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PARTE B: SUMÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE -


FOMQ
DISCIPLINA: TURBINAS A GÁS
PRÉ-REQUISITO: NÃO SE APLICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 HORAS-AULAS (30 HORAS)
SIGLA: TUR-2 MAIO/2014
1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos para operar e fazer manutenção em sistemas de propulsão
e geração de energia nas turbinas a vapor e a gás, conforme estabelecido no Capítulo III, regra III/1,
Tabela A-III/1da Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de
Quarto para Marítimos, do Código STCW-78, como emendados.
Carga
2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS H orária
E1 P1 T1
1 - Construção e princípios de operação turbinas a gás- - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - 10
1.1 - turbina a gás;
1.2 - as formas de energia responsáveis pelo funcionamento de uma turbina a
gás;
1.3 - os componentes principais e os dispositivos auxiliares;
1.4 - as turbinas a gás quanto ao ciclo;
1.5 - a evolução da turbina a gás;
1.6 - os componentes básicos e os dispositivos auxiliares;
1.7 - o princípio de funcionamento de uma turbina a gás;
1.8 - as turbinas a gás quanto ao ciclo;
1.9 - o funcionamento de uma instalação de turbina a gás de ciclo aberto
simples;
1.10 - as modificações efetuadas para melhorar o rendimento de uma instalação
de turbina a gás de ciclo simples (aquecedores, arrefecedores de ar,
reaquecedores e subdivisão de turbinas);
1.11 - uma instalação de turbina a gás de ciclo fechado;
1.12 - os diagramas pressão x velocidade de uma turbina a gás do tipo reação;
e
1.13 - através de um diagrama, explicar a utilização das turbinas a gás em
navios.
2 - Sistemas auxiliares das turbinas a gás- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 - 8
2.1 - sistema de ar de combustão;
2.2 - sistema de controle de vazão de ar;
2.3 - sistema de ventilação do hood;
2.4 - sistema de gás combustível;
2.5 - sistema de óleo hidráulico;
2.6 - sistema de partida; e
2.7 - sistema de óleo hidráulico.
3 - Sistemas de controle da turbina a gás- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 - 8

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Carga
2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E1 P1 T1
3.1 - sistema de proteção;
3.2 - principais variáveis supervisionadas e controladas;
3.3 - sequencionamento de operação; e
3.4 - sistema de controle de combustível.
4 - Balanço térmico das instalações de turbina a gás - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - 10
4.1 - pressão e temperatura nos pontos do ciclo Brayton sem e com
regeneração considerando os rendimentos do compressor e da turbina, o
fator de perda de pressão, e o rendimento da câmara de combustão;
4.2 - fluxos de ar pelo balanço térmico da câmara de combustão
4.3 - potências das turbinas e compressor e rendimento térmico da instalação
considerando o rendimento mecânico das turbinas e o poder calorífico do
combustível;
4.4 - relação de pressão que possibilita a máxima potência da turbina; e
4.5 - empuxos produzidos pela turbina a gás em função das velocidades de
entrada do ar e saída de gases, e do fluxo de massa de ar da instalação.
 Avaliação 4 - 4
CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 40 - 40
E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (total de aulas)

PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE² RB² RI²

1 - Construção e princípios de operação de turbinas a gás (10 horas-aulas) RE2 RB1 RI1
1.1 - conceituar turbina a gás;
1.2 - explicar as formas de energia responsáveis pelo funcionamento de RB2 RI2
uma turbina a gás; RI3
1.3 - citar os componentes principais e os dispositivos auxiliares;
1.4 - classificar as turbinas a gás quanto ao ciclo;
1.5 - explicar a evolução da turbina a gás;
1.6 - citar os componentes básicos e os dispositivos auxiliares;
1.7 - descrever o princípio de funcionamento de uma turbina a gás;
1.8 - classificar as turbinas a gás quanto ao ciclo;
1.9 - descrever o funcionamento de uma instalação de turbina a gás de
ciclo aberto simples;
1.10 - explicar as modificações efetuadas para melhorar o rendimento
de uma instalação de turbina a gás de ciclo simples (aquecedores,
arrefecedores de ar, reaquecedores e subdivisão de turbinas);
1.11 - descrever uma instalação de turbina a gás de ciclo fechado;
1.12 - esquematizar e explicar os diagramas pressão x velocidade de
uma turbina a gás do tipo reação; e
1.13 - através de um diagrama, explicar a utilização das turbinas a gás
em navios.

