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WBA0328_v1.

Planejamento e Controle de
Manutenção
Compreensão e organização
dos tipos de manutenção
Bloco 1
Eduardo Estambasse
Organização da manutenção industrial

A organização é bem-vinda em todos os lugares.


Imagine que você esteja trabalhando em uma indústria e tem a missão de planejar,
controlar e, principalmente, organizar a sistemática de manutenção.
Como você fará para implantar a organização dos processos de manutenção industrial?
Tipos básicos de manutenção
Figura 1 - Tipos de manutenção • Corretiva: manutenção logo após a falha.
• Preventiva: manutenção baseada em períodos,
geralmente, informados pelo fabricante.
• Preditiva: técnica utilizada pra detectar a evolução dos
parâmetros de uma falha.

Fonte: A stockphoto/iStock.com
Documentos para organização da manutenção
Figura 2 - Ordem de serviço

Fonte: elaborada pelo autor.


Documentos para organização da manutenção

Figura 3 - Apontamento dos tipos de quebras

Fonte: elaborada pelo autor.


Documentos para organização da manutenção
Figura 4 - Acompanhamento de quebras

Fonte: elaborada pelo autor.


Gestão por indicadores
Figura 5 - Indicadores
ANÁLISE MTBF (Tempo médio entre falhas)
MTBF GERAL FABRIL
TENDÊNCIA MTBF FABRIL
80,00 72,88
70,00
60,00 58,10 54,94
53,75 53,08 50,56 54,79 53,58

HORAS
50,00 48,92 47,55
45,88 44,02
40,00 40,21
30,00
20,00
10,00
0,00
2004

mar/05

jul/05
fev/05

jun/05
jan/05

set/05
ago/05
mai/05
abr/05

nov/05

dez/05
out/05
MÊS

MTBF DAS IN LINES


TENDÊNCIA MTBF IN LINE 01 2005 TENDÊNCIA MTBF IN LINE 03 2005
180,00
50,00
46,40 160,00 159,83
42,13 140,00
40,00
34,07 38,03
32,73 33,07 120,00
31,54 31,17
HORAS

109,37
HORAS
30,00 105,51
27,01 100,00
26,22
24,37
22,33 80,00 81,87
20,00
18,2
60,00 59,76 59,99
10,00 40,00 28,99
31,26 27,48 29,65
20,00 22,53 26,19 24,31
0,00
0,00
ago/05
abr/05
2004

mai/05

jul/05

nov/05

dez/05
out/05
set/05
jan/05

fev/05

jun/05
mar/05

ago/05
2004

abr/05

jul/05
mai/05

dez/05
nov/05
out/05
jan/05

fev/05

mar/05

jun/05

set/05
Fonte: elaborada pelo autor.
Planejamento de manutenção preventiva
Figura 6 - Causa de origem das quebras
CAUSAS DE ORIGEM
INÍCIO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL AÇÕES

NÚMERO DE QUEBRAS

QUEBRAS MAIORES QUE 2 HORAS

NÚMERO DE ANÁLISE DE QUEBRAS

QUEBRAS REPITITIVAS
TIPOLOGIA DA QUEBRA

CONTRA MEDIDA IDENTIFICADA

CARÊNCIA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

DEFICIÊNCIA DE PROJETO

QUALIDADE DO INTERVENTO

OPERAÇÃO INCORRETA

FALTA DE PEÇA DE REPOSIÇÃO

CONHECIMENTO DO MANUTENTOR

FALHA MATERIAL

SUBTITUIÇÃO MACHO OU MATRIZ

FERRAMENTA PENDURA / REBARBA

OUTROS

ANO: 2017 ELABORADO POR: APROVAÇÃO: PMP

Fonte: elaborada pelo autor.


Compreensão e organização
dos tipos de manutenção
Bloco 2
Eduardo Estambasse
Funções da manutenção
Figura 7 - Funções da manutenção • Gerenciar a manutenção de todos os ativos de
fabricação, gerenciar o orçamento e os recursos de
manutenção e auxiliar no projeto e instalação de
novos sistemas.

Fonte: cnythzl/ iStock.com.


Políticas de atendimento
Figura 8 - Fluxo de atendimento
• O atendimento da manutenção
deve ser sistematizado.
• Toda e qualquer atividade
realizada pela manutenção deve
ser documentada.
• Atualmente, existem muitas
maneiras de realizar o banco de
dados, podendo ser fisicamente,
por meio dos arquivos das
ordens de serviço (OS), ou de
Fonte: elaborada pelo autor.
forma informatizada, utilizando
softwares específicos.
Compreensão e organização
dos tipos de manutenção
Bloco 3
Eduardo Estambasse
Gestão autônoma

A manutenção autônoma é um dos pilares do TPM, que segue uma abordagem


estruturada à manutenção de máquinas e processos, o que aumenta os níveis de
habilidade do pessoal para entender, gerenciar e melhorar seus equipamentos e
processos. A manutenção autônoma também elimina pequenas paradas no
equipamento e um retorno mais rápido de uma falha na máquina.

Passo 1: limpeza inicial e plano de inspeção.

Passo 2: eliminar as fontes de sujeiras e as áreas difíceis


de limpar e inspecionar.
Gestão autônoma

Passo 3: padrão de limpeza e lubrificação.

