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08/10/2023

Carga horária do módulo: 25 Horas


Objetivos:
• Explicitar as especificidades das adaptações fisiológicas ao esforço.
• Identificar os mecanismos básicos e os limites biológicos da adaptabilidade e da
capacidade de treino do ser humano em situações de esforço.
• Descrever os processos metabólicos aeróbios e anaeróbios em diferentes tipos de
atividade física.
• Identificar as principais adaptações ventilatórias, cardiorrespiratórias, hemodinâmicas,
neuromusculares, e neuro hormonais em diferentes situações de atividade física.
• Descrever os fundamentos e procedimentos de avaliação ergo-espirométrica.
• Controlar e avaliar as características gerais dos exercícios, através do consumo de
oxigénio, frequência cardíaca, pressão arterial e escala subjetiva de esforço.
• Interpretar as variáveis fisiológicas.

Fisiologia do Exercício 4

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08/10/2023

Conteúdos:
• Conceitos de estímulo e adaptação
Controlo e análise dos processos adaptativos
Noção de adaptação, homeostasia e heterostasia
Noção de estímulo como carga funcional e suas características
Relação estímulo e adaptação
Síndrome geral de adaptação ao stress
• Noções gerais de Bioenergética
Calorimetria direta e indireta
Metabolismo energético a nível músculo-esquelético
Processos aeróbio, anaeróbio láctico e anaeróbio alático
Adaptações metabólicas: aumento das reservas e da atividade enzimática
Custo e dispêndio energético, e parâmetros de quantificação
• Adaptações pulmonares ao exercício físico
Função ventilatória
Volumes e capacidades pulmonares
Relação ventilação/perfusão
Noção de consumo máximo de oxigénio e de consumo “peak” de oxigénio
Limiar anaeróbio ventilatório
Limiar anaeróbio por lactatémia
Quociente respiratório

Fisiologia do Exercício 5

Conteúdos:
Equivalentes respiratórios
Resistência vascular periférica
• Adaptações cardiovasculares ao exercício físico
Função muscular cardíaca
Débito cardíaco, frequência cardíaca e volume sistólico, volume diastólico, volume sistólico e diastólico final, fração de
ejeção
Pressão arterial sistólica, diastólica, média e diferencial
Resistência vascular periférica
• Adaptações musculares
Fatores nervosos, musculares e mecânicos
Tipos de manifestação da força (força máxima, rápida, de resistência)
Ciclo muscular alongamento-encurtamento
Especificidade e sobrecarga - Formas de adaptação neuromusculares: melhoria dos processos coordenativos,
remodelação muscular e hipertrofia
Reservas de energia para o trabalho muscular, fontes, glucídica e lipídica. Papel das proteínas, catabolismo e anabolismo
proteico na adaptação hipertrófica, uso e lesão
• Fadiga
Definição conceptual
Tipos de fadiga
Prevenção e diagnóstico precoce

Fisiologia do Exercício 6

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Conteúdos:
Sobretreino, “sobre uso” e lesão
• Ergometria
Delimitação conceptual
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e
indiretas
• Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física
Funções de regulação endócrina em situações de esforço
• Termorregulação na prática física: mecanismos de troca de calor com o envolvimento; volémia e conteúdo de
água nos tecidos e fluidos corporais
Desidratação e hidratação em esforço
• Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso
Principais diferenças fisiológicas entre a criança/jovem e o adulto/idoso face ao esforço
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e no jovem
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço no idoso

Fisiologia do Exercício 7

Avaliação
• Metodologia: exame teórico
• Ponderação do exame teórico para a avaliação final: 100% da nota final
• Duração: 60’
• Nº de questões: 40 de escolha múltipla com 4 opções de resposta
• Nota: para o aluno ser considerado aprovado no módulo deve obter
nota igual ou superior a 9,5 valores e cumprir com 50% de assiduidade
ao módulo (excetuam-se da necessidade de cumprir assiduidade os
alunos com estatuto de trabalhador estudante)

Fisiologia do Exercício 8

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Fisiologia do exercício físico


Bloco I – Introdução à fisiologia do exercício, Estímulo/adaptação, Bioenergética

Sumário:
Introdução à fisiologia do exercício
Noções gerais de Bioenergética
• Definição e objeto de intervenção
• Calorimetria direta e indireta
• Metabolismo energético a nível músculo-esquelético
Conceitos de estímulo e adaptação
• Processos aeróbio, anaeróbio láctico e anaeróbio alático
• Controlo e análise dos processos adaptativos
• Adaptações metabólicas: aumento das reservas e da
• Noção de adaptação, homeostasia e heterostasia atividade enzimática
• Noção de estímulo como carga funcional e suas • Custo e dispêndio energético, e parâmetros de
características quantificação
• Relação estímulo e adaptação
• Síndrome geral de adaptação ao stress

