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ANEXO 1 - PROPRIEDADES

MECÂNICAS DOS METAIS


¾ A.1 Introdução
¾ A.2 Conceitos de Tensão e Deformação
¾ A.3 Dureza
¾ A.4 Tensão Admissível
A.1 Introdução
¾ O comportamento mecânico do material reflete a
correlação entre sua resposta (deformação) a uma
carga aplicada;

¾ Importantes propriedades mecânicas são: resistência


mecânica, dureza, ductilidade e rigidez;

¾ As propriedades mecânicas de materiais são


determinadas por experimentos de laboratório
simulando as condições de trabalho.
ANEXO 1 - PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS METAIS
¾ A.1 Introdução
¾ A.2 Conceitos de Tensão e Deformação
¾ A.3 Dureza
¾ A.4 Tensão Admissível
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
Testes de Tração:

¾ Um dos testes mecânicos mais comuns de tensão-


deformação é o teste de tração;

¾ O teste de tração pode ser usado para determinar


várias propriedades mecânicas de materiais que são
importante em projeto.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.1 – Corpo de prova. Figura A.2 – Ensaio de Tração.


A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.4 – Esboço da curva obtida no


ensaio de tração (curva tensão-
deformação convencional).
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.5 – Diagrama tensão-deformação.


A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.6 – Comportamento típico da curva tensão-


deformação até a fratura do material.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.8 — Alguns parâmetros importantes da curva


tensão-deformação de engenharia.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
Propriedades mecânicas
¾ Deformação elástica
9 Precede à deformação plástica;
9 É reversível;
9 Desaparece quando a tensão é removida;
9 É praticamente proporcional à tensão aplicada (obedece a
lei de Hooke).

¾ Deformação plástica
9 É provocada por tensões que ultrapassam o limite de
elasticidade;
9 É irreversível porque é resultado do deslocamento
permanente dos átomos e portanto não desaparece quando
a tensão é removida.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.9 – Diagrama de tensão-deformação esquemático para aço e o alumínio.


A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Eq A.1

Eq A.2

Eq A.3

Lei de Hooke, E é o módulo de elasticidade ou


módulo de Young (psi ou MPa).
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
Lei de Hooke, E é o módulo de elasticidade
ou módulo de Young (psi ou MPa).

Eq A.3

Figura A.10 – Determinação


do módulo de elasticidade.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
Tabela A.1 - Módulos de elasticidade e de cisalhamento e relação de
poisson à temperatura ambiente para várias metais.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
¾ O módulo de elasticidade decresce com o aumento da temperatura.

Figura A.11 – Variação do módulo de elasticidade com a temperatura


para o tungstênio, o aço e o alumínio.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
¾ Ductilidade é uma medida do grau de deformação plástica
até a ruptura;
¾ Um material que sofre pouca ou nenhuma deformação
plástica até a ruptura é denominado frágil ("brittle").

Figura A.12 – Comportamento do


diagrama tensão-deformação para
materiais frágil e dúctil.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação
Tabela A.2 - Propriedades mecânicas de vários metais e ligas num estado
recozido.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.13 – Comportamento tensão-deformação para ferro


em 3 temperaturas.
A.2 Conceitos de Tensão e
Deformação

Figura A.14 – Deformação plástica.


ANEXO 1 - PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS METAIS
¾ A.1 Introdução
¾ A.2 Conceitos de Tensão e Deformação
¾ A.3 Dureza
¾ A.4 Tensão Admissível
A.3 Dureza
¾ Resistência do material à penetração, à deformação
plástica e ao desgaste.

¾ Estes ensaios são realizados com frequência, por


diversas razões:
9São simples e baratos;
9Outras propriedades mecânicas, como limite de
resistência à tração, podem ser estimadas.
Dureza Rockwell
¾ Os testes Rockwell constituem o método mais comumente
utilizado para medir dureza, pois são simples para executar e
não exigem habilidades especiais;

¾ Várias escalas diferentes podem ser utilizadas a partir de


combinações possíveis de vários penetradores e diferentes
cargas, que permitem o teste de todos os metais e ligas,
desde o mais duro até o mais macio;

¾ Os penetradores incluem esferas de aço endurecidas, com


diâmetros de 1/16, 1/8, 1/4 e 1/2 de polegadas, e um
penetrador cônico de diamante, usado para os materiais mais
duros;
Dureza Rockwell
¾ Com base na magnitude das cargas, existem 2 tipos de ensaios:
Rockwell e Rockwell superficial;

¾ Cada escala é representada por uma letra do alfabeto;

