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MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
MECÂNICA
Ligações de van der Waals – forças resultantes da atração elétrica não de cargas opostas
como nas ligações iônicas, mas de dipolos elétricos que podem ser: induzidos ou
permanente (formado por moléculas polares)
Sólidos metálicos:
Tração
(tensile stress)
Compressão
(compressive stress)
Note que a tensão e a pressão são grandezas fisicamente análogas, ambas tendo
unidades de força dividida por área → no Sistema Internacional : Newton/metro2
Conceitos de Tensão e Deformação 6
Cisalhamento Torção
(shear stress) (torsional stress)
Conceitos de Tensão e Deformação : Flexão
Flexão
(flexural or bending stress)
Viga em Balanço
Tensão - Deformação: TRAÇÃO
SIMPLES
• TRAÇÃO SIMPLES (TENSÃO UNIAXIAL): força aplicada sobre o
corpo é perpendicular às suas superfícies.
• TENSÃO DE ENGENHARIA:
z y
F/
x
• DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA:0
A
A0 = área de secção transversal original
(𝑙 I 𝑙 0) / 𝑙 0 𝑙 /𝑙 0
Corpo
de Prova
MÁQUINA DE ENSAIO
Curva Tensão -
Deformação Comportamento representativo da curva
TENSÃO DE ENGENHARIA em função da
DEFORMAÇÃO DE
ENGENHARIA obtida num
ENSAIO DE TRAÇÃO de um
corpo metálico.
P
Tensão ()
E
P
Tensão ()
0,2% u T
Deformação ()
• O ponto E corresponde ao LIMITE DE ESCOAMENTO (LE).
• O ponto M corresponde ao LIMITE DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO (LRT), que é a tensão máxima
atingida durante o ensaio (Tensile Strength).
Tensão Limite de Escoamento – LE ou y 15
E corpo metálico.
P
Tensão ()
0,2% u T
Deformação ()
• A deformação (u) no ponto M corresponde ao máximo valor de com alongamento
uniforme. Deformações maiores que u ocorrem com estricção (empescoçamento).
• A fratura ocorre no ponto F. A deformação (T) na fratura corresponde ao alongamento total.
Tensão - Deformação: TRAÇÃO 9
SIMPLES
• MÓDULO DE ELASTICIDADE
E.
z
E/
y
x
Ao
Módulo de Elasticidade 19
r0
EXEMPLO
EXERCÍCIOS
01
02
03
04
05
06
07
Resiliência (ou módulo de resiliência) : capacidade de um material estocar energia quando
deformado elasticamente e depois de aliviada a carga, ter essa energia recuperada.
Materiais
Dúcteis (DUCTILE)
e
Frágeis (BRITTLE)
Tenacidade (ou módulo de tenacidade) : medida da quantidade de energia
absorvida até a fratura e é Indicada pela área total sob a curva tensão-deformação em
tração.
TENACIDADE
Materiais Dúcteis (DUCTILE)
= TENACIDADE ELEVADA
31
Comportamento Tensão
Deformação de Materiais Frágeis (comparado com o de materiais dúcteis)
Curvas Tensão de Engenharia – Deformação de Engenharia
Materiais
Dúcteis (DUCTILE)
Frágeis (BRITTLE)
RESITÊNCIA À TRAÇÃO
TENSÃO () X Deformação ()
Resistência à tração
Dentro de certos limites,
a deformação é proporcional
à tensão
(a lei de Hooke é obedecida)
Lei de Hooke: = E
66
A deformação pode ser:
Elástica
Plástica
67
Deformação Elástica e Plástica
Elástica Plástica
68
Módulo de elasticidade ou
Módulo de Young
E= / =Kgf/mm2
MÓDULO DE ELASTICIDADE
[E]
GPa 106 Psi
Magnésio 45 6.5
AlumÍnio 69 10
Latão 97 14
Titânio 107 15.5
Cobre 110 16
Níquel 204 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
70
Comportamento não-linear
71
Considerações gerais sobre módulo de
elasticidade
Como consequência do módulo de elasticidade estar diretamente
relacionado com as forças interatômicas:
Os materiais cerâmicos tem alto módulo de elasticidade, enquanto
os materiais poliméricos tem baixo
Com o aumento da temperatura o módulo de elasticidade diminui
72
Anisotropia no Módulo de Elasticidade
•em material monocristalino o módulo de elasticidade depende da direção de aplicação da tensão nos
eixos cristalográficos, pois a interação atômica varia com a direção.