Fisiologia do Exercício

Fisiologia do exercício físico


Bloco II – Adaptações cardiorrespiratórias e pulmonares ao EF

Sumário:
Adaptações pulmonares ao exercício físico Adaptações cardiovasculares ao exercício físico
• Função ventilatória • Função muscular cardíaca
• Volumes e capacidades pulmonares • Débito cardíaco, frequência cardíaca e volume
• Relação ventilação/perfusão sistólico, volume diastólico, volume sistólico e
diastólico final, fração de ejeção
• Noção de VO2 máx e de consumo “peak” de O2
• Pressão arterial sistólica, diastólica, média e diferencial
• Limiar anaeróbio ventilatório
• Resistência vascular periférica
• Limiar anaeróbio por lactatémia
• Quociente respiratório
• Equivalentes respiratórios
• Resistência vascular periférica

Fisiologia do Exercício

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Fisiologia do exercício físico


Bloco III – Fisiologia neuromuscular, fadiga no EF
Sumário:
Adaptações musculares
Fadiga
• Fatores nervosos, musculares e mecânicos
• Tipos de manifestação da força (força máxima, rápida, de • Definição conceptual
resistência) • Tipos de fadiga
• Ciclo muscular alongamento-encurtamento • Prevenção e diagnóstico precoce
• Especificidade e sobrecarga - Formas de adaptação • Sobretreino, “sobre uso” e lesão
neuromusculares: melhoria dos processos
coordenativos, remodelação muscular e hipertrofia
• Reservas de energia para o trabalho muscular, fontes,
glucídica e lipídica. Papel das proteínas, catabolismo e
anabolismo proteico na adaptação hipertrófica, uso e
lesão

Fisiologia do Exercício

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Fisiologia do exercício físico


Bloco IV – Ergometria, fadiga, adaptações endócrinas, termorregulação, adaptações ao EF na criança/jovem e idoso

Sumário:
Ergometria
Delimitação conceptual
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Funções de regulação endócrina em situações de esforço
Termorregulação na prática física: mecanismos de troca de calor com o envolvimento; volémia e conteúdo de água
nos tecidos e fluidos corporais
Desidratação e hidratação em esforço

Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas entre a criança/jovem e o adulto/idoso face ao esforço
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e no jovem
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço no idoso

Fisiologia do Exercício

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Referências bibliográficas

Fisiologia do Exercício 13

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Bloco I – Introdução à fisiologia do


Programa e conteúdos exercício, Estímulo/adaptação,
Bioenergética
Introdução à fisiologia do exercício
• Enquadramento histórico e atualidade
Noções gerais de Bioenergética
• Definição e objeto de intervenção
• Calorimetria direta e indireta
• Metabolismo energético a nível músculo-esquelético
Conceitos de estímulo e adaptação
• Processos aeróbio, anaeróbio láctico e anaeróbio alático
• Controlo e análise dos processos adaptativos
• Adaptações metabólicas: aumento das reservas e da
• Noção de adaptação, homeostasia e heterostasia atividade enzimática
• Noção de estímulo como carga funcional e suas • Custo e dispêndio energético, e parâmetros de
características quantificação
• Relação estímulo e adaptação
• Síndrome geral de adaptação ao stress

Fisiologia do Exercício

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Programa e conteúdos Bloco II – Adaptações


Adaptações pulmonares ao exercício físico
cardiovasculares e
• Aptidão cardiorrespiratória pulmonares, ao EF
• Função ventilatória
• Anatomofisiologia pulmonar
• Mecânica ventilatória Adaptações cardiovasculares ao exercício físico
• Volumes e capacidades pulmonares
• Anatomofisiologia cardiovascular
• Respiração e regulação
• Função muscular cardíaca
• Relação ventilação/perfusão
• Débito cardíaco, frequência cardíaca e volume sistólico,
• Quociente respiratório
volume diastólico, volume sistólico e diastólico final, fração
• Regulação respiração/ventilação de ejeção
• Equivalentes respiratórios
• Respostas adaptativas cardiovasculares ao exercício físico
• Limiar anaeróbio ventilatório
• Pressão arterial: sistólica, diastólica, média e diferencial
• Limiar anaeróbio por lactatémia
• Noção de consumo máximo de oxigénio e de consumo “peak”
• Resistência vascular periférica
de oxigénio

