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Chimoio
Agosto 2023
Ana Crizalda
Esperança Manuel Jimo
Herdito Filipe Macamo
Raice Baptista
Rainha Chona Jofrisse
Chimoio
Agosto 2023
Índice
1.0. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objetivo geral
Kizner (1973) citado por Dornelas (2008, p. 22) também aborda o tema, mas de uma
maneira diferente, pois, segundo este autor, o empreendedor é aquele que gera um
equilíbrio, situando-se em um lugar positivo e claro dentro de um ambiente turbulento e
caótico porque consegue identificar oportunidades na ordem presente. Todos os dois
autores concordam com o fato de que o empreendedor é um indivíduo curioso e atento
às informações, pois está ciente de que quanto mais conhecimento possuir, maiores
serão as suas chances de sucesso.
Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
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ainda uma peça essencial para que o negócio vire realidade: o capital. O componente
fundamental é o know – how, ou seja, oconhecimento e a habilidade de fazer convergir
em um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o capital que fazem a empresa crescer,
(Tornatzky et al., 1996) citado por Dornelas (2008, p. 26).
Segundo Dertouzos (1999), citado por Dornelas (2008, p.26), a inovação tecnológica
possui quatro pilares, os quais estão de acordo com os fatores anteriormente
apresentados:
3) Idéias criativas.
Ainda segundo Dertouzos, citado por Dornelas (2008, p. 26), esses quatro ingredientes
são raros, pois, em sua concepção, primeiro vem a paixão pelo negócio e depois o
dinheiro, o que contradiz a corrente de análise econômica, a qual pressupõe que deve
haver um mercado consumidor e consequentemente possibilidades de lucro com o
negócio. Dertouzos conclui afirmando que as invenções tecnológicas não ocorrem
assim. Na verdade, o que ocorre é um meio – termo: tanto as empresas buscam nos
centros de pesquisa tecnologias inovadoras que, agregadas ao seu processo ou produto,
promovam uma inovação tecnológica, como os centros de pesquisa desenvolvem
tecnologias sem o comprometimento econômico, mas que posteriormente poderão ser
aplicadas nas empresas.
2.3.Tipos de Empreendedorismo
2.3.1. Empreendedorismo Econômico
Segundo Yunus (2014), os negócios sociais adotam posturas das ONGs e empresas
tradicionais, tais como: existem para cumprir objetivos sociais, têm de cobrir os custos
de operação, não dependem de doações, seus proprietários têm o direito de recuperar o
capital investido, e não buscam fins lucrativos para pagamento de acionistas e
finalmente os lucros excedentes são reinvestidos no negócio Os termos negócios sociais
e negócios inclusivos são comumente utilizados nos países emergentes. Suas
características são semelhantes às do empreendedorismo social quando se trata de
visualizar o modelo como um negócio autossustentável, com a premissa básica de
transformação das condições de vida da população de baixa renda. Assim sendo, esses
termos podem ser vistos como tipos de empreendedorismo social, e podem ser
diferenciados do empreendedorismo convencional devido à relativa prioridade dada à
criação de riqueza social em detrimento da econômica (Scherer, 2014). Mas nem todo
negócio inclusivo e negócio social são formas de empreendedorismo social. No negócio
inclusivo, não basta ser autossustentável e gerar lucros aos acionistas, o negócio precisa
inserir a população de baixa renda na cadeia de valor, gerando emprego e renda.
Destacamos ainda que os negócios inclusivos não necessariamente atingem mercados de
baixa renda por ofertar a eles algum produto, ou seja, um negócio inclusivo pode ser
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Henrekson (2002) e Coulter (2003) evidenciam três razões para a importância desta área
de investigação: (i) criação de emprego; (ii) inovação; (iii) criação de riqueza.
Reynolds,Storey e Westhead (1994) acrescentam uma quarta, a constituição da própria
empresa,que se constitui como uma importante escolha de carreira que afecta a vida de
milhões de pessoas no mundo inteiro. Com tudo isto, é importante fazer referência ao
estudo de Praag e Versloot (2007) que sintetizam quatro razões principais para justificar
a importância do estudo do empreendedorismo: (a) criação de emprego, incluindo o
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De acordo com Britto; Wever (2003), os empreendedores são utopistas que atribuído de
opiniões verdadeira e inovadora, fundamentada no planejamento de uma empresa,
interferem, esquematiza e sugerem transformações. Sendo assim, este indivíduo
desempenha uma função otimista na empresa, a qual é capaz de enfrentar qualquer tipo
de obstáculo, mas focando sempre objetivo.
