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Discentes:
Marlin da Graça
Moisés Rodrigo
Sara Caliano
Tercilio Lourenço
Talva Heriques
Nelinho Augusto
DOCENTE:
Francisco Moisés
Tete , fevereiro de 2024
INTEGRANTES
Marlin da Graça
Moisés Rodrigo
Sara Caliano
Tercilio Lourenço
Talva Heriques
Nelinho Augusto
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objetivos....................................................................................................................................5
Objectivo Geral......................................................................................................................5
Objetivos específicos..............................................................................................................5
Fisiologia da Ereção Peniana.....................................................................................................6
Disfunção Eréctil........................................................................................................................6
Fases do processo de erecção.....................................................................................................7
Causas da ereção........................................................................................................................8
Quadro Clínico...........................................................................................................................8
Diagnóstico................................................................................................................................8
Circuncisão.................................................................................................................................8
Circuncisão tradicional Versus hospitalar..................................................................................9
Diferenças entre a circuncisão hospitalar e tradicional..............................................................9
Importância da Circuncisão......................................................................................................10
Conclusao.................................................................................................................................12
Bibliografia..............................................................................................................................13
Introdução
A ereção peniana é um processo neurovascular complexo, sujeito a alterações por
envolvimento dos sistemas nervoso central e endócrino o presente trabalho explica de forma
simples e clara alguns aspectos que levam a este fenómeno. A ereção pode ser iniciada por
recrutamento de impulsos aferentes do pênis, mas também por estímulos visuais, olfativos e
imaginários, como resultado final de uma integração complexa de sinais neuro-hormonais.
Uma série de fatores interferem negativamente no mecanismo de produção da ereção
peniana, levando à disfunção erétil. Tais fatores, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes
mellitus, tabagismo, dislipidemia, doenças neurológicas, distúrbios hormonais, uso crônico de
alguns medicamentos e distúrbios psicológicos trazem prejuízos importantes à saúde do
homem, com repercussão em praticamente todas as áreas de relação inter-pessoal.
Contudo, o trabalho em apresso também relata da importância da circuncisão,
explicando assim alguns dos perigos que um individuo incircunciso corre perante as relações
sexuais sem protecao e outros aspectos inerentes a sua saúde sexual reprodutiva, sendo que
ajudara o TMG a dar condutas que o TMG deve tomar como desencorajar a prática de
circuncisão tradicional, e encorajar a prática de circuncisão hospitalar, para reduzir os riscos e
complicações deste procedimento. Idealmente, a circuncisão deverá ser praticada em locais
apropriados e obedecendo as regras de assepsia
Objetivos
Objectivo Geral
Falar sobre Disfunção ereter e circuncisão
Objetivos específicos
Definir Disfunção ereter e circuncisão
Apresentar a fisiologia da ereção peniana
Mostrar as fases de ereção peniana
Explicar a diferenças entre a circuncisão hospitalar e tradicional
Debrucar sobre a importancia da Ciscuncisao Masculina
Especificar o papel do TMG mediante a Disfuncao erecter e Circuncisao
Fisiologia da Ereção Peniana
Existem 3 mecanismos principais de erecção peniana, nomeadamente:
Reflexogénico
Psicogénico
Nocturno.
Glande ѐ o principal lugar onde estimula prazer sexual masculino ou seja ѐ na glande do
pénis que contém terminações nervosas sensíveis ao toque, que provocam a sensação sexual
para o sistema nervoso central.
Depois de estimulada a glande, haverá transmissão de sinais através do nervo
pudendo e através do plexo sacral para a região sacral da medula espinhal, e finalmente,
ascende na medula para áreas específicas do cérebro.
Disfunção Eréctil
Disfunção eréctil é a incapacidade de desenvolver ou de manter a ereção do pénis para
uma relação sexual satisfatória, independentemente da capacidade de ejaculação.
Quadro Clínico
Manifesta-se pela incapacidade de iniciar e de manter uma relação sexual satisfatória.
Diagnóstico
O diagnóstico da disfunção eréctil é baseado na recolha da anamnese, no exame físico
e na realização de alguns exames auxiliares de diagnóstico, em alguns casos, a causa da
disfunção é facilmente identificável. Como exemplos temos a reacção ao uso de
medicamentos ou drogas ilícitas, condições orgânicas como Diabetes Mellitus, alcoolismo
crónico, traumatismo medular ou crânio-encefálico. Apesar disso, identificar a causa exacta
da disfunção eréctil pode ser difícil em muitas situações, sobretudo as de natureza psíquica,
ou aquelas em que há necessidade de exames de diagnóstico especializados para o seu
diagnóstico (ex: tumor da hipófise), ou até mesmo quando os dados relativos ao surgimento e
à evolução do quadro não estão claros.
Circuncisão
A circuncisão masculina é um procedimento cirúrgico que consiste na excisão e
remoção do prepúcio por motivos higiénicos, culturais, de iniciação e outros.
Em Moçambique, assim como na maior parte dos países africanos, é amplamente praticada
em virtude dos ritos de iniciação, na puberdade.
Nos últimos anos vem se tornando uma medida de saúde pública pois, conforme
descrito abaixo, foi demonstrado por vários estudos (no Quénia, Uganda e África do Sul), que
a circuncisão masculina reduz o risco de infecção masculina do HIV a partir dos seus
parceiros em 50-60%. Contudo, não existe evidência de que tem um efeito protector directo
para as mulheres.
