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CAPÍTULO 7

SIDERURGIA
7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.1 Produção do Aço

Figura 7.1 – Redução da matéria-prima.


7.1 Produção do Aço

Figura 7.2 – Produção do aço.


7.1 Produção do Aço

Figuras 7.3 – Produto final da siderurgia.


CAPÍTULO 7
SIDERURGIA
7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.2 Produtos
¾Gusa
¾Aço
¾Fofo

¾Escória
¾Gases
CAPÍTULO 7
SIDERURGIA
7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.3 Minério de Ferro
Principais variedades de minério de ferro :
¾ Magnetita (Fe3O4): de cor cinza escura a preta, Seu
magnetismo permite a localização de jazidas. Contém no
máximo 73,36% de Fe e 27,64% de O2.
¾ Hematita (Fe2O3): de cor cinza brilhante ao ser fraturada e
vermelho marrom depois de certo tempo de exposição às
intempéries. Contém no máximo 69,5% de Fe e 30,5% de
O2.
¾ Limonita (Fe2O3.nH2O): óxido hidratado, com no máximo
60% de Fe, de cor amarela a marrom. O teor de ferro pode
variar de 52,31 a 60,31%.
¾ Siderita (FeCO3): Carbonato de ferro, com 48,3% de Fe no
máximo, de cor clara a cinza esverdeado. Normalmente
está associada com carbonatos de cálcio e magnésio.
7.3 Minério de Ferro
¾ A maioria das jazidas de minério de ferro brasileira
estão localizadas no Pará (Carajás), Minas Gerais
(Quadrilátero Ferrífero) e Mato Grosso do Sul
(Urucúm). Existem ainda jazidas no Amapá, Bahia,
São Paulo e Paraná, mas com reservas menores. A
maioria dos minérios brasileiros é a hematita;

¾ É necessário preparar o minério para torná-lo


adequado ao uso no alto-forno
7.3 Minério de Ferro
¾ Pelotas são aglomerados de forma esférica formados pela
pelotização de minérios finos com o auxílio de aditivos
seguido por um endurecimento a frio ou a quente;
¾ Sinteres são aglomerados de forma irregular e esponjosa
formados por meio de uma combustão (sinterização) de um
combustível previamente adicionado à mistura (finos minério
de ferro; fundentes – calcário, areia; combustível – finos de
coque; aditivos – corretivo de características para
aproveitamento de resíduos de recirculação);
¾ Sinter: tecnologia criada com o objetivo de aproveitar
minérios finos (quantidade crescente no mundo) e resíduos
industriais.
CAPÍTULO 7
SIDERURGIA
7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.4 Carvão Mineral
¾ A coqueria é a unidade que transforma o carvão em
coque;
¾ O coque é o produto sólido da destilação de uma
mistura de carvões realizada a em torno de 1300oC
em fornos durante 16 horas;
¾ A destilação dá origem aos produtos carbo-
químicos (gases, vapores condensáveis, benzol,
alcatrão, etc) que são comercializados pelas
siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante
insumo para a própria usina.
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7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
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7.5 Calcário
¾ O calcário é uma rocha constituída, em sua maior
parte, de carbonato de cálcio (CaCO3);

¾ Sua utilização é como fundente.


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7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.6 Alto Forno

Figuras 7.7 – Alto forno.


7.6 Alto Forno
¾ O alto forno é um forno de cuba que operado em
regime de contra corrente.
¾ No topo do forno o coque, calcário, e o material
portador de ferro (sinter, pelotas e minério granulado)
são carregado em diferentes camadas.
¾ A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por
gravidade reagindo com o gás que sobe.
¾ Na parte inferior do forno é injetado ar quente (em torno
de 1000ºC) vindo dos regeneradores.
7.6 Alto Forno
¾ São estruturas de aproximadamente 100 metros de altura e
13 metros de diâmetro (dimensões aproximadas do Alto-forno
número 3 da CSN), construídas com chapas de aço e
revestidas internamente com materiais refratários;

¾ A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar o fundo


do forno (cadinho) na forma do produto final de metal fundido
(gusa) e escória líquida (mistura de óxidos não reduzidos).
Estes produtos líquidos são vazados em intervalos regulares
de tempo;

¾ Os produtos do alto forno são o gusa (que segue para o


processo de refino do aço), a escória (matéria-prima para a
indústria de cimento), gases de topo e material particulado.
CAPÍTULO 7
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7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.7 Aciaria
¾ A produção do aço líquido se dá através da oxidação
controlada das impurezas presentes no gusa líquido e
na sucata;

¾ Este processo é denominado refino do aço e é


realizado em uma instalação conhecida como aciaria;

