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DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA

• Difração de Raio X (Mais Comum)


• Difração de Elétrons (Microscopia Eletrônica)
• Difração de Nêutrons (Ipen)
• Fornecem informações sobre natureza e os
parâmetros de reticulado, imperfeições,
orientações cristalinas e ângulo de ligação.

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DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA

• Difração de Raio X.

São emitidas ondas eletromagnéticas com


comprimento comparável ao espaçamento
interatômico, ao incidir sobre um cristal deve
ocorrer interferência (Difração), que pode ser
observado em uma chapa fotográfica.

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DIFRAÇÃO DE RAIO X AMOSTRA DE
ARSENETO DE GÁLIO

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DEFEITOS PUNTIFORMES.

• Cristais perfeitos não existem, acima de Zero


Kelvin sempre existe uma determinada
concentração de defeitos em equilíbrio
termodinâmico dentro dos cristais.
• Micro Estrutura dos Materiais Cristalinos:
São constituído de defeitos cristalinos e
constituintes microestruturais tais como fases e
inclusões.

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DEFEITOS PUNTIFORMES.
• Tipos de defeitos e concentração está
diretamente relacionada ao processamento:
(Solidificação, Conformação Mecânica,
Tratamento Térmico ...)

• Tipos de Defeitos :
• Lacunas: Posição desocupada do retículo,
desempenham um papel muito importante na
movimentação atômica (Difusão).

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TIPOS DE DEFEITOS

• Intersticial: Átomo ocupa uma posição fora da


rede.

• Átomos estranhos: Impurezas ou adicionados


intencionalmente, dependendo do seu tamanho
pode ocupar posição substitucional ou
intersticial.

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TIPOS DE DEFEITOS

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TIPOS DE DEFEITOS

• Átomos do soluto adicionados desempenham


um papel importante na deformação plástica ,
dificultando-a e causando o endurecimento por
solução sólida.
• Solução Sólida:
Substitucional
Intersticial

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SOLUÇÃO SÓLIDA

• Substitucional: Átomos do soluto são


adicionados e a estrutura cristalina é mantida,
esses átomos tomam lugares dos átomos do
solvente.
• Depende de:
Tamanho atômico: Diferença dentre raios
atômicos é menor que aproximadamente 15% .

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SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL

• Condições:
• Átomos do soluto maiores que 15% criam
distorções na rede cristalina e surgirá uma
nova fase (precipitado).
• Estrutura cristalina: deve ser a mesma do
solvente.
• Eletronegatividade: Deve ser próxima.
• Ex. Cu r 1,25Å CFC Ni r1.25Å CFC

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SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL

• Solução Sólida Intersticial: Átomos de


impureza preenchem os espaços vazios ou
interstícios.

• Ex. Carbono r0.71Å no Ferro r1.24Å


Concentração máxima 2.1% à 1148ºC.

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SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL

Átomos menores que


Átomos maiores
os da matriz
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Solução sólida intersticial

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SOLUÇÃO SÓLIDA

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DISTORÇÃO NO RETICULADO

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DISCORDÂNCIAS.

• Discordância: Átomos desalinhados em relação


ao reticulado cristalino.

• Porção extra de um plano atômico (Linha de


discordância).

• Onde os átomos acima da discordância são


pressionados uns contra os outros e os abaixo
são puxados uns para longe do outros gerando
distorções.
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DISCORDÂNCIAS.

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DISCORDÂNCIAS

• A deformação plástica nos metais e suas ligas


ocorre por sucessivos escorregamento por
blocos atômicos seguindo planos e direções
cristalográficos específicos.
• Devido a deformação plástica ocorre a
multiplicação das discordâncias e a interação
entre as discordâncias, levando a restrição de
escorregamentos e aumentando a resistência a
deformação.
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REPRESENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS

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DISCORDÂNCIAS.

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DISCORDÂNCIAS

• Esse efeito irá exigir cada vez mais esforços


externo para que ocorra algum tipo de
escorregamento, e dessa forma o material
deverá atingir elevados níveis de
endurecimento.

• A deformação plástica que causa um


endurecimento do material é chamada de
TRABALHO A FRIO.

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DEFEITOS DE CONTORNO.

• Defeitos interfaciais: São contornos que


separam as regiões dos materiais que possuem
diferentes estruturas cristalinas e/ ou
orientações cristalográfica.

• Contornos de grão: Nos contornos existem


alguns desencontros atômicos na transição da
orientação cristalina de um grão para outro
grão adjacente.

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REPRESENTAÇÃO DA SOLIDIFICAÇÃO
E FORMAÇÃO DE GRÃOS

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DEFEITOS CONTORNO.

• Contornos de grão:
São quimicamente mais reativo do que os
grãos propriamente dito, átomos de impureza
com freqüência se segregam preferencialmente
ao longo destes contornos.

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

• Nos tratamentos térmicos de metais e ligas, a


taxa das modificação estrutural é usualmente
controlada pela taxa na qual os átomos mudam
de posição na rede cristalina.

• Esse movimento dos átomos no interior da rede


cristalina é conhecido por difusão

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

• Difusão depende:
Tempo
Concentração
Temperatura
• Tipos de difusão:
Difusão Sólida Intersticial, onde os átomos
do soluto são pequenos para se posicionarem
nos interstícios entre os átomos maiores.

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO
• Difusão nos metais puros:
Os átomos mudam de posição na rede
entre si denominado por auto difusão.

• Movimento em lacunas:
Ocorre quando há troca de posição entre
átomos vizinhos que vibram em posições
opostas um ao outro.

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO
• Difusão Química:
Quando dois metais ou liga, são colocados
em contato ocorrem uma migração através da
interface de contato, para ocorrer esse tipo de
difusão os metais devem apresentar
solubilidade entre si.

• Atingindo o limite de solubilidade, a


precipitação de uma segunda fase deve ocorrer.

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

• Difusão Intersticial ocorre de modo mais fácil e


gera mais distorções em relação a difusão
substitucional.

• A difusão que ocorre nos contornos de grão é


mais rápida que a difusão que ocorre através
do interior do cristal.

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DIFUSÃO NO ESTADO SÓLIDO

• Os defeitos cristalinos facilitam a difusão:

Superfície externa do cristal,


Contornos de Grão,
Defeitos lineares (Discordâncias)
Defeitos pontuais (Lacunas, Intersticiais)
Linhas de escorregamento (Deformação
Plástica).
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