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Sumário
1- INTRODUÇÃO............................................................................ 4
2- EMPREENDEDORISMO ............................................................ 6
6- TIPOS DE EMPREENDEDORES............................................. 19
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NOSSA HISTÓRIA
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1- INTRODUÇÃO
O ano de 2008 será lembrado nos livros de história pelo rompimento de alguns
paradigmas do capitalismo moderno em virtude da crise financeira sem precedentes.
O imprescindível abandono de uma lógica de obtenção de lucros puramente
monetários e o redirecionamento do foco para a necessidade de respaldar as
atividades realmente produtivas são marcas visíveis dessa ruptura.
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A prática do empreendedorismo dentro de empresas já estabelecidas tem
recebido várias denominações: Empreendedorismo Corporativo, Empreendedorismo
Interno ou Intraempreendedorismo, entre outras. Para que se entenda o conceito de
Empreendedorismo e de que forma as empresas poderão implementá-lo, se faz
necessário o entendimento do termo e de sua aplicabilidade no mundo dos negócios.
1.1- METODOLOGIA
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de
pesquisa descritva, com o intuito de proporcionar um levantamento de maior conteúdo
teórico a respeito dos assuntos abordados.
O conceito de pesquisa descritiva pode ser definido como aquela que descreve
uma realidade, como o próprio nome diz. O sucesso de uma uma pesquisa descritiva
é confrontar as hipóteses e correlacionar as variáveis para obter as respostas e
analisá-las.
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Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais
teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de
levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser realizada em livros,
periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes.
2- EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer acontecer
com criatividade e motivação. Consiste no prazer de realizar com sinergismo e
inovação qualquer projeto pessoal ou organizacional, em desafio permanente às
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oportunidades e riscos. É assumir um comportamento proativo diante de questões que
precisam ser resolvidas.
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III. Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.
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b) Criação de valor: os empreendedores, geralmente, criam algo novo onde
não havia nada antes. Esse valor é criado dentro das empresas e no
mercado.
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3- A IMPORTÂNCIA DO EMPREENDEDORISMO
Os economistas percebem que o empreendedor é essencial ao processo de
desenvolvimento econômico, e em seus modelos estão levando em conta os
sistemas de valores da sociedade, em que são fundamentais os comportamentos
individuais dos seus integrantes. Em outras palavras, não haverá desenvolvimento
econômico sem que na sua base existam líderes empreendedores.
―O papel do empreendedorismo no
desenvolvimento econômico envolve mais do
que apenas o aumento de produção e renda per
capita; envolve iniciar e constituir mudanças na
estrutura do negócio e da sociedade‖ (Hisrich &
Peter, 2004, p. 33).
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conjunto de práticas capazes de garantir a geração de riqueza e uma melhor
performance àquelas sociedades que o apóiam e o praticam, mas sabemos também
que não existe teoria absoluta a este respeito. Vale frisar que é de fundamental
importância que se compreenda esta premissa básica para que seja possível
interpretar corretamente o que se escreve e se publica sobre esta temática.
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4- TEORIAS DO EMPREENDEDORISMO
Hisrich & Peter (2004) apresenta
informações sobre o desenvolvimento da
teoria do empreendedorismo e do termo
empreendedor a partir da Idade Média até
1985, quando ele define o
empreendedorismo como ―processo de
criar algo diferente e com valor,
Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber.
Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a
explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como
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inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia
uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à
contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.
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O empreendedor apresenta um papel particular, isto é, ele diferencia a função
empreendedora e a função capitalista. Para Macedo & Boava (2008, p. 7) a Escola
Neoclássica de Economia – representada por Alfred
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compreendem as ideias, as crenças, as atitudes e os valores das pessoas, e a sua
cultura numa determinada sociedade. North (1990, p. 54) ―ainda reforça que em
todas as sociedades, desde a mais primitiva até a mais avançada, as pessoas
impõem limitações, com o objetivo de estruturar as suas relações com as demais‖.
Essas limitações reduzem os custos da interação humana em comparação com um
mundo onde não haja instituições.
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5- TIPOS DE EMPRRENDEDORISMO
José Dornelas, especialista em empreendedorismo, classifica os
empreendedores em seu livro Empreendedorismo para Visionários. ―O que eu
tento mostrar é que o comportamento empreendedor pode existir em várias
pessoas, independente da atividade dela‖, conta Dornelas.
O informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. ―O informal está muito
ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender
necessidade de agora‖, diz Dornelas.
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. ―O informal está muito
ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender
necessidade de agora‖, diz Dornelas.
O cooperado
O individual
Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa
a estruturar de fato uma empresa. ―Por mais que esteja formalizado, ele não está
pensando em crescer muito‖, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à
necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um
funcionário apenas.
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O franqueado e o franqueador
O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este
empreendedor. ―Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que,
ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a
área pública não consegue‖, diz Dornelas.
O coorporativo
O público
O do conhecimento
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escritores e artistas‖, explica. Eles buscam realização profissional e reconhecimento
com isso.
O do próprio negócio
Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida
ou porque pensa grande. ―Este é o mais se aproxima do visionário‖, define
Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial
e o ―normal‖.
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6- TIPOS DE EMPREENDEDORES
Não existe unanimidade entre os autores quanto aos tipos de
empreendedores. Apresentamos, a seguir, várias abordagens sobre o assunto.
Leite e Oliveira (2007) classificam em dois tipos de Empreendedorismo: o
Empreendedorismo por Necessidade (criam-se negócios por não haver outra
alternativa) e o Empreendedorismo por Oportunidade (descoberta de uma
oportunidade de negócio lucrativa).
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O empreendedorismo social difere do empreendedorismo propriamente dito
em dois aspectos: não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar
problemas sociais, e não é direcionado para mercados, mas para segmentos
populacionais em situações de risco social (exclusão social, pobreza, miséria, risco
de vida).
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leite em um plástico parecido com ―madeira‖, que não apodrece nem exige
manutenção; usam jornais velhos par afazer forragens baratas e resistentes a
bactérias, para animais de fazendas; transformam sedimentos e restos de alimentos
em fertilizantes e corretivos de solo (Bennett, 1992).
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7- EMPREENDEDOR DIGITAL (TECH)
Esse é um conceito que se baseia na estratégia de estruturar um
empreendimento focando principalmente no meio digital. Basicamente, isso quer
dizer que o modelo de negócio vai oferecer produtos ou serviços pela internet.
Oferece flexibilidade
Cada pessoa tem um horário preferido para realizar as suas atividades, assim
como uma forma específica de executá-las. Entretanto, em uma empresa comum,
você está restrito aos horários predefinidos, assim como aos procedimentos
estabelecidos para as tarefas.
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Não sofre com barreiras geográficas
Imagine a quantidade de pessoas que existem por aí. Agora, considere que
boa parte delas têm ido à internet antes de comprar um produto, e que os próprios
buscadores as direcionam para lojas em que é possível encontrar o que estão
procurando.
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8- PROCESSO EMPREENDEDOR
―O coração do processo de empreendedorismo – e o aspecto que melhor
distingue o empreendedor do gerente e do pequeno empresário – parece recair no
desenvolvimento e na implementação do processo visionário‖ (Fillon, 1999, p. 12).
Uma oportunidade surge de uma ideia que representa potencial para um novo
negócio. Oportunidades se originam do trabalho, do diálogo entre pessoas, do
contato com clientes, de fornecedores, da moda e de viagens. Uma vez detectada
uma oportunidade, o empreendedor deve ouvir pessoas, tais como potenciais
clientes, amigos sinceros e potenciais fornecedores, com o intuito de testar a
aceitação do negócio PR parte da sociedade.
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(businessplan), que é segundo Dornelas (2008, p. 84) ―um documento usado para
descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa.
―Quanto mais velho for o empreendedor, maior será a influência dos contatos com
o meio de negócios ou da experiência prévia e das atividades de aprendizagem‖ (Fillon,
1999, p. 12).
São fases do processo empreendedor segundo Hisrich & Peter (2004, p. 53):
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Não existe um modelo único de plano de negócios. Existem, sim, muitas
estruturas, como se pode observar em Dornelas (2008, p. 86-93). Existem muitas
pessoas que têm inibido o seu potencial empreendedor. Os principais fatores que
ocasionam a inibição são segundo Dornelas (2008, p.
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9- MODELO DE NEGÓCIOS
De acordo com definição do SEBRAE, de 2016, ―o modelo de negócios é a
forma como a empresa cria, entrega e captura valor‖. Sendo assim, não existe uma
―receita de bolo‖, pelo contrário, o modelo dependerá da sua proposta de valor e
das características da empresa.
