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A deusa que há em

mim saúda a
deusa/deus que há
em você
Terapia Tântrica nas
Disfunções Sexuais
Quem sou eu
Eu me limito a ser uma mera estudiosa e
provocadora de sexualidades perseguidas por
mitos e tabus sexuais.

Mentora de profissionais da sexualidade


Vencedora do Prêmio Mercado Erótico como
melhor curso de 2022
Terapeuta Sexual na Saúde e Educação
Terapeuta Tântrica Taoísta
Sexóloga com título
Especialista em sexualidade com certificado
internacional
Professora na Formação em Sexcoach
Associada a Abratantra
Porquê eu trouxe o tema:
Para que seja possível acessar mais e mais pessoas;

Para evitar que duvidem da eficácia das práticas e


ferramentas realizadas;

Para solucionar questões como: por que minha


massagem/técnica não tem resultado positivo com
determinado (a) cliente? O que eu fiz de errado?

Para que se possa trabalhar a saúde sexual dos clientes de


forma ampliada e assertiva.
Disfunções Sexuais Femininas:
Transtorno do interesse e
excitação;

Transtorno do orgasmo;

Dores gênito pélvicas (em


especial o vaginismo).

*reflexologia da vagina
Estatísticas segundo o DSM V:
·40 a 45% das mulheres têm alguma queixa de disfunção sexual;
·10 a 42% das mulheres têm transtorno de orgasmos;
·10% nunca experimentaram orgasmo ao longo de toda vida;
·81% de DSH – desejo sexual hipoativo – prevalece em mulheres que usam
contraceptivos orais;
·32 a 58% mulheres que têm DSH estão em relacionamentos de longas datas;
·30% dessas mulheres também se queixam de disfunção de excitação e
anorgasmia;
·77% das mulheres na menopausa se queixam de DSH;
·62% das mulheres apresentam disfunção de excitação;
·56% têm dificuldades de chegar ao orgasmo;
·21,1% relatam dor na relação sexual;
·16,4% das mulheres não têm vida sexual ativa;
·Somente 10% dos médicos – ginecologistas e urologistas, principalmente –
têm iniciativa de questionar sobre queixas sexuais de suas pacientes.
Disfunções Sexuais Masculinas:
Ejaculação precoce (ansiedade
por temor de desempenho);

Ejaculação retardada;

Ejaculação retrógada;

Desejo sexual hipoativo;

Transtorno erétil.
Estatísticas segundo o DSM V:
·A disfunção erétil atinge 45% dos homens brasileiros;
·Entre 40 e 80 anos, 13 a 21% relatam disfunção erétil ocasional;
·Acima de 60 anos, 40 a 50% relatam disfunção erétil grave;
·20% dos homens assumem ter medo na primeira relação sexual;
·8% apresentaram alguma questão relacionada a dificuldade de ereção na
primeira relação sexual;
·Dentre os hipertensos, 68% apresentam alguma dificuldade na ereção;
·60% dos homens que se submeteram a prostatectomia (retirada da próstata)
apresentam disfunção erétil;
·6% dos homens entre 18 e 24 anos relatam desejo sexual hipoativo;
·41% dos homens entre 66 e 74 anos apresentam questões com o desejo
sexual;
·20% a 30% dos homens entre 18 e 70 anos apresentam preocupação com a
rapidez da ejaculação, contudo, somente de 1% a 3% são de fato
diagnosticados com ejaculação prematura (precoce).
Sexualidade é:
um fenômeno BIOPSICOSSOCIAL.

BIO é: anatomia, fisiologia, disfunções e todas as questões


relacionadas ao funcionamento físico da saúde corporal e mental.

PSICO é: aspectos psicológicos, personalidade, autoimagem,


autoestima, transtornos, sentimentos positivos e negativos e todos os
aspectos subjetivos relacionados à mente e à saúde mental.

SOCIAL é: cultura, religião, valores, mitos e tabus, conhecimento e


todos os aspectos relacionados à vida em sociedade.
Qualquer que seja a queixa é imprescindível
observar:
É mesmo uma disfunção ou uma inadequação sexual com o par?

É mesmo uma disfunção ou estímulo inadequado?

