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ACIONAMENTOS ELETRICOS:

PÁGINA 43- LISTA CAPÍTULO 1

QUESTÃO 01:
A seleção de um acionamento elétrico depende de vários fatores que devem
ser cuidadosamente considerados para garantir um funcionamento eficiente e
seguro. Alguns dos requisitos mais importantes a serem levados em conta
incluem:
 Tipo de carga: O tipo de carga que será acionado pelo motor elétrico
deve ser analisado. É necessário verificar se a carga é constante ou
variável, se tem torque alto ou baixo de partida, se é de velocidade
constante ou variável, entre outros aspectos.
 Potência: A potência do motor elétrico deve ser compatível com a
potência necessária pela carga a ser acionada. É importante considerar
tanto a potência nominal quanto a potência máxima exigida pelo
sistema.
 Tensão e corrente: É preciso escolher um acionamento elétrico que seja
compatível com a tensão e a corrente elétrica disponível no local de
instalação.
 Frequência: A frequência da fonte de alimentação elétrica também deve
ser levada em conta na escolha do acionamento elétrico.
 Eficiência: A eficiência do acionamento elétrico é um fator importante a
ser considerado, pois impacta diretamente o consumo de energia e,
consequentemente, os custos de operação.
 Ambiente de operação: O ambiente em que o acionamento elétrico será
instalado deve ser analisado para verificar se existem condições
adversas que possam afetar o seu funcionamento, como temperatura,
umidade, poeira, vibração, entre outros.
 Controle: O tipo de controle do motor elétrico deve ser levado em conta
na escolha do acionamento, considerando que será necessário um
controle de velocidade, posição ou torque, por exemplo.
 Manutenção: O custo e a facilidade de manutenção do acionamento
elétrico devem ser respeitados, já que isso afeta diretamente a
disponibilidade do sistema.

Levar em consideração todos esses requisitos ajudará a escolher o


acionamento elétrico mais adequado para cada aplicação, garantindo o
desempenho e a segurança do sistema.

QUESTÃO 02:
A velocidade de um motor DC é controlada através da variação da corrente.  A
velocidade de um motor AC é controlada através da variação da frequência,
usando-se para tal um variador de velocidade (também conhecido por variador
de frequência e conversor de frequência).

QUESTÃO 03:

QUESTÃO 04:
Uma das maiores vantagens desse tipo de motor, em comparação ao
monofásico, é o seu baixo consumo de energia. Outra vantagem do motor
elétrico trifásico é a eficiência do mesmo ao utilizar seus enrolamentos, o
tornando bem mais compactos e leves.

QUESTÃO 05:
Neste tipo de motor, a gaiola é composta por barras geralmente de alumínio,
latão ou cobre, e anéis de curto circuito. As barras e os anéis formam uma
peça única, ligadas com o pacote magnético do rotor. Por causa destas
características, a união entre as barras e os anéis acabam formando uma
espécie de gaiola, justificando a referência de sua denominação. Não há
necessidade de isolamento entre as barras e o núcleo pois as tensões
induzidas nas barras do rotor são muito baixas.
QUESTÃO 06:
A finalidade do rotor bobinado é permitir que sejam inseridas resistências em
série com o enrolamento trifásico do rotor, de modo que a velocidade imprimida
seja controlada. Tem-se, portanto, um enrolamento trifásico no estator e um
enrolamento com três saídas no rotor.

QUESTÃO 07:
Motor Dahlander é um motor elétrico trifásico que permite seu acionamento em
duas velocidades distintas. As velocidades, que estão relacionadas ao número
de rotações no motor, são conseguidas com a estruturação dos enrolamentos
do estator deste motor em dois conjuntos promovendo uma relação de 1:2.

QUESTÃO 08:
Motor de indução é um tipo de motor elétrico que possui dois campos
magnéticos girantes. Também conhecido como motor de corrente alternada
(AC) ou motor assíncrono trifásico.
Esse dispositivo é composto por duas partes que funcionam simultaneamente:
um rotor (elemento móvel do motor) e um estator (elemento fixo).
Funciona de forma simples, com o estator conduzindo e transformando a
energia elétrica em mecânica. Enquanto isso, girando em torno de seu eixo, o
rotor gera movimento de rotação e energia produzida pela força dos campos
magnéticos.

QUESTÃO 09:
Os motores monofásicos são os mais amplamente utilizados nas residências,
nos estabelecimentos comerciais e nas indústrias de pequeno porte. Afinal,
eles trazem muitas vantagens, tais como:

• são mais baratos para produzir;


• são eficientes em suas aplicações;
• são mais práticos ao realizar ligações;
• economizam energia;
• são a melhor solução para redes monofásicas.

Na relação custo-benefício, sem dúvida, o motor monofásico se aplica na


maioria dos casos, por isso, são os mais populares e os mais encontrados nas
residências e nos estabelecimentos comerciais. Assim, vale a pena se
aprofundar um pouco mais no seu funcionamento.
QUESTÃO 10:

Motores monofásicos com dois, quatro e seis terminais.