•Neste caso especifica-se as constantes elásticas
73
O COEFICIENTE DE POISSON PARA
ELONGAÇÃO OU COMPRESSÃO
• Qualquer
elongação ou
compressão de uma
estrutura cristalina
em uma direção,
causada por uma
força uniaxial,
produz um
ajustamento nas
dimensões
perpendiculares à z
direção da força
x
74
O COEFICIENTE DE POISSON PARA
TENSÕES DE CISALHAMENTO
• Tensões de Módulo de Cisalhamento ou de
rigidez
cisalhamento
produzem
deslocamento de
um plano de
átomos em relação
ao plano adjacente
•A deformação
elástica de
cisalhamento é dada
( ):
= tg
76
Forças de compressão, cisalhamento e
torção
77
O FENÔMENO DE ESCOAMENTO
Esse fenômeno é nitidamente observado em alguns metais de natureza dúctil, como aços baixo teor de
carbono.
Caracteriza-se por um grande alongamento sem acréscimo de carga.
78
Outras informações que podem ser
obtidas das curvas tensãoxdeformação
Tensão de escoamento Escoamento
y= tensão de escoamento (corresponde a tensão
máxima relacionada com o fenômeno de
escoamento)
81
Outras informações que podem ser
obtidas das curvas tensãoxdeformação
Resistência à Tração (Kgf/mm2)
Corresponde à tensão máxima
aplicada ao material antes da
ruptura
82
Outras informações que podem ser
obtidas das curvas tensãoxdeformação
Tensão de Ruptura (Kgf/mm2)
Corresponde à tensão que promove a
ruptura do material
O limite de ruptura é geralmente
inferior ao limite de resistência em
virtude de que a área da seção reta
para um material dúctil reduz-se
antes da ruptura
83
Outras informações que podem ser obtidas das
curvas tensãoxdeformação
Ductilidade em termos de alongamento
Corresponde ao
alongamento total do material
devido à deformação plástica
%alongamento=
(lf-lo/lo)x100
ductilidade
onde lo e lf correspondem ao comprimento
inicial e final (após a ruptura), respectivamente
84
Ductilidade expressa como
alongamento
Como a
deformação final é
localizada, o valor
da elongação só
tem significado se
indicado o
comprimento de
medida
Ex: Alongamento:
30% em 50mm
85
Ductilidade expressa como
estricção
Corresponde à redução na área da seção
reta do corpo, imediatamente antes da
ruptura
Os materiais dúcteis sofrem grande
redução na área da seção reta antes da
ruptura
Estricção= área inicial-área final
área inicial
86
Outras informações que podem ser
obtidas das curvas tensãoxdeformação
Resiliência
Corresponde à capacidade do material de
absorver energia quando este é deformado
elasticamente
A propriedade associada é dada pelo esc
módulo de resiliência (Ur)
Ur= esc2/2E
Materiais resilientes são aqueles que têm
alto limite de elasticidade e baixo módulo
de elasticidade (como os materiais
utilizados para molas)
87
Outras informações que podem ser
obtidas das curvas tensãoxdeformação
Tenacidade
Corresponde à capacidade
tenacidade