Uma pessoa pode ter mais de uma disfunção sexual ao mesmo tempo
e para ser diagnosticada é preciso apresentar a queixa em mais de
75% das relações sexuais, além de demonstrar sofrimento clínico, por
mais de seis meses.
É imprescindível observar:
Quanto ao subtipo, a disfunção sexual pode ser:

Ao longo da vida (ou primária) = presente desde a primeira relação


sexual; ou
Adquirida (ou secundária) = a dificuldade surgiu após determinado
fato ou período de função sexual relativamente normal.

Generalizada = a dificuldade surge com todas as parcerias, tipos de


estímulos e situações; ou
Situacional = a dificuldade ocorre em determinadas situações,
estímulos específicos e parcerias diferentes (acontece com uma, mas
não com outra).

Com relação a gravidade a disfunção sexual pode ser leve, moderada


ou grave mediante sofrimento clínico.
Fatores a serem observados que NÃO
configuram como disfunção sexual:
Parceria com questões e/ou disfunções sexuais;
Relacionamento com problemas de comunicação, discrepâncias nas
atividades e no desejo sexual;
Relacionamentos tóxicos e abusivos;
Vulnerabilidade individual, quando a pessoa tem questões com a
própria imagem corporal ou histórico de abuso sexual ou emocional;
Comorbidade psiquiátrica como depressão e ansiedade;
Estressores como a perda do emprego, luto por viuvez e etc.;
Cultura e religião repressoras;
Fatores médicos relevantes.
Transtorno do interesse e da
excitação feminina
.Ausência ou redução significativa do interesse (desejo) ou da
excitação sexual, pela atividade sexual (DSH), por pensamentos ou
fantasias sexuais eróticas (DSH), em resposta a qualquer indicação
sexual ou erótica (DSH);

·Ausência de receptividade às tentativas de iniciativa pela parceria;

·Ausência ou redução de sensações genitais e extragenitais durante


atividade sexual.
Principais causas:
.As principais causas deste transtorno são:

·Causas psicossociais (repressão sexual e dogmas religiosos);


·Causas comportamentais;
·Inapetência secundária ao ato sexual;
·Ausência de reforço positivo (orgasmo e prazer);
·Anorgasmia;
·Dispareunia;
·Drogas com efeitos deletérios.
Consequências:
Evitação sexual; dificuldade na fase da excitação; dor na penetração,
anorgasmia; sensação de frustração; e reforço do desejo hipoativo.

Usualmente, também se fala desse transtorno como desejo sexual


hipoativo (DSH), contudo, como é difícil a identificação da fase –
interesse ou excitação – em que aparece o DSH e por isso ele foi
colocado no hall do transtorno do interesse e da excitação feminina
para o DSM V.
Como a terapia tântrica ajuda:
Psicoeducação antes das práticas tântricas com conceitos sobre o
que é sexualidade, a importância da liberdade sexual, estímulo à
autoestima e à prática do automapeamento sensorial amoroso (ou
erótico) e investigação prévia do passado (há algum trauma?).

Trabalhar junto a uma terapeuta sexual.


Transtorno do orgasmo
É a ausência ou infrequência acentuada do orgasmo, também
chamada de anorgasmia, com redução marcante da intensidade das
sensações orgásticas, apesar da estimulação sexual adequada. Antes
de uma mulher ser identificada com essa disfunção é preciso saber se
sua anorgasmia é episódica ou persistente, se ela sente orgasmo com
algum parceiro e com outro não e se há a presença de sofrimento
associado.

O transtorno do orgasmo é o maior predisponente de comorbidades


dos transtornos de desejo e excitação. É importante lembrar que um
terço das mulheres brasileiras nunca se masturbaram; há profundo
desconhecimento da anatomia feminina; evidente culto ao falo, ou
seja, ao pênis e à penetração; e, somente 20% das mulheres orgásticas
têm orgasmo via penetração vaginal.
Principais causas:
.As principais causas deste transtorno são:

·Causas psicossociais (repressão sexual e dogmas religiosos);


