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PARTE B: SUMÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE


DISCIPLINA: TERMODINÂMICA-1
PRÉ-REQUISITO: Física III
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 HORAS-AULA (60 HORAS)
SIGLA: TER-1 DEZ/2013
1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre termodinâmica para aplicar na condução das
operações das máquinas propulsoras e auxiliares e demais componentes dos sistemas principais e
auxiliares das embarcações, conforme estabelecido no Capítulo III, Regra III/1 da Convenção
STCW e na tabela A-III/1-1 e A-III/2, Seção A-III/3 do Código STCW-78, como emendada.
Carga
2. UNIDADE DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E1 P1 T1
1 - Primeiro e segundo Princípios da Termodinâmica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - 6
1.1 - primeiro Princípio da Termodinâmica;
1.2 - energia interna e entalpia;
1.3 - segundo Princípio da Termodinâmica;
1.4 - reversibilidade de um processo;
1.5 - degradação da energia;
1.6 - fontes quentes e frias; e
1.7 - entropia, segundo Clausius.

2 - Processos termodinâmicos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 - 8
2.1 - processos isobáricos e isométricos;
2.2 - processo isotérmico;
2.3 - relação de Mayer;
2.4 - expoente adiabático;
2.5 - relação de Poisson;
2.6 - processo adiabático;
2.7 - processo e o expoente politrópico;
2.8 - equação da variação da energia interna para todos os processos
termodinâmicos;
2.9 - valor do calor específico ao volume e a pressão constante, do gás perfeito ar;
e
2.10 - em diagrama cartesiano (P-V) todos os processos termodinâmicos com seus
respectivos expoentes politrópicos.

3 - Ciclos das máquinas de combustão interna - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - 10


3.1 - ciclo de Carnot;
3.2 - máquina térmica e as máquinas reversíveis e irreversíveis;
3.3 - relações entre calor e trabalho do ciclo de Carnot;

1
E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (Total de aulas)

- 1 de 9 -
3.4 - diagramas (P-V) e (T-S), o ciclo de Carnot;
3.5 - máquina de Carnot;
3.6 - potência de uma máquina de Carnot, conhecendo o seu rendimento;
3.7 - quantidades de calor que deve ser fornecido a uma máquina de Carnot, para
obter-se certa potência;
3.8 - função da energia, os diagramas PV e TS dos ciclos Diesel, Otto, Sabathé e
Brayton, interpretando-os;
3.9 - rendimento térmico dos ciclos Diesel, Otto, Sabathé e Brayton;
3.10 - diferenças entre os motores de ciclos reais e os de ciclos ideais;
3.11 - pontos notáveis dos ciclos e a taxa de compressão;
3.12 - potências e consumos específicos efetivos e indicados;
3.13 - ciclos Dieseis, Otto e Sabathé, segundo os parâmetros de pressão;
3.14 - variação do rendimento de Brayton;
3.15 - trabalho máximo do ciclo Brayton;
3.16 - influências do regenerador;
3.17 - desempenho do regenerador, analisando-o; e
diagrama de blocos aberto e fechado.
4 - Propriedades do vapor d’água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
8 - 8
4.1 - vapores saturados, úmidos, secos e superaquecidos;
4.2 - título de um vapor úmido;
4.3 - grau de superaquecimento;
4.4 - título de um vapor úmido;
4.5 - líquido sub-resfriado;
4.6 - propriedades de uma tábua de vapor d'água;
4.7 - tábua de vapor como ferramenta para resolução de problemas técnicos que
envolvam o vapor d'água;
4.8 - calor latente de vaporização da água, quanto à entalpia;
4.9 - diagrama de Mollier como ferramenta para resolução de problemas técnicos
que envolvam o vapor d'água;
4.10 - propriedades termodinâmicas que constituem o diagrama de Mollier para o
vapor d’água;
4.11 - determinar, por meio do diagrama de Mollier, as entalpias do vapor na
admissão e descarga de uma turbina propulsora;
4.12 - título do vapor na descarga de uma turbina propulsora, através do diagrama
de Mollier;
4.13 - diagrama de Mollier, a região de vapor úmido e a região de vapor
superaquecido;
4.14 - linha de saturação, no Diagrama de Mollier;
4.15 - valor da entalpia do vapor úmido, por meio da tábua de vapor;
4.16 - equação que define entalpia do vapor úmido em função do título e do calor
latente de vaporização;
4.17 - valor da entropia do vapor úmido, por meio da tábua de vapor;
4.18 - equação que define entropia do vapor úmido em função do título e do calor
latente de vaporização;
4.19 - valor da energia interna de um vapor úmido, por meio da tábua de vapor;
4.20 - equação que define energia interna de um vapor úmido em função do título
e do calor latente de vaporização;
4.21 - valor do volume específico de um vapor úmido, por meio da tábua de
vapor; e
equação que define volume específico de um vapor úmido, em função do título e do

