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Propriedades Mecânicas dos

Materiais

Professora: Fabíola Medeiros da Costa


Propriedades Mecânicas dos Materiais – Capítulo 6

Referências Bibliográficas:

CALLISTER JR., W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma


Introdução. 7.ed. LTC. 2008.

SMITH, W. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais.


3.ed. McGraw-Hill, Lisboa. 1998.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Por quê estudar?

• A determinação e/ou conhecimento das propriedades


mecânicas é muito importante para a escolha do material para
uma determinada aplicação, bem como para o projeto e
fabricação do componente.

• As propriedades mecânicas definem o comportamento do


material quando sujeito a esforços mecânicos, pois estas estão
relacionadas à capacidade do material de resistir ou transmitir
estes esforços aplicados sem romper e sem se deformar de
forma incontrolável.
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

• Muitos materiais, quando em serviço, estão sujeitos a


forças ou cargas.

• É necessário conhecer as características do material e


projetá-lo a partir do qual ele é feito, de tal maneira que qualquer
deformação resultante não seja excessiva e não cause fratura.

• O comportamento mecânico de um material reflete a


relação entre sua resposta ou deformação a uma carga ou força
que esteja sendo aplicada.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

• As propriedades mecânicas dos materiais são verificadas


pela execução de experimentos de laboratório cuidadosamente
programados, que reproduzem o mais fielmente possível as
condições de serviço. Dentre os fatores a serem considerados
incluem-se a natureza da carga aplicada e a duração da sua
aplicação, bem como as condições ambientais.

• A carga (as mais comuns), pode ser de tração,


compressão, ou de cisalhamento e a sua magnitude pode ser
constante ao longo do tempo ou então flutuar continuamente.

• As propriedades são muito importantes nas estruturas dos


materiais, e elas são alvo da atenção e estudo de vários
pesquisadores. 5
Propriedades Mecânicas dos Materiais

Tipos de esforços
A seguir é mostrado uma representação esquemática de alguns
tipos de esforços aos quais os materiais podem ser submetidos.
Propriedades Mecânicas dos Materiais

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Ensaios Mecânicos

Torna-se necessário conhecer as características do


material e projetar o artefato para que não ocorram
falhas/fraturas.
Tipos de Ensaios Mecânicos

Classificação dos ensaios mecânicos :

Ensaios destrutivos
Ensaios não destrutivos

Ensaios destrutivos são aqueles que deixam algum sinal na


peça ou corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes
não fiquem inutilizados.

Ensaios não destrutivos são aqueles que após sua realização


não deixam nenhuma marca ou sinal e, por consequência, nunca
inutilizam a peça ou corpo de prova. Por essa razão, podem ser
usados para detectar falhas em produtos acabados e semi-
acabados.
Propriedades Mecânicas dos Materiais

Tipos de Ensaios Mecânicos


Destrutivos:

1.Tração
2.Compressão
3.Cisalhamento
4.Dobramento
5.Flexão
6.Torção
7.Dureza
8.Fluência
9.Fadiga
10.Impacto
10
Tipos de Ensaios Mecânicos

Não-Destrutivos:

1.Visual (avaliação individual de alterações superficiais)

2.Líquido penetrante (descontinuidades superficiais de materiais


isentos de porosidade)

3.Partículas magnéticas

4. Ultrassom (mudança de intensidade da radiação


eletromagnética)

5. Radiografia industrial (defeitos internos)

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

• Se uma carga é estática ou se ela sofre alterações de uma


maneira relativamente lenta ao longo do tempo e é aplicada
uniformemente sobre uma seção reta ou sobre a superfície de um
material, o comportamento mecânico pode ser verificado
mediante um simples ensaio de tensão-deformação.

• Existem três maneiras principais segundo uma carga pode


ser aplicada: tração, compressão e cisalhamento.

•Em engenharia, muitas cargas são de natureza torcional, e


não de natureza puramente cisalhante.

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Onde são feitos os ensaios?

Os ensaios podem ser realizados na própria oficina ou em


ambientes especialmente equipados para essa finalidade: os
laboratórios de ensaios;

Os ensaios podem ser


realizados em protótipos,
no próprio produto final ou
em corpos de prova e,
para serem confiáveis,
devem seguir as normas
técnicas estabelecidas.
Ensaio de Tração

Força aplicada

Alongamento ocorrido
Ensaio de Tração

sensores

Extensômero
alongamento

Célula de carga
Força aplicada
Ensaio de Tração

Deformação (ε)
É a alteração do comprimento do material resultante da deformação
provocada pela força axial de tração.