·Causas comportamentais;
·Dispareunia;
.Cirurgias genitais (labioplastia);
·Drogas com efeitos deletérios.
Principais causas:
As medicações psiquiátricas e, principalmente, os antidepressivos são
uma das maiores causadoras do transtorno do orgasmo e do interesse
porque inibem a recaptação de serotonina. Muitas vezes e,
infelizmente, os antidepressivos são indicados para mulheres para o
tratamento de TPM ou de ansiedade, ou seja, nem sempre elas têm
efetivamente a depressão. Além disso, disfunções hormonais estão
diretamente ligadas a ambos os transtornos. Como, por exemplo, a
hiper produção de prolactina que é o hormônio que produz o leite e
quando ele está em alta, o desejo sexual está em baixa e eu já passei
por isso. Pode ocorrer também a alteração do TSH que é o hormônio
produzido na tireoide e interfere na produção ovariana de hormônios
relacionados, principalmente, ao interesse sexual.
Terapia hormonal de testosterona
Sobre a procura da terapia hormonal de testosterona para o aumento
do interesse sexual para as mulheres... Bem, para início de conversa,
não se deve medir a taxa de testosterona da mulher, a Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia já emitiu um documento
afirmando que a medição da taxa da testosterona feminina não é
referência para a queda deste hormônio. Só se avalia a referida taxa se
a mulher apresentar sintomas de aumento do mesmo como o
desenvolvimento de caracteres sexuais masculinos (engrossamento de
voz, aumento de barba, queda de cabelo, aumento de acne e do
tamanho do clitóris, por exemplo).
E, não é a testosterona o nosso principal hormônio sexual que gera o
desejo sexual feminino e, consequentemente, o orgasmo.
Terapia hormonal de testosterona
Embora a testosterona seja um hormônio relacionado ao interesse
sexual dos homens, nas mulheres não há no mundo exames eficientes
para medir essa taxa hormonal, ao contrário deles visto que a
presença é 20 vezes maior, ou seja, para nós essa medição é muito
imprecisa e indiferente ao estímulo do interesse.

Há cenários do oferecimento de testosterona como tratamento do


interesse sexual à mulher no seguinte caso: quando o transtorno do
interesse sexual ou do orgasmo já recebeu o diagnóstico de que está
associado a um déficit hormonal e isso somente um endocrinologista
ou ginecologista pode afirmar e essa é uma observação puramente
clínica do médico, ok?
Terapia hormonal de testosterona
E quem são as mulheres que se enquadram nesse quadro? Mulheres
jovens que retiraram os ovários cirurgicamente por determinado
motivo, mulheres que estão em terapia hormonal ou mulheres
maduras que estão no climatério ou menopausa.

Quando há dúvidas relacionados aos hormônios sexuais, devemos


atuar junto a uma (um) endocrinologista.
Observação:
Sobre o Transtorno do Orgasmo... mulheres que têm orgasmo na
masturbação ou com determinado parceiro e outro não, não se
enquadram.

Observa-se nas mulheres que têm esse transtorno a auto observação


constante... Elas ficam o tempo todo se monitorando
(automonitoramento) na cena sexual para conferir se chegam ao
orgasmo ou não e isso acaba gerando ansiedade ou uma distração
cognitiva que as afasta da sensação de orgasmo. Esse
automonitoramento bloqueia a resposta sexual orgástica.
Como a terapia tântrica ajuda:
Psicoeducação antes das práticas tântricas com conceitos sobre o
que é orgasmo e prazer; a ditatura do orgasmo, repressão sexual,
importância do automapeamento sensorial amoroso (ou erótico),
desconstrução da cultura falocêntrica, sexo não é penetração,
consequências das cirurgias estéticas genitais (se houver, insistir na
terapia para o estímulo a neuroplasticidade).

Verificar se há causas ansiogênicas e focar nas práticas atreladas.


Transtorno da dor gênito pélvica
·Queixa de dor persistente ou recorrente ou desconforto na tentativa
de penetração vaginal;

·Intercorrências combinadas: é comum a paciente com prolapso


uterino apresentar dispareunia durante a penetração, devido ao
movimento que o pênis faz ao elevar o colo do útero na relação sexual.

·Dispareunia profunda: queixa de dor ou desconforto na penetração


profunda.

Pode ser: vaginismo, dispaurenia e vulvodínea.


