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FACULDADE DE TECNOLOGIA
MATERIAIS PARA EQUIPAMENTO DE
PROCESSOS QUÍMICOS
FAT04-13162
• Experiências anteriores;
• Fabricação do equipamento;
• Segurança.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
𝐹
𝜎=
𝐴0
Sendo:
F é a carga instantânea aplicada perpendicularmente à seção
reta da amostra;
A0 é a área da seção reta original antes que qualquer carga seja
aplicada
• Resistência à tração
• Resiliência
• Ductilidade
• Tenacidade
• Dureza
• Resistência ao impacto
• Fluência
• Fadiga, entre outras.
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE TRAÇÃO:
pode ser usado para determinar várias propriedades mecânicas de
materiais que são importante em projeto.
NORMAS:
Materiais Metálicos: ASTM E8 e ASTM E8M
Polímeros: ASTM D412 (elastômeros), ASTM D638
(termoplásticos), ASTM D882 (termoplásticos –filmes)
ENSAIO DE TRAÇÃO
ENSAIO DE TRAÇÃO
Gráfico tensão X deformação:
Estricção
Patamar de
escoamento
Ponto de
ruptura
𝜎 = 𝐸𝜀
Onde:
E = módulo de elasticidade ou modulo de Young ou constante de
proporcionalidade.
Por que?
• Ao aplicar a tensão correspondente ao limite de resistência à tração,
frequentemente, a estrutura já sofreu muita deformação plástica o que
a tornou imprestável.
• Além disto, em geral as resistências à fratura não são normalmente
especificadas para fins de projeto de engenharia.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Gráfico tensão X deformação:
𝜎𝑚𝑎𝑥
𝜎𝑒𝐻
𝜎𝑒𝐿
𝐹𝑒𝐻 𝐹𝑒𝐿
𝐹 𝑒𝐿 𝐹𝑚𝑎𝑥
𝜎𝑒𝐻 = 𝜎𝑒𝐿 =
= 𝜎𝑚 =
𝐴0 𝐴𝐴 0 𝐴0
PROPRIEDADES MECÂNICAS
EXERCÍCIO – PROPRIEDADES MECÂNICAS:
A partir do comportamento tensão-deformação em tração para o corpo de provas
de latão, determine o seguinte:
a) O módulo de elasticidade.
d) A variação no comprimento de um
corpo de provas originalmente com
250mm de comprimento e que foi
submetido a uma tensão de tração
de 345 Mpa.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Ductilidade:
A Dutilidade é uma outra propriedade mecânica importante. Ela é uma
medida do grau de deformação plástica que foi suportada até a fratura.
A ductilidade pode ser expressa quantitativamente como alongamento
percentual ou como uma redução percentual na área.
𝑙 𝑓 −𝑙 0
%𝐴𝐿 = × 100
𝑙0
𝐴 0 −𝐴 𝑓
%𝑅𝐴 = × 100
𝐴𝑓
Ductilidade:
A maioria dos metais possuem pelo menos um grau de ductilidade
moderado à temperatura ambiente; entretanto, alguns se tornam
frágeis conforme a temperatura é reduzida.
Callister, 2003
PROPRIEDADES MECÂNICAS
.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Resiliência
𝜀𝑙
𝑈𝑟 = ∫ 𝜎𝑑𝜀
0
NORMAS
• Rockwell: ASTM E18 - 11 Standard Test Methods for Rockwell Hardness of
Metallic Materials, ASTM D785 - 08 Standard Test Method for Rockwell
Hardness of Plastics and Electrical Insulating Material.
• Brinell: ASTM E10 - 12 Standard Test Method for Brinell Hardness of Metallic
Materials
• Knoop e Vickers: ASTM C1326 - 08e1 Standard Test Method for Knoop
Indentation Hardness of Advanced Ceramics, ASTM E384 - 11e1 Standard
Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA ROCKWELL (HR)
Vantagens
• medida direta do valor da dureza e a rapidez do teste.
• o teste é não destrutivo, isto é, em geral a peça pode ser utilizada depois da
medida.
