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EMPREENDEDORISMO
Modulo 1 -Cultura empreendedora, 10ª Classe.
2021
Índice
INTRODUÇÃO. ............................................................................................................. 1
TEMA 1-CULTURA EMPREENDEDORA. ............................................................... 2
1.1. Empreendedorismo: Origem, evolução e importância. ....................................... 2
1.1.1. Origem do empreendedorismo. .............................................................................. 2
1.1.2.Teorias económicas do empreendedorismo. ............................................................ 3
1.1.3.Evolução do empreendedorismo. ............................................................................ 4
1.1.4.Importância do empreendedorismo. .................................................................... 5
1.2. Empreendedor: Significado e importância. ............................................................... 6
1.2.1. Características de um empreendedor. ..................................................................... 7
1.2.2. Benefícios de ser empreendedor. .......................................................................... 10
1.2.3. Desvantagens de ser empreendedor ...................................................................... 10
1.3.ATITUDE PERANTE O TRABALHO. ............................................................... 11
1.3.1.Significado e importância do trabalho. .................................................................. 11
1.3.4.Atitudes Negativas no Trabalho. ........................................................................... 14
1.4.CARREIRA E EMPREGO EM ANGOLA ......................................................... 15
1.4.1.Significado e importância da carreira. .............................................................. 15
1.4.2.Tipos de carreira em Angola. ................................................................................ 16
1.4.3.Oportunidade de carreira em Angola..................................................................... 17
1.4.3.1.Requisitos para a escolha de uma carreira. ......................................................... 17
1.4.4.Significado e importância de emprego. ............................................................. 19
1.4.4.1.Tipos de emprego em Angola. ............................................................................ 20
1.4.4.2.Oportunidade, desafios e benefícios de emprego em Angola. .......................... 21
1.4.4.3.Desemprego em Angola e suas causas. .............................................................. 22
1.4.4.4.Estratégia para obtenção de Emprego em Angola. ............................................ 25
1.4.5.Diferença entre carreira e Emprego em Angola. .............................................. 26
Bibliografia .................................................................................................................... 27
Anexo 1. Temáticas do módulo II. (Brevemente). ..................................................... 27
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INTRODUÇÃO.
A caderneta da 10ª classe está dividida em dois módulos. No módulo I faz-se uma
abordagem, dos principais conceitos empregues, a história, teorias e evolução do
empreendedorismo, a diferenciação entre emprego, trabalho e carreira e aborda-se a
situação da empregabilidade (emprego e desemprego) em angola (Sua característica,
seus desafios e oportunidades). O módulo II aborda a questão da identificação de
oportunidades e criação de ideias emprendedoras; a constituição, dimensão, organização
e legalização das actividades, o respectivo estudo de viabilidade e as funções da gestão.
1
TEMA 1-CULTURA EMPREENDEDORA.
1.1. Empreendedorismo: Origem, evolução e importância.
1.1.1. Origem do empreendedorismo.
Hisrich & Peter (2004) define o empreendedorismo como “processo de criar algo
diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes
recompensas da satisfação económica e pessoal”.
1
Pinchot III, G. (1985). Intrapreneurship. New York, NY: Harper & Row
2
PACHECO, Regina Silvia Viotto Monteiro (1993). «Iniciativa Econômica Local: A
Experiência do ABC.». São Paulo: Summus. Parceria Público-Privado-Cooeração
Financeira e organizacinal entre o Setor Privado e Administrações Públicas Locais.: 221-
236
2
1.1.2. Teorias económicas do empreendedorismo.
Hisrich & Peter (2004) apresenta informações sobre o desenvolvimento da teoria do
empreendedorismo e do termo empreendedor a partir da Idade Média até 1985, quando
ele define o empreendedorismo como “processo de criar algo diferente e com valor,
dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos
e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação
económica e pessoal”.
Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber. Ele iden-
tificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do
comportamento empreendedor. Via os empreendedores como inovadores, pessoas
independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia uma fonte de autoridade
formal. Todavia, o autor que realmente deu início à contribuição das ciências do
comportamento foi David C. McClelland.
