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D(hkl)= ao/(h2+k2+l2)0,5
Aqueles que possuem o mesmo número de cátions e ânions, que são representados
respectivamente por A e X. Nas estruturas AX os cátions ocupam 4 das 8 posições
intersticiais tetraedrais possíveis e os íons se tocam pela diagonal do tubo. Ex.: NaCl, BeO,
ZnS.
Nas estruturas do tipo AmXp existe uma relação de um cátion para cada 2 ânions, a
estrutura é cubica de face centrada, cada átomo A tem oito vizinhos X e este composto
cerâmico apresenta 8 interstícios octaédricos ocupados, os locais octaédricos ocupados
mantém a neutralidade devido a valência. Ex.: ZrO2.
A estrutura AmBnXp apresenta um óxido duplo com dois cátions, a sua estrutura é mais
complexa devido a presença de mais um átomo na célula unitária. Esses compostos são
geralmente aplicados em componentes eletrônicos. Ex.: FeAl2O4.
0,65<r/R<1,67
r/R=0,389
De acordo com as tabelas do item 3.6.3, o CoO pode ter arranjo atômico CFC ou HC.
a)FeO
r/R=0,65/1,72
r/R=0,378
NC=4
b)CaO
r/R=0,65/2,23
r/R=0,291
NC=4
c)SiC
r/R=0,91/1,46
r/R=0,62
NC=6
d)PbS
r/R=0,1,09/1,81
r/R=0,602
NC=6
e)B2O3
r/R=0,65/1,17
r/R=0,555
NC=6
r(S)=0,148 R(Cd)=0,184
r/R=0,148/0,184
r/R=0,804 NC=8 - CS(cubico simples)
A0=(2R+2r)
A0=(2*0,184+2*0,148)
A0=0,664
Massa célula.unitária = 2,4 x10-22g
Volume cél. Unit = 0,292
Ρ=2,4*10-22g/0,664*10-27m3
ρ=3,61*105g/m3 ou 0,361g/cm3.
Estrutura do tipo AX2, onde 2/3 dos locais tetraédricos estão ocupados por Al+3. Este
composto mantém sua neutralidade elétrica devido a valência.
É uma estrutura do tipo AnBmXp que possui um óxido duplo com dois cátions, sua
estrutura é mais complexa devido a presença de mais um átomo.Ex: CaTiO3.
A estrutura do espinélio é formada por dois metais de valência diferentes onde um forma um
interstício tetraédrico e outro um interstício octaédrico. O ânion forma a rede CFC. Ex.:
FeAl2O4.
31 Descreva a estrutura cristalina “cúbica tipo diamante”. Cite exemplos de materiais
que cristalizam nessa estrutura.
A estrutura cristalina do diamante é caracterizada pela ocupação dos interstícios, por ser
totalmente covalente e metaestável. Seus átomos se tocam pela diagonal do cubo. Os
materiais que cristalizam com esta estrutura são o Ge, o Si e o Pb.
Os vidros são materiais amorfos, onde não há ordenamento nem na primeira vizinhança. Os
vidros inorgânicos à base de sílica, aos quais foram adicionados outros óxidos, como o CaO
e o Na2O, estes óxidos adicionados não formam redes poliédricas, ao contrário, seus
cátions são incorporados no interior através de pontes de oxigênio e modificam a rede, por
esta razão estes aditivos óxidos são chamados de modificadores de rede.
Os raios X de comprimento de onda conhecidos, são incididos sobre uma amostra. Quando
este feixe definido difrata em um cristal desconhecido, a medida do(s) ângulo(s) de difração
do(s) raio(s) emergente(s) podem elucidar a distância dos átomos no cristal e,
consequentemente, a estrutura cristalina.
A diferença entre o valor teórico e o valor real de densidade pode ser devida aos defeitos
cristalinos presentes nos materiais, oriundos do processamento ou da presença de
inclusões. A consequência destes defeitos, poderá influenciar diretamente na perda de
propriedades do material.
36 Que tipo de defeitos podem ocorrer num cristal. Quais são os defeitos pontuais?
Descreva-os.
Defeitos pontuais:
Vacâncias ou lacunas: é a falta de um átomo na rede cristalina, pode resultar no
empacotamento imperfeito na solidificação inicial.
Defeito intersticial: quando um átomo é abrigado por uma estrutura cristalina, principalmente
se esta tiver um baixo fator de empacotamento.
Defeito substitucional: quando um átomo é deslocado de sua posição original por outro, e
conforme o tamanho pode aproximar os átomos da rede, separar os átomos da rede, e
como consequência pode ocorrer à distorção da rede.
Defeito de Frenkel: um íon desloca-se de sua posição na rede para uma posição
intersticial..
São defeitos que provocam mudança na composição química do material. Formam sub
redes de cátions e sub redes de ânions, estes defeitos podem ser dominantes,
compensadores, e podem gerar deficiência no metal ou metal em excesso,
respectivamente.
Defeitos intrínsecos : São defeitos pontuais que envolvem apenas as espécies químicas dos
constituintes do material.
Defeitos extrínsecos: São defeitos que envolvem espécies químicas diferentes dos
constituintes do material. Ex.: impurezas.
O íon isovalente é uma solução sólida intersticial ou substicional com valência igual, são
incorporados de forma simples, deve-se considerar a interação elástica resultante da
diferença dos raios iônicos. Neste caso aplica-se a regra de Hume-Rothery para determinar
o tipo de solução sólida formada.
Já o íon Aliovalente é a solução sólida intersticial ou substicional com diferente valência. É
caracterizado pelo excesso de cargas introduzidas que causam grande concentração de
defeitos na rede cristalina, o tipo de defeito depende da energia de formação, os defeitos de
Schottky e Frenkel são exemplos de defeitos aliovalentes.
X= 0,9943 íons
sólidos iônicos. A letra maiúscula indica o tipo de defeito pontual, isto é, um dos íons, dos
posição que o íon ou vacância ocupa na rede: 3 possibilidades: posição do cátion, do ânion
V’’Mg
a)
b) V’Cs
c) VooO
d) AloNi
e) MgoNi
f) MgooNa
g) Mgoooi
h) O’’i
Grão é a porção de material onde o arranjo cristalino é idêntico, variando sua orientação. O
contorno de grão é a fronteira entre os grãos. O contorno de grão é considerado um defeito
planar.
São estruturas sem ordenamento de longo alcance, estas estruturas são chamadas de
estruturas amorfas e podem formar uma matriz em cristais de polímeros formando os
polímeros semicristalinos.