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Índice

Introdução ............................................................................................................................................. 1
Apresentação do tema....................................................................................................................... 1
Objetivos ................................................................................................................................................ 2
Objetivo Geral ................................................................................................................................... 2
Objetivos Específicos .................................................................................................................... 2
Conceito de empreendedorismo ........................................................................................................... 3
Desenvolvimento do empreendedorismo ........................................................................................ 3
Características do empreendedor ........................................................................................................ 5
Importancia do empreendedorismo .................................................................................................... 6
Empreendedorismo para Weber e Schumpeter da Escola Clássica ............................................. 7
Classificação das Escolas do Empreendedorismo .......................................................................... 7
Escola do Grande Homem ............................................................................................................ 7
Escola das Características Psicológicas ....................................................................................... 7
Escola Clássica .............................................................................................................................. 8
Escola da Gestão ........................................................................................................................... 8
Escola da Liderança ...................................................................................................................... 8
Escola do Intra-empreendedorismo ............................................................................................ 8
Liderança e Empreendedorismo...................................................................................................... 8
Conclusão ............................................................................................................................................... 9
Referências bibliograficas .................................................................................................................. 10

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Introdução
O empreendedor por vezes é um indivíduo que nunca planejou isso para a sua vida, mas devido
às circunstâncias e às oportunidades que surgem (fatores externos, ambientais, sociais) e
possuindo as características (aptidões pessoais) que possui torna-se um. Seu talento origina-se
da perceção, da antevisão, da motivação, do espírito irrequieto para a inovação, da dedicação
ao trabalho e faz as coisas acontecerem.

A conjunção do talento, das ideias inovadoras, das tecnologias disponíveis, do conhecimento,


do capital nas mãos do empreendedor dá a receita completa para o surgimento de um negócio
inédito com alta possibilidade de sucesso.

Os desafios do mundo corporativo são imensos em um ambiente socioeconômico globalizado,


altamente competitivo, onde só os mais arrojados e conhecedores sobrevivem.

Apresentação do tema
A sociedade moderna vem passando por muitas mudanças, violentas e rápidas. Isto exige
atitudes arrojadas, corajosas, ousadas, inovadoras e acima de tudo ágeis, viabilizando desta
forma soluções para as mais diversas situações que a conjuntura assim impuser.

É então, neste momento, que surge a necessidade de pessoas com o “espírito empreendedor”.
Durante séculos esta personalidade social foi tida como desestruturador social, dotadas de
características, as quais fugiam dos padrões determinantes e impostos pela sociedade. Contudo,
o mundo se transformou, a humanidade evoluiu, as inovações e transformações exigiram novas
atitudes e comportamentos. Nesta hora é dado um novo conceito ao termo “empreendedor”, o
qual, a partir de então, se torna figura vital a sobrevivência da humanidade.

Hoje a concepção do empreendedor deixou de ser aquela do passado e passou a representar


aquele ou aquela que faz a diferença possuindo características e habilidades diferenciadas. São
os empreendedores que estão rompendo barreiras comerciais e culturais encurtando distâncias,
globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos
empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade.

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Objetivos
Objetivo Geral
Disseminar o empreendedorismo e possibilitar uma mudança de visão em relação ao trabalho
tradicional, visando à formação de lideranças, agentes de mudanças e indivíduos dispostos a
assumir riscos para construir, inovar e formar profissionais com cultura mais ampla, gerando
trabalho para si e para os outros, sob a forma de empreendimentos.

Objetivos Específicos
➢ licerçar uma mudança de cultura, passando a formar indivíduos que gerem trabalho e
renda.
➢ Fornecer instrumentos teóricos e práticos para que as pessoas conheçam as
características e competências necessárias ao exercício das atividades do empreendedor
e considerem a possibilidade de se inserirem no mercado de trabalho como donos do
próprio empreendimento.
➢ Conhecer as noções básicas de um Plano de Negócio.

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Conceito de empreendedorismo
Segundo Dornelas (2001), Richard Cantillon, importante economista do século XVII, foi
considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um
dos primeiros a diferenciar o empreendedor — aquele que assumia riscos — do capitalista —
aquele que fornecia o capital. Podemos citar como exemplo o caso das pesquisas referentes à
eletricidade e à química, de Thomas Edison, que só foram possíveis com o auxílio de
investidores que financiaram seus experimentos. Para Schumpeter (1982), o
empreendedorismo é visto como o motor da economia, o agente de inovação e mudanças
capazes de desencadear o crescimento econômico do país.