3
1.1.3. Evolução do empreendedorismo.
Nas economias orientadas para a eficiência, à medida que o sector industrial se vai
desenvolvendo, começam a emergir instituições para o apoio ao desenvolvimento da
industrialização e começa a haver uma procura de maior produtividade através da
criação de economias de escala. Tipicamente, as políticas económicas nacionais em
economias de escala moldam as instituições económicas e financeiras emergentes, de
modo a favorecer as grandes empresas nacionais. Á medida que a produtividade
económica contribuí para a formação de capital financeiro, podem surgir nichos nas
cadeias de fornecimento, permitindo que novas empresas produzam para empresas já
instaladas.
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um amadurecimento e aumento da riqueza. Este sector deverá ser capaz de responder às
necessidades de uma população em crescimento, respondendo às necessidades criadas
numa sociedade com elevado rendimento. O sector industrial, por seu turno, atravessa
um conjunto de mudanças e melhorias ao nível da variedade e da sofisticação.
O trabalhador por conta própria não pode ser confundido com o empreendedor de alto
impacto. O primeiro inicia um empreendimento para satisfazer as suas necessidades,
podendo gerar outros empregos (ou não) e apresentado um reduzido impacto, ao passo
que o segundo possui uma actividade de alto crescimento que gera empregos e valor
económico.
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O empreendedorismo influência o crescimento económico através da “criação de novas
empresas e novos negócios, que por sua vez criam empregos, reforçam a competição, e
podem até aumentar a produtividade através de mudanças tecnológicas” (Acs, 2006, p.
97). No entanto, é preciso que haja um determinado nível de desenvolvimento para que,
efectivamente, o empreendedorismo contribua para o crescimento económico e que
algumas condições, como a abertura ao comércio externo ou a distribuição do
rendimento, por exemplo, sejam salvaguardadas (Martin, Picazo & Navarro, 2010).
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No seculo XX estabeleceu-se a noção de empreendedor como inovador. Neste período
empreender consiste em reformar o padrão de produção explorando um invenção ou, de
modo mais geral um método tecnológico não experimentado, par produzir um novo
bem ou um bem antigo de uma maneira nova.
3
Eike Batista, Homem Mais rico do Brazil e oitavo do mundo in 9 Dicas Para se tornar um
empreendedor de sucesso- Globo Reportagem.
7
mercado, considerando o ambiente de incerteza e ponderando sobre decisões
como a localização e a forma de utilização de recursos.
4. Foco na criação, incluindo a criação de novos empreendimentos e organizações
e a descoberta de novos produtos, serviços, matérias-primas e métodos de
organização, bem como, a renovação e/ou reestruturação organizacional e
inovações dentro de uma organização existente (Amit, Glosten, & Mueller, 1993;
Shane & Venkataraman, 2000).
5. Visionários; sabem tomar decisões; são indivíduos que fazem a diferença;
sabem explorar ao máximo as oportunidades; são determinados e dinâmicos;
são dedicados; são otimistas e apaixonados pelo que fazem; são independentes e
constroem o próprio destino; ficam ricos; são lideres e formadores de equipes;
são bem relacionados (networking); são organizados; planejam; possuem
conhecimento; assumem riscos calculados; criam valor para a sociedade”.
Dornelas (2008)
8
4. Exigência de qualidade e eficiência: Em linhas gerais, o empreendedor de sucesso
está sempre buscando formas de optimizar tempo e recursos para garantir a qualidade
do produto. Ele age de modo a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de
excelência e desenvolve procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a
tempo e como planejado.
7. Estabelecimento de metas: Quando não se sabe para onde vai, qualquer caminho
serve. Isso não se aplica ao empreendedor de sucesso, pois ele sabe exatamente onde
deseja chegar. Estabelece metas e objetivos que são desafiantes, porém possíveis.
Define metas de longo prazo, claras e específicas com pequenos objetivos mensuráveis
e de curto prazo.
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1.2.2. Benefícios de ser empreendedor.
1. Fazer o que realmente gosta: Fazer o que se gosta é importante tanto para a sua
qualidade de vida quanto para o seu sucesso profissional.
2. Você é seu próprio chefe e faz o seu próprio horário: Um dos aspectos
mais atraentes de ser empreendedor é a flexibilidade e a total liberdade, mas precisa
saber usa-la a seu favor.
3. Você cria o seu futuro: Não precisas esperar por concursos públicos.
Independentemente do que aconteça, você sempre estará trabalhando para fazer seu
sonho acontecer.
4. Ganha-se mais dinheiro e em menos tempo: o trabalhador por conta de outrem em
regra paga mais imposto sobre o salário do que o autónomo. E o empreendedor além
do salário dispõe de lucro.