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2 - Sistemas auxiliares das turbinas a gás (6 horas-aulas)
2.1 - identificar os componentes e explicar o funcionamento do sistema
RE2
de ar de combustão; RB1 RI1 a
2.2 - identificar os componentes e explicara o funcionamento do RB2 RI3
sistema de controle de vazão de ar;
2.3 - identificar os componentes e explicar o funcionamento do sistema
de ventilação do hood;
2.4 - identificar os componentes e explicar o funcionamento do sistema
de gás combustível;
2.5 - identificar os componentes e explicar o funcionamento do sistema
de óleo hidráulico, de gás combustível; e
2.6 - identificar os componentes e explicar o funcionamento do sistema
de óleo hidráulico.
3 - Sistemas de controle da turbina a gás (6 horas-aulas) RE2 RB1 RI1 a
3.1 - explicar a finalidade dos sistemas de proteção da turbina a gás; RB2 RI3
3.2 - descrever as principais variáveis supervisionadas e controladas
como temperatura dos mancais e das partes quentes,
monitoramento da vibração e aceleração, e do deslocamento axial;
3.3 - explicar o sequecionamento de operação de stop, pré-lubrificação,
ventilação e purga,partida e ignição, idle/warmup, load, idle-
colldow, parada e pós lubrificação, e
3.4 - explicar o funcionamento dos sistemas de controle de combustível
quando nos modos turbo gerador e turbo compressor.
4 - Balanço térmico das instalações de turbina a gás (6 horas-aulas) RE2 RB1 RI1 a
4.1 - determinar a pressão e temperatura nos pontos do ciclo Brayton RB2
sem e com regeneração considerando os rendimentos do RI3
compressor e da turbina, o fator de perda de pressão,e o
rendimento da câmara de combustão;
4.2 - calcular o fluxo de ar pelo balanço térmico da câmara de
combustão;
4.3 - determinar as potências das turbinas e compressor e o rendimento
térmico da instalação considerando o rendimento mecânico das
turbinas e o poder calorífico do combustível;
4.4 - calcular a relação de pressão que possibilita a máxima potência da
turbina; e
4.5 - determinar empuxo produzido pela turbina a gás em função das
velocidades de entrada do ar e saída dos gases, e do fluxo de
massa do ar da instalação.
 PROVA
²
RE (Referências especiais); RB (Referências bibliográficas); e RI (Recursos instrucionais)
2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
a) Critérios para a aplicação da disciplina:

I) as unidades de ensino foram definidas de forma a atender ao que é estabelecida no


Capítulo III, regra III/1, Tabela A-III/1 da Convenção STCW 78/95, como emendados;
II) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os
conteúdos abordados;

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III) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo,
deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em grupos
de, no máximo, seis alunos;
IV) as aulas práticas deverão ser desenvolvidas com grupos de, no máximo, seis alunos;
V) deverá ser estimulada a aplicação da língua inglesa na leitura, interpretação e tradução
de textos sobre turbinas a gás; e
VI) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, as
diretrizes estabelecidas na SOLAS, STCW-78/95 e na MARPOL.

b) Limite máximo de alunos por turma: trinta;

c) Pessoal necessário: um professor;

d) Perfil dos docentes: Oficial de Máquinas com Aperfeiçoamento ou Engenheiro Naval ou


Mecânico com Especialização em Máquinas Marítimas ou Turbina a Gás;

e) Locais das Aulas: sala de aula, Laboratório de Termodinâmica ou instalação real de turbina
a gás; e

f) Segurança Recomendada: para as aulas prática os alunos e docentes deverão utilizar os


E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) determinados pelo sistema de segurança.

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) a avaliação da aprendizagem será realizada por meio de duas provas escritas abrangendo: 1ª
prova as unidades de 1.0 a 6.0; e
2ª prova - todas as UE.
b) serão destinados dois tempos-aula para cada avaliação.