A inovação, o ato de lançar algo novo, é uma das mais difíceis tarefas para o empreendedor.
Exige não só a capacidade de criar e conceitualizar, mas também a capacidade de entender
todas as forças atuantes no ambiente. A novidade pode ser desde um novo produto e um novo
sistema de distribuição, até um método para desenvolver uma nova estrutura organizacional.

Em quase todas as definições de empreendedorismo, há um consenso de que estamos falando


de uma espécie de comportamento que inclui: iniciativa, organização e reorganização dos
mecanismos sociais e econômicos, a fim de transformar recursos e situações para proveito
prático e aceitar o risco e o fracasso.

Desenvolvimento do empreendedorismo
A capacidade empreendedora é das primeiras formas de trabalho humano, antecedendo às
modificações nas atividades geradas pela primeira Revolução Industrial.

Com ela originou-se o contrato de trabalho e o conceito do emprego, com as garantias sociais
conquistadas a partir das diversas lutas entre capital e trabalho, desde sua instituição.

Ao estudar as formas de trabalho humano, Saviani (2000) afirma que no início da humanidade
prevalecia o modo de produção comunal, caracterizado pela ausência de classes, coletivização
da produção e da propriedade. Neste estágio, a humanidade era nômade porque vivia em busca
da oferta de alimentos oferecidos pela natureza.

A sedentarização humana, proporcionada pela revolução agrícola, leva à apropriação da terra


por uma classe, o que faz surgir a propriedade privada. Tal situação verifica-se na antiguidade
greco-romana, onde há a classe dos proprietários e a dos não-proprietários. Os segundos
assumem a tarefa de manterem a si próprios e aos senhores. Os proprietários, que podem viver

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sem trabalhar, irão constituir uma classe ociosa e, portanto, disponível para uma educação
distinta.

“O Empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a
Revolução Industrial foi para o século XX”.

Para Filion (apud DOLABELA, 1999a), a literatura a respeito da definição sobre


empreendedorismo apresenta divergências. Duas correntes do pensamento abordam o conceito
de empreendedor de formas diferentes: os economistas o associam à inovação enquanto os
comportamentalistas se concentram nos aspectos criativo e intuitivo.

Shumpeter apud Drucker (1987), economista austríaco, associou o empreendedorismo ao


desenvolvimento econômico e mostrou como as ações inovadoras podem introduzir
descontinuidades cíclicas na economia. Para o autor, os papéis centrais do empreendedor
passaram, então, a fixar-se em três bases: a inovação, o assumir riscos e a permanente exposição
da economia ao estado de desequilíbrio, rompendo-se a cada momento paradigmas que se
encontravam estabelecidos.

Drucker (1992) analisa o empreendedor como aquele que pratica a inovação sistematicamente.
O empreendedor busca as fontes de inovação e cria oportunidades. Para o autor, o significado
da palavra empreendedorismo está associado àquela pessoa que pratica uma empreitada
laboriosa e difícil.

De acordo com Drucker (1992), existem sete fontes para uma oportunidade inovadora: o
inesperado, uma contradição entre o que é e o que deveria ser, uma necessidade, uma mudança
estrutural, mudanças demográficas, mudança na percepção e conhecimento científico novo.

Para Dolabela (1999a, p. 29), o termo empreendedorismo é uma livre tradução que se faz da
palavra entrepreneurship, designando uma área de grande abrangência e trata de outros temas,
além da criação de empresas:

➢ geração de auto-emprego (trabalhador autônomo);


➢ empreendedorismo comunitário (como as comunidades empreendem);
➢ intra-empreendedorismo (o empregado empreendedor);
➢ políticas públicas (políticas governamentais para o setor);

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Características do empreendedor
Conforme Filion apud Dolabela (1999a) as características dos empreendedores variam de
acordo com as atividades que o empreendedor executa em uma determinada época ou em
função do estágio de crescimento da empresa. Sendo assim, as características empreendedoras
podem ser adquiridas e desenvolvidas. Cabe ao futuro empreendedor identificar as
características exigidas por seu almejado trabalho e analisar seu potencial em relação a elas.

Os estudos nessa área são muito recentes, e estão em fase pré-paradigmática, não existindo
padrões definidos, princípios gerais ou fundamentos que possam garantir de forma efetiva o
conhecimento na área.

Pesquisas na área estão possibilitando uma melhor identificação e compreensão de


comportamentos que podem levar o empreendedor ao sucesso.