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equilíbrio logo de cara, mas, passado algum tempo provavelmente meses com mais
experiência, você consegue ter um negócio mais sólido.
4. Salário Fixo É difícil saber com exactidão o quanto você irá receber no mês que vem.
Para falar a verdade, você venderá mais produtos em alguns meses e menos em outros,
e tudo depende de uma série de factores internos e externos. Contudo, uma boa
projeção de resultados poderá te preparar para situações em potencial sejam negativas
ou positivas e gerar certa tranquilidade, tanto para você quanto para suas finanças.
Basta investir em um bom controle financeiro.
5. Jornada de Trabalho: É normal que aspirantes a empreendedores acreditem que não
terão de trabalhar duro todos os dias para conquistar o sucesso. Porém, isso é um
engano! O empreendedor normalmente trabalha mais de 44 horas semanais, mas a
recompensa vem com o sucesso.
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Não Qualificado: Trabalhos manuais de baixa complexidade.
A actividade intelectual é estratificada em 5 níveis de esforço, cada nível acima exige
um esforço mental maior, consumindo inclusive mais energia corporal, da mesma forma
que uma actividade física:
1º Nível: Actividades que exigem apenas lembrança de factos já memorizados. Ex.
Cadastrar, listar, reproduzir, informar.
2º Nível: Actividades que exigem Compreensão da matéria intelectual utilizada, pós
faz com que a pessoa explique e descreva os conceitos. Explicar, exemplificar,
interpretar.,
3º Nível: Actividades que exigem Aplicação, isto é, conseguir encontrar utilidade
prática e fazer o conhecimento adquirido se tornar útil para a vida. Ex. Demonstrar,
( Falar e mostrar ao mesmo tempo), ensinar a executarDescobrir soluções de problemas
comuns e simples.
4º Nível: Actividades que exigem Analisar e avaliar opções e soluções. Ex. Resumir.
Comparar, convencer, argumentar, Faze análise FOFA.
5º Nível: Actividades que exigem Criar ou sintetizar o conhecimento para descobrir
uma solução. Ex. Elaborar estratégias e criar novas soluções.
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Liberais: Exercício de actividade profissional de nível técnico ou superior
permitida pela conclusão de uma formação específica e estar inscritoi na referida
ordem profissional: Médicos, Advogados, engenheiros etc.
Eventual: Presta serviços sem vínculo de emprego (Permanente)
Voluntário: é organizado em prol de causa socias e humanitárias, em geral
comandado por instituições sem fins lucrativos. Em determinados casos,
profissionais qualificados colocam-se a disposição de empresas públicas
privadas e públicas para trabalhar gratuitamente, como forma de ganhar
experiência ou ocupar-se enquanto aguardam por vagas de emprego.
Autónomo: quando o indivíduo exerce sua atividade como profissional liberal,
ou seja, não está vinculado a nenhuma empresa, e normalmente trabalha no
comércio ou em actividades comerciais: Freelancer.
O trabalho difere do emprego. O trabalho é uma tarefa que não necessariamente confere
ao trabalhador uma recompensa financeira. O emprego é um cargo de um indivíduo em
uma empresa ou instituição, onde o seu trabalho (físico o mental) é devidamente
remunerado. O conceito de emprego é bem mais recente do que o de trabalho, e surgiu
por volta da Revolução Industrial e se propagou com a evolução do capitalismo.
O trabalho é importante uma condição essencial para o homem por ser, não somente
pela manutenção financeira, mas pela dignificação da vida. Pós Permite a realização
pessoal, o desenvolvimento das habilidades, sentir-se útil e encontrar sentido para os
dias.
“O trabalho dignifica o homem”.
1.3.2. Dignidade do trabalho.
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1.3.3. Atitudes positivas perante o trabalho e os seus benefícios.
Tornar o seu local de trabalho mais prazeroso e harmonioso, muitas vezes só depende
de algumas pequenas atitudes positivas que você pode ter no seu modo de pensar e
conduzir as coisas.
Conheça o lema UMPA. Este lema defende que: Um Monte de Pequenas Atitudes –
geram grandes resultados. Partindo do conceito da UMPA, algumas atitudes -simples
podem transformar o seu ambiente de trabalho em um lugar melhor para se estar:
1. Seja organizado: Ter o local de trabalho organizado é o maior indicador de
profissionalismo. Um ambiente assim permite que possas localizar com
facilidade os dossiers. Isso contribui para a celeridade no trabalho.