Em África aproximadamente 68% dos homens foram circuncisados e em Moçambique 69%
dos homens entre os 15 aos 49 anos foram circuncisados com grandes variações geograficas.
Intra-hospitalar Tradicional
Risco de complicações
agudas (hemorragia, sepsis, Baixo Risco Alto risco
mutilação excessiva,)
Maior nas áreas urbanas,
Hábito de executar a Maior nas áreas rurais, devido
devido ao maior acesso dos
circuncisão á prática dos ritos de iniciação
serviços de saúde
Nenhuma (no hospital
Muito ligado a tradição, o que
simplesmente retira-se o
Associação a cultura/tradição faz com que as pessoas adiram
prepúcio sem nenhum ritual
mais
em torno disso)
Risco de complicação a longo
prazo (mau resultado estético,
Baixo Risco Alto risco
estenose do meato uretral,
trauma psicológico)
Prevenção do HIV depois de
Confere uma boa prevenção Confere uma boa prevenção
cicatrização completa
Importância da Circuncisão
Fazer circuncisão diminui a chance de contracção de HIV pelos homens, em 50 a
60%. Porém, os estudos não esclarecem a relação entre a circuncisão e risco de
infecção pelo HIV na mulher.
A circuncisão remove o tecido vulnerável dentro do prepúcio que contém células de
Langerhans (um tipo de célula particularmente vulnerável à infecção por HIV). A
mucosa dentro do prepúcio contém mais células de Langerhans em relação às outras
partes do corpo, estas células transportam as células estranhas (vírus, bactérias) para
os linfónodos onde serão reconhecidos pelo sistema imune, e desta forma ajudam na
propagação do vírus do HIV.
Os homens não circuncisados podem ser mais vulneráveis a ITS, porque a área por
baixo do prepúcio retém e acumula microrganismos (bactéria/vírus) adquiridos
durante o acto sexual, aumentando desse modo a possibilidade de infecção.
Prevenção do cancro peniano;
Prevenção de infecção urinária;
Prevenção de ocorrência de fimose;
Diminuição do risco de balanite (infecção da glande).
História Clínica
É importante discutir este problema abertamente com o paciente, e investigar sobre os
seguintes pontos:
Se há uma associação da disfunção sexual com um parceiro sexual particular ou com
todos;
A presença ou não da libido;
Se tem a erecção matinal;
Como começou e como evoluiu;
Toma de medicamento, drogas ilícitas ou álcool;
Trauma físico pregresso;
Se tem uma ITS
Para além disso, o clínico deve recordar-se que:
Pode haver mais do que um agente causal envolvido, e que mesmo que o problema
não
tenha origem psicológica, sempre acaba criando um certo nível de depressão do paciente, e
consequente agravamento do quadro.
O diagnóstico de disfunção eréctil psicogénica deve ser feito por exclusão, ou seja, primeiro,
o clínico deverá certificar-se (por meio da história clínica e de exames auxiliares), de que não
existe nenhuma causa orgânica.
Exames Auxiliares de Diagnóstico
Ao nível do TMG, poucos exames podem ser feitos para auxiliar no apuramento do
diagnóstico da disfunção. É importante que se faça a glicemia (para excluir ou identificar D.
Mellitus), teste de função hepática (pode indicar que se trata de um paciente com alcoolismo
crônico).
Conduta
Em geral, o tratamento da disfunção sexual, não é da competência do TMG. O TMG deve
identificar estes casos, procurar determinar a causa e posteriormente referir para avaliação e
conduta por um clínico mais especializado.
Nalguns casos em que o diagnóstico é evidente e tratável ao nível do TMG (ex: reacção à
toma de medicamentos, D. Mellitus), o tratamento deve ser inciado pelo TMG, que deverá
sempre que possível discutir com um clínico mais capacitado, enquanto aguarda uma
oportunidade de transferência.
Conclusão
Tanto para a infertilidade como para a disfunção eréctil, a abordagem do TMG consiste na
identificação dos casos, determinação do diagnóstico provável, estabilização ou tratamento das causas
manipuláveis ao nível do TMG e transferência para avaliação e conduta por um clínico mais
especializado. Disfunção eréctil é a incapacidade de desenvolver ou de manter uma erecção para uma
relação sexual satisfatória independentemente da capacidade de ejaculação. Pode ter origem física ou
psicológica.A disfunção eréctil pode ter várias causas, a saber: hormonais, neurológicas, vasculares,
psicogénicas, e consumo de fármacos e de drogas ilícitas
O TMG deve desencorajar a prática de circuncisão tradicional, e encorajar a prática de
circuncisão hospitalar, para reduzir os riscos e complicações deste procedimento. Idealmente, a
circuncisão deverá ser praticada em locais apropriados e obedecendo as regras de assepsia.
A infertilidade conjugal é a dificuldade de um casal conseguir uma gravidez após um ano de relações
sexuais, sem uso de métodos anticoncepcionais. A causa da infertilidade pode ser do homem ou da
mulher em ambas proporções.
.
Foi demonstrado por vários estudos (no Quénia, Uganda e África do Sul), que a circuncisão
masculina reduz o risco de infecção masculina pelo HIV a partir dos seus parceiros em 50-60%.
Bibliografia
Manual de Saúde Sexual e Reprodutiva III: Sistema Reprodutor Masculino, 2012