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01/11/2022

Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC


Curso de Fisioterapia
Fisioterapia Neuro Funcional I

Esclerose Lateral Amiotrófica

Acadêmicos: Katlyn Eliseu, Simoni Luiza e Martin Riffo


Professora: Evelin Vicente

Conceito
ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que afeta o sistema nervoso de
forma degenerativa e progressiva e acarreta em paralisia motora irreversível. Pacientes
com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de
capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar.

A ELA é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado das doenças


de Parkinson e Alzheimer.

A idade é o fator preditor mais importante para a sua ocorrência, sendo mais prevalente nos
pacientes entre 55 e 75 anos de idade.

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Conceito
A descrição do seu nome, Esclerose Lateral Amiotrófica, significa:
Esclerose - endurecimento e cicatrização;
Lateral - endurecimento da porção lateral da medula espinhal;
Amiotrófica - fraqueza que resulta na redução do volume real do tecido muscular,
atrofia.

Etiologia
As causas da ELA ainda não são conhecidas, sabe-se que cerca de 10% dos casos ela
é causada por um defeito genético. Na prática, os neurônios dos pacientes acometidos
pela doença se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens
aos músculos.

Isso gera a curto e médio prazo:


• Enfraquecimento dos músculos;
• Contrações involuntárias;
• Incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo.

A doença piora lentamente. Quando os músculos do peito param de trabalhar, fica muito
difícil respirar por conta própria.

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Etiologia

Alguns casos da doença são provocados por um acúmulo de proteínas tóxicas


em neurônios que controlam os músculos, e isso é mais frequente em homens
com idade entre os 40 e os 50 anos.
Mas, em poucos casos, a ELA também pode ser provocada por um defeito
genético hereditário, acabando por passar de pais para filhos, além de que o
tabagismo pode ser considerado fator de risco em mulheres.

Quadro Clínico
◦ O comprometimento se inicia nos membros, geralmente nos braços,

◦ Os primeiros sintomas são mais frequente unilateral e focal,

◦ ELA de inicio bulbar- mais frequente em mulheres com índice em idades superior
a 40 anos onde carrega um pior prognóstico.

◦ O primeiro sintoma é a disartria seguido de disfagia, que pode progredir para


sialorréia desnutrição e anartria;

◦ O diagnóstico de ELA bulbares é uma fasciculação de língua (atrofia).

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Tratamento
Apesar dos extensos estudos conduzidos no
campo da genética, ainda não há cura
conhecida para ELA. No entanto, o
tratamento para a doença começa com um
medicamento chamado riluzol. O riluzol
reduz a velocidade de progressão da
doença e pode prolongar a sobrevida do
paciente em três a seis meses

Tratamento

• Não existe uma terapia curativa


para ELA, no entanto há o
reconhecimento dos efeitos
benéficos da intervenção
multidisciplinar para uma qualidade
de vida melhor, aumenta a
sobrevida.

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Prognóstico
Pode ser de meses ou decadas, mas normamente ocorre em um período médio de 3 a 5 anos
após os primeiros sintomas.
Fatores que aumentam a sobrevida:
• Integridade fisica;
• Idade;
• Função motora;
• Capacidade respiratoria;
• Intervalo entre o inicio dos sintomas e o diagnóstico;

Quadro Clínico
- Perda progressiva de força;

– Problemas com a coordenação motora;


– Fala que se torna arrastada ou passa a ser mais lenta do que o normal;
– Dificuldades para respirar e engolir;
– Dificuldade em realizar as tarefas simples do dia a dia;
– Engasgos constantes;
– Tremores;
– Cãibras;

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Quadro Clínico
– Espasmos musculares;
– Perda de sensibilidade no tato;
– Gagueira;
– Mudanças na voz;
– Dificuldade em manter a cabeça erguida, e
– Perda de peso,

Fisioterapia
• O prognóstico letal e a ausência de uma cura para a ELA fazem com que
todo tratamento seja paliativo.
• A Fisioterapia motora e a respiratória assumem uma grande importância
no contexto do tratamento da ELA.
• Avaliação.
• exercícios livres, aeróbicos, de mobilização articular e também de suporte
respiratório, isso porque as complicações pulmonares, incluindo
a insuficiência respiratória, são as principais causas de morte nos
pacientes com ELA.
• Cuidar com a fadiga.

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Referencias
• https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/esclerose-lateral-amiotrofica-el
• https://periodicos.itp.ifsp.edu.br/index.php/IC/article/view/477
• https://ceafi.edu.br/site/wp-content/uploads/2019/12/A-VENTILA%C3%87%C3%83O-
N%C3%83O-INVASIVA-NO-TRATAMENTO-DE-PACIENTES-COM-ESCLEROSE-LATERAL-
AMIOTR%C3%93FICA.pdf
• https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/7994

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