2. Esteja bem aprumado: Vestir-se bem não quer dizer ter roupa de marcas, mas
estar apresentável o mínimo necessário (Roupa limpa, engomada e adequada a
ocasião). Aliado a Assiduidade (Pontualidade permanente) são sinónimos de
responsabilidade. Estas características permitem que as pessoas possam confiar em si.
3. Trabalhe em equipa: Saber trabalhar em equipe possibilita trabalhar em um
ambiente em que todos partilham seus conhecimentos. Um ambiente assim
permite que todos possam desenvolver novas competências profissionais, além
de aprender a ouvir e também a falar com os colegas.
4. Tenha empatia com a sua equipe: Ser empático é se colocar no lugar do outro
e a partir disso, buscar entender suas questões, seus sentimentos e atitudes.
5. Demonstre respeito e gentileza por todos: Ter respeito é considerar o outro,
aceitá-lo da forma que é e pensar em seu colega não ultrapassando os limites da
relação profissional. Gentileza e respeito são sempre bem-vindos.
6. Seja proactivo: Ter proactividade é ter a iniciativa para produzir algo, pensar,
agir e trabalhar para trazer resultados positivos tanto para a equipe quanto para a
organização.
7. Tenha comprometimento com a sua equipe: Tem uma expressão popular que
fala “promessa é dívida”.Quando alguém fala que vai fazer alguma coisa, é
criada uma certa expectativa para que aquilo seja feito. Quando você assume um
compromisso com um colega de trabalho, ela espera que você o cumpra tal qual
foi previamente combinado.
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erro muito comum dentro do ambiente de trabalho. Como líder de equipe você
pode transparecer como arrogante.
3. Defender Verdades Absolutas: Num ambiente em que o trabalho colectivo é o que
dá resultados, as pessoas não podem ficar na defensiva, acreditando que somente
suas opiniões são válidas. Quando estiver debatendo com o restante da equipe, o
indivíduo não pode ficar preso a sua ideia, sem ouvir os argumentos dos demais.
4. Reclamação: Ninguém gosta de conviver com pessoas que estão o tempo todo
reclamando. Além disso, saiba que ficar mal-humorado por ter que realizar essa ou
aquela tarefa pode prejudicar a forma como o seu chefe te vê.
5. Fofoca: Ser fofoqueiro é um factor limitante para o crescimento dentro da empresa,
pois, dentre as atitudes negativas no trabalho, essa é uma das que os líderes
avaliam como pior. Falar sobre a vida alheia, além de ser perda de tempo produtivo,
é uma forma de demonstrar que não se pode confiar em você. Mesmo que você não
fofoque com o chefe, saiba que ele, em algum momento, saberá desse seu
comportamento.
5. Desequilíbrio emocional: Cuide para que o equilíbrio emocional esteja em ordem. É
prejudicial ao andamento do trabalho da equipe e você ainda pode correr o risco de
terminar isolado pelos outros. Procure separar o pessoal do profissional para não se
melindrar demais diante de críticas construtivas.
Segundo Martins (2001) O termo carreira provem do Latin Carraria que significa
estrada rustica e apenas no seculo XIX esta palavra começou a ser relacionada com a
trajectória profissional, adquirindo o sentido de profissão que caminha em etapas.
O plano de carreira pessoal é importante para que, de acordo com o seu perfil
profissional, o individuo possa correr atrás de seu futuro de uma maneira mais
consciente. Isto é tendo noção:
Dos esforços e investimentos que precisa dedicar para cada fase (Formação,
Treinamento e candidaturas);
Quais acções prioritárias
De todo processo de forma ordenada e clara.
15
1.4.2. Tipos de carreira em Angola.
Grupo 0- Profissões especificamente militares: Oficiais das Forças Armadas, Sargentos das
Forças Armadas,(Exercito, Força Aérea e Marinha).
