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FISIOLOGIA
1. BIOENERGÉTICA
2. FISIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA
IPDJ_2017_V1.0
MANUAL DE CURSO DE TREINADORES DE DESPORTO //
GRAU III
Índice
INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL //
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
1. BIOENERGÉTICA 3
1.1 NOÇÃO DE CAPACIDADE E POTÊNCIA DE CADA PROCESSO ENERGÉTICO 3
1.2 FATORES, TREINÁVEIS E NÃO TREINÁVEIS, QUE DETERMINAM A FADIGA E TEMPO DE RECUPERAÇÃO, 6
EM CADA TIPO DE ESFORÇO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
1.2.1 Fadiga anaeróbia aláctica 6
1.2.2 Fadiga anaeróbia láctica 7
1.2.3 Fadiga aeróbia 8
2. FISIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA 10
2.1 MODIFICAÇÃO DOS VOLUMES PULMONARES NA ADAPTAÇÃO AGUDA AO ESFORÇO 10
2.2 MODIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, VOLUME SISTÓLICO E DÉBITO CARDÍACO NA 14
ADAPTAÇÃO AGUDA AO ESFORÇO
2.3 NOÇÃO DE CONSUMO DE OXIGÉNIO, CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÉNIO, LIMIAR AERÓBIO E LIMIAR ANAERÓBIO 18
3. TERMORREGULAÇÃO E FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS 23
3.1 EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO E SUAS MODIFICAÇÕES NA ADAPTAÇÃO AGUDA AO ESFORÇO 23
3.2 ESPECIFICIDADES RESULTANTES DAS CARATERÍSTICAS DO MEIO AMBIENTE: CALOR E HUMIDADE 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32
2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Descrever e diferenciar os diferentes processos de
instalação da fadiga bioenergética e sua treinabilida-
de. Interpretar os parâmetros fisiológicos indicadores
da resposta cardiorespiratória ao exercício muscular.
Identificar e diagnosticar as interações entre exercícios
muscular, meio-ambiente e alterações hidro-eletroliticas
e da termorregulação.
1. BIOENERGÉTICA
1.1 Noção de capacidade e potência
de cada processo energético
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
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Bioenergética
FIGURA 1 - O treino da potência e capacidade de cada processo energético é altamente específico. A sua estimulação e treino utilizam meto-
dologias-cargas com volumes e intensidades diferentes. Na imagem da esquerda, o pico de cada curva corresponde à potência desse processo
energético e área que cada curva define em relação aos dois eixos corresponde à capacidade. No treino da capacidade e potencia de cada
processo, importa que a metodologia utilizada solicite, repetidamente, atividades metabólicas onde a estimulação de um processo energético
seja preponderante em relação aos outros. Caso contrário, estaremos a solicitar um esforço misto, situação muito frequente no desempenho
específico global de certas modalidades desportivas, mas que nem sempre é compatível com o treino analítico das diferentes formas de
manifestação da capacidade e potência de cada processo de produção de energia. No gráfico da direita podemos observar a monitorização do
consumo de oxigénio no decurso de um exercício de treino onde o objetivo foi o desenvolvimento da capacidade aeróbia. Nesta repetição com
a duração de 5 minutos verificamos que o atleta atingiu cerca de 40 ml de consumo de oxigénio por kg de peso corporal.
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Bioenergética
desta carga anaeróbia aláctica podem explicar a fadiga de causa mecânica, que
neste tipo de esforço é superior atendendo às mais elevadas tensões desen-
volvidas pelos músculos solicitados. Relembremos que sob efeito de um stress
mecânico, como é o exercício, a capacidade funcional do músculo vai diminuin-
do por agressão à sua arquitetura miofibrilhar, com lesões ultra estruturais várias.
As microlesões assim estabelecidas acompanham-se de uma diminuição da
capacidade de resposta muscular por efeito de uma resposta inflamatória local e
libertação de mediadores químicos da inflamação e da dor (mialgias de fadiga).
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Bioenergética
1.
HISTOQUIMICA MUSCULAR. Repartição e preponderância do tipo de
fibras (tipo I, tipo IIa e IIb).
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FISIOLOGIA
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2.
