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Como mixar música?


Enfim: Um guia simples para mixagem.

O que é a mixagem de
áudio?
A mixagem de áudio é, basicamente, o processo de unir faixas
gravadas. As faixas são "misturadas" através de vários processos,
incluindo equalização, compressão e reverb.

O objetivo da mixagem é trazer o melhor para sua gravação mul-


tipistas através de níveis de ajuste, posicionamento e efeitos ba-
seados em tempo (chorus, reverb, delay). O objetivo é "esculpir"
os arranjos para dar sentido ao conjunto de todas as suas faixas.

Uma gravação multipista é uma gravação que possua duas ou


mais faixas individuais (também chamadas de steams). Não existe
uma quantidade certa ou errada de faixas. Você só não pode ter
zero. O resultado final de uma gravação multipista é conhecido
como mixdown. O mixdown é o passo final antes da
masterização.

Não importa se você está gravando faixas com microfones e pré-


amplificadores, ou utilizando samples pré-gravados: é muito im-
portante aprender a mixar por conta própria. Ter o controle de
sua percepção artística e criativa vai elevar o nível da sua música.
Ela vai fazer de você um produtor melhor.Comece com estas di-

cas, que apesar de serem básicas, vão melhorar bem a sua mixa-
gem, antes mesmo de você sair por aí buscando recursos mais
específicos.

Vamos começar.
“Ter o controle de sua percepção artística e criativa vai elevar o
nível da sua música.'”

Escolhendo seu software de


mixagem
Existem no mercado várias DAW's (estações de trabalho com áu-
dio digital) para sua escolha. Definir qual DAW é a melhor DAW
depende de você. Porém, alguns dos melhores DAWs para co-
meçar com mixagem são:

Cakewalk SONAR

Adobe Audition

Logic

Cubase

Pro Tools
:
Bitwig

Ableton Live

FL Studio 11

Reaper

Studio One 3

Conheça cada detalhe do seu software DAW. As pessoas que


trabalham profissionalmente com mixagem de áudio se apegam
a uma DAW a ponto de viverem um relacionamento sério com
ela. Não traia uma DAW. Seja fiel e você vai aproveitar o melhor
dessa relação.

Utilizaremos o Pro Tools como um exemplo, mas os conceitos


são os mesmos, não importa como você vai mixar.

Configurando sua sessão de


mixagem de áudio
Se você não sabe direito como começar, a maioria das DAWs já
fornece modelos bacanas para mixar.

Por exemplo: o Pro Tools inclui o modelo 'Rock' que já configura


a sua sessão com faixas para:Apesar de ser um modelo básico
:
Bateria / Baixo / Órgão / Guitarra / 4 faixas de áudio
limpas para gravação / Clique / Mixagem Pré-Rote-
ada para Headphone / Retorno de Reverb / Retorno
de Delay / Retorno de Chorus / Aquele solo doido
de guitarra que começa em 03:42

para mixagem de uma banda, existem outros modelos que você


pode escolher. Se você não encontrar o modelo que precisa, é só
criar um. Criar seu próprio modelo é um grande passo para criar
seu estilo próprio de mixagem. Perfeito para ligar seu computa-
dor e começar uma mixagem do zero.

Dê um nome adequado às suas


faixas
Parece bobeira, mas acredite. Daqui a três meses você não vai
conseguir se lembrar onde está o terceiro "chique chique" se ele
estiver com o nome 'Faixa 48'. Se você gravar uma "guitarra", por
favor... coloque o nome 'guitarra' na faixa antes de apertar o rec. A
preguiça de dar nomes adequados faz você perder tempo de es-
túdio e prejudica sua sessão.

Agrupe suas faixas por cor


Deixe a Xuxa orgulhosa e traga o arco-íris pra sua música. Separe
suas faixas por cor. Por exemplo, você pode deixar todas as faixas
de bateria e percussão em amarelo, todas as vozes em azul e to-
das as guitarras em verde.
:
O fluxo de trabalho básico
da mixagem de áudio
Então... você sabe o básico sobre mixagem? Assim como na mai-
oria dos processos - e especialmente na mixagem de áudio -
cada um tem sua opinião. Se é certo ou errado, vai saber... A vida
é assim. Mas existem princípios de mixagem essenciais e que to-
das as pessoas deveriam seguir.
:
O certo a se fazer na hora de
mixar
Acredite: você deve pensar na mixagem antes mesmo de mixar.