Grupo 1- Representantes dos poderes legislativo e executivo, dirigentes, directores
e gestores executivos: Representantes dos poderes legislativo, executivo e autárquico, dirigentes
superiores da administração pública, de organizações especializadas e de empresas, Directores de serviços
administrativos e comerciais,Directores de produção e de serviços especializados, Directores da hotelaria,
de restauração, do comércio e de outros serviços
Grupo 2- Especialistas das actividades intelectuais e científicas: Especialistas das
ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins; Profissionais de saúde; Professores;
Especialistas em finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e Comerciais;
Especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC); Especialistas em assuntos jurídicos,
sociais, artísticos e culturais.
Grupo 3-Técnicos e profissionais de nível intermédio: Técnicos e profissões das ciências e
engenharia de nível intermédio; Técnicos e profissões da saúde, de nível intermédio; Técnicos de nível
intermédio das áreas financeira, administrativa e dos negócios; Técnicos de nível intermédio dos serviços
jurídicos, sociais, desportivos, culturais e similares; Técnicos operadores das tecnologias de informação e
comunicação.
Grupo 4- Pessoal administrativo: Empregados de escritório, secretários em geral e operadores de
processamento de dados; Pessoal de apoio directo a clientes; Operadores de dados de contabilidade,
estatística, de serviços financeiros e relacionados com o registo; Outro pessoal de apoio de tipo
administrativo.
Grupo 5-Trabalhadores dos serviços pessoais, de protecção e segurança e
vendedores: Trabalhadores dos serviços pessoais; Vendedores; Trabalhadores dos cuidados
pessoais e similares; Pessoal dos serviços de protecção e segurança (PNA, SINSE e empresas
privadas de segurança).
Grupo 6-Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da
floresta: Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e produção animal, orientados para o
mercado; Trabalhadores qualificados da floresta, da pesca e caça, orientados para o mercado; Agricultores,
criadores de animais, pescadores, caçadores e colectores, de subsistência.
Grupo 7- Trabalhadores qualificados da indústria, construção eArtífices:
Trabalhadores qualificados da construção e similares, excepto electricistas; Trabalhadores qualificados da
metalurgia, metalomecânica e similares; Trabalhadores qualificados da impressão, do fabrico de
instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares; Trabalhadores qualificados da impressão, do
fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares; Trabalhadores qualificados em
electricidade e em electrónica; Trabalhadores da transformação de alimentos, da madeira, do vestuário e
de outras indústrias e artesanato.
Grupo 8- Operadores de instalações de máquinas e trabalhadores da Montagem:
Operadores de instalações fixas e máquinas; Trabalhadores da montagem; Condutores de veículos e
operadores de equipamentos móveis.
Grupo 9- Trabalhadores não qualificados: Trabalhadores de limpeza; Trabalhadores não
qualificados da agricultura, produção animal, pesca e floresta; Trabalhadores não qualificados da
indústria extractiva, construção, indústria transformadora e transportes; Assistentes na preparação de
refeições; Vendedores ambulantes (excepto de alimentos) e prestadores de serviços na rua; Trabalhadores
dos resíduos e de outros serviços elementares.
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1.4.3. Oportunidade de carreira em Angola.
Trabalho escolar: Identifique no PNFQ Quais as formações deficitárias, com oferta moderada e
excedentária?
O texte vocacional é um instrumento que pode auxiliar as pessoas indecisas sobre qual
carreira profissional a seguir. Disponível gratuitamente em
www.guiadacarreira.com.br/teste-vocacional;
www.pravaler.com.br/testes/teste-vocacional-oniline-gratis
A tarefa refere-se a uma actividade física ou intelectual executada por uma pessoa que
integra um posto de trabalho.
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tarefas e funções detêm um elevado grau de afinidade e pressupõe conhecimentos
semelhantes.
Dentro de cada Grande Grupo, as profissões são organizadas nos vários níveis que o
compõem, primordialmente, na base da competência especializada. Os quatro níveis de
competência da CPA-Rev.1, adoptados da CITP/2008, definem-se como a seguir se
apresenta:
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O nível de competências 4 – envolve a execução de tarefas que requerem a resolução
de problemas complexos e a investigação de domínios específicos, diagnóstico e
tratamento de doenças, concepção de máquinas e de estruturas de construção.