CARDIORRESPIRATÓRIA
A atividade muscular requer a interação de vários mecanismos fisiológicos
que, no seu conjunto, proporcionam aos sistemas cardiovascular e respira-
tório suportar a necessidade acrescida de produção muscular esquelética
de energia mecânica. Ambos os sistemas são significativamente solicitados
como resposta ao exercício. A capacidade de resposta adaptativa exibida por
aqueles sistemas na resposta aguda e crónica ao exercício tem-se constituído
como um importante indicador de condição física aeróbia e, sob determi-
nadas circunstâncias, também como indicador de saúde. Neste contexto, a
possibilidade de avaliação da resposta do sistema de transporte de gases que
suportam a respiração, afigura-se-nos como fundamental para a identificação
dos diferentes tipos de respostas adaptativas aeróbias ao treino desportivo.
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Fisiologia cardiorrespiratória
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FIGURA 3 - Variação dos volumes pul- Quando se exige um aumento do consumo de oxigénio como resposta
monares para intensidades de esforço a um incremento na intensidade do esforço, é necessário que se produzam
progressivas. Verifica-se que o aumen-
to da ventilação pulmonar/minuto se
uma série de ajustamentos fisiológicos. A primeira etapa traduz-se por um
faz à custa do VC (volume corrente) e aumento da captação de oxigénio no ar ambiente. Essa captação está a cargo
da FR (frequência respiratória).
da ventilação pulmonar. Por ventilação pulmonar entende-se a quantidade de
ar mobilizada durante um minuto, através da inspiração e expiração.
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Fisiologia cardiorrespiratória
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Fisiologia cardiorrespiratória
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
FIGURA 5 - Correlação direta e
significativa entre débito cardíaco
(Q) e a intensidade da carga dada em
consumo de oxigénio e watt num
esforço progressivo, predominante-
mente aeróbio.
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Frequência cardíaca
A frequência cardíaca (FC) aumenta de forma proporcional à intensidade
do exercício, muito particularmente nas faixas sub-máximas de intensidade.
Para níveis de intensidade mais elevados, nomeadamente para intensidades
próximas da FC max., tende a estabilizar.
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Fisiologia cardiorrespiratória
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
VOLUME SISTÓLICO
No que diz respeito ao volume sistólico (VS), a outra componente do
débito cardíaco, assume-se que este aumenta proporcionalmente à
intensidade do exercício. No entanto, para o cidadão não treinado,
esta assumpção só é válida até aos 40 a 60% da intensidade corres-
pondente ao VO2 max. (consumo máximo de oxigénio). A este nível,
verifica-se uma estabilização do VS, aumentando o débito cardíaco
apenas à custa da variação da frequência cardíaca. Não obstante, para
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Por VO2 max entende-se a quantidade máxima de oxigénio que pode ser captado, fixado,
transportado e utilizado pelo organismo durante um esforço máximo de caraterísticas gerais. Tal
parâmetro traduz a potência aeróbia.
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Fisiologia cardiorrespiratória
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Por constituir um importante indicador da intensidade da carga,
podendo refletir, sob certas condições, o comportamento cardiovascu-
lar e alterações da atividade metabólica. Consideram-se as seguintes
condições para a sua mensuração: em repouso, no decurso da prova de
esforço (sub-máxima ou máxima) e no período de recuperação. A sua
validação laboratorial é de fundamental importância para as atividades
relacionadas com a prescrição da atividade no terreno.
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são da carga;
n obtenção da FC max. pré-determinada;
OBSERVAÇÃO
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Fisiologia cardiorrespiratória
tação que levou Wasserman e McIlroy, sabendo que o CO2 responsável pelo ponto Por limiar láctico EXERCÍCIO
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Termorregulação e fisiologia
dos líquidos orgânicos
3. TERMORREGULAÇÃO E
FISIOLOGIA DOS
LÍQUIDOS ORGÂNICOS
3.1 Equilíbrio hidro-eletrolítico e suas
modificações na adaptação aguda
ao esforço
A ÁGUA CORPORAL
A água corporal é o componente mais abundante do nosso organismo,
constituindo à nascença 80% do massa corporal total, no adulto jovem cerca
de 60 a 70%, decrescendo ao longo da vida, pelo que podemos afirmar que
o organismo humano à medida que envelhece torna-se mais seco, ou seja:
reduz-se o percentual de água relativamente à massa corporal total. Para
além da idade, outros fatores condicionam esta variabilidade, nomeadamen-
70%
te o sexo, o estado de condição física e, obviamente, o exercício físico. Este ÁGUA FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
elemento, a água corporal, é onde têm lugar as reações químicas essenciais
à vida e, também, as responsáveis pela produção de trabalho muscular,
imprescindível para o desempenho desportivo.