Não entendeu? A gente explica. Quais são as texturas mais im-


portantes que você está tentando trazer para a sua faixa? Que
tipo de espaço que você está tentando criar? Pra cima, enérgico?
Ou distante e reverberante? Você precisa trabalhar para extrair a
sensação principal da sua música ainda nos estágios iniciais de
gravação. Você precisa ter em mente qual "imagem" você quer
passar ainda durante a gravação e escolha inicial dos seus sons.

Garanta que as gravações originais já tenham energia e dinamis-


mo consideráveis sem usar processamento pesado. Assim você
já tem uma ideia inicial de qual direção você está seguindo mes-
mo antes da mixagem final. Comprometa-se com uma boa cap-
tação e geração de sons ainda no estágio da mixagem: assim
você evita o chato e infinito trabalho de corrigir problemas na
fase de mixagem.

Acabe com a confusão: pegue


um busão.
Pense num ônibus escolar. Agora imagine que os passageiros
são um bando de sons.

É isso que o tal do bus numa mixagem. Ao enviar vários sons para
uma faixa (que chamamos de bus) você pode aplicar os mesmos
processadores de efeitos a todos eles ao mesmo tempo. É bem
útil. Por exemplo... um bus de bateria. Ele permite Isto que você
:
processe todos os sons da sua bateria como uma unidade. Trate-
os com o mesmo efeito de reverb para dar a ideia de que eles es-
tão todos no mesmo espaço. Configure um bus para delay... ou-
tro para compressão...

Brinque de escolher quais sons você quer enviar ao bus. Com


certeza você terá alguns resultados muito interessantes.

FICA A DICA: Comprometa-se com uma boa captação e geração


de sons ainda no estágio da mixagem: assim você evita o chato e
infinito trabalho de corrigir problemas na fase de mixagem.

Equilibre os níveis
É hora de dar um trato na sua mixagem. Um cortezinho aqui, uma
aparada ali. Equilibre os níveis e não tenha medo de inventar, ou-
sar. Faça a bateria parecer que está tocando dentro de um bar,
aumente o nível do vocal nos versos. Se perca.

Mas, claro, garanta que existe um equilíbrio básico dos seus ní-
veis de som antes de viajar nos efeitos de processamento. Ajus-
te-os agora para não ter problemas com clipagem depois.

E pense no headroom desde o início.

Vá pensando numa meta final à medida que você equilibra suas


faixas. É isso que vai te dar uma ideia aproximada de como cada
faixa vai ficar quando tudo se encaixar. O processamento vai lapi-
dar suas ideias.

Então, o que é o tal do paning?


O panning é, basicamente, a largura de uma mixagem. É a ampli-
:
tude da esquerda à direita de um campo estéreo. O panning per-
mite que os sons sejam posicionados adequadamente na sua
mix. Seja do lado esquerdo, do lado direito ou no centro do esté-
reo. É bom manter os sons mais pesados e mais baixos perto do
centro. É isso que acontece com o baixo e o bumbo. Use-os
como a força central que vai guiar o trabalho em volta deles. Se
tudo ficar no centro, sua mix vai ficar flat e poluída demais.

A parte divertida do
processamento de áudio
Agora é hora de ir fundo e começar a mixar.

A parte essencial de uma mixagem é dividida em três áreas bási-


:
cas. Equalização, compressão e reverb. Mesmo que a mixagem
seja mais que isso, essas áreas representam 90% do processo.
Elas são a parte "chatinha" de mixar. Deixe estas 3 áreas as mais
perfeitas possíveis e o restante virá naturalmente.

O que é equalização?
Todo som é feito de frequências. A frequência é medida em
Hertz (Hz). A equalização é a arte de aumentar, cortar e equilibrar
todas as frequências em uma mixagem para conseguir o som que
você quer.