Estes quatro níveis da CITP/ISCO/2008, nos casos em que são exigidos graus de ensino
e de formação para medir o nível de competência duma profissão, estão correlacionados
com a Classificação Internacional Tipo de Ensino (CITE/ISCED/97), conforme se
apresenta no quadro seguinte:
Nível de competências
Grupos CITE/ISCED/97
(CITP/ISCO/2008)
6 - Segunda etapa do ensino superior
4
5a - Primeira etapa do ensino superior, A
3 5b - Primeira etapa do ensino superior, B
4 - Ensino pós-secundário não superior
2 3 - Ensino secundário
2 - Segunda etapa do ensino básico
1 1 - Primeira etapa do ensino básico
Por outro lado, os quatro níveis da CITP/ISCO/2008 podem ser relacionados com os
dez Grandes Grupos da estrutura desta classificação:
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Denomina-se emprego á relação contratual estabelecida entre duas partes (Ym
empregador e um empregado). Em que o empregado contribui com seu trabalho e
conhecimento a favor do empregador em troca de uma compensação monetária.
A palavra emprego tem dois grandes significados. Por um lado, refere-se á acção e ao
efeito de ocupar alguém (na mediada em que se oferece um posto de trabalho e
delegadas determinadas responsabilidades), gastar dinheiro numa compra ou
simplesmente, usar algo.
Por outro lado, o termo emprego é usado para designar uma ocupação ou um ofício.
Neste caso é usado enquanto sinonimo de trabalho.
Trabalho: actividade económica que uma pessoa tenha exercido durante pelo menos 1
hora, podendo este ter sido trabalho remunerado, trabalho não remunerado ou trabalho
na produção para consumo próprio.
a. Trabalhador por conta de outrem: indivíduo que exerce uma actividade sob a
autoridade e direcção de outrem, nos termos de um contrato de trabalho, sujeito
ou não a forma escrita, e que lhe confere o direito a uma remuneração, a qual
não depende dos resultados da unidade económica para a qual trabalha.
b. Trabalhador por conta própria: indivíduo que exerce uma actividade
independente, com associados ou não, obtendo uma remuneração que está
directamente dependente dos lucros (realizados ou potenciais) provenientes de
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bens ou serviços produzidos. Os associados podem ser, ou não, membros do
agregado familiar. Um trabalhador por conta própria pode ser classificado como
trabalhador por conta própria como isolado ou como empregador.
Trabalho não remunerado: pessoa que tem uma ocupação não remunerada em
dinheiro, produtos, mercadorias nem benefícios (moradias, alimentação, roupas,
formação, etc.); pessoa que apoiou os membros da família nas suas ocupações ou para
eles trabalha, mas sem remuneração, ou seja, não lhe pagam. Exemplo: um membro do
agregado que ajudou o seu familiar na lavra, oficina, pesca, venda de produtos e que não
auferiu qualquer salário em dinheiro ou bens.
a. Trabalho na produção para o consumo próprio: ocupação desenvolvida na
produção de bens, compreendendo as actividades agrícolas, pecuária, produção
florestal, extracção vegetal, caça, pesca ou aquacultura, destinadas somente à
alimentação de, pelo menos, um membro do Agregado Familiar.
b. Trabalhador familiar não remunerado: pessoa que exerce uma actividade
independente numa empresa orientada para o mercado e explorada por um
familiar, não sendo contudo seu associado nem estando vinculado por um
contrato de trabalho.
Estudante: pessoa que apenas estuda, isto é, não teve alguma ocupação na semana de
referência (semana anterior ao inquérito). Porque se dedica somente às actividades
escolares.
Doméstico(a): pessoa que não tem nenhuma ocupação, porque se dedica somente às
actividades domésticas (apenas fez tarefas do seu lar).
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homens) e nas actividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico (17% de
mulheres contra 8% de homens). Por outro lado, os homens trabalham
predominantemente, na administração pública, defesa e segurança social obrigatória (14%
de homens contra 5% de mulheres), na construção (10% de homens contra 0,4% de
mulheres), transportes, armazenagem e comunicação (6% de homens contra 0,3% de
mulheres), indústria (5% de homens contra 1% de mulheres) e nas actividades
administrativas e dos serviços de apoio (5% de homens contra 1% de mulheres).
Desempregado: pessoa com idade dos 15 ou mais anos que, no período de referência,
se encontrava simultaneamente nas seguintes situações:
Não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro; tinha procurado
activamente um trabalho remunerado ou não ao longo de um período específico
(no período de referência ou nas três semanas anteriores);
Estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não. A
disponibilidade traduz-se nas seguintes diligências:
a. Contacto com um centro de emprego público ou agências privadas de
colocações;
b. Contacto com empregadores;
c. Contactos pessoais ou com associações sindicais;
d. Colocação, resposta ou análise de anúncios;
e. Procura de terrenos, imóveis ou equipamentos;
f. Realização de provas ou entrevistas para selecção;
g. Solicitação de licenças ou recursos financeiros para a criação de empresa
própria.
