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ENFERMAGEM
ANA PAULA ROCHA DE SOUZA
LÍLIA RODRIGUES RIBEIRO
MARIA EDUARDA MARTINS OLIVEIRA
SAMILA THAUANY MOREIRA
VALÉRIA MENDES RODRIGUES
Taiobeiras - MG
2020
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ANA PAULA ROCHA DE SOUZA
LÍLIA RODRIGUES RIBEIRO
MARIA EDUARDA MARTINS OLIVEIRA
SAMILA THAUANY MOREIRA
VALÉRIA MENDES RODRIGUES
Taiobeiras - MG
2020
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………. 04
DESENVOLVIMENTO 05
……………………………………………………….......
Assistência à pessoa…………………………………………………………. 08
CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………... 11
REFERÊNCIAS………………………………………………………………….... 12
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INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
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Este íon sai pelo canal de RyR1, que se encontra aberto, contribuindo para o
maior aumento do cálcio citosólico
A contração muscular portanto, se dá com o estímulo de um nervo motor, no
nível da junção neuromuscular, com a liberação de acetilcolina na fenda sináptica. A
acetilcolina irá interagir com um receptor nicotínico localizado na membrana da fibra
muscular (sarcolema), abrindo canais de sódio. O influxo de sódio modifica a
voltagem da célula muscular, tornando-a mais positiva. Esse processo de
despolarização percorre os túbulos "t" do sarcolema, ativando o receptor de
dihidropiridina (sarcolema) que por sua vez excitam o canal de rianodina (localizado
na membrana do retículo sarcoplasmático - RS). A abertura do canal de rianodina
permite a saída do cálcio do RS para o sarcoplasma. O aumento da concentração de
cálcio será o estímulo para que este íon se ligue a troponina c,que será ativada e
movimentará a tropomiosina. Esse movimento permite a liberação do sítio de
ativação da actina com a miosina. Na presença de energia liberada do ATP, a
cabeça da miosina irá se movimentar em direção a actina provocando o
encurtamento do sarcômero, o que resultará na contração muscular esquelética.
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músculos, pele, vísceras e também se relacionam com a temperatura, dor, pressão e
tato. Isso explica o fato de sentirmos dor, calor, frio, vontade de urinar, conseguirmos
pegar um objeto, andar, enfim, termos sensações e movimentos.
A Lesão Medular pode ser classificada de acordo com o comprometimento
sensório-motor que a pessoa apresenta. A medula pode ser parcialmente ou
totalmente atingida e de acordo com a forma, determina-se o seu grau de
comprometimento. E de acordo com o local pode-se dizer o nível da lesão.
Uma lesão é classificada como completa quando não há função motora ou sensitiva
preservada no segmento sacral. Numa lesão incompleta as funções motora e
sensitiva estão preservadas no nível do segmento sacral.
A lesão na medula espinhal pode resultar em paraplegia ou quadriplegia
(denominada tetraplegia pela American Spinal Cord Injury Association) dependendo
do nível da medula que foi lesionado. Referimos as lesões na medula espinhal em
termos das regiões (cervical, torácica e lombar) onde ocorrem e de ordem numérica
dos segmentos neurológicos.
A paraplegia é ocasionada quando a lesão ocorre nos segmentos medulares
torácicos, lombares ou sacrais, ocasionando comprometimento parcial ou total
sensório-motor como paralisia dos membros inferiores (MMII) com algum
comprometimento do tronco, dependendo do nível da lesão. Nesse tipo de lesão as
funções dos membros superiores estão preservadas. Na paraplegia completa os
membros superiores têm suas funções preservadas, mas os membros inferiores não
apresentam qualquer movimento e não há função ou sensação muscular na área
sacral inferior. Já a paraplegia incompleta os membros inferiores apresentam alguns
movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande e existe
contração voluntária da musculatura esfincteriana. A paralisia pode ser
consequência de um problema nos motoneurônios, cuja função é transmitir a ordem
de comando motor para o corpo. Já causa da paresia também pode estar localizada
no sistema nervoso central, seja por um problema estrutural do cérebro ou da
medula espinhal. A paresia pode afetar um único lado do corpo (hemiparesia) ou
ainda os membros inferiores (paraparesia). De forma resumida, a paralisia é uma
fraqueza menos intensa. Na paresia, a distribuição da fraqueza ajuda a indicar o
local da lesão. A lesão ocorre em uma das vias motora, piramidal ou extrapiramidal
ou ainda pode ocorrer no sistema nervoso periférico, principalmente na junção
neuromuscular.
