Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos

Prof. Fernando Adam
2022

EMENTA
Revisão de Termodinâmica. Estudos de ciclos motores. Ciclos padrão a ar: Brayton, Turbinas a Gás e
Propulsão a Jato. Motores de combustão interna:
Ciclo Otto e ciclo Diesel.
Ciclo de compressão de Vapor (refrigeração)

C/H Semestral: 60

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 Sistemas Térmicos
Programação

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 Sistemas Térmicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xxviii,
1018 p. + 1 CD-ROM
ISBN 9788580552003.

BORGNAKKE, Claus. Fundamentos da termodinâmica. 8.ed. São

Paulo: Edgard Blucher, 2013. 728 p. (Série Van
Wylen). ISBN 9788521207924.

MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de

termodinâmica para engenharia. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, c2009. 800
p. ISBN 9788521616894.

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Sistemas Térmicos

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Sistemas Térmicos

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Sistemas Térmicos

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Sistemas Térmicos

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Sistemas Térmicos

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 Sistemas Térmicos

Termodinâmica
Definição usual

É a área da termologia que analisa os processos de troca de calor, observando as variações da temperatura,
da pressão e do volume e como elas interferem nos sistemas físicos. ... De acordo com essas leis, é possível
transferir energia de um sistema para outro na forma de calor ou de trabalho.

Definição correta

A termodinâmica é uma área da Física que estuda as transferências de massa e energia. Busca compreender
as relações entre calor, energia e trabalho, analisando quantidades de calor trocadas e os trabalhos realizados
em um processo físico.
A ciência termodinâmica foi inicialmente desenvolvida por pesquisadores que buscavam uma forma de aprimorar
as máquinas, no período da Revolução Industrial, melhorando sua eficiência.

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 Sistemas Térmicos

Sistemas e Volumes de Trabalho

Um sistema é definido por uma quantidade de matéria ou
região no espaço, o que está fora de sistema é a vizinhança
ou o meio.

A superfície real ou imaginária que separa o sistema pode ser

fixa ou móvel e é chamada de fronteira

Sistema Fechado: Ocorre quando um sistema tem uma

quantidade fixa de massa que não pode ultrapassar a fronteira

Sistema Aberto: É uma região do espaço que consiste num

volume de trabalho.

Sistema Isolado - Dizemos que um sistema termodinâmico é

isolado quando não existe qualquer interação entre o sistema
termodinâmico e a sua vizinhança. (ou seja, através das
fronteiras não ocorre fluxo de calor, massa, trabalho etc. )
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 Sistemas Térmicos

Processos e Ciclos
• PROCESSO: Caminho definido pela sucessão de mudanças de ESTADO

- Processo Isobárico (pressão constante)

- Processo Isotérmico (temperatura constante)
- Processo Isocórico (isométrico) (volume constante)
- Processo Isoentálpico (entalpia constante)
- Processo Isoentrópico (entropia constante)
- Processo Adiabático (sem transferência de calor)
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Lei ZERO da termodinâmica

Lei Zero da Termodinâmica é aquela que trata das condições
para que dois corpos (A e B) obtenham o equilíbrio
térmico com um terceiro corpo (C).

Dois corpos estão em equilíbrio térmico quando ambos tiverem

a mesma leitura de temperatura, mesmo que não estejam em
contato.

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Transferência de Energia
Definição de Energia
Apesar de ser usada em vários contextos diferentes, o uso científico da palavra energia tem
um significado bem definido e preciso: Potencial inato para executar trabalho ou realizar uma ação. Qualquer
coisa que esteja trabalhando, movendo outro objeto ou aquecendo-o, por exemplo, está gastando
(transferindo) energia.

• Energia cinética:

• Energia Potencial:

• Energia interna (U) : soma de todas as formas microscópicas de energia de

um sistema. Está associada à estrutura molecular e ao grau de atividade
molecular (soma das energias potencial e cinética das molécula)
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Calor (Q)
Calor (Q) é a energia que flui entre um sistema e a sua vizinhança devido a uma diferença de
temperatura entre eles.
No SI a unidade de calor é o J (Joule)

Calor não é uma propriedade intrínseca de um sistema, possuindo significado apenas quando passa
através da fronteira do sistema

A primeira lei da Termodinâmica corresponde, na

verdade, ao princípio da conservação da energia.
Assim, o calor fornecido ou retirado (Q) de um
sistema resultará na realização de trabalho (δ) e
na variação da energia interna do sistema (∆U).