Principais causas:
.·Ausência de lubrificação;
·Vaginismo;
·Vulvodínea;
·Pós cirúrgicos;
·Defeitos anatômicos;
·Infecções vaginais ou pélvicas;
·Atrofia geniturinária;
·Dismenorreia;
·Endometriose;
.Torção anexial.
Consequências:
·Anorgasmia;
·Sensação de desprazer;
·Evitação do contato sexual;
·Medo da dor;
·Dificuldade maior de relaxamento;
·Ciclo vicioso de DOR e MEDO.
Ciclo vicioso de DOR e MEDO
Dispaurenia:
·Queixa de dor persistente ou recorrente ou desconforto na tentativa
de penetração vaginal;

·Intercorrências combinadas: é comum a paciente com prolapso


uterino apresentar dispareunia durante a penetração, devido ao
movimento que o pênis faz ao elevar o colo do útero na relação sexual.

·Dispareunia profunda: queixa de dor ou desconforto na penetração


profunda.

.Uma das principais causas são inflamações vaginais e endometriose.

.É preciso tratar junto a uma (um) ginecologista.


Vulvodínea:
·Dor, ardência ou incomodo vulvar, com pelo menos três meses de
duração, sem causa definida, que pode ter fatores potenciais
associados.

É preciso trabalhar junto a uma (um) ginecologista para afastar


qualquer origem fisiológica e, aí sim atesta-se a vulvodínea.
Vaginismo:
·Espasmo muscular involuntário recorrente ou persistente do terço
externo da vagina;

·Dificuldades marcantes e persistentes ou recorrentes de dor e/ou


fobia durante o ato sexual;

·Não atribuíveis a uma condição médica, à lubrificação insuficiente, ou


a alterações associadas à menopausa e à idade;

·Associado a sofrimento clinicamente significativo.

.É preciso tratar junto a uma (um) terapeuta sexual por ser de origem
psicogênica.
Como a terapia tântrica ajuda:
Unindo-se a ginecologistas e usufruindo de técnicas extragenitais
para os casos de dispaurenia e vulvodínea.

Unindo-se a terapeutas sexuais e a fisioterapeutas genito pélvicos


para a prática da massagem yoni junto à técnica dos dilatadores
vaginais no caso de vagismo.
O pulo das gatas e
gatos tântricos
Qualquer que seja a oportunidade de acessarmos a Yoni de uma
cliente (no tratamento de uma disfunção ou não) é importante
observar todos os aspectos de sua vida, principalmente os
relacionados às questões físicas e emocionais, justo para se prestar
um serviço terapêutico além do esperado.

E mais... usar desse conhecimento na reflexologia da Yoni.


Reflexologia da Yoni
O primeiro segmento, bem na entrada da vagina,
representa nossos rins e emocionalmente, nossos medos e
dúvidas.

Num caso de vaginismo, podemos supor o pânico logo na


entrada do canal vaginal.

Já a emoção positiva dentro do canal vaginal é a confiança.

Muito se fala de ejaculação prematura para os homens,


mas nunca citam a penetração prematura para nós
mulheres.
Reflexologia da Yoni
Toda vez que a mulher foi penetrada antes de estar
preparada emocionalmente e fisicamente, antes de sentir
essa confiança, seu canal vaginal se fechou, num ato
involuntário, em sua própria defesa. Memórias do seu
passado são acessadas quando você é penetrada de forma
prematura.
Reflexologia da Yoni
O segundo segmento tem a ver com o fígado e,
negativamente, ele representa a raiva e o pesar.

Na vagina, ele se refere a área CUV, que popularmente é


conhecida como área G ou ponto G, e ao mito de orgasmos
incríveis, contudo, muitas de nós percebem dor, irritação,
queimação ou não sentem absolutamente nada e isso tem
a ver com essas emoções.

Gentileza e generosidade são as emoções que liberam


essas sensações negativas. Precisamos ser generosas
conosco para dispersarmos toda a nossa raiva.
Reflexologia da Yoni
Por isso é essencial se acolher e perdoar, não se cobrar e
não se julgar.

Percebe como é inerente trabalhar a autoestima junto com


a sexualidade?

Também temos essa mesma sensação quando tocam nos


nossos mamilos e seios.
Reflexologia da Yoni
O terceiro segmento é logo atrás da área CUV, no Ponto da
Deusa ou de Jade, e representa o nosso baço.