Taxa de inactividade
22
A taxa de desemprego é o indicador mais usado no mercado de trabalho, representando
a amplitude da força de trabalho disponível e não utilizada no país é também usada,
muitas vezes, como um indicador de saúde da economia.
Taxa de desemprego: .
2º Surgimento de empresas por curto tempo: Muitas empresas são criadas por um
determinado objectivo ou de forma fictícia e estas mesmas empresas quando são descobertas pelas
autoridades são logo encerradas, como resultado, muitos dos trabalhadores vão ao desemprego.
23
arrecadar recursos necessários para resolver os problemas colectivos, uma vez que os recursos
ficam em posse de privados.
o maior sector de empregabilidade em Angola é o sector privado. Este sector vela mais na
questão profissional e dispensam muito o conhecimento científico e académico. A razão
consiste que, o sector privado surgiu no mercado para lucrar e produzir riqueza, crescer e ganhar
estabilidade no mercado é o seu principal foco, assim, devido do elevado índice de despesas
quanto a compra de materiais, equipamentos, manutenção dos equipamentos, construção ou
aluguer de estabelecimento, serviços, despesas na operação, marketing, impostos, salários e
outras despesas necessárias da empresa. O aumento da produção é a sua principal prioridade
para tal, é necessário que haja uma força de trabalho de nível técnico-profissional altamente
qualificada. Por exemplo; um técnico mecânico ou informático que consegue resolver o
problema de uma máquina e este aceite auferir um salário de 70. 000, 00 (setenta mil kwanzas),
diferente de um técnico superior na referida área que exigiria maior salário para prestar o
mesmo serviço, mas que teria dificuldade em solucionar o problema, muitas dos empresários
optariam pelos técnicos que prestam serviços com maior qualidade e aceitam uma remuneração
compensatória.
6- A deficiência no Atendimento e na Prestação de Trabalho: Muitos dos jovens
quando encontram uma oportunidade de trabalho, não preservam o seu posto de trabalho
quando estiverem a prestar serviços, apresentam comportamentos desagradáveis aos seus chefes,
colegas e clientes tais como; atrasos constantes, solicitações constantes de saídas, falsificação de
guias medicas para justificação de faltas, falta de ética no atendimento ao cliente ou utente, falta
de deontologia profissional, uso constates do telemóvel e bebidas alcoólicas, constantes
deficiências na precisão do trabalho, falta de competência e profissionalismo e outras atitudes
que tem levado os seus empregadores descontentes e por fim acabam de optar em estar com os
que apresentam bons comportamentos, que desenvolvem bem as suas tarefas e respeitam os
clientes. Diferente dos indivíduos, que se interessam em ganhar mais dinheiro e trabalham
pouco alegando razões desnecessária. Uma vez que a empresa deve manter-se no mercado a
produção e o lucro é a maior preocupação dos empregadores.
7- As legislações laborais implementadas: A legislação laboral implementada no país,
tanto a publica que é a lei no 17/90 de 20 de Outubro como a privada Lei no 7/15 de 15 de
Junho –Lei Geral do Trabalho, tem trazido novidades quanto ao questão de empregabilidade no
país. Relativamente a lei no 17/90 de 20 de Outubro, que estabelece os princípios gerais em
matéria de emprego público, regime e estruturação de carreiras, remuneração, segurança social,
formação e disciplina administrativa pública, o referido diploma é aplicada somente aos
serviços públicos.
Os nos 1 dos artigos 20º e 21º da citada lei, determina o concurso público como a principal via
para o ingresso e acesso no referido emprego. Quer dizer, qualquer instituição de âmbito público
que pretende contratar um serviço ou uma força de trabalho, deve realizar concurso público de
ingresso ou acesso (nos 2 dos artigos 20o e 21o da Lei no 17/90 de 20 de Outubro combinado
com a lei no 20/10 de 7 de Setembro- Lei da contratação publica).