Além dos três grandes eixos conhecimento, habilidade e atitude que formam a competência do
indivíduo, já considerados clássicos pela literatura e que a seguir serão estudados - existe outro
aspecto de fundamental importância. Ele diz respeito às características que cada indivíduo
desenvolve desde a mais tenra idade e que o acompanham no exercício de suas atividades
durante toda vida.

Assim, para que se possa fazer uso de forma plena das potencialidades do indivíduo, é
necessário que se cultive determinados atributos de personalidade Alencar (1996).

Por outro lado, essa educação reflete também alguns valores cultivados na sociedade no
momento histórico em que eventualmente o indivíduo esteja vivendo. O que se pode destacar
é que, apesar da importância dos primeiros anos de formação da personalidade, é possível
promover mudanças no modo de agir e pensar de pessoas em diferentes fases da vida e
fortalecer alguns traços de personalidade que as condicionem ao uso de determinadas
potencialidades.

Algumas das características encontradas nos empreendedores são abaixo listadas:

➢ iniciativa própria;
➢ autonomia;
➢ autoconfiança;
➢ otimismo;
➢ necessidade de realização;
➢ energia;

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➢ intuição;
➢ comprometimento;
➢ liderança;
➢ assunção de riscos;
➢ persistência;
➢ flexibilidade.

Importancia do empreendedorismo
Nas últimas décadas, a definição de empreendedorismo passou a ser utilizada de forma bastante
abrangente para todas as atividades empresariais que demonstrassem alguma novidade,
inovações e vontade de ganhar mercado, mas o termo precisa ser melhor entendido e para tanto
será realizada uma volta às suas raízes históricas e origem do termo.

Segundo Kornijezuk (2004), o termo empreendedorismo vem do francês entrepreneur e foi


utilizado já no século XIX para referir-se a negociantes que geravam oportunidades para auferir
lucros com determinados riscos nas atividades. Tais indivíduos adquiriam produtos e materiais
no estado bruto para lapidá-los, desenvolvendo-os para vender por preços mais elevados. No
mesmo século, o termo empreendedor passou a ser utilizado pelos economistas para referir-se
ao indivíduo que atuava no sentido de transferir recursos econômicos de determinado setor,
onde a produtividade era mais baixa para investir em um setor que apresentasse produtividade
mais elevada e, consequentemente, rendimentos mais elevados.

O termo empreendedor foi utilizado na Idade Média para definir os que tinham sob sua
responsabilidade a gerência de projetos de produção em projetos que não assumiam riscos, mas
já no século XVII “o empreendedor chamava para si os riscos, enquanto capitalista era quem
fornecia o capital”.

Com relação ao empreendedorismo das pequenas empresas, foram os ingleses que após a
Primeira Guerra Mundial formaram grupos para pesquisar sobre a atuação das empresas de
pequeno porte no conjunto da economia, porque perceberam que essas tinham grande potencial
para a geração de empregos. Os estudos progrediram no sentido de compreender a importância
dos pequenos negócios para suprir a produção quando as grandes estruturas não encontravam
ambiente favorável para sua subsistência.

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Empreendedorismo para Weber e Schumpeter da Escola Clássica
Martes (2010) propõe a volta aos autores clássicos, Max Weber e Joseph Schumpeter para
“reconstituir o conceito de empreendedorismo” que em sua opinião tem se diluído devido ao
seu uso em sentido muito lato. O significado original do termo está ligado à “dimensão
fundamental da ação empreendedora: resistência e conflito institucional”. Assim, empreender
é inovar e desenvolver.

A inovação corresponde ao que há de dinamicidade na economia e por isso o empreendedor


tem papel ativo processo de desenvolvimento econômico, porque o “empresário inovador é um
tipo específico de agente, diferente do mero capitalista, pois ele decide racionalmente com base
em valores (inovação), mas que também é guiado pela paixão (desejos e conquistas) e é,
necessariamente, um líder”.

O empreendedorismo é marcado pelo pioneirismo e pela inovação, pois no momento em que o


indivíduo não manifeste uma destas características já não pode ser considerado empreendedor,
por ter se acomodado a algo já existente, mesmo se tiver sido criado por ele. No empreendedor
há algo de revolucionário, porque nas grandes inovações há também as grandes oposições
devido às resistências ao novo e ao inédito; nas mudanças há o receio.

Classificação das Escolas do Empreendedorismo


Cunningham; Lischeron (apud KORNIJEZUK, 2004) desenvolveram estudos sobre o
empreendedorismo, classificando-os em seis linhas distintas de pensamento ou escolas:

Escola do Grande Homem


Esta linha de pensamento concebe o empreendedorismo como habilidade humana inata,
que o indivíduo desenvolve intuitivamente como a teoria do “sexto sentido”.