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calor latente de vaporização.
5 - Processos termodinâmicos com vapor d’água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 - 6
5.1 - diagrama (P-V), os processos isobáricos e isométricos;
5.2 - primeira Lei da Termodinâmica aos processos isobáricos e isométricos com o
vapor d’água;
5.3 - diagrama (P-V), as curvas de maior significação para o vapor d’água;
5.4 - Primeira Lei da Termodinâmica aos processos isotérmicos e adiabáticos com
o vapor d’água;
5.5 - expressões do calor trocado, da variação da energia interna e do trabalho
trocado em um processo isotérmico com vapor superaquecido;
5.6 - expressões da variação da energia; e
xpoentes adiabáticos (K) de vapor superaquecido, vapor saturado seco e de vapor
úmido de título inicial x.
6 - Ciclos das máquinas de vapor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
6 - 6
6.1 - máquina a vapor;
6.2 - diagramas (P-V) e (T-S), os ciclos de Rankine e os ciclos com reaquecimento
e regenerativo;
6.3 - rendimento térmico do ciclo de Rankine, em função das entalpias; e
endimento térmico dos ciclos de reaquecimento e regenerativo, em função das
entalpias.
7 - Análises termodinâmicas da transferência de calor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 - 8
7.1 - tipos de propagação do calor;
7.2 - equação de Fourier para a propagação de calor por condução, deduzindo-a;
7.3 - coeficientes de condutibilidade térmica (K);
7.4 - unidades do coeficiente de condutibilidade térmica (K); e
Lei de Fourier para paredes planas ou cilíndricas, simples ou compostas.
8 - Trocadores de calor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - 10
8.1 - nomenclatura adequada para as quatro temperaturas dos fluidos que trocam
calor num aparelho trocador de calor de correntes no mesmo sentido e de
correntes opostas;
8.2 - diagrama cartesiano área-temperatura para o aparelho trocador de calor de
correntes no mesmo sentido e de correntes opostas;
8.3 - desvantagens do aparelho trocador de calor de correntes opostas;
8.4 - zona de sacrifício de um aparelho trocador de calor de correntes opostas;
8.5 - aparelhos trocadores de calor quanto ao número de vezes em que um fluido
passa pelo outro;
8.6 - aparelho trocador de calor de passe simples e múltiplo;
8.7 - o "T" médio em função das quatro temperaturas dos fluidos que trocam calor
num aparelho trocador de calor;
8.8 - a expressão que traduz "T" médio;
8.9 - o "T" médio de um aparelho trocador de calor;
8.10 - as fórmulas termodinâmicas aplicadas nos principais equipamentos de
bordo (caldeiras, superaquecedores, condensadores, destiladores,
aquecedores de óleo combustível, resfriadores de óleo lubrificante,
resfriadores de água);
8.11 - o balanço térmico das trocas de calor dos componentes acima;
8.12 - o aparelho trocador de calor que deve ser utilizado, quando o objetivo for à
remoção do calor latente de vaporização; e

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o aparelho trocador de calor que deve ser utilizado, quando o objetivo for à obtenção
de máxima temperatura de saída para o fluido que está sendo aquecido.
9 - Análises termodinâmicas dos compressores de ar - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - 6
9.1 - os compressores quanto ao sistema de trabalho e ao seu emprego;
9.2 - os diagramas PV x TS teórico e prático de um compressor alternativo de ar,
analisando-os;
9.3 - as curvas de compressão e expansão;
9.4 - o trabalho absorvido pelo compressor;
9.5 - a potência trocada por um compressor;
9.6 - o rendimento volumétrico de um compressor;
9.7 - o trabalho absorvido pelo compressor;
9.8 - a potência trocada por um compressor;
9.9 - o rendimento volumétrico de um compressor;
9.10 - a necessidade da compressão do ar em mais de um estágio de compressão;
9.11 - o diagrama de um compressor de diversos estágios de compressão; e
a potência mínima da compressão em diversos estágios.
10 - Ciclos das máquinas de refrigeração - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - 6
10.1 - o processo de refrigeração; e
a Primeira e a Segunda Lei da Termodinâmica ao refrigerador de Carnot.
 Avaliação 4 - 4
CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 80 - 80
E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (total de aulas)

PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE2 RB2 RI2


RE 10 RB1 LT1
1 - Primeiro e segundo princípios da termodinâmica (6 horas-aulas)
e RE RB2 RI2
1.1 - enunciar o Primeiro Princípio da Termodinâmica;
16 RB4 RI4
1.2 - conceituar energia interna e entalpia;
RI5
1.3 - aplicar a equação que define entalpia;
1.4 - demonstrar o Segundo Princípio da Termodinâmica;
1.5 - citar exemplos reais da evidência da Segunda Lei Da
Termodinâmica;
1.6 - conceituar a reversibilidade de um processo;
1.7 - conceituar a degradação da energia;
1.8 - citar exemplos reais da degradação da energia;
1.9 - ilustrar o Segundo Princípio da Termodinâmica, indicando as
fontes quentes e frias;
1.10 - conceituar entropia, segundo Claussius; e
1.11 - descrever as principais propriedades da entropia.

2
RE (Referência Especiais); RB ( Referências bibliográficas); e RI (Recursos instrucionais)

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RE 10 RB1 a RI1
2 - Processos termodinâmicos (8 horas-aulas)
e RE RB4 RI2
2.1 - conceituar os processos isobáricos e isométricos;
16 RI4
2.2 - aplicar as propriedades dos processos isobáricos e isométricos;
2.3 - conceituar o processo isotérmico;
2.4 - descrever as propriedades do processo isotérmico, aplicando-as;
2.5 - deduzir a relação de Mayer;
2.6 - conceituar o expoente adiabático;
2.7 - deduzir a relação de Poisson;
2.8 - conceituar o processo adiabático;
2.9 - descrever as propriedades do processo adiabático;
2.10 - conceituar o processo e o expoente politrópico;
2.11 - aplicar as propriedades do processo politrópico;
2.12 - descrever a equação da variação da energia interna para todos os
processos termodinâmicos;
2.13 - enunciar o valor do calor específico ao volume e a pressão
constante, do gás perfeito ar; e
2.14 - representar no diagrama cartesiano (P-V) todos os processos
termodinâmicos com seus respectivos expoentes politrópicos.

RE 10 RB1 a RI2
3 – Ciclos das máquinas de combustão interna (10 horas-aulas)
e RE RB4 RI4
3.1 - descrever o ciclo de Carnot;
16 RI5
3.2 - conceituar a máquina térmica e as máquinas reversíveis e
irreversíveis;
3.3 - estabelecer as relações entre calor e trabalho do ciclo de Carnot;
3.4 - representar, nos diagramas (P-V) e (T-S), o ciclo de Carnot;
3.5 - conceituar máquina de Carnot;
3.6 - determinar a potência de uma máquina de Carnot, conhecendo o
seu rendimento;
3.7 - determinar a quantidade de calor que deve ser fornecido a uma
máquina de Carnot, para obter-se certa potência;
3.8 - conceituar, em função da energia, os diagramas PV e TS dos ciclos
Diesel, Otto, Sabathé e Bryton, interpretando-os;
3.9 - calcular o rendimento térmico dos ciclos Diesel, Otto, Sabathé e
Bryton;
3.10 - estabelecer as diferenças entre os motores de ciclos reais e os de
ciclos ideais;
3.11 - calcular os pontos notáveis dos ciclos e a taxa de compressão;
3.12 - definir as potências e consumos específicos efetivos e indicados,
calculando-os;
3.13 - comparar o ciclo Diesel, Otto e Sabathé, segundos os parâmetros de
pressão;
3.14 - interpretar a variação do rendimento de Brayton;
3.15 - calcular o trabalho máximo do ciclo Brayton;
3.16 - distinguir as influências do regenerador;
3.17 - calcular o desempenho do regenerador, analisando-o; e
3.18 - esboçar o diagrama de blocos aberto e fechado.