Os sentimentos negativos são a preocupação e a


ansiedade, principalmente durante a penetração e a
masturbação.

As memórias estão ali há tempos, só estamos acessando-


as.

Contudo, podemos fazer isso de forma positiva por meio da


abertura do nosso coração.
Reflexologia da Yoni
Como?

Você já sabe! Sorrindo! Se abrindo para receber a vida, se


empoderando para si.

Se tocando ou sendo tocada no Ponto da Deusa. É fácil.


Respire e mentalize que merece o prazer. E merece mesmo
e com toda a força do seu ser.

A cada exalação repita para si “eu me entrego e me abro,


eu mereço e mereço muito!”.

É exatamente ali que você toca o seu segundo chakra que


abre o seu coração.
Reflexologia da Yoni
O quarto segmento fica bem ao redor do cérvix que é o
colo do útero e representa seus pulmões.

Algumas mulheres não o alcançam no auto toque sensorial.

Esse ponto representa a tristeza e a saudade de algo, de


alguma conexão com a fonte infinita.

Mulheres que choram e sentem nostalgia durante a


penetração são tocadas bem ali e isso tem a ver com as
emoções armazenadas.
Reflexologia da Yoni
As emoções positivas que contrapõem são a autoconfiança
e a coragem.

Ali também estão a criatividade e a sabedoria infinita. A


coragem tem a ver com o coração e a gente se abre mais
ainda.

Nossa parceria sente também.

Quando somos tocadas ali, a conexão consigo e com a


parceria aumenta.

Contudo, a expectativa de se ter o orgasmo nos rouba a


experiencia do prazer.
Reflexologia da Yoni
O quinto segmento é o próprio cérvix, ou seja, o colo do útero
e ele representa a impaciência.

A emoção positiva é o amor. Quando o pênis ou qualquer


outro objeto toca o colo do útero, ele abre o coração para o
amor.

Na reflexologia peniana, a glande toca o coração.

Quando as duas partes se tocam, ambos atingem o amor


supremo.

Seu coração abre e se expande gerando alegria gigantesca.


Reflexologia da Yoni
O mulher explode em riso e gargalhada e isso explica o
famoso “amor de pica, quando bate, fica”.

É uma explosão dopaminérgica. Já a impaciência bloqueia a


conexão com a fonte do prazer infinito.

O colo do útero é um portal, parece um olho grego e ele abre


e fecha para sair a menstruação ou para receber os
espermatozoides.

Ele abre e fecha e está conectado com o nosso coração por


meio do nervo vago que sai da nossa caixa craniana e passa
por todo o nosso corpo.
Ejaculação precoce
Acomete de 1% a 3% dos homens.

É preciso levar em consideração duas questões: o tempo para a


ejaculação dito pela ciência (de antes da penetração até um minuto) e
o tempo para a ejaculação que satisfaz o homem.

De antes de penetrar até 15 segundos a ejaculação prematura é grave;


