Grupo: fisioterapia mariah Eduarda Moreira Costa Leslen Bernado de Santana Alicia Bezerra de Paula Keruly Tayná Santos Vieira
•Resumo sobre os artigos sobre Esclerose Múltipla.
A Esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune que afeta a
substância branca, o cérebro e a medula espinhal, acometendo várias áreas do sistema nervoso central. Essa doença afeta a condução saltatória dos axônios, levando a diminuição ou até mesmo a extinção da condução e perda de neurônios. A doença acontece mais em indivíduos entre 20 e 40 anos, 70% dos diagnósticos acontecem em pessoas nessa faixa etária, com maior propensão no gênero feminino; quando descoberta de forma tardia, o comprometimento motor progride mais rapidamente. A etiologia da EM ainda é desconhecida mas acredita-se que é resultado de uma predisposição genética relacionada a um fator ambiental ou por um processo inflamatório dos linfócitos T. No Brasil, a maior parte dos diagnósticos acontecem na região Sudeste. Os principais sintomas da EM são a fadiga, fraqueza muscular, espasmos e déficit de equilíbrio, como consequência, os portadores apresentam dificuldade na marcha e comprometendo as atividades da vida adulta. A fisioterapia se mostrou muito importante durante o tratamento de pacientes com EM, melhorando os sintomas e ajudando no controle dos surtos. Estudos mostram resultados onde o treinamento aeróbico ajudou com a força e o equilíbrio, os exercícios apropriados e personalizados para cada caso podem colaborar muito com o tratamento, trazendo melhorias também nas partes cardiorrespiratória, na flexibilidade, na fadiga, na fala, na cognição, melhorando assim, a qualidade de vida dos pacientes. Algumas técnicas utilizadas pela fisioterapia como a eletroterapia e a hidroterapia foram muito benéficas, ajudando na parte dos espasmos, além disso, a equoterapia possibilitou a melhora na postura dos pacientes; os exercícios com resistência mostraram bons resultados, ajudando a manter a massa muscular e óssea, diferente dos exercícios com pesos, que diminuíram as massas muscular e óssea em indivíduos com esclerose múltipla, muito por causa da sobrecarga, deixando o corpo debilitado pela grande perda de energia. A fisioterapia melhora a qualidade de vida, a funcionalidade e a independência dos portadores de esclerose múltipla em fases iniciais, porém, em pacientes com a doença em fases mais avançadas, a fisioterapia previne incapacidades e aperfeiçoa as habilidades ainda funcionais, possibilitando a inserção do indivíduo na sociedade, promovendo a qualidade nos movimentos, manutenção da força, da coordenação motora, da marcha e da estabilidade corporal. O processo de reabilitação na esclerose múltipla é baseado em exercícios aeróbicos e fortalecimento, o objetivo de melhorar a circulação e também facilitar a função motora, portanto, a reabilitação é focada em deficiências desenvolvidas a partir dos sintomas que o paciente apresenta. Os fisioterapeutas utilizam de uma equipe multidisciplinar ( para conseguir chegar na melhor forma de tratamento para seus pacientes) , assim, os fisioterapeutas conseguem fazer o melhor plano para melhorar o tratamento dos seus pacientes. O tratamento fisioterápico melhorou a estabilidade ,diminuição no equilíbrio, fraqueza muscular e dor,exercícios aeróbios de resistência produzem efeito positivo na fadiga ,ao potencializar as ativações motoras. Estudos feitos mostram que tratamento de esclerose múltipla ajudou outros distúrbios também, pois com a novo estilo de vida se tem um melhoramento em tudo.
Intervenção Fisioterapeutica Na Encefalopatia Crônica Não Progressiva Tipo Quadriparesia Espástica Associada À Síndrome de West - Um Relato de Caso8-2487-2-Pb