Desvantagens
• Entre as desvantagens estão a multiplicidade de escalas não relacionadas e
os possíveis efeitos da mesa usada para suporte do corpo de prova
(experimente colocar uma folha de papel fino sob um bloco de teste e
observe o efeito na medição da dureza). Os testes de Vickers e Brinell não
são sensíveis a este efeito.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA ROCKWELL
HR = E – e
Onde:
HR = valor da dureza Rockwell
e = profundidade permanente causada pela penetração devido à carga maior F1
(0,002 mm)
E = constante que depende do formato do endentador: 100 para endentador
de diamante, 130 para endentador de esfera de aço.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA BRINELL (HB)
𝐹
3) 𝐻𝐵 =
𝜋𝐷 𝐷− 𝐷 2 −𝐷 2
2 𝑖
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA BRINELL (HB)
Vantagens e Desvantagens
Comparada a outros métodos, a esfera do teste Brinell provoca a endentação
mais profunda e mais larga. Com isto a dureza medida no teste abrange uma
porção maior de material, resultando numa média de medição mais precisa,
tendo em conta possíveis estruturas policristalinas e heterogeneidades do
material.
Este método é o melhor para a medição da dureza (macro-dureza) de um
material, especialmente para materiais com estruturas heterogêneas.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA VICKERS (HV)
Vantagens e Desvantagens
Diferentes ajustes de cargas resultam praticamente no mesmo valor de
dureza para materiais uniformes. Isto é muito conveniente pois evita a
mudança arbitrária de escala com outros métodos de medição de dureza.
Leituras extremamente precisas podem ser obtidas no teste Vickers, além da
vantagem de utilizar apenas um tipo de endentador para todos os tipos de
metais e superfícies. O teste é aplicável a uma grande gama de materiais, dos
mais moles aos mais duros, com ampla faixa de ajuste de cargas. A única
desvantagem do teste é a máquina de medição, que é de maior porte e mais
cara que as correspondentes para os teste Brinell e Rockwell.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
TESTES DE DUREZA
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Seleção do método de ensaio de dureza
Alguns fatores devem ser considerados na seleção do melhor método para a
medição de dureza de um material. São destacados abaixo os principais
fatores a considerar:
• O tipo de material a testar : metal, borracha, aspectos de tamanho de grão,
etc.
• A forma: tamanho, espessura do corpo, etc.
• A dureza estimada: aço endurecido, plástico ou borracha, ou seja, a
categoria do material
• O tratamento térmico: profundo, superficial, localizado, recozido,etc.
• O volume de produção: se a medição é por amostragem ou inspeção 100%
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Seleção do método de ensaio de dureza
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Fatores de projetos e segurança
𝜎𝑙
𝜎𝑤 =
𝑁
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Fatores de projetos e segurança
DÚCTIL x FRÁGIL
PROPRIEDADES MECÂNICAS
FUNDAMENTOS DE FRATURA
Sob a ação de uma tensão de tração aplicada, muitas ligas metálicas são
dúcteis, enquanto que cerâmicas são notavelmente frágeis e polímeros podem
exibir ambos os tipos de fratura.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
FRATURA DÚCTIL
Superfícies de fratura dúctil têm suas próprias características distintivas nos níveis
tanto macroscópico quanto microscópico.
O teste é usualmente empregado para metais mas o princípio pode ser usado
para polímeros, materiais cerâmicos e compostos. Os setores industriais que
utilizam estes testes incluem Aeroespacial, Geração de Energia, Automotivo e
Nuclear.
Os dois principais métodos de ensaio de Impacto são: Charpy e Izod
ENSAIOS DE IMPACTO
Teste Charpy:
Vantagens do método
A principal vantagem do teste Charpy com entalhe é que o teste é simples e o
corpo de prova é barato e pequeno.
O teste pode ser executado em diversos campos de temperaturas, incluindo
faixas de temperatura abaixo da ambiente.
Além disto o corpo de prova é adequado para medir as diferenças de
comportamento para materiais de baixa resistência ao impacto como os
aços estruturais. O teste é usado para comparar a influência de elementos de
liga e tratamentos térmicos no comportamento do entalhe. Frequentemente é
usado para fins de controle de qualidade e de aprovação de materiais.
ENSAIOS DE IMPACTO
Teste Charpy:
Normas:
ABNT
• NBRNM 281-1 (11/2003) Materiais metálicos - Parte 1: Ensaio de impacto por
pêndulo Charpy
• NBR NM281-2 (11/2003) Materiais metálicos - Parte 2: Calibração de
máquinas de ensaios de impacto por pêndulo Charpy
• NBR6157 (12/1988) Materiais metálicos - Determinação da resistência ao
impacto em corpos-de-prova entalhados simplesmente apoiados
ASTM
• E23-05 Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic
Materials (2005) (cobre Charpy e Izod)
• F2231-02e1 Standard Test Method for CHARPY Impact Test on Thin
Specimens of Polyethylene Used in Pressurized Pipes (2002)
ISO
• ISO 148-1, Metallic materials - Charpy pendulum impact test - Part 1: Test
method (rev. 2006)
• ISO 148-3,Metallic materials - Charpy pendulum impact test - Part 3:
Preparation and characterization of Charpy V reference test pieces for
verification of test machines (1998)
ENSAIOS DE IMPACTO
Teste Izod:
.