de 15 segundos à 30, é moderada e de 30 segundos a um minuto, é
leve. Contudo, o tempo de pouco mais de um minuto que não é
considerado pela ciência como ejaculação prematura, não é
satisfatório para o homem, sendo assim é preciso respeitar que ele se
considere um ejaculador precoce. Ao mesmo tempo em que é preciso
desconstruir que ele precise ultrapassar 10 minutos de penetração e
que sempre questione à parceria sobre o tempo real que a satisfaz.
Ejaculação precoce
O ejaculador precoce não consegue ter o controle ejaculatório mesmo
com anos de experiência e, em geral, as causas são psicogênicas.
Como fatores psicológicos há a ansiedade, o início prematuro da vida
sexual, parceria nova, a baixa frequência sexual, o falocentrismo e uma
personalidade mais narcisista. Já os fatores biológicos são a
hipersensibilidade peniana, o hipertireoidismo que provoca a
hiperexcitação, a prostatite (inflamação na próstata), a própria
disfunção erétil que pode provocar ansiedade, opioides e drogas
como a cocaína e antidepressivos (bupropiona, por exemplo) e
predisposição genética.
Ejaculação precoce
Há teorias neurobiológicas que afirmam que essa predisposição
genética está ligada aos receptores de serotonina e dopamina e por
isso a primeira coisa que um urologista faz ao atender um homem com
essa questão é indicar como tratamento o uso de antidepressivos
quando o ideal seria recomendar uma terapia sexual visto que o uso
dessa medicação também tem como efeito colateral a queda do
desejo sexual.
Ejaculação retardada
O homem apresenta o desejo de ejacular, há o estímulo sexual
adequado, contudo ocorre retardo acentuado da ejaculação ou baixa
frequência marcante ou ainda a ausência. Embora alguns homens
prezem o longo tempo de ereção e o retardo da ejaculação, este
transtorno pode provocar desconforto genital e no caso de ausência
ejaculatória a parceria pode se sentir menos atraente ou não desejada.
As tentativas podem ser exaustivas para o homem e lhe causar
sofrimento clínico.
Dentre as disfunções sexuais masculinas, esta é a menos comum.
Menos de 1% dos homens se queixam. Homens de 80 anos ou mais
relatam duas vezes mais dificuldades para ejacular; a perda de nervos
sensoriais periféricos de condução rápida explica o fenômeno. Em
homens jovens, o retardo pode contribuir com dificuldades de
concepção.
Ejaculação retardada
A ejaculação retardada aparece comumente em formas graves do
transtorno depressivo; em padrões parafílicos que prezem por rituais
sexuais; junto a doenças que provoquem a interrupção no suprimento
nervoso para os órgãos genitais; cirurgia traumática dos gânglios
simpáticos lombares; cirurgia abdominoperitoneal ou simpatectomia
lombar; doenças neurodegenerativas como a esclerose múltipla e
neuropatia diabética ou alcoólica (a ejaculação é controlada pelo
sistema nervoso autônomo envolvendo os nervos hipogástrico e
pudendo). Obs.: não vou cobrar todos esses detalhes em prova, ok?!
Mesmo porque você quase não vai se deparar com este caso.
Ejaculação retrógada
É diferente da ejaculação retrógada que, embora não esteja descrita
no DSM V, ocorre quando o homem ejacula para dentro da bexiga e
esta pode ocorrer após de ressecção transuretral da próstata.

Antidepressivos, antipsicóticos, alfa simpáticos e opioides também


podem causar problemas ejaculatórios. É preciso observar se a queixa
diz respeito à ejaculação, a sensação de orgasmo ou ambas.

Obs.: você pode se deparar com o termo “ejaculação anedônica” que é


um padrão ejaculatório normal, mas com queixa de prazer diminuído.
Esta é caracterizada como outra disfunção sexual especificada ou não.
Transtorno erétil
Caracteriza-se por dificuldade acentuada em obter e/ou manter a
ereção até o final da ejaculação. Ou ainda, diminuição acentuada na
rigidez erétil. Bem como as demais disfunções, é preciso de uma
frequência de 75% a 100% das transas, por no mínimo seis meses e
descartar os fatores psicossociais.

Esse transtorno provoca no homem uma baixa significativa de


autoestima e autoconfiança, mesmo porque a sua vida é ao redor de
seu falo, senso diminuído de masculinidade, afeto deprimido e
ansiedade por temor de desempenho que cria um ciclo de falha. Além
disso, o homem passa a evitar encontros sexuais e isso afeta
diretamente o seu desejo sexual (DSH) e a sua satisfação sexual.
Transtorno erétil
É muito comum o homem ter dificuldade ou falha na ereção na
primeira relação sexual com uma nova parceira devido a ansiedade por
temor de desempenho e às expectativas excessivas por performance e
isso não configura o transtorno. Bem como quando ocorre durante o
uso de drogas e álcool, falta de vontade e pressão da parceria.

É possível que o homem apresente o transtorno erétil adquirido por


complicações de saúde como diabetes, sedentarismo, tabagismo,
doenças cardiovasculares e câncer de próstata.
Transtorno erétil
O transtorno erétil também é comum em homens com depressão,
estresse pós-traumático, traços neuróticos de personalidade em
estudantes universitários, traços de personalidade submissa em
homens com mais de 40 anos de idade e alexitimia que é um déficit no
processamento cognitivo das emoções (fato que ocasiona o
transtorno erétil psicogênico). Pode coexistir com transtorno
depressivo grave, ejaculação prematura e desejo sexual hipoativo.
Desejo sexual hipoativo (SDH)
Caracteriza-se por pensamentos, desejos e fantasias sexuais
deficientes, diminutas ou inexistentes.

