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ULBRA - Motores de Combustão Interna – Prof. Luiz Carlos Gertz
υ2 υ1
2
ULBRA - Motores de Combustão Interna – Prof. Luiz Carlos Gertz
Cv (T4 T1 )
1
Cv (T3 T2 )
(T4 T1 )
1
(T3 T2 )
T (T / T 1)
1 1 4 1
T2 (T3 / T2 1)
T2 T3 T4 T3 T1
Figura 3 – Ciclo teórico Otto em coordenadas T-s 1
T1 T4 T1 T2 T2
Na realidade, nos motores 4 tempos, a diminuição
do calor se verifica durante a descarga 1-0, e o fluido se Introduzindo esta relação na expressão do
introduz no motor durante a admissão 0-1, no qual se rendimento assim como a que existe entre as
representa graficamente no diagrama p-v mediante uma temperaturas T1 e T2 da fase 1-2 de compressão adiabática,
linha horizontal, porém no diagrama T-s não é possível resulta:
representá-lo. Os efeitos de ambos os processos se anulam k 1
mutualmente, sem ganho de perda de trabalho, razão pela v
qual não são consideradas nos diagramas ideais em 1 2
coordenadas p-v nos processos de aspiração e escape, e o v1
ciclo Otto está representado como um ciclo fechado, no Indicando com ρ a relação entre os respectivos
qual o fluido ativo volta ao seu estado inicial quando volumes v1 e v2 do inicio ao final do processo de
chega o término da fase de expansão do calor 4-1. compressão, se obtém a expressão final do rendimento
Como o calor Q1 se introduz a volume constante, térmico ideal do ciclo Otto:
o trabalho L2-3 realizado durante esta transformação é nulo,
e a equação de conservação da energia do fluido sem fluxo 1 v1
e 1
se transforma em:
k 1
v2
Q1 = U 3 – U2
O rendimento térmico do ciclo Otto é, portanto,
Como se trata de um ciclo ideal e, por tanto, o função da relação de compressão e da expoente K, relação
fluido operante é um gás perfeito, a variação da energia dos calores específicos do fluido operante. Aumentando ρ
interna durante sua transformação a volume constante aumenta e ; aumentando os valores dos calores
vale: específicos, diminui k e, em conseqüência, também o
U3 – U2 = cv (T3 – T2) rendimento térmico e . Por isto, o ciclo ideal, para o qual
k = 1, 4, tem um rendimento térmico superior ao ciclo de
De onde resulta: ar, dado o caso que, para este, k tem um valor médio mais
baixo, por variar os calores específicos com a temperatura.
Q1 = cv (T3 – T2)
4. Ciclo Diesel teórico
Analogamente, como o calor Q2 é extraído As figuras 4 e 5 ilustram o ciclo Diesel teórico. A
também a volume constante, é em tais condições que diferença fundamental entre os ciclos Otto e Diesel se
trabalho L 4 - 1 = 0, podemos escrever: encontra na fase de introdução do calor. No ciclo Otto, o
calor é introduzido a volume constante, enquanto que no
Q2 = U 4 – U1 ciclo Diesel efetua a pressão constante.
Q2 = cv (T4 – T1)
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