do material de absorver
energia até sua ruptura
88
Módulo de tenacidade
Materiais dúcteis
89
Módulo de tenacidade
Materiais frágeis
90
Algumas propriedades
mecânicas para alguns metais
91
VARIAÇÃO DA PROPRIEDADES
MECÂNICAS COM A TEMPERATURA
92
TENSÃO E DEFORMAÇÃO REAIS OU
VERDADEIRAS
93
TENSÃO E DEFORMAÇÃO REAIS
r = F/Ai d r = dl/l
r = ln li/lo
onde Ai é a área da seção
transversal instantânea Se não há variação de volume
(m2) Ai.li = Ao.lo
r = ln Ai/Ao
94
RELAÇÕES ENTRE TENSÕES E
DEFORMAÇÕES VERDADEIRAS E
CONVENCIONAIS
r = (1+ ) r = ln (1+ )
r = kr n
correta
97
K e na para alguns materiais
Material n K (MPa)
Aço baixo teor de carbono 0,26 530
recozido
Aço 4340 recozido 0,15 640
Aço inox 304 recozido 0,45 1275
Alumínio recozido 0,2 180
Liga de Alumínio 2024 T 0,16 690
Cobre recozido 0,54 315
Latão 70-30 recozido 0,49 895
98
Determinação de K e n
K
r
Inclinação= n
1 r 99
100
Redes de Bravais
Estruturas Cristalinas de Metais :
Estruturas Cristalinas de Metais : Estrutura Cúbica de Face Centrada - CFC
a 2R 2
R a – parâmetro de rede;
R – raio do átomo
a
Vc 16 R 3
2
VACU
FE
VCU
FE – Fator de empacotamento
VACU – Volume ocupado pelos átomos no
Ex. alumínio; cobre; prata; ouro interior da célula unitária;
VCU – Volume total da célula unitária.
Estruturas Cristalinas de Metais : Estrutura Cúbica de Face Centrada - CFC
Direções compactas:
comprimento = 4R = 2 a
a
átomos volume
4
célula 4 p ( 2a/4) 3
3 átomo
FE =
volume
a3
célula
4R
R
a
3
a a – parâmetro de rede;
R – raio do átomo
3a
2a
Direções compactas:
R Comprimento = 4R = 3a
a
Célula unitária contém:
1 + 8 x 1/8
átomos volume
= 2 átoms/célula 4
célula 2 p ( 3a/4) 3
3 atomo
FE =
volume
a3
célula
• Fator de empacotamento da CCC = 0,68.
Estruturas Cristalinas de Metais: Estrutura Hexagonal Compacta - HC
a
• Número de átomos por célula unitária: 6
• Número de coordenação: 12
• FE = 0,74
• Coordenação = 6.
Estruturas Cristalinas de Metais: Estrutura Cúbica Simples
a
R=0.5a
Direção compacta
contém 8 x 1/8 =
1 Átomo/célula
atomos volume
4
célula 1 p ( a/2 ) 3
3 atomo
FE =
volume
a3
célula
Po Fe Cu
n = 20 n = 58
Mn
Mn
Cálculo de densidade teórica a partir da estrutura cristalina
nA
Vc N A
Onde:
- densidade
n- número de átomos associados a cada célula unitária
A- massa atômica
Vc- Volume da célula unitária
NA- Número de avogrado (6,02.1023 átomos/mol)
Ex: Cr (CCC)
A = 52.00 g/mol
R = 0.125 nm
n = 2 átomos/célula
a = 4R/ 3 = 0.2887 nm
R
a
átomos
g
célulal 2 52.00 teórica = 7,18 g/cm3
mol
= rreal = 7,19 g/cm3
a3 6.022 x 1023
volume átomos
117
célula mol
Alotropia do Carbono
Alotropia do Ferro
liquid
1538ºC
BCC -Fe
1394ºC
FCC -Fe
912ºC
BCC -Fe
119
Células-Unitárias Complexas
• Proteína
MATERIAIS DE CONST. MEC.
MATERIAIS DE CONST. MEC.
MATERIAIS DE CONST. MEC.