O documento discute quatro mecanismos de endurecimento em metais: (1) redução do tamanho de grão, (2) endurecimento por solução sólida, (3) endurecimento por deformação, e (4) como o tratamento térmico pode remover ou modificar os efeitos da deformação. Redução do tamanho de grão e soluções sólidas aumentam a resistência ao movimento de discordâncias, enquanto a deformação plástica alonga os grãos para aumentar a resistência.
O documento discute quatro mecanismos de endurecimento em metais: (1) redução do tamanho de grão, (2) endurecimento por solução sólida, (3) endurecimento por deformação, e (4) como o tratamento térmico pode remover ou modificar os efeitos da deformação. Redução do tamanho de grão e soluções sólidas aumentam a resistência ao movimento de discordâncias, enquanto a deformação plástica alonga os grãos para aumentar a resistência.
O documento discute quatro mecanismos de endurecimento em metais: (1) redução do tamanho de grão, (2) endurecimento por solução sólida, (3) endurecimento por deformação, e (4) como o tratamento térmico pode remover ou modificar os efeitos da deformação. Redução do tamanho de grão e soluções sólidas aumentam a resistência ao movimento de discordâncias, enquanto a deformação plástica alonga os grãos para aumentar a resistência.
FORTALECIMENTO EM METAIS ¾5.1 Introdução ¾ 5.2 Redução do Tamanho de Grão ¾ 5.3 Endurecimento por Solução Sólida ¾ 5.4 Endurecimento por Deformação 5.1 Introdução
¾ São maneiras de aumentar a
resistência mecânica de um material, ou seja, são modos de evitar a ocorrência de deformação plástica. 5 – MECANISMOS DE FORTALECIMENTO EM METAIS ¾ 5.1 Introdução ¾5.2 Redução do Tamanho de Grão ¾ 5.3 Endurecimento por Solução Sólida ¾ 5.4 Endurecimento por Deformação 5.2 Redução do Tamanho de Grão ¾ O contorno de grão age como uma barreira ao movimento da discordância;
¾ Como dois grãos têm diferentes
orientações, uma discordância que passa de um grão para o outro através do contorno de grão, terá que mudar a direção do movimento. 5.2 Redução do Tamanho de Grão
Figura 5.1 – Como o contorno age como uma barreira ao escorregamento
5.2 Redução do Tamanho de Grão A Figura 5.2 mostra a dependência do limite de elasticidade em relação ao tamanho de grão para uma liga de latão. Observe que o tamanho de grão aumenta da direita para a esquerda e não é linear.
Figura 5.2 – Influência do tamanho de
grão sobre o limite de elasticidade de uma liga de latão de 70Cu-30Zn. 5.2 Redução do Tamanho de Grão
Figura 5.3 – Efeito do tamanho de grão na tensão de escoamento e na
ductilidade para a liga Cu-30Zn. 5.2 Redução do Tamanho de Grão Além do aumento da resistência mecânica, o refino de grão também eleva a tenacidade do material. 5 – MECANISMOS DE FORTALECIMENTO EM METAIS ¾ 5.1 Introdução ¾ 5.2 Redução do Tamanho de Grão ¾5.3 Endurecimento por Solução Sólida ¾ 5.4 Endurecimento por Deformação 5.3 Endurecimento por Solução Sólida ¾ Técnica para endurecer metais, formando liga com átomos de impurezas que entram em soluções sólidas substitucionais ou intersticiais;
¾ Metais de alta pureza são quase sempre mais
macios e fracos do que ligas compostas do mesmo metal base;
¾ Aumentando da concentração da impureza resulta
num aumento no limite de resistência à tração e dureza. 5.3 Endurecimento por Solução Sólida
(A) (B)
Figura 5.4 – Representação das deformações por tração (A) e das
deformações compressivas (B) sobre os átomos hospedeiros por um átomo de impureza substitucional menor e maior, respectivamente. 5.3 Endurecimento por Solução Sólida Exemplo da mudança das propriedades mecânicas com o aumento do teor de níquel para ligas cobre-níquel.
Figura 5.5 – Variação do limite de
resistência à tração com o aumento da concentração de níquel. 5.3 Endurecimento por Solução Sólida Exemplo da mudança das propriedades mecânicas com o aumento do teor de níquel para ligas cobre-níquel.
Figura 5.6 – Variação do limite de
escoamento com o aumento da concentração de níquel. 5.3 Endurecimento por Solução Sólida Exemplo da mudança das propriedades mecânicas com o aumento do teor de níquel para ligas cobre-níquel.
Figura 5.7 – Variação da
ductilidade com o aumento da concentração de níquel. 5 – MECANISMOS DE FORTALECIMENTO EM METAIS ¾ 5.1 Introdução ¾ 5.2 Redução do Tamanho de Grão ¾ 5.3 Endurecimento por Solução Sólida ¾5.4 Endurecimento por Deformação 5.4 Endurecimento por Deformação ¾ O endurecimento por deformação ou encruamento (“strain-hardening ou work-hardening”) pode ser usado em praticamente todo metal ou liga;
¾ Os efeitos de endurecimento por deformação
podem ser removidos por um tratamento térmico de recozimento. 5.4 Endurecimento por Deformação
Figura 5.9 – Grãos encruados
Figura 5.10 – Aspecto micrográfico de aço
duro encruado por martelamento a frio. 5.4 Endurecimento por Deformação
Figura 5.11 – Alteração da estrutura do grão de um metal
policristalino como um resultado de deformação plástica. (a) Antes da deformação os gràos eram equiaxiais. (b) A deformação produziu grãos alongados 170x. 5.4 Endurecimento por Deformação
Figuras 5.12 – (a) aumento do limite de escoamento e (b) aumento do limite de
resistência à tração para o aço 1040, latão e cobre com o aumento de trabalho a frio. 5.4 Endurecimento por Deformação
Figura 5.13 – Decréscimo da
ductilidade (%AL) em função da porcentagem de trabalho a frio para o aço 1040, latão e cobre. 5.4 Endurecimento por Deformação
Figura 5.14 – Influência
do trabalho a frio sobre o comportamento tensão- deformação de um aço com baixo carbono para 0%TF, 4%TF e 24%TF. 5.4 Endurecimento por Deformação Tabela 5.1 - Efeito do encruamento sobre características mecânicas. CHAPA DA LIGA DE ALUMÍNIO 5657 (0,8% MG) APÓS LAMINAÇÃO A FRIO DE 85% E REAQUECIMENTO SUBSEQUENTE.
A) Deformada a frio 85%; seção
longitudinal. Os grãos estão fortemente alongados.
C) Deformada a frio 85% e
recozida a 316° C durante 1 B) Deformada a frio 85% e tratada hora. A estrutura apresenta termicamente (TT de tensões a 302° C durante grãos recristalizados e 1h). A estrutura apresenta vestígios de bandas de grãos não recristalização que melhoram a deformabilidade recristalizados da chapa. Figura 5.15 – Recristalização dos grãos com o aumento da temperatura.