Fisiologia do Exercício

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Programa e conteúdos
Adaptações musculares- Fatores nervosos, musculares e Bloco III –Fisiologia
mecânicos neuromuscular, fadiga no EF

• Fisiologia neuromuscular:estrutura geral do SN, estrutura geral


do elemento contrátil, teoria do deslizamento dos filamentos
contráteis, tipos de fibras músculo-esqueléticas.
• Função neuromuscular: formas de regulação da produção da Fadiga
força, orgãos propriocetores (FNM, OTG, corpúsculos de Ruffini
e Pacini • Definição conceptual
• Tipos de contração; Curvas FxV; Curvas FxComprimento • Causas
• Tipos de manifestação da força (força máxima, rápida, de • Tipos de fadiga (Classificação)
resistência, ciclo muscular alongamento - encurtamento). • Prevenção e diagnóstico precoce
• Especificidade e sobrecarga - Formas de adaptação • Sobretreino, “sobre uso” e lesão, SRDM
neuromusculares: melhoria dos processos coordenativos, (sensação retardada de dor muscular)
remodelação muscular e hipertrofia.
• Reservas de energia para o trabalho muscular, fontes, glucídica
e lipídica. Papel das proteínas, catabolismo e anabolismo
proteico na adaptação hipertrófica.

Fisiologia do Exercício

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Programa e conteúdos Bloco IV –Ergometria, fadiga,


adaptações endócrinas,
termorregulação, adaptações
Ergometria ao EF na criança/jovem e idoso
Delimitação conceptual
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno;
provas diretas e indiretas

Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a


atividade física
Funções de regulação endócrina em situações de esforço
Termorregulação na prática física: mecanismos de troca de calor com o envolvimento;
volémia e conteúdo de água nos tecidos e fluidos corporais
Desidratação e hidratação em esforço

Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas entre a criança/jovem e o adulto/idoso face ao esforço
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e
no jovem
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço no idoso

Fisiologia do Exercício

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MITOS

Fisiologia do Exercício

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SUMÁRIO

1. Ergometria
2. Adaptações endócrinas,
termorregulação, equilíbrio hídrico e
eletrolítico durante a atividade física
3. Fisiologia do esforço na criança/jovem e
no idoso

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Delimitação conceptual

Processo de avaliação e controlo do exercício


realizado, em função da intensidade de esforço e
que permite determinar o trabalho realizado
pelos músculos.

Reflete a capacidade global dos sistemas


cardiovascular e respiratório e a capacidade de
realizar exercício de intensidade moderada a
elevada, por períodos de tempo prolongados.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação doconsumo
Determinação do consumo máximo
máximo dede oxigénio:
oxigénio: provas
provas laboratoriais
laboratoriais e de eterreno;
de terreno;
provasprovas
diretasdiretas e indiretas
e indiretas

Um ergómetro é um
instrumento que permite
realizar avaliações e controlar
a resposta ao exercício com
uma determinada
intensidade.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Consumo de O2… relembrando…


Capacidade máxima de O2 (VO2 max.) que o individuo consegue: captar, fixar, transportar
e utilizar durante exercício contínuo. Portanto o limite em L, ou Ml/kg/min, de cada
organismo para a utilização do O2 durante o exercício.

O VO2 max., tem uma relação linear positiva com a potência (watts) e com a Fc. Permite
assim planear as sessões de treino em função do VO2 max., mas através de uma medição
acessível, para qualquer aluno, a Fc! Portanto quando prescrevemos uma zona de treino
em bpm, apenas é possível pois existe esta relação com o VO2.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

PROTOCOLO DE TESTES- testar o trabalho máximo que o organismo consegue realizar. Em


caso de atletas, o ergómetro escolhido deve adaptar-se ao tipo de trabalho característico
da modalidade.

Testes
Capacidade aeróbia – máximos ou sub-máximos
a) campo (INDIRETOS) ; b) laboratoriais (em ergómetro).

Anaeróbios- máximos-
a) laboratoriais (em ergómetro) (DIRETOS) (wingate;força/velocidade;
plataforma de forças);
b) campo (indiretos) (teste de sprint de 30/50m).

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Testes máximos
. Variáveis extraídas exatas

. Maquinaria dispendiosa

. Protocolo necessário a cumprir

. Aconselhada supervisão clínica

. Ideal para diagnóstico de doença


cardíaca

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Aptidão cardiorrespiratória
avaliação estimada do VO2 max.

