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A impotência sexual, ou disfunção erétil, como também é conhecida, é um tema delicado para os homens. Embora cerca
de 25 milhões de indivíduos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, sofram com a patologia, falar no assunto ainda
é complicado. As questões envolvidas vão muito além da saúde física.
A condição surge por volta dos 40 anos, mas em condições excepcionais, jovens também podem desenvolver a doença.
Apesar de temida, a impotência não é permanente tampouco inevitável, como muitos pensam.
O diagnóstico não significa que todos os homens, a partir daquele momento da vida, não poderão ter mais relações
sexuais. Dependendo do estilo de vida do indivíduo, é possível que esse problema seja superado facilmente ou nem
sequer se torne crônico. Tudo depende da forma como o diagnosticado leva a vida.
Da mesma forma, a saúde mental masculina costuma ser um tema pouco discutido em conversas. A maioria dos homens
ainda descarta qualquer conversa relacionada a sentimentos e emoções, especialmente se estiver associada a um
assunto tão desagradável e embaraçoso para eles.
Contudo, a realidade deveria ser o contrário, pois ambas as conversas são de extrema importância. E frequentemente
elas se entrelaçam. Neste artigo você aprenderá tudo sobre impotência sexual e, ainda, sobre o impacto desta na saúde
mental dos homens.
O que é impotência?
Como conhecida popularmente, a impotência sexual, também chamada de impotência erétil, é a impossibilidade de um
homem manter uma ereção satisfatória do pênis. Esta dificuldade interfere nas relações sexuais, tornando-as menos
proveitosas.
É comum que esse cenário ocorra de vez em quando. Embora seja uma situação vergonhosa e frustrante para os
homens, uma ou outra falha na ereção não é nada anormal. Isso acontece até com os mais jovens.
A ansiedade e o estresse são fatores psicológicos, entre muitos, que podem interferir na vida sexual de ambos os
gêneros. No caso dos homens, podem dificultar a obtenção da ereção. Porém, poucos têm conhecimento disso e
acreditam que o problema é com o órgão sexual.
Impotência sexual
No entanto, para existir o diagnóstico de impotência, as falhas nas ereções precisam ocorrer com certa frequência. A
dificuldade em mantê-las deve ser percebida, pelo menos, em 75% das tentativas de relação sexual.
Para compreender a totalidade do problema, é preciso entender que o pênis possui dois grupos de fibras nervosas. Um é
responsável pelos sinais inibitórios e o outro, pelos excitantes. Como implicado nos respectivos nomes, o primeiro grupo
dificulta a ereção e o segundo facilita.
Quando a ereção acontece, mecanismos cerebrais transmitem mensagens, através de circuitos formados por neurônios,
para as fibras nervosas. Assim, são provocados sinais inibitórios e excitantes, os quais facilitam a condução de sangue
pelas artérias até o órgão.
A impotência ocorre uma vez que um fator danoso é identificado em alguma etapa deste processo, o qual pode ter várias
origens.
Para alcançar um diagnóstico, é imperativo fazer uma investigação completa da condição de saúde do homem,
principalmente se este apresentar histórico de patologias.
Como cada indivíduo é único e apresenta um histórico de saúde distinto, os sintomas manifestados podem variar de um
paciente para o outro. Apesar disso, os mais comuns (dificuldade para ter ereção, ejaculação precoce e redução da
vontade sexual) costumam estar presentes em todos os quadros.
Essas são, geralmente, lesões ocasionadas devido a uma doença, como diabetes, alcoolismo, esclerose múltipla, doença
renal, arteriosclerose, doenças nos vasos sanguíneos, entre outras.
Impotência sexual
Assim sendo, se o paciente apresenta alguma das patologias citadas anteriormente, pode desenvolver a impotência
futuramente.
Outras causas resultam de ferimentos nos nervos e artérias, causados por intervenções cirúrgicas, e medicamentos. A
disfunção erétil também pode ser efeito colateral de remédios usados no tratamento de doenças, como
hipertensão, depressão e úlcera.
Em síntese, as causas são inúmeras, diversas e nem sempre estão relacionadas a alguma alteração no pênis ou no
processo biológico responsável pela ereção. É possível que a disfunção tenha origem emocional ou psicológica.