Cada uma das nossas células contém um pequeno volume de líquido no
seu interior que, no seu conjunto ou totalidade, corresponde a cerca de 40%
da massa corporal total do ser humano. Esta água corresponde ao comparti-
mento intracelular. Todo o líquido que se encontra fora da célula designa-se
compartimento extracelular e corresponde a cerca de 20% da massa cor-
poral total. O líquido ou compartimento extracelular pode ser subdividido FATORES CONDICIONANTES
em vários sub-compartimentos. Os de maior importância quantitativa são DA QUANTIDADE
os sub-compartimentos intersticial e vascular que correspondem ao líquido DE ÁGUA NO CORPO
intersticial e intravascular. O primeiro ocupa o espaço extracelular, fora dos IDADE
vasos sanguíneos. E o segundo corresponde ao plasma. Todos os demais sub- SEXO
-compartimentos do compartimento extracelular são quantitivamente pouco CONDIÇÃO FÍSICA
importantes, são disso exemplo os líquidos cefalo-raquidiano e sinovial. EXERCÍCIO FÍSICO
A composição qualitativa do líquido de cada sub-compartimento
difere, existindo no entanto uma contínua troca de elementos entre
eles. São disso exemplo a água, pequenas moléculas e iões. Os compar-
timentos extracelular e intracelular possuem composições diferentes.
As membranas celulares que os separam são seletivamente permeáveis.
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100%
DESEMPENHO DESPORTIVO
80%
60%
0 1 2 3 4 5
REDUÇÃO DA MC (%)
FIGURA 9 - O ser humano não consegue adaptar-se à desidratação. A desidratação pode ser
determinada pela baixa da massa corporal. O gráfico mostra o agravamento percentual do
desempenho em relação com a baixa percentual dada massa corporal por desidratação.
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Termorregulação e fisiologia
dos líquidos orgânicos
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Termorregulação e fisiologia
dos líquidos orgânicos
O QUE BEBER?
QUAIS AS CARACTERÍSITICAS DO LÍQUIDO A INGERIR? FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
SÓDIO
1. Retenção líquida, previne desidratação e atrasa produção de urina
POTÁSSIO
1. Promove a hidratação intra-celular
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REPOSIÇÃO HÍDRICA
Caraterísticas que o liquido deve possuir:
n Esvaziamento gástrico rápido;
n Aroma agradável;
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Termorregulação e fisiologia
dos líquidos orgânicos
!
Considerar que a sudação poderá ser muito intensa, da ordem dos 2 litros/
hora, quando o exercício se realiza em condições ambientais adversas de
calor e humidade.
A desidratação interfere na capacidade física e mental. Estes efeitos podem
fazer-se sentir muito precocemente. Estima-se que esta situação possa ocor-
rer para perdas de massa corporal por desidratação da ordem dos 2%.
Nunca inicie o exercício sem se ter hidratado convenientemente. Pese-se
antes e depois do exercício, a fim de se assegurar que ingeriu líquidos sufi-
cientes para evitar a desidratação entre sessões de treino.
À noite, beba de 300 a 500 ml de água ao deitar e igual quantidade de ma-
nhã ao levantar, assegurando desta forma um adequado balanço hídrico.
Uma hora antes da competição ou de um treino prolongado, beba 500 ml
de água ou de um líquido adequado para o efeito. Vinte minutos antes do
esforço, volte a ingerir uma quantidade próxima dos 300 ml .
A ingestão de líquidos antes do esforço apenas beneficia os esforços de
duração igual ou superior a 20 minutos.
É importante selecionar o tipo de líquido a ingerir antes do esforço.