Mas como definir isso? Para isso, existe o Canvas, principal ferramenta na
elaboração de um modelo de negócios. Essa ferramenta permite observar todos os
pontos fundamentais de um plano de negócios em apenas uma folha.
Observe abaixo:
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Como você pode perceber, nesse quadro podemos contemplar parceiros
chave, atividades chave, fontes de custos, fontes de receita, segmento de clientes,
estruturas de custo, entre outros pontos de suma importância para a elaboração de
uma estratégia de negócio.
Agora que você já viu o que é um modelo de negócio, chegou a hora de vermos
alguns dos tipos mais famosos usados atualmente. Esses modelos misturam desde
alguns mais tradicionais até modelos bem recentes.
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FRANQUIA
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ASSINATURA
Alguns exemplos de empresas que utilizam esse modelo são: Netflix, Sky,
Exame, Veja, Vivo, entre outras.
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FREEMIUM
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ISCA E ANZOL
Outra empresa que usa com sucesso esse modelo é a Gillette, fazendo com
que muitas vezes esse modelo também seja chamado de ―Barbeador e Lâmina‖.
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MARKETPLACE
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NEGÓCIOS SOCIAIS
Que tal unir o útil ao agradável? É isso o que esse modelo de negócio se
propõe a fazer, ao mesclar objetivos sociais e ambientais com fins lucrativos. E
atualmente, com todas as preocupações que se tem nessas áreas, esse modelo
vem ganhando cada vez mais força. Empresas que usam esse modelo se
preocupam com sua imagem e buscam o desenvolvimento social, geralmente
focando em classes menos favorecidas. O Brasil possui alguns bons exemplos
nessa vertente, como a Solidarium, que desenvolvem canais de comercialização
não convencionais para produtores mais pobres
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ECONOMIA COLABORATIVA
Assim, a Uber entra como a conexão entre essas duas pessoas, através de
uma plataforma que busca garantir a segurança para ambos os lados. Isso se
aproxima do conceito de que todos ganham, de certa forma.
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AGROPECUÁRIA
INDÚSTRIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COMÉRCIO
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10- PLANO DE NEGÓCIO
Antes de entrarmos na elaboração propriamente dita do Plano de Negócio,
devemos saber o que de fato ele é.
• Uma forma de pensar sobre o futuro do negócio: para onde ir, como ir
mais rapidamente, o que fazer durante o caminho, de forma a diminuir
incertezas e riscos;
• Descrever um negócio: o motivo da existência da oportunidade de
negócio, como o empreendedor pretende agarrá-la, como irá buscar e
gerenciar os recursos para aproveitá-la;
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• Um instrumento de negociação interna e externa para administrar a
interdependência com sócios, empregados, financiadores,
incubadoras, clientes, fornecedores, bancos, etc.;
Deve ficar claro, no entanto, que o PN também deve ser usado para: (1)
estabelecimento, quando constitui criação de unidade completamente nova de
produção; (2) expansão ou ampliação, quando é simples multiplicação de unidades
produtivas ou integração a unidades já existentes;
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11- PRA QUE SERVE UM PN ?
Para Dolabela (2006) a importância do plano de negócio está ligada
diretamente na grande mortalidade de empresas. A grande maioria, cerca de 90%,
não completa cinco anos de vida. Outra causa é o foco técnico dos empreendedores.
Muitos têm conhecimento técnico da elaboração do produto ou do ser viço e não
possuem conhecimento gerencial, de mercado, financeiro, legal, tributário, etc.
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12- A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS
A pergunta que fica no ar é: E o empreendedor, o que ele pode fazer pelo seu
empreendimento? Existe uma importante ação que somente o próprio
empreendedor pode e deve fazer pelo seu empreendimento: planejar, planejar e
planejar. No entanto, é notória a falta de cultura de planejamento do brasileiro, que
por outro lado é sempre admirado pela sua criatividade e persistência. Os fatos
devem ser encarados de maneira objetiva. Não basta apenas sonhar, deve-se
transformar o sonho em ações concretas, reais, mensuráveis. Para isso, existe uma
simples, mas para muitos, tediosa, técnica de se transformar sonhos em realidade:
o planejamento. Nos Estados Unidos, muito do sucesso creditado às MPE em
estágio de maturidade é creditado ao empreendedor que planejou corretamente o
seu negócio e realizou uma análise de viabilidade criteriosa do empreendimento
antes de colocá-lo em prática. Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA,
1998), uma das principais razões de falência das MPE americanas é a falta de
planejamento do negócio, exatamente como ocorre no Brasil. Quando se considera
o conceito de planejamento, têm-se pelo menos três fatores críticos que podem ser
destacados:
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a dezenas de pequenas empresas e incubadoras de empresas e obtido bons
resultados, bem como foca a importância da revisão periódica do plano de negócios
como fator chave para que esta ferramenta de gestão deixe de ser um mito e auxilie
o empreendedor a alcançar o sucesso.