Fatores de risco
Já que o processo biológico para ter a ereção envolve o cérebro, hormônios, nervos, músculos e
vaso sanguíneos, até mesmo as mínimas falhas em algum estágio deste complexo mecanismo
podem ocasionar a impotência. Logo, os fatores de risco são diversos e afetam múltiplas partes
do corpo.
Se você é paciente de algumas das doenças mencionadas acima, tire suas dúvidas sobre
impotência sexual com o seu médico, caso ainda não o tenha feito. Como o profissional está a
par de seu histórico de saúde, poderá esclarecê-lo sobre a probabilidade de desenvolver a
doença e métodos de prevenção mais eficazes.
Em seguida, o médico analisa a qualidade e a frequência das ereções. Assim, o paciente precisa
detalhar as suas experiências. Muitas vezes, o tratamento é iniciado após a avaliação clínica,
sem a necessidade de exames ou verificação do resultado desses.
Impotência sexual
Entretanto, existem métodos mais aprofundados para investigar a existência da doença. São
especialmente importantes para pacientes com fatores de risco e muito jovens. Ademais, os
pacientes que não apresentarem melhora com o tratamento inicial podem ter um problema mais
grave, passível de investigação.
Veja abaixo os três exames típicos para diagnosticar a impotência. Com eles, o urologista
consegue identificar se o problema é de origem orgânica ou psicológica.
Ecodoppler peniano
Nesse exame, o pênis é injetado com um medicamento para estimular uma ereção. É, então,
medido o fluxo arterial, observado a túnica que reveste os corpos cavernosos do órgão e, por
fim, avaliada a própria ereção – se esta foi estimulada sem problemas ou não.
Realizado com o auxílio de equipamentos, este exame avalia a quantidade, a rigidez e a duração
das ereções noturnas. O aparelho mede a ereção do paciente enquanto está adormecido.
Em nossa sociedade, a capacidade de ter uma ereção ainda está relacionada à virilidade ou, em
termos populares, a “o quão homem” um indivíduo é. A perda desta aptidão não representa
somente uma possível degradação da saúde física ou a chegada da idade avançada,
mas também a perda de uma característica definidora da identidade do homem.
Certamente, os homens não passam por esta experiência da mesma maneira. Alguns podem
não ser afetados pela questão da virilidade e atribuírem significância a outros pontos. Porém, a
preocupação com uma possível perda da virilidade ainda está presente em muitos casos de
impotência sexual.
Impotência sexual
A saúde mental do homem pode ser afetada tanto antes quanto depois do diagnóstico. Há uma
grande possibilidade do diagnosticado desenvolver um transtorno mental em decorrência dos
desafios criados pela disfunção.
Apesar disso, o debate sobre a relação da saúde mental com a impotência costuma desaparecer
por completo das conversas entre indivíduos do sexo masculino. Para começar, os homens
evitam ao máximo mencionar esta condição, considerada uma ‘fraqueza’ por muitos.
Por isso, para compreender a totalidade dos impactos emocionais e psicológicos da disfunção
nos homens, é preciso, também, pensar na sexualidade masculina como um todo.
Você, leitor deste artigo, que está sofrendo com este problema ou possivelmente sofrerá com
ele, já parou para pensar no estado da sua saúde mental? Ou refletiu sobre a qualidade de suas
emoções e pensamentos e como esses fatores influenciam o seu dia a dia?
No entanto, nunca se precisou falar mais sobre saúde mental do que na atualidade. Os números
não mentem. Uma pesquisa no Google revelou que 86% dos respondentes possui um transtorno
mental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas ao redor do
mundo têm depressão. Embora as mulheres sejam o grupo mais afetado, os homens também
desenvolvem a doença.
Estes dados demonstram a necessidade de tocar no assunto. Falar abertamente e com maior
frequência.
Veja abaixo alguns dos fatores mais comuns que contribuem para o desenvolvimento e possível
agravamento da disfunção erétil.
Ansiedade
A ansiedade é uma das condições mais comuns nos dias atuais. Ela afeta pessoas de todas as
idades e pode acarretar o surgimento de transtornos mentais graves, como o Transtorno
Obsessivo Compulsivo (TOC) e a Síndrome do Pânico.