Q = δ + ∆U
Q Q 14
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Trabalho (W)
O trabalho (W), também não é uma propriedade intrínseca do sistema e é observado
somente nas fronteiras do sistema, assim como o calor, representa energia
atravessando a fronteira do sistema.
Assim se a energia que cruza o sistema não for calor, ela deve ser trabalho.
A unidade de trabalho no SI também é o J .
Vf Vi
Vi Vf

F F

Área do pistão
Deslocamento
Deslocamento
do pistão
do pistão

Expansão de um gás Compressão de um gás

Vf > Vi então W >0 Vf < Vi, então W<0
 Sistemas Térmicos

Equacionamento matemático
dW

Mas o sistema pode ir do estado i para o f, por

vários caminhos, então o trabalho depende do
caminho
Para resolver a integral e portanto calcular o trabalho de expansão ou
compressão ( movimento da fronteira do sistema):

• Se a relação entre P e V é dada em termos de dados experimentais ou

gráficos, fazer uma integração numérica ou gráfica ( área sob a curva)

• Se há um ajuste analítico dos pontos p e V, a integração pode ser feita

diretamente
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Calor, Trabalho e Energia Interna

Q = τ (W) + Δ U
Atenção

Q = Qe – Qs
W (-)= Recebe energia
W (+)= Fornece Energia

Δ U = U2-U1

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1º lei da Termodinâmica
Numa transformação entre os estados 1 e 2 de um sistema, podemos afirmar
que:

Onde E é a energia total do sistema, ou seja toda a energia de um sistema num

dado estado.

Num sistema estacionário EC e EP =0

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 Sistemas Térmicos
Exemplo

Q = δ + ∆U
𝑄𝑒𝑛𝑡 − 𝑄 𝑠𝑎𝑖=𝑊 𝑔𝑒𝑟 −𝑊 𝑟𝑒𝑐 +∆ 𝑈
𝑄𝑒𝑛𝑡 − 500=𝑊 𝑔𝑒𝑟 − 100+(𝑈 ¿ ¿ 2 −𝑈 1 )¿
−500+100=(𝑈¿ ¿ 2− 800)¿
− 400+800=𝑈 2
+4 00=𝑈 2 19
 Sistemas Térmicos
Exemplo
 Sistemas Térmicos

Gases Perfeitos
Gases com massa específica baixa podem ser tomados como gases ideais ou perfeitos ( não
interação molecular)

Nessas condições o comportamento p-n-T pode ser descrito pela equação de Clapeyron:

Onde R =8,3145kJ/kmolK
p em Pa
T em K
V em m3
Podemos reescrever a equação de estado dos gases ideais:

Onde R pode ser encontrado em tabelas, para várias substâncias.

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Exemplos práticos
PRESSÃO x VOLUME

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Exemplos práticos
PRESSÃO x TEMPERATURA

Pelo gráfico ao lado vemos que é possível controlar a

temperatura através da pressão.

https://phet.colorado.edu/pt_BR/
https://phet.colorado.edu/sims/html/states-of-matter-basics/latest/states-of-matter-basics_pt_BR.html 23
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Conceitos
Mudança de estado físico através da PRESSÃO

https://www.youtube.com/watch?v=kCHOe5cEaAw 24
 Sistemas Térmicos
Estado físico

Latente
Sensível
Nem toda a troca de calor existente na natureza se
É a energia motivada pela diferença detém a modificar a temperatura dos corpos. Em
de temperatura, que flui do corpo de maior alguns casos há mudança de estado físico destes
temperatura para o corpo de menor temperatura. corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de calor
calculada de calor latente.

100 = 1 * 10 * 10
100 = 0,25 * 40 * 10 Calor latente de fusão 80 cal/g
Calor latente de vaporiz. 540 cal/g
Calor específico da água: 1 cal/g°C da água
Calor específico da ar: 0,24 cal/g°C

25
https://www.youtube.com/watch?v=Fb1aJUqV8bc
 Sistemas Térmicos

Exemplo
À que temperatura se deveria elevar certa quantidade de um gás ideal, inicialmente a 300 K, para
que tanto a pressão como o volume se duplicassem?