li  lo li: comprimento instantâneo anterior a fratura (m)



lo lo: comprimento inicial (m)
Ensaio de Tração

Deformação (ε)

li  lo l
  li: comprimento instantâneo anterior a fratura (m)

lo lo lo: comprimento inicial (m)


Ensaio de Tração

Tensão de tração

A força de tração atua sobre a área da seção transversal do


material. Tem-se assim uma relação entre a força (carga)
aplicada e a área do material que está sendo exigida,
denominada tensão.
Tensão (σ) [N/m²] é a relação entre uma força (F) [N] e uma
unidade de área (A0) [m²]:

F [N/m2 = Pa (pascal)]

A0
Ensaio de Tração

Curva típica tensão/deformação convencionais

Tensão ( )
Tensão
σ
de
ruptura

Ruptura


Deformação ( )
Ensaio de Tração

Curva típica tensão/deformação convencionais

σTensão ( )

ε não proporcional à σ

ε proporcional à σ


Deformação ( )
Ensaio de Tração

Lei de Hooke

  
σTensão ( )

Lei de Hooke
Na zona elástica o
coeficiente angular da reta
é igual ao Módulo de
elasticidade ou módulo
ε proporcional à σ
de Young (E)


Deformação ( )
Deformação elástica

O grau ao qual uma estrutura se deforma ou se esforça


depende da magnitude da tensão imposta. Para a maioria dos
metais que são submetidos a uma tensão em níveis baixos, tem-
se a relação:

  E.
Esta relação é conhecida por lei de Hooke. A constante de
proporcionalidade E (Pa ou psi) é conhecida como módulo de
elasticidade, ou módulo de Young.

ɛ deformação (adimensional m/m).


 Tensão em Pa ou psi 22
Deformação elástica

• Em uma escala atômica, a deformação elástica é


manifestada como pequenas alterações no espaçamento
interatômico e na extensão das ligações interatômicas. A
magnitude do módulo de elasticidade representa uma medida da
resistência à separação de átomos adjacentes, isto é, as forças
de ligação interatômicas.
Deformação elástica

Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade

  
σTensão ( )

Determinação do módulo de Young

a y 
  
a b x 
b

Deformação ( )
Deformação elástica

O aço é mais rígido do


que o alumínio.

Quanto maior “E” mais


rígido é o material.

a
a Quanto maior o módulo de
 elasticidade mais rígido é o
b
b
material ou menor é a sua
deformação elástica quando
aplicada uma dada tensão
Deformação elástica

Tabela - Módulos de elasticidade para algumas ligas metálicas.

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Deformação elástica

• A imposição de tensões compressivas, de cisalhamento ou


torcionais também induzem um comportamento elástico. As
características tensão-deformação a baixos níveis de tensão são
as mesmas, tanto para uma situação de tração quanto de
compressão, sendo proporcionais ao módulo de elasticidade.

• A tensão e a deformação de cisalhamento são proporcionais


através da seguinte expressão:

  G.   tg
G representa o módulo de cisalhamento.
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Exercício 1
Uma peça de cobre originalmente com 305 mm de
comprimento é submetida a um ensaio de tração sob uma tensão
de 279 MPa. Se a deformação é inteiramente elástica qual será o
alongamento resultante?
  
l
 E
l0
li  lo l
 
lo l0
Propriedades Mecânicas dos Materiais

Exercício 2

Uma barra de aço de diâmetro igual a 10 mm, cujo módulo


de elasticidade é 207 GPa é submetida a uma carga C que
exerce uma força de 50.000 N. Calcule a deformação elástica e a
tensão aplicada.

  

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

F
    li  lo l
A  
lo l0

l
 E
l0
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Discordâncias e sistemas de escorregamento

• Discordâncias existem em materiais cristalinos devido às


imperfeições no cristal. Essas imperfeições possibilitam o
escorregamento de planos no interior do cristal.

•A movimentação de discordâncias é o principal fator


envolvido na deformação plástica de metais e ligas. A mobilidade
de discordâncias pode ser alterada por diversos fatores
(composição, processamento…) e manipulação das propriedades
mecânicas do material.

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Limite elástico

O limite elástico é a máxima tensão a que


uma peça pode ser submetida sem que
ocorra deformação permanente. Por isso, o

σTensão ( )
conhecimento de seu valor é fundamental.

Tensão limite
de Proporcionalidade Início da deformação plástica.
( Escoamento)

ε proporcional à σ


Deformação ( )
Limite elástico

Zona elástica
Tensão (σ)
Zona plástica

Deformação ()
Limite elástico

Limite elástico

Por quê é importante conhecer o limite de


elasticidade ???
Determinação do Limite elástico e limite de escoamento

Para metais que apresentam a transição gradual de


deformação elástica para deformação plástica, o ponto de
escoamento pode ser determinado como aquele onde ocorre o
afastamento inicial da linearidade na curva tensão-deformação.
Este ponto é muitas vezes chamado de limite de
proporcionalidade, em que representa o início da deformação
plástica a nível macroscópico.