Existem alternativas ao consumo de água. Aconselha-se um líquido
com um fraco teor em hidratos de carbono (± 50 gramas de HCO/litro) -
suprimento de energia e pequenas quantidades de sódio (± 0.5 grama/ FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
litro) - ajuda a manter uma relativa sede e diminui a formação de urina,
produzindo por este motivo um mais eficaz efeito preventivo para a
desidratação do que a utilização de água pura.
RECOMENDAÇÕES
A bebida ideal é aquela que possui um aroma agradável para o atleta
PRÉ-EXERCÍCIO
(não esquecer que deverá ingerir líquidos na ausência de sede), que não n Determinar a MC
cause desconforto addominal quando ingerida em grandes quantidades, n Determinar a densidade
que seja rapidamente absorvida e que propicie um fonte de energia para urinária (indica o estado de
o trabalho muscular. hidratação)
n Beba 400 a 600ml de uma
É importante selecionar o tipo de líquido a ingerir antes do esforço. Existem bebida desportiva 2 horas
alternativas ao consumo de água. Aconselha-se um líquido com um fraco teor antes do esforço
em hidratos de carbono (± 50 gramas de HCO/litro) - suprimento de energia e n Beba 200 a 300ml de água 0 a
pequenas quantidades de sódio (± 0.5 grama/litro) - ajuda a manter uma relativa 10 minutos antes do exercício
sede e diminui a formação de urina, produzindo por este motivo um mais eficaz
efeito preventivo para a desidratação do que a utilização de água pura.
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GRAU III
dicina Desportiva encontra-se, por via de regra, vocacionado para este tipo de
aconselhamento.
RECOMENDAÇÕES
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO E CARATERÍSTICAS DO LÍQUIDO
DURANTE O EXERCÍCIO
n Beba de 150 a 250ml de água CARATERÍSTICAS TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
cada 15 a 20 minutos para Volume Aumenta com o volume até 500ml
Densidade Diminui
exercícios < 60min Osmolaridade Diminui com a hiperosmolaridade
n Beba de 150 a 250ml de uma Temperatura Aumenta quando ingeridos frios
pH Diminui com pH baixo (acidez)
bebida concebida para des-
portistas com CHO (5% a 8%)
e eletrólitos cada 15 a 20 para A composição do líquido, da qual depende a sua concentração, ifluencia
exercícios > 60min o facto da bebida se considerar hipo, iso ou hipertónica. Quando se pretende
n Não beba mais de 1 a 1,5 l/h uma rápida absorção do líquido, caso dos climas quentes e húmidos, deve ser
no decurso do esforço considerado o tempo de esvaziamento gástrico, pelo que devem ser evitadas as
bebidas hipertónicas. De facto, não existe uma bebida universal, ideal para todo
e qualquer indivíduo e situação. O líquido a utilizar deve estar de acordo com as
caraterísticas ambientais e com o nível de adaptação do sujeito a essas condições
ambientais de prática (aclimatação).
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Termorregulação e fisiologia
dos líquidos orgânicos
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!
O QUE DEVEMOS
TRANSMITIR AOS
NOSSOS ATLETAS ?
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FICHA TÉCNICA
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
MANUAIS DE FORMAÇÃO - GRAU III
EDIÇÃO
INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE, I.P.
Rua Rodrigo da Fonseca nº55
1250-190 Lisboa
E-mail: geral@ipdj.pt
AUTORES
AFONSO NEVES, ISABEL MESQUITA e JAIME SAMPAIO
ANÁLISE DA PERFORMANCE DESPORTIVA
ANTÓNIO VASCONCELOS RAPOSO
PLURIDISCIPLINARIDADE E TREINO DESPORTIVO
JOSÉ GOMES PEREIRA
FISIOLOGIA DO TREINO
JOSÉ LOPES
GESTÃO DO DESPORTO
JOSÉ MANUEL BORGES
TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO DESPORTIVO - MODALIDADES INDIVIDUAIS
LUÍS HORTA
LUTA CONTRA A DOPAGEM
OLÍMPIO COELHO
PEDAGOGIA DO DESPORTO
PAULO CUNHA
TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO DESPORTIVO - MODALIDADES COLETIVAS
SIDÓNIO SERPA
PSICOLOGIA DO DESPORTO
COORDENAÇÃO DA EDIÇÃO
DFQ - Departamento de Formação e Qualificação
DESIGN E PAGINAÇÃO
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