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3.

Imperfeições nos Sólidos


¾3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾ 3.3 Impurezas no Sólido
¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.1 Introdução
VAZIOS (LACUNAS)

AUTO-INTERSTICIAL

SUBSTITUCIONAL
SOLUÇÃO SÓLIDA
INTERSTICIAL

ARESTA (CUNHA)
DISCORDÂNCIAS
ESPIRAL (HÉLICE)

CONTORNO DE GRÃO
3.1 Introdução
¾ Os defeitos existentes em um material real
apresentam tamanhos em uma ampla faixa,
além de características diferenciadas.

Figura 3.1 – Dimensões aproximadas dos defeitos


Encontrados nos materiais.
3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾ 3.3 Impurezas no Sólido
¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾ Lacunas ou vacância é um defeito pontual que ocorre
quando está faltando um átomo;
¾ Um auto-intersticial é um átomo do cristal que é
comprimido para dentro de um sítio intersticial.

Figura 3.2 – Defeitos pontuais.


3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾3.3 Impurezas no Sólido
¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.3 Impurezas no Sólido
¾ Átomos estranhos de impurezas ou adicionados
intencionalmente, são considerados defeitos
puntiformes.

¾ A adição de átomos impurezas a um metal resultará


na formação de uma solução sólida
substitucional ou intersticiais.

¾ A solução sólida forma quando um átomo é


adicionado ao material, e a estrutura do cristal é
mantida.
3.3 Impurezas no Sólido
Exemplo:
¾ Em ambientes normais, prata pura é altamente
resistente à corrosão, mas é também muito macia;

¾ A prata de lei é uma liga constituída de 92,5% de


prata e 7,5% de cobre;

¾ A constituição de liga com cobre melhora


significativamente a resistência mecânica, sem
depreciar a resistência à corrosão.
3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾ 3.3 Impurezas no Sólido
¾3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.4 Solução Sólida
Substitucional
¾ Os átomos impuros substituem os átomos principais na
estrutura cristalina;

¾ Para este tipo de defeito, a variação entre os raios


atômicos dos 2 tipos de átomos é menor que 15%, caso
contrário pode promover distorções na rede e assim
formação de nova fase;

¾ Exemplos típicos são Si, Mn, Cr, Mo e Ni no Fe;

¾ Um exemplo de uma solução sólida substitucional é


encontrada para cobre e níquel. Os raios atômicos do
cobre e do níquel são 0,128 e 0,125 nm, respectivamente.
3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
¾ 3.3 Impurezas no Sólido
¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ Átomos de impurezas preencherão os vazios entre os átomos
principais;

¾ O diâmetro atômico de uma impureza intersticial deve ser


substancialmente menor do que aquele dos átomos
hospedeiros;

¾ Mesmo átomos impuros muito pequenos são maiores do que


os sítios intersticiais e como consequência eles introduzem
deformações de rede nos átomos adjacentes;

¾ O carbono forma uma solução sólida intersticial quando


adicionado ao ferro;

¾ O raio atômico do átomo de carbono é muito menor do que o


do ferro: 0,071 nm contra 0,124 nm.
Solução Sólida Intersticial e
Substitucional

Intersticial Substitucional

Figura 3.4 – Solução sólida.


Solução Sólida Intersticial e
Substitucional
¾ Os átomos de soluto causam tensões na rede
cristalina.

Figura 3.5 – Esforços na estrutura atômica.


Solução Sólida Intersticial e
Substitucional
¾ Nesta técnica, a presença de impurezas substitucionais ou
intersticiais leva a um aumento da resistência do material. Metais
ultra puros são mais macios e fracos do que suas ligas.

Figura 3.6 – Variação da resistência na liga.


Solução Sólida Intersticial e
Substitucional no Fe
Tabela 3.1 - Principais elementos de liga do aço (ferro).
As concentrações são dadas em % em peso.
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¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.6 Discordância de Aresta
¾ Uma discordância é um defeito linear ou unidimensional em
torno do qual os átomos estão desalinhados;
¾ Uma parte de um plano de átomos cuja aresta termina no
interior, é denominada discordância de aresta.

Figuras 3.7 – Discordância de aresta.


3.6 Discordância de Aresta
¾ Deformação plástica é permanente;
¾ Deformação plástica corresponde ao movimento de um
grande número de discordâncias;
¾ A deformação plástica ocorre pelo movimento de
discordâncias “varrendo” os planos de escorregamento;
¾ O processo pelo qual deformação é produzida por
movimento de discordância é denominado
escorregamento ("slip");
¾ Portanto, deformação plástica macroscópica
simplesmente corresponde à deformação permanente
que resulta a partir do movimento de discordâncias, ou
escorregamento, em resposta a uma aplicada tensão
cisalhante.
3.6 Discordância de Aresta

Plano de escorregamento Uma distância


Direção de escorregamento
Inter-atômica

Figura 3.9 – Movimentos atômicos perto da discordância de aresta.


3.6 Discordância de Aresta

Figura 3.10 – A formação de um degrau na superfície de um cristal pelo


movimento de uma discordância de aresta
3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
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¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾3.7 Discordância Espiral
¾ 3.8 Contorno de Grão
3.7 Discordância Espiral
¾ Discordância gerada por uma tensão para produzir
uma distorção

Figura 3.12 – Discordância espiral.


3.7 Discordância Espiral

Figura 3.13 – A formação de um degrau na superfície de um cristal


pelo movimento de uma discordância em parafuso.
3. Imperfeições nos Sólidos
¾ 3.1 Introdução
¾ 3.2 Lacunas e Auto-Intersticiais
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¾ 3.4 Solução Sólida Substitucional
¾ 3.5 Solução Sólida Intersticial
¾ 3.6 Discordância de Aresta
¾ 3.7 Discordância Espiral
¾3.8 Contorno de Grão
3.8 Contorno de Grão
¾ É um defeito interfacial que separa dois pequenos
grãos que possuem diferentes orientações
cristalográficas em materiais policristalinos.

Figura 3.17 – Diagrama esquemático mostrando contornos de grão


3.8 Contorno de Grão

¾ O tamanho de grão influi nas propriedades dos


materiais;

¾ Para a determinação do tamanho de grão utiliza-se


cartas padrões;

¾ Crescimento do grão: temperatura.

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