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RE 10 RB1 a RI2
4 – Propriedades do vapor d’água (8 horas-aulas)
e RE RB2 RI2
4.1 - conceituar o vapor saturado, úmido, seco e superaquecido;
16 RI5
4.2 - conceituar título de um vapor úmido;
RI6
4.3 - conceituar grau de superaquecimento;
4.4 - calcular o título de um vapor úmido;
4.5 - conceituar um líquido sub-resfriado;
4.6 - enumerar as propriedades de uma tábua de vapor d’água;
4.7 - utilizar a tábua de vapor como ferramenta para resolução de
problemas técnicos que envolvam o vapor d’água;
4.8 - definir calor latente de vaporização da água, quanto à entalpia;
4.9 - utilizar o diagrama de Mollier como ferramenta para resolução de
problemas técnicos que envolvam o vapor d’água;
4.10 - listar as propriedades termodinâmicas que constituem o diagrama de
Mollier para o vapor d’água;
4.11 - determinar, por meio do diagrama de Mollier, as entalpias do vapor
na admissão e descarga de uma turbina propulsora;
4.12 - determinar o título do vapor na descarga de uma turbina propulsora,
através do diagrama de Mollier;
4.13 - identificar, no diagrama de Mollier, a região de vapor úmido e a
região de vapor superaquecido;
4.14 - identificar a linha de saturação, no Diagrama de Mollier;
4.15 - determinar o valor da entalpia do vapor úmido, por meio da tábua de
vapor;
4.16 - aplicar a equação que define entalpia do vapor úmido em função do
título e do calor latente de vaporização;
4.17 - determinar o valor da entropia do vapor úmido, por meio da tábua de
vapor;
4.18 - aplicar a equação que define entropia do vapor úmido em função do
título e do calor latente de vaporização;
4.19 - determinar o valor da energia interna de um vapor úmido, por meio
da tábua de vapor;
4.20 - aplicar a equação que define energia interna de um vapor úmido em
função do título e do calor latente de vaporização;
4.21 - determinar o valor do volume específico de um vapor úmido, por
meio da tábua de vapor; e
4.22 - aplicar a equação que define volume específico de um vapor úmido,
em função do título e do calor latente de vaporização.

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RE 10 RB1 a RI2
5 - Processos termodinâmicos com vapor d’água (8horas-aulas)
e RE RB4 RI4
5.1 - representar, no diagrama (P-V), os processos isobáricos e
16 RI5
isométricos;
5.2 - aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica aos processos isobáricos e
isométricos com o vapor d’água;
5.3 - identificar, no diagrama (P-V), as curvas de maior significação para
o vapor d’água;
5.4 - aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica aos processos isotérmicos
e adiabáticos com o vapor d’água;
5.5 - citar as expressões do calor trocado, da variação da energia interna e
do trabalho trocado em um processo isotérmico com vapor
superaquecido;
5.6 - citar as expressões da variação da energia; e
5.7 - diferenciar os expoentes adiabáticos (K) de vapor superaquecido,
vapor saturado seco e de vapor úmido de título inicial x.
RE 10 RB1 RI1
6 - Ciclos das máquinas de vapor (6 horas-aulas)
e RE RB3 RI4
6.1 - conceituar máquina a vapor;
16 RB4 RI5
6.2 - analisar, nos diagramas (P-V) e (T-S), os ciclos de Rankine e os
ciclos com reaquecimento e regenerativo;
6.3 - determinar o rendimento térmico do ciclo de Rankine, em função das
entalpias; e
6.4 - determinar o rendimento térmico dos ciclos de reaquecimento e
regenerativo, em função das entalpias.
RE 10 RB1 RI1
7 - Análises termodinâmicas da transferência de calor (8 horas-aulas)
e RE RB3 RI2
7.1 - citar os tipos de propagação do calor;
16 RB4 RI4
7.2 - enunciar a equação de Fourier para a propagação de calor por
condução, deduzindo-a; RI5
7.3 - conceituar coeficiente de condutibilidade térmica (K);
7.4 - citar unidades do coeficiente de condutibilidade térmica (K); e
7.5 - aplicar a Lei de Fourier para paredes planas ou cilíndricas, simples
ou compostas.
RE 10 RB1 RI1
8 - Trocadores de calor (10 horas-aulas)
e RE RB2 RI4
8.1 - utilizar a nomenclatura adequada para as quatro temperaturas dos
16 RB4 RI5
fluidos que trocam calor num aparelho trocador de calor de
correntes no mesmo sentido e de correntes opostas;
8.2 - confeccionar o diagrama cartesiano área-temperatura para o aparelho
trocador de calor de correntes no mesmo sentido e de correntes
opostas;
8.3 - enumerar as desvantagens do aparelho trocador de calor de
correntes opostas;
8.4 - conceituar zona de sacrifício de um aparelho trocador de calor de
correntes opostas;
8.5 - classificar os aparelhos trocadores de calor quanto ao número de
vezes em que um fluido passa pelo outro;
8.6 - esquematizar um aparelho trocador de calor de passe simples e
múltiplo;
8.7 - conceituar o ∆T médio logaritmo em função das quatro
temperaturas dos fluidos que trocam calor num aparelho trocador de
calor;