Impotência sexual
No caso da impotência, está comumente atrelada à ejaculação precoce. O homem, para não
perder a ereção durante o ato sexual e criar uma situação constrangedora, acaba apressando a
relação. Com o tempo, esta conduta pode desagradar e gerar comentários.
Embora esses nem sempre tenham a intenção de ferir, o homem é afetado pelas opiniões da
parceira. Novamente, a questão da virilidade. Como o desempenho sexual costuma estar
intrinsecamente ligado à masculinidade, o indivíduo pode se sentir inferior e “menos homem”.
Mas a ânsia de provar a sua capacidade para si mesmo e para a parceria somente alimenta a
angústia.
Na próxima relação sexual, o homem pode apresentar ainda mais preocupações mascaradas e
procurar estratégias para manter a ereção de forma desajeitada. Em vez de desempenhar da
forma desejada, acaba fortalecendo a ansiedade.
Depressão
A depressão pode ser tanto causa quanto resultado desta patologia. Este transtorno mental
possui diversos sintomas, os quais se manifestam de forma única em cada indivíduo.
Um deles é a diminuição da libido. Logo, a pessoa fica menos interessada em ter relações
sexuais. Este desinteresse também pode causar ocasionais falhas em obter uma ereção.
Caso contrário, o indivíduo que sofre com a disfunção pode continuar a alimentar pensamentos e
opiniões negativas sobre si mesmo, pois acredita que ele é o problema. Consequentemente,
pode agravar a depressão e vivenciar sintomas mais intensos e debilitantes.
Estresse
O estresse é outra causa muito comum. Atualmente, o cotidiano agitado da maioria das pessoas
bem como o constante contato com fatores externos de origem negativa, como telejornais que
mostram apenas histórias ruins, têm contribuído para o aumento do estresse.
Impotência sexual
O estresse crônico traz diversas consequências negativas para o corpo e a mente das pessoas.
Constantemente cansadas e irritadas, as pessoas estressadas não tem paciente nem ânimo
para encontrar pequenos prazeres em suas vidas.
Para os homens, os elevados níveis de cortisol, produzidos pelo estresse, diminuem a produção
de testosterona. Com a redução deste importante hormônio sexual, os homens não conseguem
desempenhar as funções sexuais como antes.
Como o estresse também deixa o indivíduo cansado e indisposto para realizar as tarefas mais
simples, também afeta a vontade de ter relações sexuais.
Baixa autoestima
Homens inseguros apresentam maiores dificuldades no ato sexual. Como em nossa sociedade ainda há muita pressão
para o homem desempenhar bem nas relações sexuais, alguns podem se sentir demasiadamente pressionados,
causando a insegurança.
Além disso, a infância e a adolescência, as crenças, a capacidade de administrar as emoções são fatores que podem, na
vida adulta, resultar em uma autoestima baixa.
Na pressa para compensar alguma característica considerada falha, no seu ponto de vista, o indivíduo pode se render ao
perfeccionismo inconscientemente. O desejo de não cometer erros está fadado a causar frustração devido à natureza
irrealista deste anseio.
Timidez
Pessoas tímidas, como um todo, possuem dificuldade de expressar emoções e desejos sexuais. Sendo assim, homens
tímidos podem sofrer com mais casos de disfunção erétil.
Embora a timidez seja uma característica relativamente comum entre as pessoas, a qual pode ser tratada através de
terapia, quando esta se torna crônica pode trazer problemas mais sérios para o indivíduo. Por exemplo, é possível que
uma pessoa muito tímida desenvolva transtorno de ansiedade ou até mesmo fobia social.
Ou seja, o homem tímido possui maiores probabilidades de se frustrar com relações sexuais insatisfatórias, tendo mais
episódios de impotência.
Culpa
Quando o problema não é tratado da maneira adequada, a recorrência do mesmo pode gerar impasses no
relacionamento. O homem acaba sentindo-se culpado por não conseguir manter a ereção, atribuindo toda a
responsabilidade da relação insatisfatória a si mesmo.
