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Lista 2

Nome: Joao Vitor Silva Araujo


1.1 Descreva as Lacunas e Defeitos Intersticiais;
Um defeito intersticial é um átomo do cristal que se encontra comprimido em um sítio
intersticial, que é um pequeno espaço vazio que sob circunstâncias normais não estaria
ocupado. Nos metais, um defeito intersticial introduz distorções relativamente grandes em
sua vizinhança na rede cristalina, pois o átomo é substancialmente maior que a posição
intersticial em que ele está localizado. Consequentemente, a formação desse defeito não é
muito provável, e ele existe somente em concentrações muito reduzidas, que são
significativamente menores que as exibidas pelas lacunas. “quando tem um átomo a mais”.
(átomos hospedeiros que ocupam sítios intersticiais).
lacuna, ou um sítio vago na rede cristalina que normalmente deveria estar ocupado, mas no
qual está faltando um átomo. Todos os sólidos cristalinos contêm lacunas e, na realidade,
não é possível criar um material que esteja livre desse tipo de defeito. A necessidade da
existência das lacunas é explicada considerando os princípios da termodinâmica;
essencialmente, a presença das lacunas aumenta a entropia (isto é, a aleatoriedade) do
cristal. “quando tem um espaço vazio ou a falta de um átomo”. sítios vagos na rede
cristalina.

4.4 Calcule o número de lacunas por metro cúbico no ouro (Au) a 900°C. A energia para a
formação de lacunas é de 0,98 eV/átomo. Adicionalmente, a massa específica e o peso
atômico para o Au são de 18,63 g/cm3 (a 900°C) e 196,9 g/mol, respectivamente.

2.1 Descreva os tipos de impurezas substitucional e intersticial;

Substitucional: os átomos do soluto ou de impurezas repõem ou substituem os átomos


hospedeiros.

Intersticial: os átomos preenchem os espaços vazios entre os átomos hospedeiros.


2.2 - Descreva as diferenças entre as soluções sólidas intersticial e substitucional;

Nos defeitos substitucionais, os átomos de soluto ou átomos de impurezas repõem ou


substituem os átomos hospedeiros. Várias características dos átomos do soluto e do
solvente determinam o grau no qual os primeiros se dissolvem nos segundos.
Um exemplo de solução sólida substitucional é encontrado para o cobre e o níquel. Esses
dois elementos são completamente solúveis um no outro, em todas as proporções. Em
relação às regras mencionadas anteriormente, que governam o grau de solubilidade, os
raios atômicos para o cobre e para o níquel são de 0,128 e 0,125 nm, respectivamente;
ambos têm estruturas cristalinas CFC, e suas eletronegatividades são de 1,9 e 1,8.
Finalmente, as valências mais comuns são +1 para o cobre (embora possa ser algumas vezes
+2) e +2 para o níquel.
Nas soluções sólidas intersticiais, os átomos de impureza preenchem os espaços vazios ou
interstícios entre os átomos hospedeiros. Para as estruturas cristalinas CFC e CCC, existem
dois tipos de sítios intersticiais: tetraédrico e octaédrico. Esses são distinguidos pelo número
de átomos hospedeiros vizinhos mais próximos, isto é, pelo número de coordenação. Os
sítios tetraédricos possuem um número de coordenação, que é de 4; as linhas retas traçadas
a partir dos centros dos átomos hospedeiros vizinhos formam um tetraedro de quatro lados.
Contudo, nos sítios octaédricos, o número de coordenação é 6; um octaedro é produzido
quando se unem esses seis centros de esferas. Para a estrutura cristalina CFC, há dois tipos
de sítios octaédricos com coordenadas de pontos representativas de (0, ½, 1) e (½, ½, ½). As
coordenadas representativas para um único tipo de sítio tetraédrico são (¼, ¾, ¼). Um tipo
de cada um dos sítios intersticiais octaédrico e tetraédrico é encontrado na estrutura
cristalina CCC. As coordenadas representativas são as seguintes: octaédrico, (½, 1, 0), e
tetraédrico, (1, ½, ¼) .
2.3 – Quais as regras de Hume-Rothery
1. Fator do tamanho atômico. Quantidades apreciáveis de um soluto podem ser
acomodadas nesse tipo de solução sólida apenas quando a diferença entre os raios
atômicos dos dois tipos de átomos é menor que aproximadamente ±15%. De outra forma,
os átomos do soluto criarão distorções significativas na rede, e uma nova fase se formará.
2. Estrutura cristalina. Para que a solubilidade sólida seja viável, as estruturas cristalinas dos
metais de ambos os tipos de átomos devem ser as mesmas.
3. Fator de eletronegatividade. Quanto mais eletropositivo for um elemento e mais
eletronegativo for o outro, maior será a probabilidade de eles formarem um composto
intermetálico em vez de uma solução sólida substitucional.

4. Valências. Sendo iguais os demais fatores, um metal terá maior tendência a se dissolver
em outro metal de maior valência que em um metal de menor valência.