¾ O refino do aço normalmente é realizado em batelada


pelos seguintes processos:
9 Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga
predominantemente líquida).
9 Aciaria elétrica – Forno elétrico a arco – FEA
(carga predominantemente sólida).
Conversor LD
¾ Responsável por cerca 60% (540 milhões ton/ano)
da produção de aço líquido mundial, a tecnologia
continua a ser a mais importante rota para a
produção de aço, particularmente, chapas de aço de
alta qualidade.
¾ Processo industrial teve início em 1952, quando o
oxigênio tornou-se industrialmente barato. A partir
daí o crescimento foi explosivo.
¾ Permite elaborar uma enorme gama de de tipos de
aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
Conversor LD

Figuras 7.11 – Conversor LD.


Conversor LD

Figura 7.12 – Conversor LD.


Aciaria Elétrica
¾ Processo industrial começou no início do século XX.
¾ Inicialmente, o forno elétrico era considerado
sobretudo como um aparelho para a fabricação de
aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.
¾ Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na
fabricação de aço carbono.
¾ Processo reciclador de sucata por excelência; não
há restrição para proporção de sucata na carga.
¾ A participação do aço elétrico no mundo vem
crescendo substancialmente nas últimas décadas.
CAPÍTULO 7
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7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
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7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.8 Metalurgia de Panela
¾ Após o refino, o aço ainda não se encontra em condições de ser
lingotado. O tratamento a ser feito visa os acertos finais na composição
química e na temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o
lingotamento contínuo na cadeia de produção de aço carbono;

¾ As seguintes operações podem ser executadas:


9 Homogeneização do calor;
9 Ajuste da composição;
9 Ajuste da temperatura do aço;
9 Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço e cria condições
termodinâmicas para a adição de elementos de liga (os desoxidantes
mais comuns são ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser
fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio.
9 Desulfuração com escória sintética ou injeção de pós;
9 Desfoforação
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7.3 Minério de Ferro
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7.5 Calcário
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7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.9 Lingotamento Contínuo

Figura 7.18 – Lingotamento contínuo.


7.9 Lingotamento Contínuo
¾ O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o
aço fundido é solidificado em um produto semi-
acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente
laminação.

¾ Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos


anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário
(lingoteiras).
7.9 Lingotamento Contínuo

Figuras 7.19 – Produto semi-acabado.


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7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.10 Conformação
¾ A grande importância dos metais na tecnologia
moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com
que eles podem ser produzidos nas mais variadas
formas, para atender a diferentes usos.
¾ Os processos de fabricação de peças a partir dos
metais no estado sólido podem ser classificados em:
9 Conformação Mecânica: a massa é conservada;
9 Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material
para se obter a forma desejada;
7.10 Conformação
PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO ABAIXO DE TF
¾ Forjamento
¾ Laminação
¾ Extrusão
¾ Trefilação ou Estiramento
PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE TF
¾ Fundição
¾ Metalurgia do Pó
¾ Soldagem
Forjamento
¾ Operações efetuadas com esforço de compressão sobre
um material dúctil, de tal modo que ele tende a assumir
o contorno ou perfil da ferramenta de trabalho
Laminação
¾ Consiste em modificar a seção transversal de um metal na forma de
barra, lingote, placa, fio, ou tira, etc., pela passagem entre dois
cilindros

¾ Laminação de produtos planos – Cilindros com geratriz retilínea

¾ Laminação de produtos não planos - Cilindros contendo canais


entalhados de forma mais ou menos complexa
Laminação
Extrusão e Trefilação
7.10 Conformação
Forjamento

Laminação

Dobramento
Extrusão

Trefilação

Estampagem τ
Figuras 7.21 – Tipos de conformação. Cisalhamento
7.10 Conformação

Figuras 7.22 – Esquema do processo de recozimento contínuo.


CAPÍTULO 7
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7.1 Produção do Aço
7.2 Produtos
7.3 Minério de Ferro
7.4 Carvão Mineral
7.5 Calcário
7.6 Alto Forno
7.7 Aciaria
7.8 Metalurgia da Panela
7.9 Lingotamento Contínuo
7.10 Conformação
7.11 Siderurgia Brasileira
7.11 Siderurgia Brasileira

Figura 7.23 – Produção mundial de aço bruto (106t).


7.11 Siderurgia Brasileira

Figura 7.24 – Produção de aço bruto por empresa (%).


7.11 Siderurgia Brasileira

Figura 7.25 – Venda de produtos siderúrgicos.


7.11 Siderurgia Brasileira

Figura 7.26 – Destino das exportações de produtos siderúrgicos - 2009.


7.11 Siderurgia Brasileira

Figura 7.27 – Distribuição do consumo - 2009.

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