Passo 4: inspeção geral.

Passo 5: inspeção autônoma.

Passo 6: padronização.

Passo 7: gestão autônoma completa.


Teoria em Prática
Bloco 4
Eduardo Estambasse
Reflita sobre a seguinte situação

Você é gestor de manutenção em uma empresa que fabrica roupas. Uma


grande pandemia surgiu e essa empresa passou a fabricar máscaras de
proteção (em tecido).
Seu desafio, que já era grande, passa a ser maior. Apesar dos operadores
conhecerem os procedimentos e os manutentores atuarem preventivamente
nas máquinas, é necessário capacitá-los a realizar outras tarefas, de formas
diferentes das quais estavam habituados.
Pensando nas ferramentas de gestão e organização dos processos, como
você atuará para introduzir procedimentos não muito complexos, mas que
devem ser organizados de maneira eficiente na produção das máscaras?
Norte para a resolução...

Lição ponto a ponto (LPP): é uma ferramenta


de gestão que propõe a criação de uma
instrução de trabalho em apenas uma folha.
Deve estar disponível a todos para consulta e,
ainda, conter informações sobre como
realizar completamente uma atividade.
Norte para a resolução...
Figura 9 - Fluxo de atendimento
LUP - Lição de um Ponto
Instrução de Trabalho Máquina Data Emissão
TEMA
Solução de Problemas xxxx 13/04/2004
Melhorias Turno Número LUP
Organização do Tabelão de Quebras
Conhecimento de Base Comercial MP MP 009
Objetivo : Descrição :
Organizar os documentos elaborados, para uma melhor apresentação Colocar as os documentos em ordem, conforme modelo abaixo

PILAR MP - Análise Crítica das

Controle Quebras
Diário de Origem das
Proced. por bloco
Causas
SM Quebras A

Proced. Controle Gráfico de Grafico


Diário de Quebras
Análise Eficácia da
Quebras Quebras B Análise

Check List Controle Plano de Evolução


Analise Diário de Ação Tempo
Crítica Quebras C Quebras
Padronização:
Procedimentos e
Evolução
LUPS; Pasta SM Pasta SM Quantidade
LUPs Mecânico Eletrico Quebras

Preenchimento Diário
Durante a Reunião
Preenchimento
Mensal

Causas do Problema : Solução :

Elaborado Por Revisão Aprovado Por


0 Pilar MP

Fonte: elaborada pelo autor.


Dica do Professor
Bloco 5
Eduardo Estambasse
Inspeção pós manutenção preventiva

Figura 10 - Checklist pós preventiva


CHECK LIST PÓS-PREVENTIVA
Operador: ____________________________ Equipamento: ___________ Data : _____/_____/_____
Tempo de Preventiva : das ____:____ às ____:____ hs Hora de entrega : _____ : ______ hs
Responsável da Mecânica : ______________________ Liberada por : _________________________
Não Liberada por : __________________________ Motivo : __________________________________
LOCALIZAÇÃO

PONTOS DE INSPEÇÃO PONTOS DE INSPEÇÃO PONTOS DE INSPEÇÃO


DE PINGOS DE ÓLEO/GRAXA STATUS DE PINGOS DE ÓLEO/GRAXA STATUS DE PINGOS DE ÓLEO/GRAXA STATUS

LADO MOTOR OK N/OK PARTE FRONTAL OK N/OK LADO OPERADOR OK N/OK

1 - A = Desbobinador (cone) 21 - Cremalheira Máq. de Solda 51 - A = Desbobinador (cone)


2 - B = Rolo de Entrada (retentor) 22 - Barramentos do Rolo Suporte sup. 52 - B = Rolo de Entrada (retentor)
3 - C = Cilindro Guia 1 (retentor) 23 - Barramentos do Rolo de Apoio sup. 53 - C = Cilindro Guia 1 (retentor)
4 - D = Cilindro Guia 2(retentor) 24 - Barramentos do Rolo Suporte inf. 54 - D = Cilindro Guia 2(retentor)
5 - E = Cilindro Guia 3 (retentor) 25 - Barramnetos do Rolo de Apoio inf. 55 - E = Cilindro Guia 3 (retentor)
6 - Barra de suporte de Lâminas 26 - Paredes Estruturais Laterais 56 - Barra de suporte de Lâminas
7 - G =Eixo Contra-facas (engranagem) 27 - Barra Estrutural Rolo Suporte sup. 57 - G =Eixo Contra-facas (engranagem)

Fonte: elaborada pelo autor.


Inspeção pós manutenção preventiva

Minimizar problemas recorrentes e falhas inesperadas, usando ferramentas de


gerenciamento de ativos. Essa estratégia sincroniza a manutenção preventiva e as
inspeções, com as ações corretivas após a atuação preventiva, estendendo o
tempo entre as substituições dos componentes.
Referências

ALMEIDA, P. S. de. Manutenção mecânica industrial: conceitos básicos e tecnologia


aplicada. São Paulo: Érica, 2014.
GREGÓRIO, G. P. Engenharia de manutenção. 1. ed. Porto Alegre. SAGAH, 2018.
KARDEC, A. et al. Manutenção função estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2009.
Bons estudos!

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