Pense na parte inferior do espectro de frequências como o Rena-


to Russo. Pense na parte superior como a Tetê Espíndola.

Muitas vezes você vai ver que o espectro de frequência é dividi-


do em agudos, médios e graves. Instrumentos como o baixo têm
um som muito pesado. Sua saída se concentra nas frequências
mais baixas do espectro. Por outro lado, a caixa ou o chimbal são
bem mais "metálicos", por isso geralmente eles ficam nas médias
ou altas frequências.

Por mais que as pessoas classifiquem estes sons em categorias


mais altas e baixas, todos os sons tem informações importantes
em todo o espectro. Lembre-se disso quando você estiver
mixando.

O equalizador de áudio
cirúrgico
Use os filtros. Eles limpam as frequências com precisão cirúrgica.
:
O melhor lugar para começar com as ferramentas de correção de
equalização é com os filtros high-pass w low-pass. Eles são aque-
les parecidos com uma pequena montanha-russa. Esses filtros -
chamados em português de filtro de alta passagem e filtro de
baixa passagem - definem os limites para o sinal que você quer
deixar passar. O restante é deixado para trás.

Lembre-se que cada faixa precisa de atenção especial. Por exem-


plo, o tom-tom (um tambor utilizado em baterias) vai precisar de
um tratamento de equalização totalmente diferente de um piano
Rhodes, por exemplo. Você tem que ouvir para aprender. Descu-
bra quais ajustes você precisa fazer.

“A única coisa que você pode fazer de errado é evitar


experimentar.'”

Carving - Esculpindo as
frequências
Agora é hora de esculpir sua mixagem.

A equalização "carving" poderia se parecer com a equalização


:
corretiva. Na verdade, elas se parecem. Porém, somente nesta
etapa que você está corrigindo as frequências com as outras fai-
xas em mente. Tudo vai começar a fazer mais sentido. As peças
começam a funcionar juntas. Extraia o melhor para fazer com que
soa bem. Isso pode parecer loucura, mas uma equalização car-
ving significa, em muitas situações, jogar fora partes aparente-
mente boas de uma frequência.

Mas não fique pra baixo (sem trocadilhos). Faça isso de forma
que todas as suas faixas se encaixem melhor. Vai parecer mais
louco ainda mas, nesta etapa, sua faixa pode soar bem estranha
quando ela estiver em solo. Não se preocupe. À medida que ela
for entrando na mix, ela vai soar bem. Isso acontece porque você
está "esculpindo" suas faixas pensando no conjunto da obra.

Pense em sua música como uma novela. Não podemos fazer de


todas as faixas o personagem principal. Temos que pensar em
alguns personagens para preencher a trama. O "carving" coloca
os personagens em seus devidos lugares. Um exemplo de uso da
equalização "carving" é que ela permite tirar low-end desneces-
sário do teclado, de forma que ele não ofusque o bumbo e o bai-
xo. Pode ser que você encontre dois elementos "brigando" pela
mesma frequência. Isso acontece com voz e sintetizadores, por
exemplo. Tente "esculpir" um espaço para cada um, cortando as
frequências em uma faixa e aumentando-as na outra.

Criação
Esta é a etapa final - e a mais criativa - na sua jornada de equaliza-
ção. Esta é a parte em que você começa a transformar suas faixas
naquilo que você realmente quer ouvir. Geralmente chamaríamos
isso da etapa de "melhoramento", mas isso não começa com C
de criar. Então... dê personalidade para as suas faixas. Vista-as.
Existe um equalizador pra quase qualquer coisa.
:
Este é o momento que você pode fazer as vozes saltarem pra fora
dos alto-falantes. Fazer o bumbo bater e a caixa explodir. Ou fazer
aquela linha de sintetizador acelerar seu coração.

