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Propriedades
Desempenho
Os Defeitos
Classificação dos defeitos
- DEFEITOS ELETRÔNICOS: associados a elétrons e buracos;
Ql
N l = N exp −
kT
onde:
- N ≡ número total de posições atômicas
- NL ≡ número de lacunas
- QL ≡ energia de ativação para formação de lacunas
- k ≡ constante de Boltzmann H=U (energia interna)
- T ≡ temperatura absoluta
k=1.38×10−23 J/K (Nl) - número de lacunas
k= 8.62×10−5 eV/K
Obs.:
- Nl aumenta exponencialmente com a T;
- Metais: T imediatamente abaixo da Tf,
1 sítio em cada 10.000 sítios da rede estará vazio.
Defeitos Puntiformes
Auto-intersticial: um átomo da rede que ocupa uma posição
que não é uma posição típica da rede (ocupa um interstício).
- Os defeitos auto-intersticiais causam uma grande distorção do
reticulado cristalino a sua volta, pois o átomo geralmente é maior
que o espaço do interstício;
- A formação de um defeito intersticial implica na criação de uma
lacuna, por isso este defeito é menos provável que uma lacuna.
São defeitos intrínsecos;
Compostos estequiométricos:
a razão nºcátions/nºânions não é
alterada, pois não há presença de
outros defeitos.
Defeitos Puntiformes
Lacunas e intersticiais em cerâmicas:
Compostos não-estequiométricos:
a razão nºcátions/nºânions é alterada.
Ocorre em materiais onde existem dois estados de
valência.
Sítio de Fe2+ vazio para compensar a presença de
2 íons de Fe3+ (necessidade de se manter a
neutralidade elétrica do sólido iônico cristalino).
Solução Sólida
- Os átomos de impureza ocupam posições aleatórias no
cristal, similarmente a um soluto em um líquido;
- As impurezas adicionadas são chamadas de elementos de
liga;
- Tem a finalidade de:
. Aumentar a resistência mecânica;
. Aumentar a resistência a corrosão...
Soluções sólidas
Substitucional:
Ex: latão (Cu e Zn), bronze (Cu e Sn), monel (Cu e Ni);
- átomos do solvente substituídos por átomos do soluto no
reticulado;
- a estrutura do solvente não muda, mas se deforma;
Soluções sólidas
Intersticial:
Ex: carbono em ferro;
- os átomos do soluto “espremem-se” nos vazios
(interstícios) da rede cristalina do solvente;
- ocorre quando a diferença de tamanho entre soluto e
solvente é grande;
- a máxima solubilidade é menor que 10 % (normalmente)
Soluções sólidas
Intersticial
Célula CCC
3 - Eletronegatividades semelhantes
Regra 2
Ambos apresentam a estrutura diamante cúbica Favorável √
Regra 3
ESi = 1.90 e EGe= 2.01. Assim, DE%= 5.8% Favorável √
Tipos:
- Discordância em aresta ou cunha;
- Discordância em hélice ou espiral;
- Discordância mista
Defeitos Lineares
Discordância em aresta:
Discordância
em aresta
Defeitos Lineares
Discordância em aresta:
Interação entre discordâncias:
Repulsão
Atração e
aniquilamento
Discordância em aresta:
- Vetor de Burgers perpendicular à
linha de discordância;
- Símbolo:
Discordância em espiral:
- Vetor de Burgers paralelo à linha
de discordância;
- Símbolo:
Deformação Plástica
(a) (b)
Formação de um degrau na superfície de um metal pela
movimentação de (a) uma discordância em cunha e (b) uma
discordância em hélice.
- O deslizamento é mais
provável em planos e direções
compactas porque nestes
casos a distância que a rede
precisa se deslocar é mínima.
- Dependendo da simetria da
estrutura, outros sistemas de
deslizamento podem estar
presentes.
- Deformação em metais e
cerâmicas?
- Deformação plástica em
estruturas CCC e CFC?
Observação de discordâncias
HRTEM
Microscopia eletrônica de transmissão
(MET) de um arranjo de discordâncias ao
longo de um plano de deslizamento em
uma folha de aço inoxidável (18Cr-8Ni).
Defeitos Lineares
Considerações finais:
- A quantidade e o movimento das discordâncias podem ser
controlados pelo grau de deformação (conformação mecânica) e/ou
por tratamentos térmicos;
- Com o aumento da temperatura há um aumento na velocidade de
deslocamento;
- Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em torno das
discordâncias formando uma atmosfera de impurezas;
- O cisalhamento se dá mais facilmente nos planos de maior
densidade atômica, por isso a densidade das mesmas depende da
orientação cristalográfica;
- As discordâncias geram lacunas;
- As discordâncias influem nos processos de difusão;
Defeitos bidimensionais
Chamados também de defeitos interfaciais;
- Superfície externa:
.superfície entre o cristal e o meio que o circunda.
- Contornos de grão:
.contornos entre dois cristais sólidos da mesma fase.
- Contornos de fase (interface):
.contorno entre duas fases distintas.
- Contornos de macla:
. tipo especial de contorno de grão que separa duas regiões
com uma simetria tipo ”espelho”.
- Falhas de empilhamento:
.interrupção na sequência de empilhamento
Defeitos bidimensionais
- Superfície externa:
σy=σ0+Kd -½
(Hall-Petch)
Tensão limite
para deformação plástica
Defeitos bidimensionais
- Contornos de fases:
Tipos:
Waspalloy
(Super liga de Ni)
Defeitos volumétricos
- Precipitados de segunda fase:
Aço perlítico
Solubilidade do C
no Fe-α em T
ambiente:
0,009%p.
Fe-γ
Ferrita: Fe-α
Cementita: Fe3C
Resumindo
Exercício: Identificar os possíveis defeitos