Segundo Freitas, (2001, p.2), “a empresa que não se adaptar ao novo modelo
empresarial, em que a competição tende a ser cada vez maior, está com sua
sobrevivência ameaçada. O empreendedorismo é uma estratégia chave para o sucesso de
uma empresa, e envolve a capacidade de mudar e inovar rapidamente”. As estratégias
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As pessoas estão deixando seus empregos para correr atrás do sonho de ter a sua
própria empresa segundo Dolabela (1999, p. 188) “O futuro será cada vez mais de
prestação de serviço sem vínculo empregatício, e com o surgimento cada vez maior de
empresas de pequeno porte viveremos na era do empreendedorismo”. Quando se está
realizando um sonho nem pensa em vínculo empregatício.
E cada vez mais são maiores os motivos que levam as pessoas a saírem da situação em
que estão, e decidirem empreender um negócio, pois todos estão buscando a chamada
liberdade de ser o dono do próprio empreendimento, e também as vantagens que ele
poderá vir a obter que são lucro, independência financeira, satisfação e realização
pessoal. O lucro é uma das vantagens que levam as pessoas a querer ser empreendedor.
Alguns imaginam que vão ficar rico, mas pra isso acontecer o empreendimento tem ser
bem sucedido e leva algum tempo.
Nenhum empresário enriquece do dia pra noite é preciso trabalho e dedicação e acima
de tudo amor, nada tem qualidade se não fizer com dedicação e amor, em tudo que se
faz só alcança sucesso se persistir no trabalho com eficiência competência e muito
amor.
A vontade de ser independente é outro fator que leva a pessoa a querer ser
empreendedor, pois o novo negócio ira levar a independia, proporcionando horários de
trabalho flexíveis e também de gerenciar a própria empresa da forma que lhe convém.
Segundo Dolabela (1999, p. 188) ”são auto realização, flexibilidade de horário, e maior
motivação para o trabalho”. Uma vez que quanto mais se trabalha mais lucro tem.
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De acordo com Dantas (2008, p. 14), ”há casos de sucessos, e esses são mostrados
constantemente em programas de televisão, mas há casos de fracasso, que povoam as
micros e pequenas empresas esse ninguém mostra”. Diferentemente dos países de
primeiro mundo onde existe uma economia que proporciona a criação de novas
empresas e uma cultura de valor que contribui para o empreendedorismo. De acordo
com Mirshawka (2004, p.199) “estamos, portanto muito longe dos países do primeiro
mundo que fazem isso em média em um ano”. Isso contribui cada vez mais para as
pessoas tornar-se receosa quanto a empreender, por medo da burocracia que ira
enfrentar para abrir e fechar um negócio caso não tenha sucesso além do mais, ela ira
demorar ate dez anos de sua vida lembrando-se do fracasso da falência vivendo uma
coisa que não deu certo e gostaria de esquecer.
Outro fator de desvantagem que muitas pessoas que desejam empreender não tem o
devido conhecimento e a longa e cansativa jornada de trabalho segundo Degen (1989,
p. 16) “Normalmente, o empreendedor, mesmo aquele muito bem sucedido, trabalha de
doze a dezesseis horas por dia, não raro sete dias por semana”.
p.1). Além disso, justifica que é um tipo de negócio dedicado às soluções de problemas
sociais, econômicos e ambientais que há muito tempo afligem a humanidade como a
fome, desemprego, doenças, poluição e ignorância. O negócio social é considerado
como um novo tipo de negócio. Pode-se dizer que o negócio social está entre as esferas
dos negócios tradicionais (segundo setor), que buscam a maximização dos lucros, e as
organizações do terceiro setor (ONGs) que se sustentam por meio de doações. Assim, o
negócio social tem a característica dos negócios tradicionais que é a sustentabilidade
financeira e a característica das ONGS que é o impacto social. Atualmente esses novos
negócios são considerados como setor dois e meio (Scherer, 2014).
3.0. Conclusão
4.0. Referências
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