Analice Sofiste Lima de Freitas

ENFERMAGEM D3 Kauanny Gabrielle Dantas Filgueira

SETEMBRO 2021 VOL 1 Letícia Cristina Alves do Nascimento

HEALTH N WS
JORNAL DA SAÚDE

ESCLEROSE
LATERAL
AMIOTRÓFICA
ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que
afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e
progressiva e acarreta em paralisia motora irreversível.
Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte
precoce como resultado da perda de capacidades cruciais,
como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar.

Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica. Com o

tempo, as pessoas com doença perdem progressivamente a
capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito, em
geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico.
Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco
anos depois do diagnóstico.

As causas da ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica ainda não

são conhecidos, no entanto sabe-se que em cerca de 10%
dos casos ela é causada por um defeito genético. Além
RELATOS DE UM
disso, outras causas que podem estar relacionadas com a
PORTADOR
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) são: O paciente chamado Atadeu Oliveira apresentou

Mutação genética. seus primeiros sintomas no primeiro semestre de

Desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato
mais elevado), o que é tóxico para as células nervosas.
Doenças autoimunes.
Mau uso de proteínas.
Alguns casos da doença são provocados por um acúmulo de
proteínas tóxicas em neurônios que controlam os músculos,
e isso é mais frequente em homens com idade entre os 40 e
os 50 anos. Mas, em poucos casos, a ELA também pode ser
provocada por um defeito genético hereditário, acabando
por passar de pais para filhos, além de que o tabagismo
pode ser considerado fator de risco em mulheres.
2013 aos 53 anos, sentiu tremores nas mãos bem
leves, mas os médicos só conseguiram fechar o
diagnóstico em outubro do mesmo ano, passou
aproximadamente dois anos com sintomas leves,
porém em 2015 o paciente já se encontrava sem os
movimentos das pernas e precisou utilizar cadeira
de rodas, no final desse mesmo ano o paciente
precisou fazer a traqueostomia e a GTT, depois
perdeu todos os movimentos do resto do corpo e
ficou acamado de vez.
Atualmente o paciente se encontra vivo, porém
nas mesmas circunstâncias e utilizando
aparelhos para poder se comunicar com
familiares e amigos.