hjo

http://www.mdig.com.br/imagens/tecnologia/satelites_terra.jpg
VELOCIDADE DE ESCAPE – VELOC. MÍNIMA

Vamos imaginar o astro sem atmosfera, esférico V>Vesc


e que no infinito a velocidade seja nula.

V<Vesc

VELOCIDADE DE ESCAPE
DESCOBERTA DE NOVOS
PLANETAS

Imagem: Colin Macfarquhar and Andrew Bell /


Imagem: Lemuel Francis Abbott / Retrato de
William Herschel / National Portrait Gallery,

Netuno Saturno
London / Domínio Público

Urano

Domínio Público
Júpter

WILLIAM HERSCHEL
Desde a época de Galileu, apenas 6 planetas eram conhecidos. Em 1781, WILLIAM HERSCHEL descobriu um
objeto que se movia entre as estrelas, que seria batizado de URANO. A comunidade científica ficou
maravilhada com a descoberta e se pôs a calcular sua órbita de acordo com a lei de Newton da Gravitação
Universal. Com o passar dos anos, Urano pareceu se comportar diferente das previsões, mesmo levando em
consideração a atração gravitacional de JÚPITER e SATURNO. Até o ano de 1822, Urano parecia acelerar na
sua órbita e depois começou a atrasar seu movimento em relação ao movimento previsto. Sugeriu-se então
que essas divergências poderiam estar sendo causadas por um oitavo planeta com órbita, além de Urano. o
novo planeta foi então imediatamente descoberto e batizado como NETUNO.
AS MARÉS

Imagem: Club Yachting / Creative Commons Attribution 3.0 Unported


A LEI DA IMPONDERABILIDADE
parábola

Edward / Creative Commons Attribution


Imagem: jurvetson / Disponibilizada:
término
Início

22s
Imagem: avião simulando gravidade zero
Fonte: http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/arch2006-
09-24_2006-09-30.html

2.0 Generic.
V

Órbita

A nave está em uma órbita onde toda aceleração da gravidade é usada para mantê- R
la em órbita, ou seja, a força da gravidade é igual à forca centrípeta. Quando estamos
em queda livre dentro de outro objeto, segundo as leis de Newton, nós flutuamos,
experimentando assim a “ausência de peso” ou gravidade nula. Mas ela existe.
Segundo Newton estar em órbita, fisicamente falando, significa que estamos caindo
em direção à Terra. O que sentimos na superfície da Terra não é a força exercida pela Terra
gravidade, mas a reação a essa força exercida pela superfície contra nossos pés.
Imagem: imponderabilidade
Fonte:http://www.if.ufrgs.br/cref/
maikida/imponderabilidade.htm
74.000 km/h Encontro com
Saturno
01-julho-2004
Encontro com Vênus
26-abril-1988

Encontro com Vênus Órbita de


24-junho-1999 Júpiter
Órbita de
Órbita da Terra Saturno

Imaggem:NASA / Domínio Público.


Órbita de Vênus

Lançamento
Encontro com a Terra
15-10-1997
18-agosto-1999 Encontro da Nave
Cassini e Júpiter
30-dezembro-2000

14.000 km/h Viagem total de 3,2 bilhões de km. Leva 420 kg só de


instrumentos. Leva uma segunda sonda (Huygens) que
vai pousar em Titã, uma das luas de Júpiter.
Imagem: Terraflorin / Creative Commons Attribution-Share
EXERCÍCIOS
LISTA 1

PLANETAS EXERCÍCIOS
LISTA 2
PLANETAS
ANÕES

Alike 3.0 Unported.


A decisão estabelece três categorias principais de objetos no Sistema Solar: Planetas de Mercúrio a Netuno, planetas-anões – objetos esféricos que não sejam
dominantes em suas órbitas nem satélites e corpos pequenos – qualquer objeto que orbite o Sol. De acordo com a nova definição, um corpo celeste tem de
preencher três requisitos para que seja considerado planeta:
•tem que estar em órbita em torno de uma estrela;
•ter a forma aproximadamente esférica;
•ser o astro dominante da região de sua órbita.
Os oito planetas giram no mesmo plano e com órbitas parecidas, o que não acontece com Plutão. Além dele outros dois corpos celestes se enquadram na
classificação de planetas anões, o asteroides CERES e XENA, objeto com massa maior que a de Plutão.
VOCÊS SÃO UNS FOFOS.....

Você também pode gostar