A definição deste ponto no gráfico tensão-deformação é


dificilmente medida com precisão, assim foi estabelecida uma
convenção na qual uma linha reta foi construída paralelamente à
porção elástica da curva em uma pré-deformação especificada
igual a 0,002.
Determinação do Limite elástico e limite de escoamento
Tensão (σ)

A tensão (limite) de escoamento


corresponde à tensão necessária para
promover uma deformação permanente
de 0,2% ou outro valor especificado
(obtido pelo método gráfico).

0,002 ou 0,2% Deformação ()


Determinação do Limite elástico e limite de escoamento

A tensão correspondente à intersecção dessa linha com a


curva tensão-deformação conforme esta se inclina na região
plástica é definida como limite de escoamento.

Para aqueles materiais que possuem região elástica não


linear o emprego do método de pré-deformação não é possível e
a prática usual consiste em definir o limite de escoamento como a
tensão necessária para produzir uma quantidade de deformação,
para a maioria dos materiais metálicos igual a 0,005.
Deformação Plástica

A baixas tensões
existe uma região
linear, que aos
poucos entra em
uma região não-
linear, a chamada
região de
deformação
plástica.

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Deformação Plástica

•A partir de uma perspectiva atômica, a deformação plástica


corresponde à quebra de ligações com os átomos vizinhos
originais e em seguida formação de novas ligações com novos
átomos vizinhos.

•Uma vez que um grande número de átomos ou moléculas se


move em relação uns aos outros; com a remoção da tensão, eles
não retornam as suas posições originais.

•No caso de sólidos cristalinos, a deformação ocorre mediante


um processo chamado de escorregamento, que envolve o
movimento de discordâncias.

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Deformação Plástica

n
  k

K e n são constantes que dependem do material e do tratamento


dado ao mesmo.
n é denominado expoente de encruamento
K é o coeficiente de resistência (quantifica o nível de resistência que o
material pode suportar). 40
Deformação Plástica

n
  k

41
Deformação Plástica

32) Exercício 6.7 (Livro Texto)

Para uma liga de bronze, com módulo de elasticidade de


115 GPa, a tensão na qual a deformação plástica tem seu início é
de 275 MPa.

a)Qual é a carga máxima que pode ser aplicada a um corpo de


provas com área de seção transversal de 325 mm² sem que
ocorra deformação plástica?

b)Se o comprimento original do corpo de provas é de 115mm,


qual é o comprimento máximo ao qual ele pode ser esticado sem
ocorrer deformação plástica?

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades mecânicas obtidas a partir do ensaio de tração


e diagrama tensão nominal-deformação nominal
• A partir de um gráfico de tensão x deformação é possível obter
propriedades de um material.

• Materiais dúcteis submetidos a uma força, podem estirar-se


sem romper-se, transformando-se em um fio. Exemplos: o
ouro, o cobre e o alumínio.

• Por outro lado, um material frágil é um material que não pode


se deformar muito. Com deformações relativamente baixas o
material já se rompe. Um exemplo de material frágil é o vidro.

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Fases de evolução do diagrama :

1. Aumento lento do comprimento (pequena deformação),


diretamente proporcional a uma grande carga aplicada (trecho reto:
origem até a tensão de escoamento - σ e), com grande coeficiente
angular (reta "quase" vertical).

2. Longa deformação com pouco aumento da carga aplicada, ou


seja, pequena variação da tensão (após escoamento).

3. Aumento da deformação proporcional ao aumento da tensão.


Este aumento ocorre até que a carga aplicada atinja um valor
máximo, ou, uma tensão última - σ u.

4. Diminuição do diâmetro do corpo (estricção). Uma diminuição da


carga aplicada é suficiente para manter a deformação até a ruptura.
(σR : tensão de ruptura; εR: deformação de ruptura). 44
Fases de evolução do diagrama :

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Materiais frágeis (concreto, vidro):

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Evolução do diagrama: aumento da deformação


proporcional ao aumento da carga aplicada até que se atinja a
deformação de ruptura (εR) que corresponde à tensão de ruptura
(σR) que é igual à tensão última (σu).

