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Universidade Wutivi

Faculdade de Direito

Ciência Política
Trabalho de Pesquisa
1o ano

Tema:
Modos de Formação do Estado

Docente: Joaquim Vaz

Discente: Judas Kelven Amisse

Boane, Maio 2023

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Indice
1.Introdução..............................................................................................................................3
2.Objetivos...............................................................................................................................3
3.Os modos de Formação do Estado........................................................................................4
4.Formação natural do Estado..................................................................................................5
5.Formação histórica do Estado...............................................................................................5
6.Formação jurídica do Estado.................................................................................................5
7.Teoria da origem familiar do Estado.....................................................................................6
8.Teoria da Origem contratual do Estado.................................................................................6
9.Teoria da origem violenta do Estado.....................................................................................6
10.Teoria da força.....................................................................................................................7
11.Origem pactual do estado....................................................................................................8
12.Filósofos e suas teorias........................................................................................................8
13.Metodologias.......................................................................................................................9
14.Conclusão..........................................................................................................................10
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.Referências bibliográficas.................................................................................................11

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Introdução

Neste presente trabalho foram destacados vários aspetos relacionados com os modos
de surgimento do Estado, com o objetivo de obter conhecimento. A composição do
trabalho esta estruturada a partir da explicação do Homem desde o nascimento ao nível
geral e a compressão de todos os topicos, irei falar das teorias de origem e por fim
darei um resumo geral do tempo.

Objetivos

1.1.1Objetivos gerais

 Explicar e fazer entender os modos de formação do Estado

1.1.2 Objetivos específicos

 Explicar a importancia do Homem no surgimento do estado.


 A organização da sociedade de forma resumida.
 Surgimento do fenômeno social do Estado.
 Formação Natural do Estado.
 Formação histórica do Estado.
 Formação jurídica do Estado.
 Teoria da origem familiar do Estado.

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Os modos de Formação do Estado

O Homem, desde o nascimento, é integrado a diversas instituições socias, formadas por


pessoas ligadas pelo parentesco, por interesses, objetivos ou afinidade. Elas asseguram ao
Homem o desenvolvimento e influenciam suas concepções morais e principiológicas.
Acontece dessa forma desde os primórdios da humanidade.

São diversas as instituições que formam uma sociedade, a família, igreja, escola. Os
conjuntos desses grupos sociais formam a sociedade propriamente dita. Mas, ainda tomado
neste sentido geral, a extensão e a compreensão do termo sociedade variam, podendo
abranger os grupos sociais de uma cidade, de um país ou de todos os países, e, neste caso,
trata-se da sociedade humana, a humanidade.

Chegou um momento em que foi necessário encontrar uma forma de organizar a sociedade,
por meio do território, para imposição ceratas normas, sancionadas pelo costume, a moral ou
a lei, a propriadade privada, e ou bem público.

A partir dessas nações da formação social surge o estado e as primeiras noções de sua
formação. É difícil dar uma definição de Estado, devido a complexidade desse fato social e
diversas são as terioas para o surgimento do estado e como ele se originou.

Na literatura encontramos teorias que determinam que o Estado existia desde sempre assim
como a própria sociedade, visto que, a organização social em que vivemos permeada por
poder e autoridade delimita o comportanmento dos indivíduos. Em contra partida há teorias
que propõe que primeiro surgiu a sociedade, e que só depois, para atender as necessidades ou
as conveniências dos grupos socias, apareceu a figura do Estado, que se formou em
momentos diferentes de cada lugares, surgindo de acordo com as condições concretas de cada
lugar. Existe ainda a teoria que só admite como Estado, a sociedade política dotada de certas
características muito bem definida. Nessa concepção, o Estado pode ser visto como conceito
histórico concreto quando do surgimento da ideia e da prática da soberania, o que ocorre no
século XVII. É possível, segundo alguns autores, determinar o ano do nascimento do Estado,
que seria 1648, quando foi assinada a paz de Vestfália. Alguns consideram ainda a paz de
Vestfália como o ponto de separação entre o Estado Medieval e o Estado Moderno, e em
cujos tratados foram fixados os limites territoriais resultantes das guerras religiosas. Dessa
maneira, destaca-se como características do estado a existência de poder organizado,
território, povo e soberania.

