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Universidade Wutivi

Faculdade de Ciencias Sociais e Humanas


Psicologia Clinica, 3° ano
Psicopatologia Geral

Discentes:
Delpodio Quive Dr.Orlando Alberto
Thamise Polana

Docente:
Introdução
• A área que envolve sexo e genero é altamente controversa e
resultou em uma proliferação de termos cujos significados
variam ao longo do tempo entre as disciplinas e dentro delas.
• Os transtornos do Δ sexual indicam condições de desvios
somáticos inatos do trato reprodutivo em relação a norma
e/ou discrepâncias entre os indicadores biológicos de
masculino e feminino.
Disforia de Gênero
• Disforia de gênero, como termo descritivo geral, refere-se ao
descontentamento afetivo/cognitivo de um indivíduo com o
gênero designado.
• Disforia de gênero refere-se ao sofrimento que pode
acompanhar a incongruência entre o gênero experimentado
ou expresso e o gênero designado de uma pessoa.
Disforia de Gênero em
Crianças
• A. Incongruência acentuada entre o gênero
experimentado/expresso e o gênero designado de uma
pessoa, com duração de pelo menos seis meses, manifestada
por no mínimo seis dos seguintes (um deles deve ser o
Critério A1):

• 1. Forte desejo de pertencer ao outro gênero ou insistência


de que um gênero é o outro (ou algum gênero alternativo
diferente do designado).
Cont...
• 2. Em meninos (gênero designado), uma forte preferência por
cross-dressing (travestismo) ou
• simulação de trajes femininos; em meninas (gênero
designado), uma forte preferência por
• vestir somente roupas masculinas típicas e uma forte
resistência a vestir roupas femininas típicas.
• 3. Forte preferência por papéis transgêneros em brincadeiras
de faz de conta ou de fantasias.
Cont...
• 4. Forte preferência por brinquedos, jogos ou atividades
tipicamente usados ou preferidos pelo outro gênero.

• 5. Forte preferência por brincar com pares do outro gênero.


Cont...
• 6. Em meninos (gênero designado), forte rejeição de
brinquedos, jogos e atividades tipicamente masculinos e forte
evitação de brincadeiras agressivas e competitivas; em
meninas (gênero designado), forte rejeição de brinquedos,
jogos e atividades tipicamente femininas.
• 7. Forte desgosto com a própria anatomia sexual.
Cont...
• 8. Desejo intenso por características sexuais primárias e/ou
secundárias compatíveis com o
• gênero experimentado.
• B. A condição está associada a sofrimento clinicamente
significativo ou a prejuízo no funcionamento social, aca
Disforia de Gênero em Adolescentes e
Adultos
• A. Incongruência acentuada entre o gênero
experimentado/expresso e o gênero designado de uma
pessoa, com duração de pelo menos seis meses, manifestada
por no mínimo dois dos seguintes:
• 1. Incongruência acentuada entre o gênero
experimentado/expresso e as características sexuais primárias
e/ou secundárias (ou, em adolescentes jovens, as
características sexuais secundárias previstas).
Cont...
• 2. Forte desejo de livrar-se das próprias características sexuais
primárias e/ou secundárias em razão de incongruência
acentuada com o gênero experimentado/expresso (ou, em
adolescentes jovens, desejo de impedir o Δ das características
sexuais secundárias previstas).
Cont...
• 3. Forte desejo pelas características sexuais primárias e/ou
secundárias do outro gênero.
• 4. Forte desejo de pertencer ao outro gênero (ou a algum
gênero alternativo diferente do designado.)
• 5. Forte desejo de ser tratado como o outro gênero (ou como
algum gênero alternativo diferente do designado).
Cont...
• 6. Forte convicção de ter os sentimentos e reações típicos do
outro gênero (ou de algum gênero alternativo diferente do
designado).
• B. A condição está associada a sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo
Outra Disforia de Gênero
Especificada
• Esta categoria aplica-se a apresentações em que sintomas
característicos de disforia de gênero que causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo predominam, mas não satisfazem todos os critérios
para disforia de gênero.
Cont...
• A categoria outra disforia de gênero especificada é usada nas
situações em que o clínico opta por comunicar a razão
específica pela qual a apresentação não satisfaz os critérios
para qualquer disforia de gênero.
• Isso é feito por meio do registro de “outra disforia de gênero
especificada”, seguido pela razão específica (p. ex., “disforia de
gênero breve.)
Cont...
• Um exemplo de apresentação que pode ser especificada
usando a designação “outra disforia de gênero especificada” é
o seguinte:
• A perturbação atual preenche os critérios para os sintomas de
disforia de gênero, mas a duração é inferior a seis meses.
Disforia de Gênero Não Especificada
• Esta categoria aplica-se a apresentações em que sintomas
característicos de disforia de gênero que causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em
• outras áreas importantes da vida do indivíduo predominam,
mas não satisfazem todos os critérios para disforia de gênero.
Cont...
• A categoria disforia de gênero não especificada é usada nas
situações em
• que o clínico opta por não especificar a razão pela qual os
critérios para disforia de gênero não são
• satisfeitos e inclui apresentações para as quais não há
informações suficientes para que seja feito um diagnóstico
mais específico.
Conclusão
• A preocupação com desejos transgêneros pode se desenvolver
em todas as idades depois dos primeiros 2 a 3 anos de infância
e frequentemente interfere nas atividades diárias.
• Em crianças mais velhas, o fracasso em desenvolver
relacionamentos e habilidades típicas da idade com pares do
mesmo sexo pode resultar no isolamento dos grupos de pares
e em sofrimento.
• Em adolescentes e adultos, a preocupação com desejos
transgêneros também interfere com frequência nas atividades
diárias. As dificuldades de relacionamento, incluindo
problemas de relacionamento sexual, são comuns, e o
funcionamento na escola ou no trabalho pode ser
prejudicado.
Referências Bibliográficas
• DSM-IV. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. 5ª ed. Porto Alegre. Artes Médicas, 2014

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