Tente vários equalizadores diferentes. Coloque 2 ou 3 equaliza-


dores diferentes funcionando em conjunto. Alguns equalizadores
são bons para uma coisa, outros para outra. Então, obtenha o me-
lhor de tudo criando um arranjo deles. Não existe uma forma erra-
da de fazer isso. A única coisa que você pode fazer de errado é
evitar experimentar.
:
O que é a dinâmica?
A dinâmica se refere ao espaço entre as partes mais intensas e
mais calmas do som. Este espaço entre cada parte é chamado
geralmente de faixa dinâmica. Esta definição pode ser aplicada
para uma música inteira, ou para um som específico.

Os sons dinâmicos têm uma ampla gama entre o trecho mais cal-
mo do som e o mais intenso. Por exemplo, pense na batida de
uma caixa. Ele tem um pico muito repentino, que não dura muito
tempo. Isso quer dizer que ela tem uma faixa dinâmica maior. O
famoso fogo de palha. Agora pense na nota de um órgão. Ela per-
manece com a mesma intensidade do momento que começa até
o momento em que a pessoa solta a tecla. Isso significa que ela
tem uma faixa dinâmica bem pequena.

A dinâmica também existe numa performance inteira. Um exem-


plo comum é quando alguém canta calmamente no verso,

e então bota pra quebrar no refrão. Vamos pensar na Mariah Ca-


rey. O intervalo entre as partes calmas e mais intensas pode às
vezes superar os 20dB, o que é muito. Especialmente se você es-
tiver tentando equilibrar a voz com um monte de outros elemen-
:
tos. Como essa nota do órgão que não é nada dinâmica. Estas os-
cilações de dinâmica podem complicar o trabalho de unir tudo
em uma mixagem sem impor algum tipo de controle sobre elas.

E é aí que o compressor entra.

O que é a compressão?
A compressão é o processo de "domar" a faixa dinâmica. Isso é
feito com um compressor que estabelece limites específicos so-
bre o quanto de uma frequência pode se deixar passar. Os com-
pressores impulsionam as partes mais silenciosas e diminuem as
partes mais intensas, garantindo um som geral mais consistente
e equilibrado.

Os compressores na vida real seriam como as pessoas que traba-


lham em uma creche: acalmam as crianças mais agitadas e ani-
mam as crianças mais tímidas. A quantidade de compressão é
determinada pela taxa de compressão. Taxas mais altas afetam
mais a faixa dinâmica.

Mas para que fazer isso? A faixa dinâmica não é algo bom?

Sim, a dinâmica é uma coisa boa. Porém, você precisa se lembrar


que você está tentando obter um nível consistente na mixagem.
Se alguma coisa está muito intensa, ela pode se destacar demais
e soar estranha na mix. Se estiver muito calma, ela pode se perder
num lugar distante da sua mix. Encontrar um balanço bom na
compressão é uma arte que exige ouvidos atentos e vontade de
aprender.

Parece com os ajustes que fazemos nos faders na nossa DAW?


Sim. Isso é basicamente o que um compressor está fazendo, só
que de forma automática.
:
Porém, tome cuidado para não se empolgar. Aplicar compressão
demais é meio perigoso. Se basear somente na compressão para
tentar equilibrar os níveis numa mixagem pode deixar sua mixa-
gem sem vida... sem força... sem punch. Credo.

Use a compressão em conjunto com o volume (ganho) para ga-


rantir os melhores resultados.

Descompactado
Comprimido
(Dinâmico)
:
O que é Reverb?
A reverberação é a reflexão do som. Todo o som é uma reverbe-
ração, de alguma forma. A parte mais legal da mixagem é que
você consegue controlá-la. Aborde o reverb com dois objetivos
em mente. The Artificial Reverb Effect

O efeito de reverb artificial


Vale tudo quando você está usando o reverb como um efeito.
Basta você usá-lo para conseguir algo que soe bem. E é aí que
seu toque pessoal é colocado na mixagem. O reverb artificial per-
mite que você faça tudo o que não poderia fazer na vida real.

Os controles de reverb podem intimidar no início. Não esquente.


Basta usar os presets até que você encontre algo que curta. E en-
tão você poderá ajustá-lo a gosto. É o tempero de quem vai pro-
var.