Porém, o sentimento de culpa é uma carga pesada para se carregar. Isto é, ele domina os pensamentos das pessoas e,
por conseguinte, as emoções. É comum haver explosões de raiva, discussões e episódios de desespero, em que o
homem não consegue compreender o que está havendo com ele.
Impotência sexual
Para evitar brigas desnecessárias, não permaneça no escuro. Busque uma solução por meio da ajuda médica. Alguns
relacionamentos ficam paralisados neste impasse quando, na realidade, o problema já poderia ter ser resolvido.
As crenças que cultivamos em relação ao mundo, à sociedade, às pessoas e a nos mesmos nos moldam como indivíduos.
A educação recebida na infância e adolescência, seja de casa, da escola ou de outras fontes, nos impacta
profundamente.
É a partir desses ensinamentos que desenvolvemos opiniões e pensamentos próprios. Estes, por sua vez, comandam o
nosso modo de interagir com o mundo.
Por exemplo, as mensagens típicas ensinadas aos homens desde criança, de maneira direta e indiretamente, são “homem
de verdade possui várias parceiras sexuais” ou “homem tem que aproveitar a vida e namorar muito” ou “homem só pensa
em sexo”.
O homem que absorve essas mensagens ou age de acordo com elas (por vezes, inconscientemente) ou encontra um
conflito entre a necessidade de seguir o estilo de vida presente nessas crenças e o seu próprio.
Em ambos os cenários, o homem pode se deparar com desafios para cultivar uma vida sexual saudável. Ele pode criar
tabus em relação ao sexo, ou questionar a própria sexualidade quando passar pela experiência de impotência sexual.
Esses questionamentos, além de possuírem origem negativa e opressora, contribuem para manter a patologia e
alimentam inseguranças.
O homem que apresenta dúvidas sobre a sua própria sexualidade, mas, por alguma razão, se recusa a investigá-las, pode
vivenciar mais casos de impotência.
Por exemplo, rapazes jovens que tiveram muitos casos de disfunção, mas desconhecem a origem do problema, podem
começar a questionar a sua sexualidade.
Outro cenário comum é quando o jovem já descobriu a sua sexualidade, mas, para agradar à família ou se encaixar em
normas sociais, toma decisões contrárias aos seus desejos sexuais.
Não é raro essa discussão permanecer no escuro, mesmo quando o casal não está na mesma sintonia. O desejo de se
afastar cresce, mas, por alguma razão, o relacionamento é mantido.
Pressão familiar ou dos amigos, pressão social para manter as aparências, medo de não encontrar novos parceiros,
comodismo, entre outros, são motivos típicos para um relacionamento desagradável se estender além do necessário.
Impotência sexual
A qualidade do relacionamento
É comum o homem não conseguir manter uma ereção em um relacionamento que não está mais dando certo. Afinal, o
amor, o desejo e a opinião positiva sobre a parceria são fatores que facilitam o ato sexual.
Por isso, se o homem já perdeu a afeição e a admiração pela parceira e está mantendo o relacionamento apenas por
mantê-lo, sem sentimentos envolvidos, é muito provável que não consiga ter relações sexuais prazerosas.
Se o relacionamento é baseado apenas em atração física, pode ser um problema também, embora este possa parecer o
cenário ideal para muitos. Isso porque a relação eventualmente se esgotará. Relacionamentos precisam de mais que
desejo sexual para se tornarem fortes.
O tempo de relacionamento
Relacionamentos duradouros após alguns anos costumam apresentar problemas, como tédio e comodismo. Quando o
homem atinge a idade esperada para a disfunção sexual se manifestar, é comum ocorrer uma crise entre o casal.
O homem, com a necessidade de se autoafirmar e perturbado pela degradação da sua saúde, e a mulher, insatisfeita com
a mudança na relação ou com o comportamento diferente do homem, resultado da frustração consigo mesmo, costumam
engajar em conflitos.
O indivíduo pode tanto continuar tentando quanto desistir completamente. Seja como for, o importante neste cenário é
manter um diálogo sadio entre o casal para que, assim, a crise possa ser superada em conjunto.