Com dois terminais: É destinado apenas a um valor de tensão, e não pode ser
adaptado a diferentes valores de tensão.

Com quatro terminais: O enrolamento é dividido em duas partes iguais. Torna-


se possível a instalação do motor a dois valores de tensão, que são chamados
de tensão maior e tensão menor.

Com seis terminais: Efetuar a ligação em dois tipos de tensão de alimentação


diferentes. Além disso, pode-se inverter o sentido de giro desse motor.

QUESTÃO 11:
Motor de Fase Dividida, Motor de Capacitor de Partida, Motor de Capacitor
Permanente, Motor Com Dois Capacitores e Motor de Campo Distorcido (ou
pólos sombreados).

QUESTÃO 12:
• Pode trabalhar em corrente contínua e alternada
• O torque de partida é muito alto porque tem maior flexibilidade para
vencer a inércia quando está em repouso.
• A velocidade é diretamente proporcional à corrente.
• Para inverter o sentido de rotação, o sentido da corrente em qualquer
um dos enrolamentos é invertido.
• Em corrente alternada ele se comporta de maneira semelhante a um
motor em série de corrente contínua.
• Funcionando em corrente alternada, a potência é menor do que quando
funciona em corrente contínua.
• Ao contrário dos motores assíncronos, o rotor do motor universal gira na
mesma velocidade que o campo magnético do estator.
• O circuito elétrico é muito simples, possui apenas um caminho para o
fluxo de corrente, pois o circuito é conectado em série.
• Não construído para uso por longos períodos de tempo

QUESTÃO 13:
O motor síncrono é aquele que possui uma velocidade de rotação proporcional
à frequência de alimentação do produto. O estator, nesses casos, é corrente
alternada, e o rotor com corrente contínua.
Para que a velocidade de sincronismo desse tipo de motor seja alcançada, o
método de partida deve ser definido. Confira, a seguir, quais são eles:
• partida própria, que funciona por meio da ação de um motor de indução
auxiliar;
• motor usado para o lançamento auxiliar;
• tensão reduzida (com o uso de um autotransformador de partida, reator
ou mesmo a partir da aplicação de uma resistência em série).

QUESTÃO 14:
Em um motor síncrono, quando uma carga é aplicada, há um deslocamento do
ângulo de fase do rotor com relação ao campo. Apesar de a velocidade do
motor continuar síncrona, teremos nestas condições um fator de potência em
atraso. Para que o motor volte a operar em condições de fator de potência
unitário, deve-se aumentar a corrente continua de excitação.

QUESTÃO 15:
Vantagens:
 Os motores síncronos, além de serem utilizados para fornecer força
mecânica, têm a característica de corrigir o fator de potência.
 Possuem rendimentos maiores do que os motores de indução
equivalentes, quando trabalham com fator de potência unitário.
 Aos rotores dos motores síncronos permitem o uso de entreferros
maiores, possibilitando menores tolerâncias.
Desvantagens:
 Devido a suas peculiaridades, a aplicação de motores síncronos é
bastante restrita, pois como foi citado anteriormente, precisam de uma
fonte de excitação em corrente continua, além de uma manutenção
constante.
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QUESTÃO 01:
Um rotor de gaiola de esquilo é a parte rotativa do motor de indução
de gaiola de esquilo comum. O motor gaiola de esquilo é um tipo de
motor CA.
Este tipo de rotor consiste em um  cilindro de lâminas de aço, com
condutores de alumínio ou cobre embutidos em sua superfície.
Em operação, o enrolamento não rotativo do estator é conectado a
uma fonte de alimentação CA; corrente alternada no estator produz
um campo magnético rotativo. O enrolamento do rotor possui uma
corrente induzida pelo campo do  estator e produz seu próprio campo
magnético. A interação das duas fontes de campo magnético produz
torque no rotor.

QUESTÃO 02:
No rotor tipo bobinado, o rotor é envolvido por um enrolamento isolado
semelhante ao enrolamento do estator. Os enrolamentos de fase do rotor
são conduzidos para o exterior através de três anéis coletores montados sobre
o eixo do rotor. O enrolamento do rotor não é ligado a nenhuma fonte de
alimentação.

QUESTÃO 03:
Os Motofreios consistem de um motor de indução monofásico ou trifásico,
acoplado a um freio disco, formando uma unidade integral compacta e robusta,
sendo assim, o freio possui poucas partes móveis assegurando longa duração
com o mínimo de manutenção.
Os três tipos de freio são: Ligação para frenagem lenta, ligação para frenagem
média e ligação para frenagem rápida.

