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ENFERMAGEM
QUIXERAMOBIM
2022
Elisiane Colares Maciel
João Vitor Nunes Teixeira
Mayanne Nobre Santos
Paulo Ribeiro Barros
Vitória De Sousa Silva
QUIXERAMOBIM
2022
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
3CONCLUSÃO..........................................................................................................13
4REFERÊNCIAS........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO
nosso organismo, em que nesse semestre foi observado pelas disciplinas: Ciências
morfofuncionais dos sistemas tegumentar, locomotor e reprodutor, Ciências
morfofuncionais dos sistemas digestório, endócrino e renal, e Ciências
morfofuncionais dos sistemas imune e hematológico.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.3 SINTOMATOLOGIA
nas mãos e pés que posteriormente evoluem para paralisia. A fraqueza muscular
nas mãos, braços, pernas, musculatura da fala, deglutição e respiração afeta 60%
dos pacientes que podem apresentar respiração curta, dificuldade em deglutir,
fraqueza facial, disartria e disfagia. A disartria culmina em um indivíduo que não
consegue articular e pronunciar as palavras ou mesmo apresenta uma fala
embolada, podendo ou não ser acompanhada por disfonia que é a mudança no
timbre e intensidade da voz, prejudicando o principal meio de comunicação, a fala.
Já a disfagia é a dificuldade de engolir, esse paciente pode engasgar-se
frequentemente enquanto se alimenta, sendo assim tem risco de broncoaspiração e
pode consequentemente evoluir para uma pneumonia por aspiração. Ambas são
observadas no início da ELA bulbar em cerca de 30% dos pacientes.
A degradação dos neurônios motores superiores causa movimentos lentos e fracos,
aumento dos reflexos tendinios profundos (sinal de babinski), espasmos e
mioclonias, perda da coordenação motora e do controle do choro, além de
espasticidade muscular que é um distúrbio caudor de alteração no tônus, o mesmo
vai causar contração excessiva da musculatura e vai tornar o musculo tenso e
enrijecido.
A Esclerose Lateral Amiotrófica também ocasiona distúrbios do sono, dor, fadiga,
laringoespasmos (reflexo de fechamento da glote intenso e duradouro, que pode
inclusive levar a morte), constipação crônica, sialorreia (perda não intencional de
saliva pela boca ou salivação excessiva). Em decorrência da fraqueza muscular e
perda da coordenação motora esse paciente não vai conseguir se locomover ou
manusear objetos, tendo sua autonomia cada vez mais comprometida. A
espasticidade enrijece o músculo de tal modo que as mãos do paciente perdem
gradativamente a função e se torna em formato de garras. No início dos sintomas é
comum que haja o derreamento do pé, iniciado geralmente em um dos lados, que
ocasiona tropeços no próprio pé do paciente, fenômeno o qual denomina-se marcha
escarvante, mas o sinal clínico diferencial da ELA é o sinal da língua lustrosa/
brilhante que na verdade se refere a uma atrofia e fasciculação na língua.
2.4 TRATAMENTO
• RILUZOL
No momento, tem-se apenas um medicamento que foi aprovado pelas agências
reguladoras de saúde, sendo inclusive, distribuída pelo SUS, o Riluzol. Sendo a
única terapia medicamentosa disponível. Esse fármaco ainda não está
completamente elucidado quanto ao seu mecanismo de ação, mas se tem associado
com a inibição no processo de liberação do glutamato, bem como o antagonismo de
receptores glutamatérgicos.
Estudos clínicos controlados revelaram a eficácia do medicamento em reduzir a
progressão da doença e aumentar a sobrevida dos pacientes de 3 a 6 meses. Os
que se beneficiaram da melhor forma com o Riluzol são, especialmente, pacientes
nos estágios iniciais e nos pacientes com ELA que desenvolveram inicialmente
sinais bulbares, ou seja, na respiração, deglutição e fala. Além disso, a perda de
força muscular foi significativamente mais lenta no grupo atacado.