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Em relação a possibilidade de paralisia dos membros inferiores. A principal
manifestação da lesão de um nervo periférico é a perda de força dos músculos
inervados pelo mesmo, independentemente de apenas se tratar de uma debilidade
(paresia) ou de uma paralisia total, com a consequente incapacidade de efetuar
determinados movimentos. Os músculos inervados pelo nervo afetado perdem o seu
tónus, ficam flácidos e vão progressivamente ficando atrofiados, o que propicia uma
evidente redução da massa muscular. Como as fibras sensitivas do nervo costumam
igualmente ser afetadas, a zona inervada pelo mesmo costuma apresentar uma
perda de sensibilidade parcial (hipoestesia) ou total (anestesia), formigueiros,
sensação de intumescimento ou dores. As consequências variam conforme o nervo
ou nervos afetados. Por outro lado, as lesões dos nervos do membro inferior, muito
menos frequentes do que as dos nervos dos membros superiores, costumam
provocar perda de mobilidade dos músculos das pernas e os consequentes
problemas de locomoção.
Assistência à pessoa
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factível para que o poder público, conjuntamente com os mecanismos de apoio
social, avaliem a qualidade dos serviços prestados às pessoas com deficiência.
Essas assistências são extensas e abrangem todas as esferas da vida do
indivíduo, perpassando desde o atendimento local da ocorrência com as
especificações de como o atendimento deve ser realizado, até o ambulatorial e
cirúrgico, se estendendo ainda a apoio psicológico e reabilitação, elementos
necessários para que o paciente tenha possibilidade de retornar a uma rotina normal
e possa ter uma qualidade de vida digna.
Quando pensamos em um paciente com lesão medular, apesar de se
necessitar de procedimentos realizados por centros de especialidades/reabilitação,
sabe-se que este apresenta estreita relação com o nível da Atenção Básica. Nesse
contexto, os pacientes com lesão medular devem ser atendidos e acompanhados
pelos profissionais da AB e direcionadas, se necessário, aos demais pontos de
atenção. Para garantir esse cuidado integral, as Equipes de Atenção Básica e
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) se somam aos centros de reabilitação,
centros de especialidades e as equipes de Atenção Domiciliar, para ampliar a
resolutividade.
É necessário considerar outras dimensões do sujeito (existencial, subjetiva e social)
para impactar sobre os múltiplos fatores que interferem no processo saúde-doença
dos usuários. No processo de reabilitação do paciente com lesão medular é
importante que se construa um cuidado pautado em uma equipe multiprofissional e
com prática interdisciplinar, desenvolvendo ações com foco no respeito à
individualidade e a autonomia, escuta e estabelecimento de vínculo, objetivando em
seu cotidiano, a busca pela integralidade do cuidado e a produção de uma melhor
qualidade de vida para esses indivíduos. A interdisciplinaridade, neste contexto,
pressupõe aos profissionais de saúde a possibilidade de um profissional se
reconstruir na prática do outro, transformando ambas na intervenção do contexto em
que estão inseridas. Assim, para lidar com a dinâmica da vida social das famílias
destes usuários e da própria comunidade, além de procedimentos tecnológicos
específicos da área da saúde, a valorização dos diversos saberes e práticas da
equipe contribui para uma abordagem mais integral e resolutiva.
Para tanto, operacionalizar esta ação não se trata de uma tarefa fácil, por isso
é imprescindível o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que contribuam
para a integração da rede e ampliação da clínica, como exemplo, o fortalecimento de
canais de comunicação entre as equipes de AB/NASF e as Unidades de
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Reabilitação existentes em cada localidade ou região, assim como a os serviços de
suporte (Equipes de Atenção Domiciliar, Unidades de Pronto Atendimento, etc.) para
que se possa proceder os encaminhamentos para cuidados que envolvam maior
nível tecnológico, bem como o fornecimento de órteses, próteses, meios auxiliares
de locomoção, bolsas de ostomia, recursos ópticos, estabelecendo-se também os
canais para o retorno desses usuários e seu acompanhamento pelas equipes de
AB/NASF.
O objetivo final de todo o processo é o cuidado integral com a saúde da
pessoa com lesão medular, para que este tenha como resultado final a
manutenção da sua saúde física e mental, bem como o desenvolvimento da sua
autonomia e inclusão social. Que em última análise se concretize em uma vida
plena.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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