Testes sub-máximos
Menos equipamento e mais barato (teste da milha realizado na rua)
Equipamento possível de medição acessível
Erro de estimativa de VO2 max. na ordem dos 10%
Duração do teste é mais curta

Protocolos diferentes influenciam o valor final extraído de VO2 max.. Geralmente testes
realizados na passadeira oferecem valores mais elevados que os realizados em
cicloergómetro, e de testes de duração mais curta e em rampa extrapolam-se valores
mais elevados que testes mais longos.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Aptidão cardiorrespiratória- Testes


Testes:
Descontínuo em “steady state”;
Contínuo em “steady state”;
Contínuo em rampa.

Protocolo (procedimentos genéricos que são modificados em cada protocolo específico):


- 5’ de aquecimento;
- + de 5’ de patamares – contínuos ou incrementais;
- Dados são retirados ou no final do último minuto, ou em cada patamar (excepção de testes
em rampa onde a monitorização é constante);
- Intensidade inicial depende de cada indivíduo;
- Teste finaliza com a exaustão volitiva, ou com situações que exigem o fim imediato do teste (ver
slides seguintes).

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria Aptidão cardiorrespiratória- Testes


Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria Aptidão cardiorrespiratória- Testes


Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Avaliação da Aptidão Cardiorrespiratória:


Instruções prévias
Não realizar esforço vigoroso no dia do teste
Não ingerir alimentos, tabaco, álcool e cafeína nas 3 horas anteriores ao teste
Não pare a medicação se o teste não for para efeitos de diagnóstico

Fisiologia do Exercício

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1.1. Ergometria
Ergometria Aptidão cardiorrespiratória- Testes
Determinação
Determinação dodo consumo
consumo máximo
máximo dede oxigénio:
oxigénio: provas
provas laboratoriais
laboratoriais e de
e de terreno;
terreno; provas
provas diretas
diretas e indiretas
e indiretas

• Ao longo da execução do
teste, deve sempre ir sendo
avaliada a perceção subjetiva
de esforço (PSE).
• Antes de iniciar é essencial
explicar ao aluno do que se
trata.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas


diretas e indiretas

Máximos: Aptidão cardiorrespiratória- TESTES


- Teste de Bruce- Passadeira

- Teste da Milha/Rockport- Teste de terreno (realizar 1600m marcha em terreno plano)


VO2 max (ml/kg/min)= 132,853- 0,1692x(Peso(Kg))- 0,3887x(idade(anos)) – 0,1565 x (FC(bat/min)) + 6,315 x (género
(0=mulher e 1=homens));
Fc é medida no último minuto e não no final do teste para não sobrestimar o VO2max.

- Teste de Cooper - Teste de terreno 12m de corrida/marcha


VO2 max= 0,02283 x distancia (m) – 11,3

Sub-máximos:
- Teste Astrand (cicloergómetro)
- Teste de Ebbeling – (passadeira)
- Teste YMCA (cicloergómetro)
- Teste de remo
- Teste de Astrand – (Step/banco)
- Teste de Balke & Ware
- Teste de McArdle – (Step/banco)

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Aptidão cardiorrespiratória- Testes


Máximos: Teste de Bruce- Passadeira

Determinação do VO2 max através do tempo de


prova

VO2max(ml/kg/min) = 14,8 – (1,379 x tempo) + (0,451 x t2) – (0,012 x t3)


H- 2,94 x T + 7,65
M- 2,94 x T + 3,74
Jovens – 3,62 x T + 3,91
T-tempo (ex.9’15’’= 9,25)

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Aptidão cardiorrespiratória- Testes Submáximos

-Teste Astrand (cicloergómetro)- determinação do VO2


max através daFc:

-Patamar único de 6’ (atingir entre 125-


170bpm ao 6ºmin);

-Carga a aplicar no cicloergómetro varia em


função do género e condição física;

-Registo da Fc no final do 5 e 6’ (média);

-Corrigir a idade com fator de correcção do


nomograma de Astrand.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas
laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Aptidão cardiorrespiratória-
Testes Submáximos

1) Multiplicar a Fc pelo
correspondente factor de
correção referente à idade;
2) Ligar a Fc corrigida ao
trabalho do cicloergómetro;
3) Na reta traçada ver qual o
valor do VO2 max.

Fisiologia do Exercício

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1. Ergometria Aptidão cardiorrespiratória- Testes submáximos Massa


corporal
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas
laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Registo da FC nos 15’’ após o teste

Registo da FC e género

Medir a massa corporal


Usar a tabela da Fc e do step test
Aplicar o nomograma de Astrand

VO2 Absoluto (L/min) em VO2 Relativo (mL/Kg/min)


Resultado Valor absoluto (L/min) Relativo = resultado L/min x 1000 / Peso

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1. Ergometria Aptidão cardiorrespiratória- Testes submáximos


Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

-Teste do banco (STEP) McArdle Step Test (3 minutos)

1) Resultados de aplicação direta na


fórmula

2) Resultado em valor relativo de VO2 max.


