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Aço
Na siderurgia, a matéria prima para produção de aço é o minério de ferro. E na primeira etapa
do processo produtivo desse material, o minério de ferro é aglomerado utilizando cal e finos
de coque. Ao final desta etapa, o produto que resulta é chamado de sinter. Já o carvão
utilizado é processado na coqueria e transformado em coque. A produção do coque é feita por
meio da coqueificação, que se trata da produção de coque a partir do carvão utilizado na
produção de aço. O carvão utilizado nesse processo é chamado carvão coqueificável, uma
substância indispensável na redução do minério de ferro a metal líquido, pois se combina com
o oxigênio, na presença de calcário, criando dióxido de carbono, ferro e escória. Antes de
serem levados ao alto forno, o minério e o carvão são previamente preparados para melhoria
do rendimento e economia do processo. O minério é transformado em pelotas e o carvão é
destilado, para obtenção do coque, dele se obtendo ainda subprodutos carboquímicos.
A coqueria se trata de uma parte da usina siderúrgica que é responsável pela produção do
coque. Este produto é o maior fornecedor de calor para o alto-forno, sendo indispensável na
produção de aço. O coque se trata de um material semelhante a uma rocha porosa, com o
tamanho de aproximadamente uma mão fechada. Ele é a fonte de carbono para o aço e
também influencia no rendimento do alto-forno. Esse processo de coqueificação do carvão
mineral foi o que permitiu que a fabricação de ferro fosse aperfeiçoada. Consequentemente,
resultando no aço que é produzido usando o coque nas usinas siderúrgicas.
Durante o processo produtivo do aço, conforme mencionado acima, o coque é utilizado como
combustível e agente redutor. Considerando a segunda aplicação, o coque é o agente redutor
justamente na etapa de redução. E é nesse momento do processo que o ferro gusa é
produzido. Assim como o aço, o ferro gusa é uma liga composta de ferro e carbono. Porém,
existem outros elementos presentes como o manganês, silício e enxofre, além de uma
concentração maior de carbono no ferro gusa. A produção do ferro gusa é muito importante
para o setor siderúrgico, visto que correspode a grande parte do custo da produção do aço.
Dessa forma, é possível entender que os usos do coque no processo produtivo do aço é
importante e essencial para obter um produto de maior qualidade.
Produção
Em uma operação regular a produção de aço passa pelas seguintes etapas no processo
siderúrgico:
Preparação das cargas. (minério de ferro, carvão mineral e fundentes)
Antes de irem para o alto forno e após seleção de matérias primas o minério de ferro e outros
fundentes, passam pela Sinterização, processo onde são aglomerados e transformados
em Sinter, que são triturados para adequação do seu tamanho e utilização.
Por sua vez o Carvão mineral é transformado em Coque metalúrgico, em fornos especiais, são
as chamadas coquerias.
O Coque metalúrgico é o produto obtido através da destilação do carvão e constitui-se no
combustível base utilizado para fusão da carga metálica.
Após tais processos, o coque e o sínter, são transferidos para o alto forno para produção
do ferro gusa. Está dado inicio o processo para produção do aço.
Placas
Nas laminações, nos laminadores próprios para a fabricação de aços planos, as placas serão
transformadas em produtos, cada qual com a sua especificação, aplicação, características e
obedecendo as seguintes sequencias de produção:
Chapas grossas
Bobinas laminadas a quente
Bobinas laminadas a frio
Bobinas revestidas
Chapas grossas
As placas reaquecidas a aprox. 1200°C, são laminadas e cortadas em espessuras de
aproximadamente 100 mm, já servindo neste estágio para aplicações em navios, plataformas
marítimas, tubos de grandes diâmetros, vasos de pressão, construção civil e diversas outras.
Bobinas laminadas a quente
As placas reaquecidas a aprox. 1200°C, são laminadas para redução até a espessura desejada
(dentro das limitações possíveis dos equipamentos), sendo geradas bobinas que serão
utilizadas como matérias-primas para a produção de laminados a frio ou simplesmente
processadas para serem utilizadas na fabricação de peças para veículos, estruturas metálicas,
tubos, implementos agrícolas, botijões, equipamentos rodoviários e outras aplicações.
Bobinas laminadas à Frio
Na laminação a frio, as bobinas laminadas a quente sofrem processo de redução nas suas
espessuras, dentro das limitações dos equipamentos. (até o limite de aprox. 0,20 mm)
Utilização:
Na alimentação de equipamentos para produção de peças e componentes utilizados em
grande escala nas indústrias em geral, tais como: automotiva, naval, moveleira, construção
civil, linha branca, motores elétricos, compressores, implementos agrícolas e rodoviários,
botijões, cilindros de gás, caldeira, vasos de pressão, entre outros