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8.8 - enunciar a expressão que traduz o ∆T médio logaritmo;
8.9 - calcular o ∆T médio logaritmo de um aparelho trocador de calor;
8.10 - analisar as fórmulas termodinâmicas aplicadas nos principais
equipamentos de bordo (caldeiras, superaquecedores,
condensadores, destiladores, aquecedores de óleo combustível,
resfriadores de óleo lubrificante, resfriadores de água);
8.11 - efetuar o balanço térmico das trocas de calor dos componentes
acima;
8.12 - identificar o aparelho trocador de calor que deve ser utilizado,
quando o objetivo for à remoção do calor latente de vaporização; e
8.13 - identificar o aparelho trocador de calor que deve ser utilizado,
quando o objetivo for à obtenção de máxima temperatura de saída
para o fluido que está sendo aquecido.
RE 16 RB2 RI1
9 - Análises termodinâmicas dos compressores de ar (6 horas-aulas)
RB3 RI4
9.1 - classificar os compressores quanto ao sistema de trabalho e ao seu
RB4 RI5
emprego;
9.2 - traçar os diagramas PV x TS teórico e prático de um compressor
alternativo de ar, analisando-os;
9.3 - analisar as curvas de compressão e expansão;
9.4 - calcular o trabalho absorvido pelo compressor;
9.5 - detalhar a potência trocada por um compressor;
9.6 - analisar o rendimento volumétrico de um compressor;
9.7 - descrever o trabalho absorvido pelo compressor;
9.8 - analisar a potência trocada por um compressor;
9.9 - analisar o rendimento volumétrico de um compressor;
9.10 - justificar a necessidade da compressão do ar em mais de um estágio
de compressão;
9.11 - construir o diagrama de um compressor de diversos estágios de
compressão; e
9.12 - determinar a potência mínima da compressão em diversos estágios.
RE 16 RB1 RI4
10 - Ciclos das máquinas de refrigeração (6 horas-aulas)
RB4 RI5
10.1 - explicar o processo de refrigeração; e
10.2 - aplicar a Primeira e a Segunda Lei da Termodinâmica ao
refrigerador de Carnot.

2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS


a) Critérios para a aplicação da disciplina:
I) as unidades de ensino foram definidas de forma a propiciar o aprendizado para as
competências e habilidades exigidas para as capacidades estabelecidas nas Normas da
Autoridade Marítima para o serviço operacional em embarcações mercantes;
II) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os
conteúdos abordados;
III) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo,
deve ser estimulado, a critério do professor, o trabalho de pesquisa por parte dos alunos,
preferencialmente em grupo de, no máximo, cinco alunos;
IV) as aulas práticas deverão ser desenvolvidas com grupos de, no máximo, seis alunos;
V) o professor deverá elaborar as folhas tarefa referente às aulas práticas.

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b) Limite máximo de alunos por turma: 30 (trinta).
c) Pessoal necessário: um professor.
d) Perfil dos docentes: Oficial de Máquinas com Aperfeiçoamento ou Engenheiro Naval ou
Mecânico com Especialização em Máquinas Marítimas.
e) Locais das Aulas: sala de aula; laboratório de refrigeração e laboratórios de motores e
caldeiras em pleno funcionamento dentro do Centro de Instrução.
f) Segurança Recomendada: para as aulas prática os alunos e docentes deverão utilizar os
E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) determinados pelo sistema de segurança.

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) a avaliação da aprendizagem será realizada por meio de duas provas teóricas, sendo que a
primeira abrangendo as unidades de ensino de 1 a 5 e a segunda prova abrangendo todas as
U.E., esta aplicada ao final do curso;
b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova
de avaliação de aprendizagem; e
c) o resultado final será obtido pela média aritmética das provas realizadas.

4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI)

RI1 - Software;
RI2 - conjunto multimídia;
RI3 - filmes;
RI4 - quadro branco; e
RI5 - outros a critério do instrutor.