QUESTÃO 04:
Esses motores utilizam materiais de melhor qualidade tanto no estator quanto
no rator e, para a mesma potência no eixo, consomem menos energia durante
um mesmo ciclo de operação. Os motores de alto rendimento são dotados de
algumas características especiais. Utilizam chapas magnéticas de aço silício de
qualidade superior, o que proporciona uma redução da corrente de
magnetização e, por consequência, aumenta o rendimento do motor.

QUESTÃO 05:
Especificações nominais de motores elétricos trifásico. O rendimento de um
motor elétrico está diretamente ligado as suas perdas, tanto elétricas como
mecânicas. É a relação direta entre a potência de entrada e a potência
fornecida no eixo do motor elétrico.

QUESTÃO 06:
O rendimento de um motor varia de acordo com a potência
fornecida, apresentando maiores valores quando opera acima de 70% de sua
potência nominal (de placa), caindo muito quando aciona cargas menores. Por
outro lado, a operação a plena carga em regime permanente limita a vida útil
pelo aquecimento que isso provoca.

QUESTÃO 07:
Os motores de indução são relativamente simples se comparados aos
motores de corrente contínua, mas existem determinadas características
que devem ser observadas em um motor de indução, como por exemplo
a velocidade síncrona de um motor de indução trifásico ou
escorregamento em motores de indução. Característica importante é que o
escorregamento diminui à medida que a potência nominal do motor aumenta.

QUESTÃO 08:
De acordo com a Figura, o ponto de operação do motor ocorre onde a curva de
conjugado do motor encontra a curva do conjugado resistente da carga, e esta
será a velocidade nominal, com o escorregamento nominal do motor.
QUESTÃO 09:

 Categoria N: conjugado de partida normal, corrente de partida normal e


baixo escorregamento. A maior parte dos motores encontrados no
mercado enquadra-se nesta categoria. Utilizado para acionamento de
carga normais com baixo conjugado de partida, como bombas,
máquinas operatrizes etc.
 Categoria NY: Possui as mesmas características anteriores, mas tem a
previsão de uma partida estrela-triângulo.
 Categoria H: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e
baixo escorregamento. Utilizado para cargas que exigem maior
conjugado de partida, como transportadores carregados, moinhos etc.
 Categoria HY: Possui as mesmas características anteriores, porém tem
a previsão de uma partida estrela-triângulo.
 Categoria D: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto
escorregamento (s>5%). Utilizado em prensas e maquinas semelhantes,
em que a carga apresenta picos periódicos e em elevadores onde a
carga necessita de alto conjugado de partida.
QUESTÃO 10:
A classe de isolação do motor é definida pela máxima temperatura que o
material isolante que o constrói pode suportar continuamente sem que seja
afetada sua vida útil.

QUESTÃO 11:
Os tipos de ventilação mais usados em motores de indução são: motor aberto e
motor totalmente fechado.
QUESTÃO 12:
É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores
normais são projetados para regime contínuo (a carga é constante) por tempo
indefinido e igual à potência nominal do motor. A indicação do regime do motor
deve ser feita pelo comprador, da forma mais exata possível.

QUESTÃO 13:
Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência nominal, indica
a carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob
condições especificadas.

QUESTÃO 14:
A equação seguinte mostra a ralação entre a frequência da rede, o número de
polos e o número de rotações:
N=120.f/p
Sendo:
N: numero de rotações em rpm (rotações por minuto)
F: frequência da rede em Hz
P: número de polos do motor

A equação anterior não leva em conta o escorregamento, assim, o número de


rotações será sempre 2% a 4% menor que o calculado mediante a aplicação
de carga.
O número de polos é sempre um múltiplo de dois e considerando a frequência
de 60 Hz da rede, temos os seguintes números de rotação para motores
assíncronos:
Número de polos Rotação
2 polos 3600 rpm
4 polos 1800 rpm
6 polos 1200 rpm
8 polos 900 rpm
10 polos 720 rpm

O uso de motores com mais de seis polos é bastante raro, e a sua aquisição
deve ser feita sob encomenda, devido à produção em um número muito
pequeno, quanto maior o número de polos do motor, maior é o seu preço.

QUESTÃO 15:
O grau de proteção indica a resistência e a adequação dos produtos para
uso em ambiente interno ou externo, instalados em ambientes com uma
atmosfera em condições variáveis de temperatura, umidade, ruído ou
vapores tóxicos. Por exemplo, um equipamento que possui grau de
proteção IP20 não é recomendado a instalação em ambientes externos ou
com exposições à água e poeira, tento essa exposição, corre o risco de
danificar os componentes internos que estão instalados neste
equipamento. Ou em outra situação, não há necessidade de utilizar um
equipamento que possua grau de proteção IP68 em um ambiente interno.

QUESTÃO 16:
Neste sentido podemos detectar 2 tipos de perdas: por falha de função ou por
redução de função. A Perda por falha de função é quando o equipamento falha
por não realizar sua função impactando diretamente na planta. Um exemplo é
quando o motor para de funcionar ou quando uma unidade hidráulica para de
bombear.
QUESTÃO 17:

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