¾ Para testes superficiais, a carga menor é de 3 kg, enquanto 15, 30 e


45kg são os valores possíveis para a carga maior (principal);

¾ Estas escalas são identificadas pelos números 15, 30 ou 45 (de


acordo com a carga), seguidos por N, T, W, X ou Y, dependendo do
penetrador;

¾ A escala é designada pelo simbolo HR seguido pela identificação


da escala. Por exemplo, 80 HRB representa uma dureza Rockwell
de 80 na escala B, enquanto 60 HR30W indica uma dureza
Rockwell superficial de 60 na escala 30W;

¾ A leitura da dureza é direta e cada medida requer apenas alguns


segundos.
Dureza Rockwell
Tabela A.3 – Escalas de Dureza Rockwell
Tabela A.4 – Dureza Rockwell Superficial.
Dureza Rockwell

Tabela A.5 – Diferentes


escalas de dureza Rockwell.
Dureza Brinell
¾ Nos ensaios de dureza Brinell, assim como nas medições Rockwell,
um penetrador esférico e duro é forçado contra a superfície do
metal a ser testado;
¾ O diâmetro penetrador de aço endurecido (ou de carbeto de
tungstênio) é de 10,00 mm (0,394 polegadas);
¾ As cargas padrões variam entre 500 e 3000 kg, em incrementos de
500kg;
¾ Durante o ensaio a carga é mantida constante por um tempo
especificado (10 e 30s);
¾ Materiais duros exigem aplicação de cargas maiores;
¾ O número de dureza Brinell, HB, é uma função tanto da magnitude
da carga quanto do diâmetro da impressão resultante (mostrado na
tabela A.5);
¾ Esse diâmetro é medido com um microscópio especial, e o diâmetro
medido é convertido no número HB apropriado com o auxílio de
tabela;
¾ Usa-se apenas uma escala.
Dureza Brinell
Tabela A.6 – Fatores de carga de alguns materiais metálicos de engenharia.
Dureza Knoop e Vickers
¾ Outras duas técnicas de ensaio de dureza são Knoop e Vickers (às vezes
também chamado de pirâmide de diamante);

¾ Um penetrador de diamante muito pequeno e com geometria piramidal é


forçado contra a superfície do corpo-de-prova;

¾ As cargas aplicadas são muito menores do que para os ensaios Rockwell e


Brinell, variando entre 1 e 1000 g;

¾ Os métodos Knoop e Vickers são designados como métodos de ensaio de


microdureza, devido ao tamanho do penetrador;

¾ A impressão resultante é observada e medida em um microscópio;

¾ Esta medição é então convertida a um número de dureza;

¾ Os números de dureza Knoop e Vickers são designados por HK e HV, e as


escalas de dureza para ambas as técnicas são aproximadamente
equivalentes;

¾ O método Knoop é usado para testar materiais frágeis tais como


cerâmicas.
Comparação de Medições de
Dureza
Tabela A.7 - Técnicas de Teste de Dureza
Conversão de Dureza
¾ A facilidade de converter a dureza medida numa escala para
outra escala é muito desejável;

¾ Entretanto, uma vez que a dureza não é uma propriedade


bem definida dos materiais, e devido ás diferenças
experimentais que existem entre as várias técnicas, não foi
desenvolvido um sistema de conversão abrangente;

¾ Os dados de conversão mais confiáveis para os aços são


apresentados a seguir.
Conversão de Dureza

Figura A.16 – Comparação de


várias escalas de dureza.
Correlação Entre Dureza e Limite
de Resistência à Tração
¾ Tanto o limite de resistência à tração quanto a dureza são
indicadores de resistência dos metais à deformação plástica;

¾ Consequentemente, eles são aproximadamente proporcionais;

¾ Como regra geral para a maioria dos aços, a dureza HB e o limite


de resistência à tração são relacionados de acordo com:

Eq A.4

Eq A.5
Correlação Entre Dureza e Limite de
Resistência à Tração

Figura A.17 – Limite de resistência à


tração em função da dureza HB
para o ferro fundido, o aço e o latão.
ANEXO 1 - PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS METAIS
¾ A.1 Introdução
¾ A.2 Conceitos de Tensão e Deformação
¾ A.3 Dureza
¾ A.4 Tensão Admissível
A.4 Tensão Admissível
¾ Tolerâncias de projeto devem ser feitas para proteger-se
contra uma falha não antecipada. Isto é realizado
estabelecendo-se um fator de segurança.

σ max
σ = Eq A.6
CS

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