5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE)

RE1 - BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDB. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 21 dezembro de 1996.
RE2 - _______. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional
Marítimo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 30/12/1986, Pag. 019930 COL 2.
RE3 - _______. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança
do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997.
RE4 - _______. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº
9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário
em águas sob jurisdição nacional.
RE5 - _______. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à Convenção
Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e Serviço de
Quarto. Poder Executivo, Brasília, DF, 12 maio 2009.
RE6 - _______. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas
da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
nº 1 (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011.
RE7 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação
Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011.

- 9 de 9 -
RE8 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM 13/DPC).
Rio de Janeiro, 2011.
RE9 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NORMAM
30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012.
RE10 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção Internacional
sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978,
(STCW/78, como emendada). Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do
Brasil - DPC, 2010.
RE11 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International
Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of
1978. Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011.
RE12 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, (SOLAS
1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009.
RE13 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at
Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003.
RE14 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) –
Edition 2002, London: IMO, 2002.
RE15 - ____________. IMO Model Course 7.03 Officer in Charge of a Navigational Watch.

RE16 - _______________. IMO Model Course 7.04 Officer in Charge of an Engineering Watch.

6. LIVRO TEXTO (LT)

LT1 - ZIGMANTAS, Paulo Vitor. Apostila de Termodinâmica (Ter-1) - Pará, Belém:


CIABA_DPC-RJ, 2012.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB)

RB1 - CIMBLERIS, Borisas. Termodinâmica - problemas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,


206 p. il. 1966.
RB2 - SILVA, Marcelo Barbosa. Termodinâmica, Vol I e Vol.II - Rio de Janeiro. McGraw-
HILL, 1972.
RB3 - STOEVER, Herman J. Ingenieria Thermodynamic - Engineering Termodynamics.
México: Compañia Editorial Continental, 1961.
RB4 - SONNTAG & Wylen. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. São Paulo: Ed.
Blücher, 1995.

PARTE D: MANUAL DO DOCENTE

1 - Introdução
Cabe ao docente saber que essa disciplina, propicia conhecimentos sobre termodinâmica no
nível operacional, de forma complementar a formação de profissionais com as competências
compatíveis ao exercício das capacidades previstas nas Normas da Autoridade Marítima em
embarcações, com potência propulsora igual ou maior que 750 kW, empregadas na navegação em
mar aberto e costeira, de acordo com os padrões exigidos pela Convenção Internacional sobre
Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978 (STCW-78, como
emendada) e definido no seu respectivo Código, Seção A-III/1, Tabela A-III/1, para ingresso na
Marinha Mercante como Aquaviários do 1º Grupo - Marítimos, Seção de Máquinas, com inscrição
na categoria de 2º Oficial de Máquinas, (2OM), no nível de equivalência 7.

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2 - Anotações Importantes
O docente deve buscar aprimorar essas orientações, inclusive, inserido nesse documento as
estratégias e técnicas empregadas para ministrar a disciplina. Deve destacar os assuntos de maior
importância e relacioná-los com as referências especiais e bibliográficas, inclusive anotando as
páginas que a publicação trata o assunto abordado, deforma a facilitar a localização. Deverá aplicar
métodos de ensino por competência, ou seja, ensinar a fazer fazendo, dando ênfase nos assuntos
listados a seguir:
1 - Primeiro e segundo princípios da termodinâmica
Demonstração em quadro de sala de aula e filmes pertinentes para melhor entendimento do
aluno, inclusive em língua inglesa, para melhor preparo do aluno.

2 - Processos termodinâmicos
Conjunto multimídia e demonstração esquemática com desenvolvimento sobre quadro em
sala de aula.
3 - Ciclos das máquinas de combustão interna
Gráficos P x V, T x S e P x h, desenho esquemático e projeção em multimídia.
4 - Propriedades do vapor d’água
Explicação através de diagrama de Mollier e software especializado.
5 - Processos termodinâmicos com vapor d’água
Explicação através de diagrama de Mollier e software especializado.
6 – Ciclos das máquinas de vapor
Gráficos P x V, T x S e P x h, desenho esquemático e projeção em multimídia.
7 - Análises termodinâmicas da transferência de calor
Gráficos P x V, T x S e P x h, desenho esquemático e projeção em multimídia.
8 - Trocadores de calor
Desenhos esquemáticos e explanação em sala de aula com projeção em multimídia.
9 - Análises termodinâmicas dos compressores de ar
Apresentação em Power Point e filmes concernentes ao assunto.
10 - Ciclos das máquinas de refrigeração
Gráficos T x S e P x h, desenho esquemático e demonstração em laboratório de
refrigeração.

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