Para transformar valor relativo em absoluto

mL/kg/min (a) = (a) / 1000 * massa corporal

Fisiologia do Exercício

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS
Significado e relação do sistema endócrino para e com a
Fisiologia do Exercício?
• Drogas anabolizantes,
• Resistência à insulina,
• Síndroma metabólico,
• Andropausa,
• Menopausa,
• Diabetes,
• Pressão arterial…
Estas são algumas das inúmeras ações do sistema endócrino e das muitas ações hormonais,
com as quais os profissionais de exercício físico se deparam todos os dias dezenas de vezes…
vamos lá conhecê-las!

Fisiologia do Exercício

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS

Sistema neuro-endócrino

Rede de glândulas, e substâncias


segregadas (hormonas) por elas,
que controlam funções noutros
órgãos ou células mais próximos
ou distantes.

Fisiologia do Exercício

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS

Regulação do sistema neuro-endócrino

1) Segregação – por stress fisiológico mecânico, neural ou hormonal.


2) Sinais estimulação provocam resposta muito específica, levando a segregação e
ação via sanguínea (endócrina), ou via direta interagindo com outra célula sem
ser via sanguínea (parócrina), ou libertação hormonal de uma célula que a volta
a estimular-se a ela própria (autócrina).
3) Feedback – mecanismos em circuito que controlam a ação de uma glândula:
Negativos- quando a ação da hormonal faz cessar a necessidade de segregação;
Positivos- quando a ação da hormona provoca mais estímulo de segregação;
Múltiplos- estímulos redundantes de várias hormonas para o mesmo efeito.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS

Fisiologia do Exercício

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Regulações endócrinas em esforço Resposta hormonal aguda ao exercício

1) Manutenção da glicose sanguínea em exercício

• Mobilização e utilização do glicogénio (aumento glucagon no fígado) e ácido lático como


produtores de glicose;

• Estímulo do SN simpático, estimula catecolaminas aumentando glicogenólise (glicogénio em


glicose);

• Ativação do SN simpático, suprime a libertação de insulina para o sangue e por isso a lipólise
(antagónica da presença da insulina) tende a aumentar;

• Utilização dos AGL demora a acontecer até as hormonas que o estimulam chegarem a valores
significativos (catecolaminas, glucagon, HC e cortisol).

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Regulações endócrinas em esforço


Resposta hormonal aguda ao exercício

2) Manutenção do plasma sanguíneo- fundamental para a função ótima dos sistemas


cardiovasculares, metabólicos, e termorregulatórios:

-Com exercício (pela pressão hidrostática sanguínea, e aumento de metabolitos no sangue) há uma
mudança de fluídos do plasma sanguíneo para os compartimentos intersticiais e fluídos intracelulares.

-A sudorese aumenta o movimento de saída de fluídos do plasma.

-H. Anti-diurética - influencia os rins para promover a retenção água, reduzindo a produção de urina.

-Aldosterona (supra-renais) mecanismo vasoconstritor aumentando pressão arterial retendo mais


líquido.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Regulações endócrinas em esforço/ Resposta hormonal aguda ao treino da força
Hormonas anabólicas primárias- interferem no aumento muscular e por isso na força

-Testosterona (gónadas)- regula a massa muscular no organismo estimulada com exercício, particularmente
com o treino da força.

-Hormona de crescimento (adeno-hipófise)- aumento da massa muscular (inibindo o travão ao


crescimento-somatostatina ) e óssea. Aumento na mobilização do AG.

-IGF-1 (fígado e músculo)- Fator de crescimento semelhante à insulina na ação, gatilho do processo
anabólico;

-Cortisol- (supra renais) particularmente em exercício de volume elevado, grandes grupos musculares e
intensidade elevada, pausa <1’. Associado ao catabolismo proteico e lipólise.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Regulações endócrinas em esforço / Hormonas supra renais

-Catecolaminas- diminui durante as primeiras semanas de treino submaximal de força;

-Cortisol- tende a diminuir ligeiramente como adaptação ao exercício. No entanto as contínuas sessões de
elevado volume podem elevar os valores de cortisol de repouso, podendo indicar um estado de sobretreino;

-Aldosterona- sensível às condições ambientais como a temperatura e humidade, podendo aumentar para
compensar a desidratação.