Uma outra iniciativa que merece destaque e vem sendo implementada com
sucesso no Estado de São Paulo, é a utilização do plano de negócios pelas
incubadoras de empresas que pertencem à Rede Paulista de Incubadoras de
Empresas. Atualmente, o trabalho vem sendo desenvolvido junto a 40 incubadoras
de empresas e seus gerentes. Uma das idéias principais desse projeto é o de
capacitar os gerentes de incubadoras na elaboração e utilização do plano de
negócios e também na assessoria junto às empresas incubadas na elaboração de
seu plano de negócios (Dornelas, 1999a).
Com isso, pretende-se aumentar o contingente de profissionais capacitados
na utilização dessa ferramenta de gestão, incentivando futuros empreendedores na
elaboração e uso eficientes do plano de negócios. Em pesquisa realizada junto a
essas incubadoras (SEBRAE, 1998b), constatouse que 67% das empresas
incubadas, em um universo de mais de 220 empresas, elaboraram um plano de
negócios como requisito básico ao processo de seleção dessas empresas junto à
incubadora.
Porém, praticamente nenhuma dessas empresas ou incubadoras utilizam o
plano de negócios como ferramenta de gestão básica de seu negócio. E mais,
poucos gerentes realmente conhecem razoavelmente os conceitos que sustentam
um plano de negócios.
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vista o enfoque errado que se está dando à utilização do plano de negócios nesses
casos.
Outra característica importante é que ele não deve estar apenas focado no
aspecto financeiro. Indicadores de mercado, de capacitação interna da empresa e
operacionais são igualmente importantes, pois estes fatores mostram a capacidade
da empresa em alavancar os seus resultados financeiros no futuro. Resumindo, é
importante que o plano de negócios possa demonstrar a viabilidade de atingimento
da situação futura, mostrando "como" a empresa pretende chegar lá. Então, o que
o empresário precisa é de um plano de negócios que lhe sirva de guia, que seja
revisado periodicamente e que permita alterações visando vender a idéia ao leitor
desse seu plano de negócios.
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13- PARA QUEM SE ESCREVE O PLANO DE NEGÓCIO?
Os clientes do plano de negócio são os próprios empreendedores, os sócios
e empregados, sócios em potencial, órgãos governamentais de financiamento,
bancos, capitalistas de risco, clientes atacadistas e distribuidores, franqueadores.
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O que podemos constatar é que o plano de negócio descreve de uma forma
clara o estado atual e futuro do empreendimento e se credencia como ferramenta
de tomada de decisão.
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14- ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO
Como o plano de negócios é um documento usado para descrever seu
negócio, as seções que compõem um plano de negócios geralmente são
padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um
propósito específico.
Um plano de negócios para uma pequena empresa pode ser menor que o de
uma grande organização, não ultrapassando talvez 10-15 páginas. Muitas seções
podem ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única página de papel.
Mas para se chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões
do plano de negócios até que esteja adequado ao público-alvo do mesmo.
Estas seções são organizadas de forma a manter uma seqüência lógica que
permita a qualquer leitor do plano entender como a empresa é organizada, seus
objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua
situação financeira.
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CAPA
SUMÁRIO
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Esta seção é na verdade a base para o desenvolvimento e implantação
das demais ações descritas no plano.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
PRODUTOS E SERVIÇOS
PLANO OPERACIONAL
Esta seção deve apresentar as ações que a empresa está planejando em seu
sistema produtivo, indicando o impacto que estas ações terão em seus parâmetros
de avaliação de produção. Deve conter informações operacionais atuais e previstas
de fatores como: lead time do produto ou serviço, percentual de entregas a tempo
(on time delivery), rotatividade do inventário, índice de refugo, lead time de
desenvolvimento de produto ou serviço etc.