= = = = 1200 K

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Exemplo
Um gás ideal ocupa um volume de 20 l, quando passa a ser submetido a uma pressão de 3 atm, de modo que sua temperatura
permanece constante, enquanto o seu volume é triplicado. Calcule a pressão final desse gás depois de ter passado por essa
transformação

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 Sistemas Térmicos

Exemplo
Um gás ideal ocupa um volume de 20 l, quando passa a ser submetido a uma pressão de 3 atm, de modo que sua temperatura
permanece constante, enquanto o seu volume é triplicado. Calcule a pressão final desse gás depois de ter passado por essa
transformação

= = =

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 Sistemas Térmicos

Exemplo

P P P

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 Sistemas Térmicos

Propriedades de substâncias puras

Substância pura é aquela que tem composição química invariável e homogênea.

Pode existir em mais de uma fase, mas a sua composição química é a mesma
em todas as fases. Assim água líquida e vapor d'água ou uma mistura de gelo e
água líquida são todas substância puras, pois cada fase tem a mesma
composição química.

Daremos ênfase àquelas substâncias que podem ser chamadas de substância

simples compressíveis. Por isso entendemos que efeitos de superfície,
magnéticos e elétricos, não são significativos quando se trata com essas
substâncias.
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 Sistemas Térmicos

Diagramas
 Sistemas Térmicos

Diagrama T-V
 Sistemas Térmicos

Diagramas

v  vl v  vl
V  Vl  VV  x 
vV  vl vlV
 Sistemas Térmicos

Exemplos

A-4 34
 Sistemas Térmicos

Exemplos
Um arranjo pistão-cilindro contem 5 m3 de vapor de
água saturada a 150 kPa. Determine a temperatura e a
massa de vapor no cilindro.

P_vap_Sat = 150 kPa

T_vap_Sat_150Kpa= 111,35 C

v_vap_Sat_150Kpa= 1,1594 m3/Kg

1,1594 m3/Kg ou 0,86251 Kg/m3

0,86251 Kg/m3 x 5 m3 = 4,3125 Kg_água

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A-5
 Sistemas Térmicos
Exemplos

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A-4
 Sistemas Térmicos
Exemplos

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A-4
 Sistemas Térmicos
Exemplos

v  vl v  vl
V  Vl  VV  x 
vV  vl vlV

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A-12
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Exemplos

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A-6
 Sistemas Térmicos

Exemplo

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 Sistemas Térmicos
Exercícios

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Entalpia
Analisando o processo indicado na figura abaixo:

Estado 1 Estado 2

Pela 1ª Lei:
Define-se a combinação U+pV =H
 Sistemas Térmicos

Entalpia
H = U +pV
Ou por unidade de massa:
h=u+pn
A Maioria das tabelas para fluidos superaquecidos não
apresenta valores de energia interna, mas traz valores de
entalpia. Nesses casos é possível calcular a energia
interna a partir da entalpia:
U= H – pV ou u= h – pn
Podemos escrever ainda que:
 Sistemas Térmicos

Calores Específicos a V e a p constantes

• A 1ª Lei da termodinâmica pode ser escrita:

dQ =dU + dW = dU + p dV

Sabemos ainda que :

dQ = m c dT p constante
V constante
pdV = 0
 Sistemas Térmicos

U, H, cp e cv para gases ideais

Em pressões baixas, a energia interna (U), praticamente não varia com a pressão,
então para gases ideais:

Como h = u + pV , h = u + RT, portanto h também só é função de T, então:

E ainda :
 Sistemas Térmicos

Exemplo

V_água = 1.000 Kg /m3

Tab A-3
Cp_ferro= 0,45 kJ/Kg C
Cp_água= 4,18 kJ/Kg C

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Tf= 25,6 C
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Exercícios

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 Sistemas Térmicos

Exercício

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 Sistemas Térmicos

Segunda Lei da Termodinâmica

Apenas a 1ª Lei da termodinâmica não é capaz de prever se os
processos são possíveis ou não.