Hormonas pancreáticas -Insulina e Glucagon- exercício regular tende a manter as os níveis destas
hormonas perto dos níveis de repouso. O receptor de insulina aumenta a sua sensibilidade pós-treino.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Termorregulação

Seres humanos são


homeotérmicos- desde que
suportáveis, as causas stressoras,
independente das questões
ambientais ou da atividade
corporal, temos a capacidade de
manter a temperatura central em
valores constantes (36,1-
37,8graus C.).

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Termorregulação
-Hipotálamo é uma espécie de termostato interno que nunca desliga;

-Centro decisão, cria respostas regulatórias constantes:


a) Qd. a temperatura aumenta: hipotálamo intervém promovendo: 1) vasodilatação dos
vasos sanguíneos levando sangue para a periferia. 2) aumenta a tx. sudorese. 3) reduz
tónus muscular e reduz atividade voluntária.
b) Qd. a temperatura diminui: hipotálamo tenta diminuir a perda de calor: 1)
vasoconstrição periférica, traz o sangue para o centro. 2) via tremores aumenta a
atividade muscular. 3) facilita aumento de hormonas que ajudam a produzir calor.

Fisiologia do Exercício

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Termorregulação
15%-30%
Grande variação
-Hipotálamo tem 2 grupos de recetores centrais e
periféricos que monitorizam constantemente a 75%
10%
temperatura.

-Principal forma de perda de calor no exercício é a


evaporação!

(Um adulto tem aproximadamente 2 a 4 milhões


glândulas sudoríparas, as quais segregam solução de
água e electrólitos (sódio, potássio, cálcio, magnésio,
os quais deixam um resíduo branco na pele).

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a AF

Água é mais importante e muito mais urgente, que qualquer macronutriente!

60% do peso corpo humano é água!

75% da massa isenta de gordura é água vs < 25% da massa gorda é água!

Eletrólitos mantêm a água compartimentalizada celularmente ou extra-celularmente,


através da pressão osmótica (ex. bomba de sódio –potássio)

Desidratação, ou perda de água corporal, bem como a perda de eletrólitos, pode diminuir a
performance aeróbia e anaeróbia (perda 2%).

MANTER O EQUILÍBRIO HÍDRICO É FUNDAMENTAL!

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a AF

Aporte de água é feito por forma líquida e através dos alimentos ingeridos.
As perdas de água são enormes com a prática de exercício físico e com as condições do
ambiente por tal, é fundamental repor os líquidos perdidos.
Perdas diárias rondam os 2,5L/dia, pela urina, suor, fezes, perdas por evaporação do trato
respiratório e pele, sem contar com a sudorese.

Quando o mecanismo da sede ocorre , já a


desidratação teve início!!

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Desidratação e hidratação em esforço

No ser humano, a hidratação é lenta, significando que o mecanismo da sede não consegue
restaurar a água perdida rapidamente. Volume total ingerido 3h de re-hidratação após
esforço, repleciona 60 a 70% dos fluidos perdidos.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças fisiológicas nas crianças/jovens

• Diferenças:
• Antropométricas
• Hormonais
• Osteoarticulares
• Maturação e tx. de
crescimento
• Cardiorrespiratórias
• Musculares
• Anatómicas
• Psicológicas

CRIANÇAS NÃO SÃO ADULTOS


EM MINIATURA, NO QUE TOCA
À FISIOLOGIA DO ESFORÇO

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças fisiológicas nas crianças/jovens

Diferenças:

• VO relativo crianças é >10 a 30% do que nos adultos em esforços submáximos;


2

• VO absoluto das crianças é menor para uma menor massa isenta de gordura corporal; por
2

tal as crianças estão em desvantagem quando se exercitam contra uma resistência externa;

• Crianças têm uma menor economia de esforço do que os adultos: <eficiência ventilatória,
>rácio de superfície corporal pelo peso, <distância de passada o que torna a corrida e
marcha mais difíceis, enviesando os testes de VO ; 2

• Crianças têm menor capacidade anaeróbia porque têm menor tolerância lática em esforços
“all-out” e menor quantidade de enzimas intramusculares glicolíticas;

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas nas crianças/jovens

Diferenças:

• Crianças ventilam >qt. de volume de ar que os adultos, para qualquer nível submáximo de
esforço;

• Adultos pontuam mais alto que as crianças na escala subjetiva de esforço para esforços
aeróbios proporcionalmente equivalentes, uma vez que as crianças têm > desconforto
pulmonar quanto atingem tx. respiratórias mais elevadas;

• Crianças e adultos aumentam a força muscular com treino de força, deverá ser realizado
através de um estímulo adequado à fase maturacional.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças fisiológicas nas crianças/jovens


Crianças tem tendência para ser “metabolicamente não especialistas”.