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e não associadas diretamente às ações. Aqui também devem ser apresentados o
nível educacional e a experiência dos executivos, gerentes e funcionários
operacionais, indicando-se os esforços da empresa na formação de seu pessoal.
ANÁLISE DO MERCADO
Na seção de análise de mercado, o autor do plano de negócios deve mostrar
que os executivos da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu
produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como está segmentado, o
crescimento desse mercado, as características do consumidor e sua localização, se
há sazonalidade e como agir nesse caso, análise da concorrência, a sua
participação de mercado e a dos principais concorrentes, os riscos do negócio etc.
PLANO DE MARLETING
PLANO FINANCEIRO
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ANEXOS
Esta seção deve conter todas as informações que se julgar relevantes para o
melhor entendimento do plano de negócios. Por isso, não tem um limite de páginas
ou exigências a serem seguidas. A única informação que não se pode esquecer de
incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios e dirigentes da empresa. Pode-se
anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiros
e resultados completos das pesquisas de mercado que foram realizadas, material
de divulgação do negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa,
planilhas financeiras detalhadas etc.
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15- TIPOS DE PLANOS DE NEGÓCIOS
Outra questão muito discutida é sobre qual deve ser o tamanho ideal de um
plano de negócios. Não existe um tamanho ideal ou quantidade exata de páginas
para o plano de negócios. O que se recomenda é escrever o plano de negócios de
acordo com as necessidades do público-alvo que lerá o plano de negócios.
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Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada
empresa em termos de divulgação junto aos funcionários.
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16- O PLANO DE NEGÓCIOS COMO FERRAMENTA DE
GERENCIAMENTO
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negócios, apresentando as mesmas informações e parâmetros numéricos ali
considerados. É uma ferramenta dinâmica que exige a criação de um procedimento
de atualização periódica dos dados, de forma a se ter sempre uma visão do
momento da empresa, do seu passado e das metas previstas.
Esse Painel (ou Painéis) de Metas fornece um conjunto de medidas de
desempenho de "equilíbrio" da empresa, que deve cobrir todas as áreas de análise
empresarial, aos moldes do balanced scorecard proposto por Kaplan e Norton
(Kaplan & Norton, 1996a). Nos casos de empresas mais maduras, essas medidas
gerais podem por sua vez ser desdobradas em medidas de desempenho de áreas
específicas da empresa, podendo chegar, quando necessário, até a uma definição
de objetivos individuais (Kaplan & Norton, 1996b), alinhados com os objetivos da
empresa como um todo.
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17-SAIBAMAIS Saiba como constriur um modelo de plano de negócios. Com essa
vídeo aula explicativa SEBRAE.
ACESSE: https://www.youtube.com/watch?v=w2V277480lE
18- CONCLUSÃO
O empreendedor por ser visto como o indivíduo que detecta uma
oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos
calculados. Mesmo que o Brasil se destaque nas pesquisas de abrangência mundial
sobre a quantidade de empreendedores, existe um grande potencial que não vem
sendo utilizado.
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O problema é que as ferramentas disponíveis a esses empreendedores,
destinadas a fornecer-lhes suporte nesta tarefa, são mal compreendidas e
precariamente utilizadas. O plano de negócios é um exemplo claro de ferramenta de
gestão comprovadamente eficiente em muitos casos, mas que, em outros, pelo fato
de não ser adequadamente compreendida, acaba não agregando valor à ação
empreendedora e cai no descrédito.
Os fatores principais que levam a esse cenário são muitos, mas o principal é
o fator cultural do brasileiro que não crê no planejamento e prefere errar e aprender
com os erros. Essa experiência de aprender com os erros seria sempre válida se
fosse possível repeti-la mais de uma ou duas vezes, o que geralmente não ocorre.
Apesar dos problemas citados, ações estão sendo tomadas ainda que em
alguns setores específicos, e que certamente serão multiplicadas pelos que estão
passando pela experiência de conhecer e usar o plano de negócios.
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19- REFERÊNCIAS
BAGGIO, Adelar Francisco. Empreendedorismo: Conceitos e Definições.
Acessado em: 30/03/2020. Disponível
em:<https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/view/612/522>.
<http://estacio.webaula.com.br/BiBlioTECA/Acervo/Basico/UN0326/Bibliotec
a_327755/Biblioteca_327755.pdf>.
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