E para entendermos o surgimento do fenômeno social Estado, como conhecemos hoje, fonte
de poder e soberania, precisamos nos debruçar a respeito das principais correntes teóricas.
Devemos analisar essa questão sob dois aspectos, sendo estes, com base nas teorias de
surgimento filosóficas e os outros fundados na origem histórica, natural, e jurídica do Estado.

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2.1. Formação natural do Estado
Estado e poder são fatos diversos, que surgiram sucessivamente e não concomitantemente,
pelo menos na maioria das sociedades primitivas.

Aceitamos a noção de Estado segundo a qual ele se forma de três elementos: território,
população e governo.

Quando as sociedades primitivas, que eram nômades, compostas já de inúmeras famílias,


possuindo uma autoridade própria que as dirigia, fixaram-se num território determinado,
passaram a constituir um Estado. Este nasce com o estabelecimento de relações permanentes
e orgânicas entre os três elementos: a população, a autoridade (ou poder político) e o
território.

A vida sedentária determina a exploração sistemática da terra, o aparecimento de atividades


econômicas mais complexas, o surgimento das primeiras cidades. A vida urbana marca o
início da história e da civilização, termo cuja raiz é civitas, cidade. Por isso também política,
a ciência do Estado, tem a sua raiz em polis.

Só um fato é permanente e dele promanam outros fatos permanentes: o homem sempre viveu
em sociedade (Ubi societas, ibi jus). A sociedade só sobrevive pela organização, que supõe a
autoridade e a liberdade como elementos essenciais, a sociedade que atinge determinado grau
de evolução, passa a constituir um Estado. Para viver fora da sociedade, o homem precisaria
estar abaixo dos homens ou acima dos deuses, como disse Aristóteles, e vivendo em
sociedade, ele natural e necessariamente cria a autoridade e o Estado.

2.2. Formação histórica do Estado

São três os modos pelos quais historicamente se formam os Estados:


a) MODOS ORIGINÁRIOS, em que a formação é inteiramente nova, nasce
diretamente da população e do país, sem derivar de outro Estado preexistente
(Ex.França)
b) MODOS SECUNDÁRIOS, quando vários Estados se unem para formar um novo
Estado, ou quando um se fraciona para formar outros (Ex. EUA).
c) MODOS DERIVADOS, quando a formação se produz por influência exteriores, de
outros Estados (Ex. Israel).

2.3. Formação jurídica do Estado

Segundo Carré de Malberg, desde o momento em que a coletividade estatal se organiza e


possui órgãos que querem e agem por ela, o Estado existe. Não influem sobre a sua
existência as transformações posteriores de Constituição e forma de governo: o Estado nasce
e permanece através de todas as mudanças.

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Outros preferem considerar como nascimento jurídico do Estado o momento em que ele é
reconhecido pelas demais potências, o que é matéria de Direito Internacional. No entanto, os
doispontos de vista são úteis e não se contradizem.

Origens do Estado (Teorias a respeito)


2.4. Teoria da origem familiar do Estado

As mais antigas teorias sobre a origem do Estado vêem nele o desenvolvimento e a ampliação
da família.

A sociedade em geral, o gênero humano, deriva necessariamente da família, é fora de toda


dúvida e por isso se diz com razão que a família é a célula da sociedade. Não se pode,
porém, aplicar o mesmo raciocínio ao Estado.

Sociedade humana e sociedade política não são termos sinônimos. Exatamente quando o
homem, pela maioridade, se emancipa da família, é que de modo consciente e efetivo passa a
intervir na sociedade política. Esta tem fins mais amplos do que a família e nos Estados
modernos a autoridade política não tem sequer analogia com a autoridade do chefe de
família. O Estado, além disso, é sempre a reunião de inúmeras famílias.

Finalmente, a teoria patriarcal é puramente conjectural, não tem confirmação alguma na


experiência, e do ponto de vista lógico, radica no equívoco a que aludimos: confunde-se a
origem da humanidade com a origem do Estado.

2.5. Teoria da Origem contratual do Estado

O Estado, a sociedade política, se originou de urna convenção entre os membros da sociedade


humana.

Rousseau entende que o contrato deve ter sido geral, unânime e baseado na igualdade dos
homens. Rousseau funda o Direito e o Estado exclusivamente na igualdade dos homem, sem
admitir nenhum princípio ou norma permanente que limitasse a vontade geral. O problema
para ele é: "Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja com toda a força
comum a pessoa e os bens de cada associado e pela qual cada um, unindo-se a todos, não
obedeça no entanto senão a si mesmo e permaneça tão livre como antes."