4.6 Na tabela a seguir estão tabulados o raio atômico, a estrutura cristalina, a


eletronegatividade e a valência mais comuns para vários elementos; para os ametais,
apenas os raios atômicos estão indicados.
Com quais desses elementos seria esperada a formação do seguinte tipo de composto
com o níquel?

(a) Uma solução sólida substitucional com solubilidade total.


Al e Pt
(b) Uma solução sólida substitucional com solubilidade parcial.
Ag, Co, Cr, Fe e Zn
(c) Uma solução sólida intersticial.

H, C e O

4.8 (a) Calcule o raio r de um átomo de impureza que irá se ajustar exatamente no interior
de um sítio octaédrico CFC em termos do raio atômico R do átomo hospedeiro (sem
introduzir deformações na rede cristalina).
(b) Repita a parte (a) para o sítio tetraédrico na estrutura cristalina CFC. (Nota: Você pode
consultar a Figura 4.3a.

4.18 Qual é a composição, em porcentagem atômica, de uma liga que contém 44,5 lbm de
Ag, 83,7 lbm de Au e 5,3 lbm de Cu?

4.19 Converta a composição em porcentagem atômica do Problema 4.18 em porcentagem


em peso.

4.1 Descreva o processo de formação de materiais policristalinos.


a) formação de pequenos núcleos de cristalização.
b) crescimento dos núcleos, formando clusters de células unitárias, e os cristais.
c) conclusão da solidificação: cristais crescem até se juntarem são formados grãos com
formas irregulares.
d) estrutura granular ou policristalina.

Inicialmente, pequenos cristais ou núcleos se formam em várias posições. esses cristais


possuem orientações cristalográficas aleatórias, com indicam os retículos quadrados. os
pequenos grãos crescem pela adição sucessiva de átomos à sua estrutura, oriundos do
líquido circunvizinho. na medida em que o processo de solidificação se aproxima do fim, as
extremidades de grãos adjacentes são forçadas uma contra as outras e a orientação
cristalográfica varia de grão para grão. existem alguns desajustes dos átomos na região em
que dois grãos se encontram, essa área é chamada de contorno de grão.

4.2 Descreva os Defeitos Interfaciais, incluindo a direção do vetor de Burgers para cada
um deles.
. Discordância em cunha
É um defeito linear que fica centralizado sobre a linha definida ao longo da extremidade do
semiplano extra de átomos. Os átomos acima da linha da discordância na Figura estão
comprimidos, enquanto os átomos abaixo da linha da discordância estão afastados; isso se
reflete na ligeira curvatura dos planos verticais, de átomos que se curvam em torno desse
semiplano extra. As orientações relativas da linha da discordância em uma discordância em
cunha elas são perpendiculares.

. Discordância helicoidal
pode ser considerada como a consequência da tensão de cisalhamento que é aplicada para
produzir a distorção mostrada na Figura. A região anterior superior do cristal é deslocada
uma distância atômica para a direita em relação à porção inferior. A distorção atômica
associada a uma discordância helicoidal também é linear e está localizada ao longo da linha
da discordância, a linha AB na Figura. A discordância helicoidal tem seu nome derivado da
trajetória ou inclinação em espiral ou helicoidal que é traçada ao redor da linha da
discordância pelos planos atômicos de átomos. Em uma discordância helicoidal as
orientações relativas da linha da discordância são paralelas.
. Discordância mista
A maioria das discordâncias encontradas nos materiais cristalinos provavelmente não é nem
puramente em cunha nem puramente helicoidal, mas exibe componentes de ambos os
tipos; essas discordâncias são denominadas discordâncias mistas. a distorção da rede
produzida longe das duas faces é mista, exibindo níveis variáveis de natureza helicoidal e em
cunha. As orientações relativas da linha da discordância não são nem perpendiculares nem
paralelas em uma discordância mista.
. Vetor de Burgers
A magnitude e a direção da distorção da rede associada a uma discordância são expressas
em termos de um vetor de Burgers. Além disso, a natureza de uma discordância (isto é, em
cunha, helicoidal ou mista) é definida pelas orientações relativas da linha da discordância e
do vetor de Burgers.

4.3 Como o tamanho do grão pode ser determinado?


Primeiro temos que medir o tamanho da escala passar pra µm e dividir pelo valor que está
na escala, número que se encontra abaixo da micrografia. Com o método da interseção,
empregado para medir o tamanho de grão, uma série de segmentos de linhas retas são
desenhados sobre uma micrografia. O número de contornos de grão interceptados por
essas linhas é contado, e o comprimento médio de interseção (uma medida do tamanho de
grão) é calculado usando a Equação:
𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 ⋅ 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎 
ℓ= 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒çã𝑜⋅𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 𝑒𝑚 𝜇𝑚

Depois temos que:


𝐺 = 6,6457 𝑙𝑜𝑔ℓ − 3,298

Onde G seria o tamanho médio dos grãos em mm.

4.50 A seguir, é mostrada uma micrografia esquemática que representa a microestrutura de


algum metal hipotético.
Determine o seguinte:
(a) Comprimento médio de interseção resposta: 0,093

(b) Número do tamanho de grão ASTM, G resposta: 3,5

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