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Limite de resistência

Corresponde à tensão máxima aplicada ao material antes da ruptura

Limite de reisistência

Tensão limite

Formação da estricção
(“empescoçamento”)
Tensão (σ)

Deformação ()
Propriedades Mecânicas dos Materiais

Estricção
Corresponde à redução na área da seção reta do corpo,
imediatamente antes da ruptura.
34) Exercício

A partir do comportamento tensão-deformação em tração


para o corpo de provas de latão que está mostrado na Figura a
seguir, determine o seguinte:

a)O módulo de Elasticidade

b)A tensão limite de escoamento para uma pré-deformação de


0,002

c)A carga máxima que pode ser suportada por um corpo de


provas cilíndrico que possui um diâmetro original de 12,8mm

d)A variação no comprimento de um corpo de prova originalmente


com 250mm de comprimento e que foi submetido a uma tensão
de tração de 345 MPa 50
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Tensão de ruptura: σR, como o próprio nome já diz, é a


tensão com a qual o material se rompe. É importante observar
que nem sempre a tensão de ruptura é a tensão máxima que
pode ser aplicada.

Percebe-se que o material pode chegar ao mesmo nível da


tensão de ruptura e mesmo assim não se romper. Ele somente se
rompe se a tensão máxima já tiver sido ultrapassada, e então
o material se alongaria novamente até romper, com um
decréscimo na tensão, chegando em σR.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Esse alongamento é muito mais evidente em materiais


dúcteis, e ele serve para determinar a ductilidade em termos do
alongamento.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Materiais dúcteis e frágeis

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Ductilidade

•Ductilidade é uma medida da extensão da deformação que


ocorre até a fratura.

•Corresponde ao alongamento total do material devido à


deformação plástica.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Ductilidade

•Expressa como estricção:

- Corresponde à redução na área da seção reta do corpo,


imediatamente antes da ruptura.

•Os materiais dúcteis sofrem grande redução na área da seção


reta antes da ruptura.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Porcentagem de redução da área: É uma medida que


pode definir a ductilidade do material, porém medindo-se a
área. É definida por:

 A0  A f 
RA%   .100
 A0 
Sendo A0 [m²] a área original da seção reta e Af [m²] a
área da seção reta no ponto da fratura .

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Alongamento percentual: O alongamento percentual AL


% é a percentagem da deformação plástica antes da fratura,
expresso por:
 l f  l0 
AL%   .100
 l0 
lf [m] representa o comprimento no momento da fratura e l0
[m] representa o comprimento original.

Uma vez que uma proporção significativa da deformação


plástica no momento da fratura está confinada à região do
pescoço, a magnitude do AL% dependerá do comprimento útil do
corpo de prova. 58
Propriedades Mecânicas dos Materiais

36) Exercício 6.30 (Livro Texto 7ª Edição)

Um corpo de prova metálico cilíndrico que possui um


diâmetro original de 12,8mm e um comprimento útil original de
50,80mm é tracionado até sua fratura. O diâmetro no ponto de
fratura é de 8,13mm e o comprimento útil na fratura é de
74,17mm. Calcule a ductilidade em termos da redução percentual
da área e do alongamento percentual.

 A0  A f   l f  l0 
RA%   .100 EL%   .100
 A0   l0 
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Resiliência

•É a capacidade que o material possui de absorver energia


quando este é deformado elasticamente e “devolvê-la” quando
a carga é liberada.

•A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência (UR)


[Pa]:
2

UR  escoamento
2E
σescoamento – tensão de escoamento (Pa)
E – módulo de elasticidade (Pa) 60
Propriedades Mecânicas dos Materiais

Resiliência

Área sob a curva dada pela tensão em função da deformação.

Exemplos: materiais utilizados em molas. 61


Propriedades Mecânicas dos Materiais

37) Exercício 6.33 (Livro texto 7ª Edição)

Uma liga de aço para ser usada como mola deve possuir um
módulo de resiliência de, pelo menos, 2,07 MPa. Qual deve ser o
seu limite de escoamento mínimo? Módulo de elasticidade igual a
207 GPa.

2

UR  escoamento
2E
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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Resistência à fratura

• A resistência à fratura de um material é determinada pela


tenacidade. A tenacidade é um termo mecânico que é usado em
vários contextos: ela representa uma medida da habilidade de
um material em absorver energia até sua fratura.

• Para uma situação estática (pequena taxa de deformação),


a tenacidade pode ser determinada a partir dos resultados de um
ensaio tensão-deformação. Ela é a área sob a curva σ x ε até o
ponto de fratura.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Resistência à fratura

•Para que um material seja tenaz, ele deve apresentar tanto


resistência como ductilidade. Frequentemente materiais dúcteis
são mais tenazes que materiais frágeis.

•O diamante é extremamente duro, mas pouco tenaz,


chegando a se quebrar facilmente, mesmo não tendo sua
superfície riscada por outro material.

•Exemplos: : bronze silicioso, cobre duro.

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Propriedades Mecânicas dos Materiais

Tenacidade

Corresponde à capacidade do material e absorver energia até sua


ruptura.

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