Estudos realizados por Zoccolella e col. apresentaram que o Riluzol teria sua função
desabilitada a partir de 18 meses após o início da medicação. Segundo a pesquisa,
isso pode estar relacionado ao fato de que nos estágios finais da doença há um
aumento de glutamato (aminoácido neurotransmissor excitatório do Sistema
Nervoso), o que incapacita o seu bloqueio.
• EDARAVONE
Medicamento testado no primeiro ensaio clínico no Japão, em 2014. Estudos
realizados na Clínica de Neurologia Yoshino, no Japão, durante o período de outubro
de 2011 a maio de 2014, com vinte e seis pacientes, avaliou a eficácia do Edaravone
como um eliminador de radicais livres. Esperava-se muito dessa nova medicação,
todavia, não apresentou resultados satisfatórios. Essa medicação foi aprovada pelo
Food and Druc Administration (FDA), porém ainda não possui registro na Anvisa, o
que a deixa de difícil acesso, pois tem que ser importada e custa em média
R$9.000,00 mensais.
• CÉLULAS-TRONCO
As células-tronco são consideradas essenciais numa cadeia de processos como:
proliferação celular, migração, diferenciação e maturação, importantes fatores na
manutenção da maioria das células de um organismo adulto, além de originarem
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doenças conhecidas que também não tem cura, mas que conseguiram obter uma
grande melhoria de vida com as intervenções de saúde e o avanço tecnológico.
A patologia é diagnosticada a partir dos 11 meses após a observação da
sintomatologia, tendo uma perspectiva de 3 a 5 anos, por ser uma doença
neurodegenerativa que afeta a musculatura no decorrer de sua evolução o paciente
apresenta dores intensas e sensação de impotência. Os sinais e sintomas são
identificados quando o paciente começa a apresentar dificuldades em realizar
tarefas diárias, como apertar um pregador de roupas, pentear o cabelo, locomover-
se, disfagia e outra característica pertinente à doença é a fraqueza muscular.
A partir dos diagnósticos a enfermagem irá promover intervenções, analisando as
condições de saúde/doença, agindo para que a assistência possa contribuir
promovendo, reabilitando e recuperando a saúde do paciente adulto acometido pela
ELA, aumentando sua perspectiva e qualidade de vida, motivando o paciente e
familiares a lutar contra a doença.
As intervenções de enfermagem estão voltadas a retardar a progressão rápida da
doença, a atenção deve ser para melhores condições de vida, proporcionando
conforto ao paciente durante esse momento limitado. O alívio e controles dos
sintomas é um fator de extrema importância pois irá garantir uma melhor qualidade
de vida, que consiste em propor intervenções terapêuticas como músicas, leitura,
adequação do ambiente, fisioterapia respiratória e mudança de decúbito que quando
aliados a outros cuidados é possível observar uma melhoria considerável na vida do
paciente.
Um dos diagnósticos mais preocupantes da doença é que no decorrer da sua
evolução os músculos responsáveis pela deglutição vão se atrofiando, tornando seu
funcionamento ineficaz, isso acaba acarretando estresse ao paciente e uma rápida
degeneração muscular. Analisando o diagnóstico pode-se intervir com uma dieta
adaptada e uma contínua readaptação alimentar, recorrendo a alimentação por meio
de sonda enteral e também o controle da ingestão hídrica. Outras intervenções
também podem ser adotadas, algumas delas são: terapia endovenosa, dieta
prescrita e nutrição parenteral total (NPT).
A deambulação é prejudicada devido a fraqueza muscular, que se torna um
agravante na piora da melhoria das condições de vida desses pacientes, algumas
intervenções podem ser implantadas, como: caminhar - treino para fortalecimento e
alongamento; equilíbrio - exercício para mobilidade articular; coordenação - exercício
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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BERTAZZI, Renan Nogueira; MARTINS, Fernanda Resende; ZICA, Samir Zacarias;
GUEDES, Virgílio Ribeiro. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA. Revista de
Patologia do Tocantins, Vol. 4 No. 3, Setembro 2017.