Q
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Segunda Lei da Termodinâmica

Indica a direção em que um processo pode ocorrer
Qualidade da Energia
Limites teóricos para o desempenho de sistemas como máquinas
térmicas e refrigeradores.
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Máquinas Térmicas e Refrigeradores

 Sistemas Térmicos

Máquinas Térmicas

Trabalho pode ser facilmente convertido em outras formas de energia, mas converter
outras formas de energia em trabalho não é tão fácil.
A conversão de calor em trabalho exige a utilização de máquinas térmicas.
Todas as máquinas térmicas têm em comum:
 Recebem calor de um reservatório à alta temperatura (energia solar, fornalha, reator nuclear)
 Convertem parte desse calor em trabalho ( eixo rotativo)
 Rejeitam o restante do calor para um reservatório de baixa temperatura ( atmosfera, rios, etc)
 Operam em um ciclo
 Sistemas Térmicos

Máquinas Térmicas
Ex.: Usina de potência de vapor

𝑊 𝑙 =𝑄 𝑒𝑛𝑡 −𝑄 𝑠𝑎𝑖

𝜂 𝑊 𝑙𝑖𝑞 𝜂 𝑄𝐿
𝑙= 𝑙 =1−
𝑄𝑒𝑛𝑡 𝑄𝐻
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Exemplos

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 Sistemas Térmicos

2ª Lei da Termodinâmica
• Enunciado de Kelvin-Planck:

É impossível para qualquer dispositivo

que opera em um ciclo receber calor de
um único reservatório e produzir um
quantidade líquida de trabalho

Ou Seja, uma máquina térmica deve trocar calor

com o meio a baixa temperatura e também com a
fonte quente
 Sistemas Térmicos

2ª Lei da Termodinâmica
• Enunciado de Clausius:

É impossível produzir um processo cujo

único resultado seja a transferência de
energia térmica de um corpo mais frio
para um corpo mais quente

Para transferir calor de um meio frio para um

meio quente (refrigerador) é necessário inserir
trabalho externo.
 Sistemas Térmicos

Refrigerador
 Sistemas Térmicos

Processos Reversíveis e Irreversíveis

• Processo reversível é aquele que pode ser revertido, sem deixar
qualquer vestígio no ambiente.

• São processos ideais e estabelecem um limite para os processos reais.

• Algumas causas da irreversibilidade nos processos naturais:

• Atrito
• Transferência de calor
• Mistura de dois fluidos
 Sistemas Térmicos

Ciclo de Carnot
Já que os processos cíclicos não podem ter 100% de
eficiência, qual o máximo rendimento possível

TODOS OS PROCESSOS QUE COMPÕE O

CICLO SÂO REVERSÌVEIS
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Eficiência
A eficiência máxima que um ciclo reversível pode ter é dado por:

TL e TH são temperaturas
absolutas

As maquinas reais, irreversíveis terão sempre um rendimento menor do

que esse.
 Sistemas Térmicos

Exemplo

0,672
164 kJ
 Sistemas Térmicos

Exercícios

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 Sistemas Térmicos

Exercícios

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 Sistemas Térmicos

A QUALIDADE da energia
A transformação da energia aponta para uma piora em sua qualidade, assim quanto mais
transformações ele sofrer menor a chance de utiliza-la (trabalho).
 Sistemas Térmicos

Entropia
S ou s ()
Desigualdade de Clausius:
Para os ciclos reversíveis ou irreversíveis, temos:

Entropia é um conceito da
termodinâmica que mede a desordem das
partículas de um sistema físico.
Para os ciclos reversíveis: Representada nas formulações da física
pela letra S.

De acordo com a Lei da Termodinâmica,

quanto maior for a desordem de um
sistema, maior será a sua entropia.
 Sistemas Térmicos

Processos;

• Reversível: S  0

• Irreversível: S  0

• Impossível: S  0

S é a entropia total do sistema (isolado).

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Exemplo;
Água liquida saturada a 100oC recebe calor e é transformada em vapor
saturado. Calcule a variação da entropia deste processo. (Tab A-4)

Se o processo fosse o inverso

qual o valor encontrado?

s = 6,0470 kJ/Kg
K
Exemplo; Sistemas Térmicos
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Processos ISENTRÓPICOS
A entropia de uma massa fixa pode variar devido a TRANSFERÊNCIA DE CALOR e
IRREVERSIBILIDADES.

