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Introdução..........................................................................................................................2
Disfunção eréctil................................................................................................................3
Causas............................................................................................................................3
Quadro Clínico...............................................................................................................5
Conduta..........................................................................................................................6
Circuncisão........................................................................................................................6
Conclusão:.......................................................................................................................10
Referencia bibliografia:...................................................................................................11
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Introdução
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Disfunção eréctil
Erecção reflexogénica
E induzida por estimulação genital. A fonte mais importante de sinais sensoriais neurais
para iniciar o acto sexual masculino é a glande do pénis. A glande do pénis contém
terminações nervosas sensíveis ao toque, que provocam a sensação sexual para o
sistema nervoso central. Depois de estimulada a glande, haverá transmissão de sinais
através do nervo pudendo e através do plexo sacral para a região sacral da medula
espinhal, e finalmente, ascende na medula para áreas específicas do cérebro.
Estas áreas do cérebro enviam um “output” para as terminações nervosas liberarem
neurotransmissores que provocam uma excitação ou inibição à nível dos órgãos sexuais
(vide abaixo).
Erecção psicogénica
Erecção nocturna
Causas
Factores vasculogenicos;
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Factores neurológicos;
Factores hormonais;
Factores psicogenicos;
Factores medicamentosos;
Factores vasculogenicos
Factores neurológicos
Factores hormonais
Factores psicogenicos
Factores medicamentosos
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Anti-hipertensores: diuréticos tiazidicos, beta bloqueantes (nomeadamente propanol),
antagonistas da androsterona (espironolactona), etc.
Quadro Clínico
Diagnóstico
O diagnóstico da disfunção eréctil é baseado na recolha da anamnese, no exame físico e
na realização de alguns exames auxiliares de diagnóstico. Em alguns casos, a causa da
disfunção é facilmente identificável. Como exemplos temos a reacção ao uso de
medicamentos ou drogas ilícitas, condições orgânicas como Diabetes Melitos,
alcoolismo crónico, traumatismo medular ou crânio-encefálico. Apesar disso, identificar
a causa exacta da disfunção eréctil pode ser difícil em muitas situações, sobretudo as de
natureza psíquica, ou aquelas em que há necessidade de exames de diagnóstico
especializados para o seu diagnóstico (ex.: tumor da hipófise), ou até mesmo quando os
dados relativos ao surgimento e à evolução do quadro não estão claros.
História Clínica
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Pode haver mais do que um agente causal envolvido, e que mesmo que o
problema não tenha origem psicológica, sempre acaba criando um certo nível de
depressão do paciente, e consequente agravamento do quadro.
O diagnóstico de disfunção eréctil psicogénica deve ser feito por exclusão, ou
seja, primeiro, o clínico deverá certificar-se (por meio da história clínica e de
exames auxiliares), de que não existe nenhuma causa orgânica.
Ao nível do TMG, poucos exames podem ser feitos para auxiliar no apuramento do
diagnóstico da disfunção. É importante que se faça a glicemia (para excluir ou
identificar D. Melitos), teste de função hepática (pode indicar que se trata de um
paciente com alcoolismo crónico).
Conduta
Em geral, o tratamento da disfunção sexual, não é da competência do TMG. O TMG
deve identificar estes casos, procurar determinar a causa e posteriormente referir para
avaliação e conduta por um clínico mais especializado. Nalguns casos em que o
diagnóstico é evidente e tratável ao nível do TMG (ex.: reacção à toma de
medicamentos, D. Melitos), o tratamento deve ser iniciado pelo TMG, que deverá
sempre que possível discutir com um clínico mais capacitado, enquanto aguarda uma
oportunidade de transferência.
Circuncisão
É praticada há séculos por motivos culturais de pelo menos dois grupos religiosos
(judeus e muçulmanos), e por grupos étnicos dispersos por todo mundo (África
Subsaariana, australianos aborígenes, índios), por motivos higiénicos, culturais, de
iniciação e outros. Não é uma prática comum no ocidente.
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masculina do HIV a partir dos seus parceiros em 50-60%. Contudo, não existe evidência
de que tem um efeito protector directo para as mulheres. Em África aproximadamente
68% dos homens foram circuncisados e em Moçambique 69% dos homens entre os 15
aos 49 anos foram circuncisados.
No nosso país, maior parte da população recorre aos métodos tradicionais para a
realização da circuncisão. É papel do TMG desencorajar a prática de circuncisão
tradicional, pois esta acarreta vários riscos à saúde do utente. Idealmente, a circuncisão
deverá ser praticada em locais apropriados e obedecendo as regras de assepsia para
evitar complicações futuras, sobretudo as infecções.
Nos últimos anos, tem havido grande esforço por parte do governo, no sentido de
alargar a prática hospitalar da circuncisão ao nível do país (incluindo periferia).
Intra-hospitalar Tradicional
Risco de complicações Baixo Risco Alto risco
agudas (hemorragia,
sepsis, mutilação
excessiva,)
Hábito de executar a Maior nas áreas urbanas, Maior nas áreas rurais,
circuncisão devido ao maior acesso dos devido á prática dos ritos
serviços de saúde de iniciação
Associação a Nenhuma (no hospital Muito ligado a tradição, o
cultura/tradição simplesmente retira-se o que faz com que as pessoas
prepúcio sem nenhum adiram mais
ritual em torno disso)
Risco de complicação a Baixo Risco Alto risco
longo prazo (mau
resultado estético,
estenose do meato
uretral, trauma
psicológico)
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Prevenção do HIV depois Confere uma boa Confere uma boa
de cicatrização completa prevenção prevenção
O HIV e as ITS’s possuem uma relação directa muito forte. É sabido que as ITS’s
predispõem a aquisição da infecção pelo HIV por via sexual, pois a inflamação e/ou
úlceras, servem como uma “quebra de barreira” física (lesões das mucosas micro ou
macroscópica/mais ou menos visíveis) e imunológica e facilitam a entrada e/ou saída do
Vírus de HIV. Nas ITS’s ulcerativas o processo é mais óbvio. Através das erosões
provocadas pelas úlceras o vírus pode sair ou entrar sendo mais concentrado no sangue
e secreções típicas das lesões. Para além disso, as ITS’s aumentam a carga viral no
sémen independentemente do TARV.
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Em resumo, a circuncisão reduz o risco de infecção pelo HIV e por outras ITS’s. Outras
vantagens da circuncisão podem ser:
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Conclusão:
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Referencia bibliografia:
Holmes KK, Sparling PF, Stamm WE, Piot P, Wasserheit JN, Corey L, Cohen
MS, Watts DH, Infecções sexualmente trasmitidas (Sexually Transmitted
diseases). 4o Edição. McGraw Hill.
Nicki R, Brian W, Stuart R. Princípios de Davidson e prática da medicina
(Davidson’s principle & practice of medicine). 21º Edição. Churchill
Livingstone.
Harrison, Medicina Interna, 17ª edição, McGraw Hill, 2008
http://www.fmrp.usp.br/revista/2007/vol40n4/1_gangrena%20de%20fournier.p
Smith, Tanagho E., McAninch J., Urologia Geral, 13ª edição, Guanabara
Koogan, 1994
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