Por tal, as crianças devem ser sujeitas a uma grande variedade de desportos.

Crianças especializadas num único desporto tendem a ter mais lesões por
sobreuso e a enfrentar >questões psicossociais que podem levar à desistência no
futuro.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares
ao esforço na criança e no jovem

Mecanismos glicolíticos são inferiores aos adultos, não é espectável que haja um
desempenho igual em atividades de rápida explosão e alta energia,

Menor tolerância lática. Registam > lactatémias para a mesma intensidade.

Foco na programação deve girar à volta de atividades aeróbias vs anaeróbias.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Adaptações respiratórias, cardiovasculares e


neuromusculares ao esforço na criança e no
jovem

Nas crianças as respostas agudas cardiorrespiratórias, mostram:

Corações menores, portanto <ventrículos, < volumes sistólicos e >Fc para fazer face
ao esforço (< débito cardíaco que os adultos);

Existem grandes variações interindividuais, por isso não é apropriado usar as


fórmulas de estimativa de cálculo de Fc máx.!

Usar a recuperação como uma variável da capacidade aeróbia.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e no jovem

Fatores neuromusculares e força

O grande desenvolvimento da força até à puberdade, deve-se essencialmente à custa de


melhorias neuromusculares como:
Melhor tx de estímulo muscular
Melhor padrão de fibras recrutadas
Sincronização melhorada
Mais e maior sinal eléctrico emitido via eferente
Alterações no ângulo de penação muscular

Ganho de força são semelhantes aos adultos, 30% de aumento (destreinados) em 8-12
semanas! O TREINO DA FORÇA É ESSENCIAL!

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças fisiológicas no adulto/idoso

Respostas fisiológicas com o


envelhecimento são de grande
variabilidade interindividual.
Mesmo entre variáveis (há perdas
de 60% numas variáveis e 10%
noutras). Abordagem
individualizada é fundamental!

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças fisiológicas no adulto/idoso e adaptações


Sistema osteoarticular
Densidade mineral óssea (DMO) diminui à tx de 1% a partir dos 40/50 anos;
Na menopausa a desmineralização óssea aumenta;
Osteoporose (perda de qualidade e de DMO com desvio >2,5). Osteopénia, estadio
antecedente que predispõe osteoporose (prevalência de fraturas relacionadas com
osteoporose- 50% M e 12% H >50 anos). Fraturas comuns: anca, coluna e punhos- evitar
demasiada flexão na coluna vertebral, especialmente com rotação, e exercícios perigosos!
Osteoartrite (OA), doença degenerativa das articulações(dor e rigidez, joelhos, ancas e
coluna), É a > causa de disfunção no idoso!

Exercício cardiovascular e de força com carga externa, marcha, corrida, saltar à corda, treino
de alta intensidade de resistência, pode melhorar ou impedir a perda de DMO!
OA-evitar impacto ou atividades que possam inflamar articulação, fortalecimento muscular
com cargas baixas, exercício aeróbio baixa intensidade e alongamentos podem diminuir dor ao
movimento.

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas no adulto/idoso e adaptações
Sistema cardiorrespiratório
VO2 max. reduz 30 a 40%/década. < débito cardíaco e dif. arteriovenosas.
< Fc máx. (-1bpm/ano);
Fração ejeção do ventrículo esquerdo desce 85% dos 30 anos de idade para 90 anos;
Vasos sanguíneos tendem a ficar + rígidos (arteriosclerose) > probabilidade de hipertensão:
Doença cardiovascular (DCV) responsável por 84% mortalidade +65 anos de idade;
Prevalência da diabetes tipo II tem aumentado na pop. idosa na última década(prediz DCV);
Tx. respiratória para qualquer atividade física é menor, < mecânica ventilatória; > rigidez
músculos respiratórios.

Exercício aeróbio (intensidade, volume certo) pode melhorar VO2 máx. cerca de 16% (treino
intervalado adaptado tem evidência forte para incremento nos resultados);
Exercício aeróbio: diminui Fc repouso no exercício submaximal, aumento do volume sistólico e
reduz a rigidez arterial;
Exercício aeróbio e de força, melhora substancialmente a sensibilidade à insulina.

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Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas no adulto/idoso e adaptações
Sistema musculoesquelético e termorregulação
Perda de massa muscular o que leva ao aumento da massa gorda;
Perda de massa muscular entre 1 a 3 kg por década a partir dos 40 anos de idade;
< síntese proteica é a grande responsável pela sarcopenia;
Diminuição do número de fibras, maioritariamente as do tipo II, por diminuição do número de
neurónios (axónios medulares) que as enervam ( menos 40% geram perdas de 15% na
velocidade de condução);
% hidratação diminui com a idade, menor sudorese para equilíbrio da temperatura e < massa
muscular (tal como nas crianças).