A origem contratual do Estado tem ainda menos consistência que as anteriores. É uma pura
fantasia, não constitui sequer uma lenda ou mito das sociedades antigas. E o Estado fosse
uma associação voluntária dos homens, cada um teria sempre o direito de sair dela, e isso
seria a porta aberta à dissolução social e à anarquia. Se a vontade geral, criada pelo contrato,
fosse ilimitada, seria criar o despotismo do Estado, ou melhor, das maiorias, cuja opinião e
decisão poderia arbitrariamente violentar os indivíduos, mesmo aqueles direitos que
Rousseau considera invioláveis, pois, segundo o seu pitoresco raciocínio, o que discorda da
maioria se engana e ilude, e só é livre quando obedece à vontade geral.

2.6. Teoria da origem violenta do Estado

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Jean Bodin, o velho jurista filósofo, admitia que o Estado ou nasce da convenção, ou da
"violência dos mais fortes". Quase todos os sociólogos, inspirados nas idéias de Darwin,
vêem na sociedade política o produto da luta pela vida, nos governantes a sobrevivência dos
mais aptos, na estrutura jurídica dos Estados a organização da concorrência. O darwinismo
político seria a expressão científica do maquiavelismo, pois insensivelmente inclui no
conceito de força não só violência mas também a astúcia.

ORIGEM DOS ESTADOS

TEORIA DA FORÇA

A teoria da força, também chamada da origem violenta do Estado, afirma que a organização
política resultou do poder de dominação dos mais fortes sobre os mais fracos. Dizia Bodin
que o que dá origem ao Estado é a violência dos mais fortes.

Glumplowicz e Oppenheimer desenvolveram amplos estudos a respeito das primitivas


organizações sociais, concluindo que foram elas resultantes das lutas travadas entre os
indivíduos, sendo o poder público uma instituição que surgiu com a finalidade de
regulamentar a dominação dos vencedores e a submissão dos vencidos. Franz Oppenheimer,
médico, filósofo e professor de ciência política em Frankfurt, escreveu textualmente: "o
Estado é inteiramente, quanto à sua origem, e quase inteiramente, quanto à sua natureza
durante os primeiros tempos da sua existência, uma organização social imposta por um grupo
vencedor a um grupo vencido, destinada a manter esse domínio internamente e a proteger-se
contra ataques exteriores".

Thomas Hobbes, discípulo de Francis Bacon, foi o principal sistematizador dessa doutrina no
começo dos tempo modernos. Afirma este autor que os homens, no estado de natureza, eram
inimigos uns dos outros viviam em guerra permanente - bellum omnium contra onnes. E
como toda guerra termina com a vitória dos mais fortes, o Estado surgiu como resultado
dessa vitória, sendo uma organização do grupo dominante para manter o poder de domínio
sobre os vencidos.

Note-se que Hobbes distinguiu duas categorias de Estados: real e racional. O Estado que se
forma por imposição da força é o Estado real, enquanto o Estado racional provém da razão,
segundo a fórmula contratualista.

Essa teoria da força, disse Jellinek, “apóia-se aparentemente nos fatos históricos: no processo
da formação originária dos Estados quase sempre houve luta; a guerra foi, em geral, o
princípio criador dos povos”. Ademais, essa doutrina parece encontrar confirmação no fato
incontestável de que todo Estado representa, por sua natureza, uma organização de força e
dominação.

Entretanto, como afirma Queiroz Lima, o conceito de força como origem da autoridade é
insuficiente para dar a justificação, a base de legitimidade e a explicação jurídica dos
fenômenos que constituem o Estado.

Ressalta à evidência que, sem força protetora e atuante, muitas sociedades não teriam podido
organizar-se em Estado. Todos os poderes, inicialmente, foram protetores. Para refrear a

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tirania das inclinações individuais e conter as pretensões opostas recorreu-se, a princípio, à
criação de um poder coercitivo, religioso, patriarcal ou guerreiro. E tal poder teria sido o
primeiro esboço do Estado.

Segundo um entendimento mais racional, porém, a força que dá origem ao Estado não
poderia ser a força bruta, por si só, sem outra finalidade que não fosse a de dominação, mas,
sim a força que promove a unidade, estabelece o direito e realiza a justiça. Neste sentido é
magnífica a lição de Fustel de Coulanges: “as gerações modernas, em suas idéias sobre a
formação dos governos, são levadas a crer ora que eles são resultantes exclusivamente da
força e da violência, ora que são uma criação da razão. É um duplo erro: a origem das
instituições sociais não deve ser procurada tão alto nem tão baixo. A força bruta não poderia
estabelecê-las; as regras da razão são impotentes para criá-las. Entre a violência e as vãs
utopias, na região média em que fazem as instituições é que decidem sobre a maneira pela
qual uma comunidade se organiza politicamente.”