Está diretamente ligado a preocupações eréteis e ejaculatórias. Pode


ser provocado pelos seguintes fatores psicossociais: transtornos de
humor e ansiedade, alcoolismo, homofobia autodirigida, falta de
educação sexual e traumas relacionados a experiências sexuais
precoces e/ou traumáticas. Ou ainda, pelos fatores biológicos
relacionados a distúrbios endócrinos e hormonais como o
hipogonadismo, ao uso de medicamentos que apresentam como
efeito colateral a queda do desejo sexual, diabetes e doenças do
sistema nervoso central.
Como a terapia tântrica ajuda:
É preciso identificar a origem da disfunção e se for ansiedade por
temor de desempenho, trabalhar com técnicas adequadas;

Usar de psicoeducação e desconstruir o que é sexo, pornografia,


repressão e liberdade sexual e etc.

Estimular a conexão com o par.


Extra: ansiedade por temor de
desempenho
Para ficar mais fácil de você reconhecer o que significa a ansiedade
por temor de desempenho eu vou citar cada degrau de seu começo
até o impedimento total do seu prazer – este esquema foi inspirado na
didática de Paulo Tessarioli e Aline Sardinha, que também o chama de
ciclo da falha sexual:

1.Ansiedade crescente: quando você se preocupa excessivamente com


o seu desempenho ou com o da parceria ou com o resultado final – o
orgasmo –, a ansiedade cresce em seu âmago;
Extra: ansiedade por temor de
desempenho
2.Auto-observação compulsiva: a ansiedade crescente não permite
que seu corpo entre no clima sexual e em vez de sentir prazer ou
fomentar sua fantasia, o que você sente são as batidas do seu coração,
a sua hiperventilação – respira muito rápido e de forma eufórica – e
passa a ser tomado totalmente pelo medo;

3.Desligamento dos estímulos: com a ansiedade lá em cima e a sua própria


atenção voltada a si e não à parceria ou ao clima sexual, você se desliga
completamente do que está acontecendo. E nem o sex appeal da sua
parceira dá conta de diminuir a sua ansiedade;
Extra: ansiedade por temor de
desempenho
4.Sensações sexuais reduzidas: a impressão que você tem é que o
prazer sexual é algo impossível de ser alcançado e é mesmo. Você
pode estar na sua melhor condição de saúde física, mas se a
ansiedade bater de forma incontrolável, ela impede qualquer resposta
sexual favorável. É isso que ocasiona dor numa penetração na sua
vagina sem lubrificação, mesmo que você não tenha vaginismo, por
exemplo, ou então que impede a sua tumescência peniana;
Extra: ansiedade por temor de
desempenho
5.Falha sexual: esse termo é mais comum para uma reclamação
masculina. O pênis perde a ereção e se torna símbolo do fracasso,
contudo, para nós mulheres, embora não tenhamos um falo, a
sensação de falha é grande ainda mais quando você tem envolvimento
profundo com a parceria em um relacionamento estável. A falta de
prazer e consequentemente, a falta do orgasmo, caracterizam um
momento difícil que pode se tornar traumatizante;

6.Previsão ou antecipação do fracasso: a ansiedade por temor de


desempenho se torna um ciclo e este se reinicia antes da cena sexual
seguinte, ou seja, você se imagina não tendo prazer novamente. Isso é
suficiente para motivar a ansiedade crescente.
Extra: ansiedade por temor de
desempenho
Conclusão: a antecipação do fracasso + as emoções negativas que
surgem durante e após a finalização da cena sexual + a hipervigilância
da resposta sexual da parceria e a própria + o desligamento dos
estímulos sexuais = resposta sexual insatisfatória ou limitada, ou seja,
sem o alcance do orgasmo para ambos ou para você, que até então
teimava em vivenciar a maior fake news do sexo para não sair por
baixo. E mais, a resposta sexual insatisfatória + falha sexual = explosão
de emoções negativas (mau humor, autoestima baixa, frustração,
vergonha, culpa e mais ansiedade) = memória emocional negativa
sobre o sexo.
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