4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI)

RI1 - quadro branco;


RI2 - conjunto multimídia;
RI3 - laboratório de geração de vapor e termodinâmica;
RI4 - filmes; e
RI5 - outros a critério do professor.

5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE)

RE1 - BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDB). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 21 dezembro de 1996.
RE2 - _______. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional
Marítimo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 30/12/1986, Pag. 019930 COL 2.
RE3 - _______. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança
do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997.
RE4 - _______. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº
9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário
em águas sob jurisdição nacional.

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RE5 - _______. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à Convenção
Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e Serviço de
Quarto. Poder Executivo, Brasília, DF, 12 mai 2009.
RE6 - _______. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas
da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
nº 1 (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011.
RE7 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na
Navegação Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011.
RE8 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM 13/DPC).
Rio de Janeiro, 2011.
RE9 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NORMAM
30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012.
RE10 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção Internacional
sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978,
(STCW/78, como emendado). Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do
Brasil - DPC, 2010.
RE11 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International
Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of
1978. Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011.
RE12 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, (SOLAS
1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009.
RE13 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at
Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003.
RE14 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) –
Edition 2002, London: IMO, 2002.
RE15 - ____. IMO Model Course 7.03 Officer in Charge of a Navigational Watch.
RE16 - ____. IMO Model Course 7.04 Officer in Charge of an Engineering Watch.

6. LIVRO TEXTO (LT)

LT1 - Diretoria de Portos e Costas - DPC, Máquinas e Sistemas de Propulsão (PRO 01) 2ª ed.
Rio de Janeiro. 2010. (complemento didático)

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB)

RB1 - Queiros Manoel. Básico de Turbinas a gás . Rio de Janeiro, Petrobrás 87 p.il.2003.
RB2 - Saravanamuttoo et al. Gas Turbine Theory, Prentice hall 5 Ed 512 p.il.2001.

PARTE D: MANUAL DO DOCENTE

1 - Introdução

O presente manual tem como objetivo propiciar orientações sobre o material que será
apresentado durante o curso.
O material do curso reflete os requisitos mínimos obrigatórios para oficiais conforme
especificado no Capítulo III Regra III/1, Seção AIII/1, tabela AIII/1 do Código STCW da
Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para
Marítimos, 1978, como emendados.

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O Docente deverá ter conhecimento de que o curso visa agregar informações importantes para os
oficiais da Marinha Mercante, designados para executar os serviços com responsabilidade direta
pela operação com segurança de turbinas marítimas a vapor e a gás bem como sua manutenção e
reparos, a bordo dos navios.
Resguardadas as competências e habilidades exigidas para o exercício das atribuições contidas
nas Normas da Autoridade para o Ensino Profissional Marítimo, volume I - Aquaviários (Normam-
30/DPC) o material foi organizado de acordo com os requisitos estabelecidos na Convenção STCW
e emendados no IMO Model Course 7.04.

2 - Orientações Importantes

O Docente deve destacar os assuntos de maior importância contidos no Livro Texto e


relacioná-los com as referências bibliográficas, inclusive anotando as páginas onde podem ser
encontrados.
Deverão ser aplicados os métodos de ensino por competência ou seja, ensinar fazer fazendo e
discutir estudos de casos, enfatizando os assuntos listados a seguir:

1 - Construção e princípios de operação de turbinas a gás


Através de filmes e vídeos de diversos fabricantes de turbinas a gás, assim como, o uso das
apostilas da Marinha de Guerra e da DPC, deverá ser explicado o funcionamento das turbinas a gás.

2 - Sistemas auxiliares das turbinas a gás


Deverão ser utilizados filmes e vídeos com detalhes de construção das turbinas.

3 - Sistemas de controle da turbina a gás


Deverão ser explicadas mediante a apostila, filmes instrucionais e didáticos, as formas de
energia que atuam no funcionamento da turbina.

4 - Balanço térmico das instalações de turbina a gás


Com o uso dos manuais técnicos, apostila e equipamentos existentes nos laboratórios de
termodinâmica e motores, poderão ser demonstrados as técnicas cálculos e apuração dos balanços.

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