ENSAIOS DE IMPACTO
Teste Izod:
Uma grande dureza pode, entretanto, ser necessária para alguma partes
altamente tensionadas ou sujeitas a grande desgaste superficial, como sedes
de válvulas.
Operação
Manutenção
Inadequada
Erros de Projeto
Material Fabricação
PROCESSOS DE DETERIORAÇÃO E FALHAS
Acidente na Refinaria da Esso em Longford (1998)
Motivo: interrupção do fluxo de óleo quente → Reduziu a temperatura de
100ºC para -48ºC.
Falhas Instantâneas:
Ocorre no momento onde são criadas condições de solicitação que excedam a
capacidade do material de resistir a tensão.
Falhas Progressivas:
Ocorre depois de um período, durante o qual o material acumula danos.
PROCESSOS DE DETERIORAÇÃO E FALHAS
Falhas Instantâneas:
Ocorre quando a tensão aplicada excede os valores de tensão de escoamento
(material deforma) e tensão limite de resistência (material rompe).
Falha Progressiva
• Fadiga
• Fluência
• Desgaste/Corrosão
PROCESSOS DE DETERIORAÇÃO E FALHAS
• Fadiga é uma forma de falha que ocorre em estruturas submetidas a
tensões dinâmicas e flutuantes (mecânicos e/ou térmicos). Por exemplo,
pontes e componentes de máquinas.
Sob estas circunstâncias, é possível que a falha ocorra num nível de tensão
consideravelmente inferior ao limite de resistência à tração ou ao limite de
escoamento para uma carga estática.
O termo "fadiga" é usado porque este tipo de falha normalmente ocorre após
um prolongado período de ciclagem de tensão ou deformação.
Ex. 1 Ex. 2
PROCESSOS DE DETERIORAÇÃO E FALHAS
Falha por fadiga
Tal como com as outras características mecânicas, as propriedades de fadiga de
materiais podem ser determinadas a partir de testes de simulação em laboratório.
Um aparelho de teste deve ser projetado para duplicar de maneira tão próxima
quanto possível as condições de tensão de serviço (nível de tensão, frequência
de tempo, modelo de tensão, etc..).
∆∈
s =
∆𝑡
Estiramento (tração)
Dobramento (tração e compressão)
Corte (cisalhamento)
Operações Típicas de Conformação
Definições
aumento da temperatura.
TA é a temperatura ambiente
Resistência
Liga Estado Alongamento Dureza
a tração
Kgf/mm² % Brinell
◼ Depois da deformação
◼ Antes da deformação
Trabalho a Frio
◼ Expressa-se o grau de deformação plástica com um percentual de
trabalho a frio;
◼ O percentual de trabalho a frio (%TF) é definido como:
A − AF
%TF = 0 x100
A0
Em que, Ao: área original da seção reta;
AF: área final, após deformação;
Ao Ao Af Af
Vantagens:
◼ Melhor controle dimensional;
Desvantagens:
◼ Maior energia para deformar;
◼ Menor deformação;
◼ Três etapas:
➢ Recuperação;
➢ Recristalização;
liga Cu-Zn
Recuperação
Desvantagens:
◼ Exige ferramental resistente ao calor (>custo);
◼ O material sofre maior oxidação, formando casca de
óxidos;
◼ Não permite a obtenção de dimensões dentro de
tolerâncias estreitas.
Trabalho a Frio e a Quente
Comparativo:
Trabalho a quente
• grandes deformações;
• recozimento;
• baixa qualidade dimensional e superficial;
• normalmente empregado para “desbaste”;
• peças grandes e de formas complexas;
• contração térmica, crescimento de grãos, oxidação.
Trabalho a frio
• pequenas deformações (relativamente);
• encruamento;
• elevada qualidade dimensional e superficial;
• normalmente empregado para “acabamento”
• recuperação elástica;
• equipamentos e ferramentas mais rígidos.
Recursos para a Melhoria das
Propriedades Mecânicas dos Metais
◼ Composição Química;
◼ Tratamentos térmicos.
Tratamentos Térmicos