ORIGEM PACTUAL DO ESTADO

O Estado origina-se num acordo entre os homens, justificando-se seu poder com base no
mútuo consentimento de seus participantes.

FILÓSOFOS E SUAS TEORIAS:

1) Thomas Hobbes - Geração do Estado

"Ante a tremenda e sangrenta anarquia do estado de natureza, os homens abdicaram em


proveito de um homem ou de uma assembléia os seus direitos ilimitados, submetendo-se à
onipotência da tirania que eles próprios criaram."

2) John Locke - Sociedade Política

"Baseado no consentimento de todos a aceitar o principio majoritário, dando nascimento à


Sociedade Política."

3) Jean Jacques Rousseau - Pacto Social

"Contrato ou Pacto Social deve ter sido - geral, unânime e baseado na igualdade dos homens,
cuja função seria defender com toda a força comum a pessoa e seus bens, mas que permaneça
obedecendo senão a si mesma, continuando tão livre como antes."

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3. Metodologias

Do ponto de vista da sua natureza ou finalidade;


Trata-se de uma pesquisa basica, uma vez que tem por intençao explicar os modos de
formação do Estado.

Do ponto de vista de forma da abordagem do problema;


A pesquisa é quali-quantitativa, uma vez que necessitou de uma explicação exacta de cada
teoria que teve a ver com o surgimento do Estado.

Do ponto de vista dos procedimentos tecnicos;


Trata-se de um estudo de um tema específico, tanto é que a analise que se refere na tematica é
eventualmente difinida em alguns manuais. É igualmente uma pesquisa de levantamento,
para sua construção careceu de leituras e pesquisas diferenciaveis para aprimoramento do
tema em questão, é uma pesquisa participante, evidentemente o titular do projecto é um
estudante de Direito. Quanto as fontes de dados foram utilizadas livros, artigos, relatórios,
cartilhas relacionadas ao tema.

Do ponto de vista de seus objectivos;


É uma pesquisa esploratoria e descritiva, exploratoria porque dependeu de levantamentos
bibliograficos para o seu enriquecimento, com a intençao de familiarizar os estudantes com o
tema que se verifica. É descritiva porque fala de cada passo dado no surgimento do estado e
ao mesmo tempo descreve seus impacto.

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Conclusão

Neste ensaio, descrevi o ransomware que é um software que encripta os dados da vítima, às
vezes o computador inteiro e seu interno como máquina, negando seu acesso a menos que a
vítima pague uma certa quantia, para o resgate do sistema. A questão está mais próxima do
que isso, com certeza a unitiva como empresa pode encryptar um malware que pode ser
muito perigoso,o termo é usado para descrever uma classe de Malwares que serve para
extorquir digitalmente as vítimas, fazendo-as pagar por um preço específico. Além disso,
neste ensaio mencionei as causas que podem levar a unitiva a criptografar um malware, são
elas: O uso inseguro da internet permitindo comprometer as redes que controlam o sistema da
empresa, falta de atualização do sistema e última versão de cada plataforma na Unitiva Falha
feito pelos usuários do sistema A propagação de e-mails inseguros. Por acrescentar, descrevi
os efeitos do Ransomware em Moçambique por exemplo os cibercriminosos, geralmente
lançam este ataque às pequenas empresas às médias e às grandes empresas.Finalmente foi
importante descrever as consequências negativas do ransomware na Unitva, a possível
solução que a Unitiva poderia aplicar para recuperar seus sistema. É de extrema importância
que as empresas invistam na capacitação e divulgação desse tipo de ataque para que os
colaboradores fiquem mais alertas. Espero que este artigo possa contribuir para alertar
organizações e colaboradores para a importância desses ataques, que são cada vez mais
frequentes e custam milhões às empresas.

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Referências bibliográficas

1. Chatelet,François- História da idéias políticas,1985,Jorge Zahar


editor,Rio de Janeiro,RJ
2. Weffort, Francisco Correia-Os Clássicos da Política - Col.
Fundamentos - Vol. 1

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