Sabe aquele bus de reverb sobre o qual falamos antes? Jogue


um equalizador nele.Ao retirar alguns agudos e graves, certifique-
se de que isso não esteja "matando" outros elementos. Você não
vai querer que um chocalho atrapalhe seu som inteiro só porque
o bus do seu reverb está desajustado. Experimente colocar a
equalização antes do reverb. Isto significa que você está equali-
zando algo que ainda vai chegar para o reverb. Ou então, colo-
que-o depois do reverb e equalize o que está chegando. Vale
tudo. Ambas as abordagens darão a você resultados
interessantes.

Reverb na vida real


:
Você não tem uma igreja só sua, mas que tal fazer seu som pare-
cer que foi gravado em uma? Sem problemas. É só fingir usando
reverb.

Aproveite o poder do reverb para criar um espaço acústico para o


seu som. Fazendo isso, você adiciona tridimensionalidade à sua
mixagem. Não importa se os seus instrumentos estão separados
em faixas isoladas. Seja um mago do som, e faça com que tudo
soe como se tivesse sido tocado em conjunto - e na mesma sala.

Mas tome cuidado, porque esta é uma técnica mais sutil que usar
o reverb como um efeito. É o momento perfeito para utilizar
aquele toque profissional de mixagem que você desenvolveu
quando começou a ler este artigo. Comece usando os presets
"Small Room" (quarto pequeno) ou "Ambiance" (ambiência) no
seu reverb... ou um preset mais parecido com estes em sua DAW
preferida.

FICA A DICAPreste muita atenção em relação ao balanço entre


:

as reflexões precoces e tardias. Experimente sempre. Mexa com


os ajustes para entender qual deles fará seu som soar melhor.
:
O conjunto da obra
Lembre-se que todos os seus processos devem ser feitos com o
"todo" em mente. Tenha um consenso sobre o que você está fa-
zendo com sua faixa e use referências com frequência. Garanta
que sua mixagem será ideal para a etapa de pós-mixagem, a mas-
terização. A única maneira de conseguir um som perfeito é mixar
com um som perfeito em mente.

Referências de mixagem: Todos


os profissionais deveriam usar
Então sua mixagem está dando certo neste momento. Mas sem-
pre há algumas questões iminentes... Como você sabe se você
terminou de mixar? Seu som soa como as músicas boas que
ouve? Está tudo funcionando junto? Use uma mix de referência.
Existem algumas maneiras de fazer isso:

Você gosta de Rolling Stones? Coloque "Satisfaction" como uma


das faixas de sua sessão e use-a como referência à medida que
você trabalha. Seu bumbo está parecido com o deles? A sua gui-
tarra está se parecendo com a do Keith Richards?

Exporte e envie para o LANDR quantas vezes forem necessárias


:
durante o processo de mixagem.Anote o que parece estar soan-
do bem... ou não. Volte para sua mixagem e corrija.

Dizem por aí que os últimos 10% de um trabalho são na verdade


90% de um trabalho. Use o LANDR para evitar este bloqueio cria-
tivo. A única forma de saber se você terminou é ouvir o som
masterizado.

Encontrando a mixagem
perfeita usando a repetição
Você não vai passar por todos estes processos uma vez só. Volte
sempre que necessário e faça pequenos ajustes sempre que pre-
cisar. Tudo vai se desmontar até que tudo se encaixe perfeita-
mente. Mixar é molhar, ensaboar, enxaguar, secar e repetir o pro-
cesso. Então, pegue o sabão e siga em frente até conseguir a mi-
xagem perfeita.

Evite as técnicas de mixagem


"confiáveis"
Agora que você já aprendeu todas as "regrinhas" de mixar, que-
bre-as. Pensando bem... nem TODAS. Mas saiba que a mixagem
é sempre uma mixagem criativa. Corra riscos com sua mixagem.
A mixagem não é um livro didático que te faz aprender da noite
pro dia. Ela é muito mais ter know-how, instinto e saber correr ris-
cos. É uma das etapas mais criativas do se processo. Não desper-
dice-a seguindo as mesmas velhas regras que dizem que só exis-
te uma forma de fazer as coisas do jeito certo. Se você quer colo-
car um flanger na flauta, então coloque um flanger na flauta!
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