Escola das Características Psicológicas


Esta escola distingue os empreendedores pelos seus valores, atitudes e necessidades
peculiares, que os distinguem dos outros pela motivação que apresentam para aproveitar as
oportunidades que criam.

Lezana et al. (2001) explicam que os estudos na área de psicologia comportamental


encontram dificuldades em traçar o perfil do empreendedor de sucesso, mas encontraram
quatro características que determinam o comportamento desse indivíduo que são as

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necessidades, os conhecimentos, as habilidades e os valores. Para estes autores ser líder é
uma habilidade presente nos empreendedores de sucesso.

Escola Clássica
Esta linha de pensamento apoia-se na teoria de Joseph Shumpeter que apresenta a inovação
como a característica mais marcante do empreendedorismo.

Escola da Gestão
Nesta escola, o foco recai sobre o empreendedor como proprietário da empresa ou
empreendimento.

Escola da Liderança
Esta escola destaca o espírito de liderança dos empreendedores sobre as pessoas, pois
possuem capacidades de adequar o seu estilo às necessidades delas.

Escola do Intra-empreendedorismo
“Sugere que as habilidades empreendedoras, bem como a inovação, podem ser úteis dentro
do complexo ambiente organizacional”.

O empreendedorismo é um fenômeno que ocorre em níveis distintos, porque é um


conhecimento e uma habilidade demonstrada por indivíduos em identificar oportunidades
para a criação de empresas inovadoras ou identificados em seus comportamentos e atitudes
no “nível de análise psicossocial, no nível estrutural e mesmo no nível ecológico”.

Liderança e Empreendedorismo
E como é a relação do empreendedor com as pessoas que compõem o staff? Brandão (2014)
defende que a área de Gestão de Pessoas dentro de uma organização é um dos setores mais
importantes, porque é responsável por organizar as pessoas segundo seus potenciais,
capacidades, talentos e extrair delas o máximo possível apenas com a motivação,
propiciando que estejam felizes com o que fazem e satisfeitas com suas realizações.

Para Sovienski; Stigar (2008) o Departamento de Recursos Humanos é responsável por


uma ampla gama de funções, dentre as quais destacam: “promover, planejar, coordenar e
controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de
desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação”; enfim é um
acompanhamento generalizado do pessoal que compõe a instituição, incluindo cuidados
com a preservação da saúde, atenção aos quesitos de segurança no ambiente de trabalho.

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Conclusão
Depois deste presente trabalho concluimos que, O Empreendedorismo é uma revolução
silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século
XX”.

Para Filion (apud DOLABELA, 1999a), a literatura a respeito da definição sobre


empreendedorismo apresenta divergências. Duas correntes do pensamento abordam o conceito
de empreendedor de formas diferentes: os economistas o associam à inovação enquanto os
comportamentalistas se concentram nos aspectos criativo e intuitivo.

A globalização trouxe consigo grandes avanços e, por vezes, gerou efeitos adversos que
desestabilizam as organizações e as pessoas, que sentem-se na obrigação de buscar de soluções
para manter-se atuantes em um mercado altamente competitivo. As tecnologias de informação
e comunicação, juntamente com a globalização, são a um só tempo, possibilitadoras do
crescimento da empresa, do enxugamento dos custos, da agilização dos processos, da
internacionalização das empresas, mas por outro lado, geram um ambiente muito competitivo,
onde as organizações precisam buscar constantes atualizações e adaptações dos seus processos
para sobreviverem.

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Referências bibliograficas
BRANDÃO, M. S. À procura da felicidade. Revista Liderança: Gestão, Pessoas & Atitudes.
Ed. 2/2010. Disponível em: . Acesso em: 4 Abr. 2014.

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
242p. CUNHA, C. V. M.; SILVA, M. J. M. C. A. Os desafios da liderança no mundo
corporativo. Anuário da Produção Acadêmica Docente. Vol. 4, Nº 7, Ano 2010. pp. 67-88.

CUNHA, Cristiano J. C. de Almeida; FERLA, Luiz Alberto. Iniciando seu próprio negócio.
Org. Cristiano J. C. de Almeida Cunha e Luiz Alberto Ferla. Florianópolis : Instituto de Estudos
Avançados, 1997.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio


de Janeiro: Campus, 2001.

DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e


princípios. 5. ed São Paulo: Pioneira, c1998

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