Caso contrário, a saúde mental do homem pode acabar debilitada e os transtornos mentais explanados no item anterior
podem aparecer. Nesta situação delicada, cabe ao casal uma postura madura e compreensível para encarar o desafio.
Alimentação desregulada
Um dos mitos mais comuns está associado ao consumo de certos alimentos como a possível causa da impotência. Há
quem culpe as frituras, fast food, lanches processados, sal e açúcar pela disfunção. A verdade é que o consumo desses
alimentos não causa a patologia de forma direta.
Combinados com um estilo de vida sedentário e nada saudável, eles acabam, em longo prazo, contribuindo para o
aparecimento da impotência sexual. Porém, não são os causadores desta condição.
Alguns homens pensam que a vasectomia pode interferir no desempenho sexual ou na libido, porém não existe correlação
entre esses fatores.
A vasectomia é somente um método contraceptivo. O procedimento interrompe a circulação de espermatozoides, que são
produzidos pelos testículos, até a vesícula seminal, onde seguem para a uretra.
Impotência sexual
Embora o procedimento esteja mais popular, muitos ainda apresentam o medo velado de perder a masculinidade por se
tornarem estéreis. Esta crença é errônea já que, do ponto de vista biológico, um fator nada tem a ver com o outro.
Nem sempre. Há, como visto no decorrer do artigo, tratamentos de caráter mais invasivo, mas não são todos. De fato, a
maioria dos casos pode ser facilmente tratada com medicamentos.
Uma falha para ter ou manter a ereção é comum. Não é um sinal de impotência nem deve ser motivo para alarde. Pelo
contrário, é apenas uma condição normal da existência humana e, principalmente, da sexualidade masculina.
Não há comprovações científicas para embasar esta afirmação. Na verdade, muitos medicamentos podem ser usados por
pacientes que já sofreram infarto. A única restrição são remédios que possuem nitrato na fórmula. Estes causam a queda
de pressão quando combinados com estimuladores de ereção.
De qualquer forma, qualquer medicamento utilizado para o tratamento de impotência sexual, quando não tomado com
responsabilidade e consciência, pode potencializar os efeitos colaterais. A quantidade correta para o consumo deve ser
respeitada para que seja possível obter o resultado previsto pelo profissional de saúde e o paciente.
Existe prevenção?
Um estilo de vida saudável é a melhor forma de prevenção!
Praticar exercícios físicos com regularidade, consumir álcool, frituras e alimentos processados moderadamente, evitar o
consumo de substâncias ilícitas e se alimentar de maneira balanceada são hábitos que, idealmente, deveriam ser
cultivados por todos.
Eles ajudam a prevenir a impotência sexual e uma série de patologias sérias. Em outras palavras, eles são extremamente
benéficos para a saúde física e mental como um todo.
Além disso, as doenças associadas à impotência devem ser tratadas corretamente, o que implica visitas periódicas ao
médico.
Por conta disso, existem dezenas de campanhas para promover os cuidados com a saúde masculina. Novembro, por
exemplo, se tornou o mês oficial da conscientização da saúde do homem. O problema é tão sério que é preciso tocar nele
com frequência para que os homens passem a dar ouvidos a ele.
Além do descuido, existe a vergonha, principalmente quando o assunto é impotência. Apesar de muitos se sentirem
incomodados com as visitas ao urologista, os profissionais de saúde têm como único objetivo encontrar soluções para
devolver a saúde ao paciente.
Impotência sexual
A relutância, além de ser contraprodutiva, apenas contribui para o desenvolvimento descontrolado de doenças. Já que
muitos homens são diagnosticados tardiamente, muitas vezes o tratamento da doença se torna mais complicado ou, na
pior das hipóteses, impossível.
A ajuda consciente
Para modificar este comportamento arredio é preciso ter consciência da importância de consultas rotineiras, mesmo na
ausência de doenças crônicas, e da marcação de consulta assim que algum sintoma incomum ou diferença na anatomia
do corpo forem percebidos.
Crenças como “homem de verdade não vai ao médico” ou “ir ao médico é frescura” devem ser caladas com mudanças de
conduta significativas. Por mais absurdas que essas afirmações possam soar para alguns, ainda são muito comuns em
nossa sociedade.