Assim processos ADIABÁTICOS (sem transf. De calor) muitas vezes são considerados
ISOENTROPICOS.

Δ 𝑠=0 𝑜𝑢 𝑠2 =𝑠 1
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 Sistemas Térmicos

Exemplo

Δ 𝑠=0 𝑜𝑢 𝑠2 =𝑠 1

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 Sistemas Térmicos

ENTROPIA PARA SISTEMAS

∆S Montanha = ∆S Ouro
 Sistemas Térmicos

Exercícios
 Sistemas Térmicos

Exercícios
 Sistemas Térmicos

Ciclos de Potência a Gás

Duas áreas importantes da termodinâmica são a geração de potência e
a refrigeração.

Veremos nas próximas aulas os CICLOS DE POTÊNCIA.

Ciclo a Gás: o fluido de trabalho permanece na fase gasosa em todo o

ciclo.
Ciclo a vapor: O fluido de trabalho permanece na fase vapor durante
uma parte do ciclo e na fase liquida durante outra parte.

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 Sistemas Térmicos

Considerações
A maioria dos dispositivos termodinâmicos operam em ciclos, porém ciclos reais
são difíceis de serem analisados por causa da presença de efeitos complicadores,
como atrito e a falta de tempo para o estabelecimento de condições e equilíbrio.

Quando todas as irreversibilidades e complexidades

são removidas do ciclo real, mas que é formado
totalmente por processos internamente reversíveis.
Tal ciclo é chamado de ciclo ideal.

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 Sistemas Térmicos

Considerações
As idealizações e simplificações normalmente empregadas na análise
dos ciclos de potência porem ser resumidas da seguinte forma;

O ciclo não envolve qualquer ATRITO. Assim o processo não sofre

perdas por queda de pressão.

Todos os processos de expansão e compressão ocorrem de forma

quase estática.

Os tubos que conectam os diversos componentes de um sistema são

bem isolados e a transferência de calor ao longo deles é desprezível

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 Sistemas Térmicos

Ciclo de Carnot
Ciclo base da termodinâmica

TODOS OS PROCESSOS QUE COMPÕE O

CICLO SÂO REVERSÌVEIS
 Sistemas Térmicos

Hipóteses do Padrão a Ar
Em ciclos de potência a gás, o fluido de trabalho mantém-se como um gás em todo o ciclo. Os motores de
ignição por centelha, os motores a diesel e as turbinas a gás convencionais são exemplos conhecidos de
dispositivos que operam em ciclos a gás

O funcionamento em um ciclo aberto é a característica de todos os motores de combustão interna.

1 – Fluido de trabalho é o Ar.

2- Todos os processos que formam o ciclo são internamente reversíveis

3- O processo de combustão é substituído por um processo de fornecimento de calor a partir de uma fonte
externa

4- O processo de exaustão é substituído por um processo de rejeição de calor que restaura o fluido de trabalho
ao seu estado inicial
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 Sistemas Térmicos

Visão geral dos motores alterativos

Motores alternativos são o coração da grande maioria dos
automóveis, caminhões, aviões e navios.
O pistão alterna-se no cilindro entre duas posições fixas chamadas
de PONTO MOTOR SUPERIOR (PMS) é a posição que ele forma o
menor volume no cilindro -, e o PONTO MORTO INFERIOR (PMI)- a
posição do pistão quando ele forma o maior volume do cilindro.
Outro termo muito usado é a PRESSÃO MÉDIA EFICAZ (PME). Essa
é a uma pressão fictícia, que se agisse sobre o pistão durante todo
o curso do motor produziria a mesma quantidade de trabalho
líquido.

