O documento discute problemas sexuais comuns em mulheres e homens. Nos problemas femininos, destaca-se a falta de desejo sexual, dificuldade de orgasmo e dor durante a relação. Nos problemas masculinos, destacam-se a ejaculação precoce, impotência causada por fatores físicos e psicológicos, e a ideia de que sexo é pecado.
O documento discute problemas sexuais comuns em mulheres e homens. Nos problemas femininos, destaca-se a falta de desejo sexual, dificuldade de orgasmo e dor durante a relação. Nos problemas masculinos, destacam-se a ejaculação precoce, impotência causada por fatores físicos e psicológicos, e a ideia de que sexo é pecado.
O documento discute problemas sexuais comuns em mulheres e homens. Nos problemas femininos, destaca-se a falta de desejo sexual, dificuldade de orgasmo e dor durante a relação. Nos problemas masculinos, destacam-se a ejaculação precoce, impotência causada por fatores físicos e psicológicos, e a ideia de que sexo é pecado.
A falta de desejo sexual feminino, também chamada de
perda de libido, é o problema mais frequente e acomete en- tre 15% e 35% das mulheres. As causas são as mais diversas, como alterações hormonais (pelo uso de anticoncepcional), parto, amamentação, menopausa, disfunções hormonais, problemas psicológicos e antidepressivos. É possível, ain- ANGELA SIRINO
da, que esteja relacionado ao cotidiano e ao estresse, além
da dinâmica do relacionamento. Muitos casais acham que esse sintoma é falta de amor, quando, na verdade, o bem- -estar dos parceiros no dia a dia da relação é determinante para a sintonia do casal. Mudanças na rotina podem afetar a comunicação entre os parceiros, gerando o distanciamento entre eles e incidindo sobre sua vida sexual.
2) Incapacidade em obter orgasmo (anorgasmia)
Incapacidade em obter orgasmo é um problema muito
comum nas mulheres. Do ponto de vista biológico, o or- gasmo feminino é bem definido, existindo até imagens de ressonância magnética de uma mulher durante o orgasmo. Talvez a causa mais comum da dificuldade de atingir o or- gasmo entre as mulheres seja o desconhecimento da ana- tomia feminina, além de se buscar uma dinâmica sexual confortável para elas, o que não é incomum. A sexualidade feminina foi tabu durante boa parte da história, e apenas muito recentemente tem havido maior abertura para que as mulheres sejam também sujeitos de desejo. Expectativas irrealistas e a clara falta de comunicação entre os parceiros certamente contribuem para esse problema.
3) Dor durante a relação sexual (dispareunia)
Mais comum entre mulheres na pós-menopausa ou entre
aquelas que foram submetidas a um parto com episiotomia. Isso acontece porque a diminuição do estrogênio também SEM LENHA, O FOGO SE APAGA
afeta a proteína do colágeno, que ajuda a manter o tecido
saudável. Existem casos e origens diversas em mulheres mais jovens também. Deve-se procurar ajuda médica.
4) Incapacidade em ter penetração vaginal (vaginismo)
Geralmente, a mulher que tem vaginismo se sente total-
mente incapacitada para o sexo, pois seus músculos vagi- nais se contraem involuntariamente e a penetração se tor- na inviável por causa da dor. Na maioria das vezes, a causa do problema é psicológica, são mulheres que tiveram uma educação muito rígida e religiosa (só focada no pecado), e também que sofreram traumas e abusos. Também pode es- tar relacionado a distúrbios hormonais. São mulheres que têm dificuldade de ter relação sexual porque contraem tanto a musculatura que não conseguem permitir que o “facão” chegue nem perto da “bainha”. É importante destacar que, muitas vezes, somente um ginecologista não consegue aju- dar a mulher. É preciso que o profissional seja especializa- do em sexologia, psicanalista ou psicoterapia (conselheira cristã e “mulher”) porque senão a paciente acaba indo de médico em médico sem conseguir resolver o problema. Isso só gera uma angústia enorme. O importante é que a mulher saiba que existe tratamento. ALGUNS PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁREA SEXUAL MASCULINA.
1) Ejaculação precoce
Das queixas sexuais masculinas, a dificuldade de “ter ou
manter a ereção” é a mais prevalecente. Entre os homens mais jovens, especialmente dos 18 aos 25 anos, o grande tormento, porém, é a ejaculação precoce – aquela que ocor- re menos de dois minutos depois do início do ato sexual. Se não tratada, pode levar à impotência. ANGELA SIRINO
Suas principais causas são a ansiedade e a insegurança.
É o termo usado para a situação em que o homem chega à ejaculação antes de desejar fazê-lo. Isso traz ansiedade e insegurança e o faz fugir da relação, temendo não conseguir satisfazer a mulher. Às vezes, é preciso um tratamento psi- cológico e, antes de tudo, calma. Isso pode acontecer com qualquer homem.
2) Impotência sexual
Muitas vezes é causada pelo esgotamento físico e men-
tal ou depressão. Recomenda-se o tratamento com algum profissional especializado. A situação de apreensão vivida pelo homem devido a algum fracasso pode levá-lo a per- der a capacidade de manter a ereção. A impotência pode aparecer no homem com idade entre 30 e 50 anos e, em muitos casos, tem fundo psicológico e está ligada ao es- tresse e à depressão.
Também os distúrbios físicos costumam ser a causa
da impotência. Entre eles estão a hipertensão, o diabetes (40 a 60%), o colesterol alto ou o desequilíbrio na produ- ção do hormônio masculino testosterona. Tudo isso tem tratamento. Os problemas psicológicos como inibição, vergonha, abstenção, insegurança, incapacidade pessoal, culpa, raiva, hostilidade e medo da intimidade estão de- finitivamente associados à impotência em mais de 65% dos homens. SEM LENHA, O FOGO SE APAGA
3) Impotência psicogenética
É a ideia errônea de achar que o sexo é pecado, como
muitas vezes é ensinado na infância. Isso afeta a sexualidade masculina. Existem muito mais casos do que se pensa.