Treino da força diminui substancialmente a perda da densidade muscular;


Treino da força aumenta o estímulo da síntese proteica;
Treino aeróbio também se relaciona com melhores níveis de força;
A atrofia da massa muscular fica a dever-se mais ao desuso do que ao envelhecimento.

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Fisiologia do esforço

SLIDES DE COMPLEMENTO AO ESTUDO

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Termorregulação – COMPLEMENTO AO ESTUDO

Aclimatização: alterações fisiológicas:

• Aumento da vasodilatação cutânea, traduz maior perda de


calor através da alteração do débito cardíaco;
• Expansão do volume plasmático, permite maior expansão do
débito cardíaco e estabilização da PA;
• > volume de ejeção sistólico devido a melhor conservação de
líquidos, permite diminuição da Fc.;
• Diminuição do limiar de sudação para temperaturas mais
baixas;
• > sudorese, > arrefecimento, > necessidade de repôr líquidos;
• Suor torna-se mais hipotónico o que vai poupar sal, resultando diminuição na secreção de aldosterona e
menor retenção de água pelos rins.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Desidratação e hidratação em esforço – COMPLEMENTO AO ESTUDO

Aporte insuficiente de água no exercício físico, além da diminuição da performance, provoca


sobreaquecimento e extremando a situação pode ser fatal (como alguns casos registados em
exercício físico em meio militar).

Perdas de água >4 a 5% do peso corporal ( ex. 2,5 a 3,5 L/h homem de 70kg) existe
compromisso notório da eficácia cardiovascular.

Mesmo sem desidratação, a volémia pode baixar durante o exercício entre 7 a 10%, pela
transição de fluídos para compartimentos extra celulares.

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2. Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física

Desidratação e hidratação em esforço-


COMPLEMENTO AO ESTUDO

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Principais diferenças
fisiológicas entre nas
crianças/jovens face
ao esforço –
COMPLEMENTO AO
ESTUDO

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3. Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso

Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e no jovem


Termorregulação em meio aquático COMPLEMENTO AO ESTUDO
Crianças têm > rácio, superfície corporal/massa corporal, levando a maiores
perdas de calor dentro de água. Numa piscina onde a temperatura é inferior à
temperatura corporal as correntes de ar (convecção) imprimem uma aumentada
perda de calor.

Crianças possuem <massa muscular (que contém mais H2O que a massa gorda),
assim têm menos água para evaporar. O que dificulta um “arrefecimento” eficaz!

Atenção à hidratação, à roupa utilizada, às condições de temperatura, humidade


e vento! (atenção aos tempos de pausa nas piscinas)

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Programa e conteúdos Bloco IV –Ergometria, fadiga,


adaptações endócrinas,
termorregulação, adaptações
Ergometria ao EF na criança/jovem e idoso
Delimitação conceptual
Determinação do consumo máximo de oxigénio: provas laboratoriais e de terreno; provas diretas e indiretas

Adaptações endócrinas, termorregulação, equilíbrio hídrico e eletrolítico durante a atividade física


Funções de regulação endócrina em situações de esforço
Termorregulação na prática física: mecanismos de troca de calor com o envolvimento; volémia e conteúdo de
água nos tecidos e fluidos corporais
Desidratação e hidratação em esforço

Fisiologia do esforço na criança, no jovem e no idoso


Principais diferenças fisiológicas nas crianças/jovens
Adaptações respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares ao esforço na criança e no jovem
Principais diferenças fisiológicas e adaptções respiratórias, cardiovasculares e neuromusculares no
adulto/idoso face ao esforço

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Referências bibliográficas
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• Kraemer W., Fleck S., Deschenes M. (2012) Exercise Physiology: Integrating Theory and Application. Lippincot Williams &
Williams

• McArdle W., Katch F., Katch V. (2010) Exercise Physiology: Nutrition, Energy, and Human Performance. Lippincot Williams &
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• National Strength and Conditioning Association (2008) Essentials of Strength Training and Conditioning. T.R. Baechle & R.W.
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• Pereria, G. (2016) Fisiologia do Exercício: manual do curso de treinadores de desporto Grau II, Instituto Português do
Desporto

• Potteiger J. (2011) ACSM’s Introduction to Exercise Science. Wolters Kluwer | Lippicott Williams & Wilkins
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