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 Sistemas Térmicos

O ciclo OTTO
É o ciclo ideal para
motores alternativos de
IGNIÇÃO POR CENTELHA.
São chamados de
MOTORES DE QUATRO
TEMPOS

1-2 Compressão ISENTRÓPICA

2- 3Fornecimento de Calor a
volume constante
3-4Expansão Isentrópica
4- 1Rejeição de calor a volume
constante

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 Sistemas Térmicos
Equações do processo
Troca de calor a volume constante

Razão de compressão e Eficiência

O QUE ACONTECE COM O EFICIÊNCIA

SE AUMENTARMOS A TAXA DE
COMPRESSAO?

k= 1,4
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 Sistemas Térmicos
Exemplo

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 Sistemas Térmicos

Exercícios

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 Sistemas Térmicos

Exercícios

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 Sistemas Térmicos
Ciclo DIESEL
Nos motores de ignição por compressão, o ar é
comprimido até uma temperatura acima da
temperatura de autoignição do combustível, e a
combustão é iniciada pelo contato à medida que o
combustível é injetado nesse ar quente. Assim, a
vela de ignição é substituída por um injetor de
combustível nos motores a diesel.

Nos motores a diesel apenas o ar é comprimido

durante o tempo de compressão, eliminando a
possibilidade de autoignição.
Portanto operação a taxas de compressão mãos
altas

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 Sistemas Térmicos
O Processo
1-2 Compressão ISENTRÓPICA

2-3 Fornecimento de Calor a pressão constante

3-4 Expansão Isentrópica

4-1 Rejeição de calor a volume constante

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 Sistemas Térmicos

Eficiência e razão de corte

Razão de Corte é a razão entre os volumes do
cilindro após e antes do processo de
combustão

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 Sistemas Térmicos
Exemplo
Um ciclo Diesel ideal tem uma razão de compressão de 12 e uma razão de corte de 3. No inicio de
processo de compressão, o ar está a 100kPa e 17C, e 800 kJ/Kg de calor são transferidos para o ar
durante o processo de fornecimento de calor a PRESSÃO CONSTANTE. Considerando a variação dos
Calores específicos do ar com a temperatura, Determine: A temperatura e a pressão máxima que
ocorrem durante o ciclo B- O trabalho líquido produzido. C- Eficiência térmica

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 Sistemas Térmicos
Exercícios
Um ciclo Diesel ideal tem uma razão de compressão de 20 e uma razão de
corte de 1,3. Determine a temperatura máxima do ar e a taxa de
fornecimento de calor para esse ciclo quando se produz 250 kW de potência
e o estado do ar no inicio da compressão é de 90 kPa e 15 C. Considere
calores específicos constantes à temperatura ambiente.

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 Sistemas Térmicos
Exercícios

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 Sistemas Térmicos
Ciclo Brayton
O ar fresco em condições ambientes é admitido no
compressor, onde a temperatura e a pressão são elevadas.
Daí, ar a uma alta pressão entra na câmara de combustível, na
qual o combustível é queimado a uma pressão constante. Em
seguida, os gases resultantes, a uma alta temperatura, entram
na turbina, onde se expandem até a pressão atmosférica
enquanto produzem potência

1-2 Compressão Isentrópica

2-3 Fornecimento de calor a pressão
constante
3-4 Expansão isentrópica (turbina)
4-1 Rejeição de calor a pressão constante

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 Sistemas Térmicos
Equações

1-2 Compressão Isentrópica

2-3 Fornecimento de calor a pressão constante
3-4 Expansão isentrópica (turbina)
4-1 Rejeição de calor a pressão constante

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 Sistemas Térmicos
Eficiência
K é a razão dos calores específicos, 1,4

Rp é a razão de pressão.

Assim sob hipóteses do padrão a ar frio, a eficiência térmica de um ciclo Brayton ideal depende da razão de pressão da
turbina a gás e da razão dos calores específicos do fluido de trabalho.

A temperatura mais alta do ciclo ocorre ao final do processo de combustão (3) e é limitada pela temperatura máxima que as
pás da turbina podem suportar. Assim deve assim um compromisso entre a razão de pressão e o trabalho liquido produzido.

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 Sistemas Térmicos
Exemplo

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 Sistemas Térmicos
Exercícios

9.95 Ar é usado como fluído de trabalho em um ciclo Brayton

simples ideal que tem razão de pressão 12, uma temperatura d
entrada no compressor de 300K uma temperatura de entrada na
turbina de 1 000k. Determine a vazão mássica de ar necessária
para produzir um potência líquida de 70 MW, considerando que
tanto o compressor como a turbina em regime isentrópico.

Considere Calor Especifico a temperatura ambiente

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