De acordo com as normas estabelecidas na Lei do Orçamento Geral do estado, que estabelece as
normas de elaboração e execução do O.G.E, todas as políticas de investimento e contratação
pública devem obedecer as normas ou diretrizes estabelecidas pelo O.G.E. Quanto a contratação
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de força de trabalho, não foge da realidade, deve-se obedecer também os mesmos
procedimentos de contratação pública. Sobre a distribuição das quotas, muitas das vezes não
depende da vontade dos titulares dos órgãos ou instituições públicas (Ministros, Governadores,
Directores dos Institutos Públicos e outras entidades), mas sim, de uma política ou acordo
obtido nos concelhos de concertação social do executivo (normalmente presidida pelo Vice-
presidente da República).
Muitas das vezes, nestes acordos não tem estado a satisfazer os órgãos públicos sobre as quotas
distribuídas e aprovadas por cada sector. Que consequentemente, muitos dos funcionários em
certos órgãos tem estado a ser subcarregados de trabalhos pelo facto de terem um número de
funcionários insuficiente. Devido das insuficiências dos números de quotas, burocracia,
honestidade, nepotismo e a falta de transparência nos concursos públicos, tem limitado e
dificultado o ingresso e acesso de muitos cidadãos habilitados e qualificados aos serviços
públicos, algo que tem impedido muito a redução do número de desempregados no mercado.
Relativamente a este assunto, alguns órgãos ou profissões, deveriam estar isento de concursos
públicos devido das especificidades das suas profissões e daquilo que é o interesse do país na
respetiva área como por exemplo; os Médicos e Enfermeiros. As razões consistem as enormes
necessidades que o país enfrenta destas instituições, o péssimo estado de saúde que muitos
cidadãos enfrentam e a real tarefa do estado.
Nos dias que já lá vão, a Licenciatura era sinónimo de um emprego próspero e isso
ainda contínua a figurar na mente de muitos profissionais, na sua maioria jovens recém-
formados, e quando chegam no mercado de trabalho deparam-se com realidades
totalmente diferentes daquilo que foram idealizando durante a formação e isso faz com
que muitos deles não consigam sequer uma entrevista de emprego.
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vagas no LinkedIn. Outra vantagem é procurar por profissionais de RH no Linkedin
e conectar-se a eles.
4º Facebook: Até certo tempo o Facebook era visto apenas como uma rede social
para conectar-se aos amigos, colegas e familiares. Actualmente a realidade vem
mudando e muitas empresas publicam vagas de empregos no facebook.
Existem grupos Angolanos que publicam vagas no facebook e associar-se a estes
grupos pode facilitar ter conhecimento de novas vagas e poder concorrer a elas.
O mundo está cada vez mais competitivo e isso dificulta cada vez mais a facilidade para
conseguir um emprego num país como Angola onde ainda não existe políticas eficazes
para diminuir a competitividade entre cidadãos nacionais e estrangeiros experientes é
importante manter-se constante actualizado para chegar ao padrão profissional exigido
pelo mercado, aprenda tudo que tiver ao seu alcance jamais tenha antipatia com a
tecnologia, novas culturas e idiomas, desejo-te bom sucesso nesta luta.
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Um emprego é uma actividade profissional temporária, desempenhada em troca de
dinheiro para se manter ao longo do mês. Ainda que essa atividade seja desenvolvida na
sua área de formação, não significa que você tem uma carreira.
O profissional pode trocar de emprego quantas vezes achar necessário, contudo, a troca
de carreira é mais difícil de fazer, ainda que nada o impeça nessa tomada de decisão.
Resumindo, emprego é uma atividade presente e carreira é a preparação para o futuro.
Veja um clássico exemplo para elucidar essa diferença: quando um profissional procura
por emprego e as vagas disponíveis exigem experiência e conhecimento na área, o
pedido de experiência resume a perspectiva da empresa de contratar um profissional de
carreira e não só mais um empregado.
Mas é claro que a construção dela depende dos empregos obtidos na trajectória
profissional, contanto que eles sirvam para agregar conhecimentos e atitudes.
Uma pessoa pode ter vários empregos ao longo da vida, mas se eles não tiverem
direccionado às suas perspectivas profissionais, obviamente, não contribuirão para a sua
evolução.
Por isso, investir no planeamento da sua vida em torno de uma carreira pode trazer
muito mais satisfação pessoal do que apenas investir em empregos esporádicos, sem
reais objectivos.
Bibliografia.
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Paulo.
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