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Doença de
Alzheimer
Orientadora de curso: Silvia
Introdução..................................................................................................................................... 2
Histórico ....................................................................................................................................... 2
Epidemiologia .............................................................................................................................. 3
Etiologia ....................................................................................................................................... 4
Diagnóstico................................................................................................................................... 5
Patologia ....................................................................................................................................... 6
Tratamento ................................................................................................................................... 7
Prevenção ..................................................................................................................................... 8
Conclusão ..................................................................................................................................... 8
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INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
Alois Alzheimer, médico alemão que viveu entre os séculos XIX e XX, publicou, em
1907, o artigo A characteristic serious disease of the cerebral cortex (As sérias características
da doença do córtex cerebral), em que apresenta os achados clínicos de um caso peculiar.
Auguste D. foi atendida inicialmente aos 51 anos, quando passou a apresentar sintomas
delirantes e exagerados em relação ao marido. Alterações de linguagem e de memória, além
de desorientação no tempo e no espaço instalaram-se logo em seguida,
com piora progressiva. August D. sobreviveu com a doença durante
quatro anos e meio apenas, e após sua morte, Alois pôde investigar
melhor a respeito da patologia que a acometeu.
Durante várias décadas, esse diagnóstico ficou reservado apenas para casos de
demência degenerativa pré-senil, em oposição aos casos bem mais frequentes - e já
conhecidos no início do século XX - de Demência Senil. Foi apenas muitas décadas após, no
final dos anos 60, que diferentes estudos demonstraram que a então denominada Doença de
Alzheimer e a Demência Senil eram, na realidade, a mesma condição clínico-patológica,
embora com algumas diferenças de apresentação clínica. A partir da década de 70, o termo
Doença de Alzheimer passou a ser empregado de forma indistinta para os casos de demência
degenerativa que apresentavam as lesões cerebrais descritas (placas senis e emaranhados
neurofibrilares), independentemente da faixa etária de início dos sintomas.
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atendimento a estes pacientes. Com o aumento da expectativa de vida da população mundial
nestes últimos tempos, este se tornou um sério e importante problema de saúde individual e
coletiva, em decorrência da significativa incapacidade que acarreta aos pacientes, das
influências sobre os familiares e cuidadores, além dos custos ocasionados.
EPIDEMIOLOGIA
Hoje, estima-se que no Estado do Rio de Janeiro tenha cerca de 74.000 mil pessoas
portadoras da doença e com a expectativa da população brasileira para 2020, quando teremos
aproximadamente 7 milhões de pessoas acima de 60 anos.
Cerca de 10% a 60% dos pacientes com histórico familiar da doença apresentam
instalação precoce e evolução rápida dos sintomas. Estima-se que, no mundo, haverá 22
milhões portadores desse mal em 2025. Calcula-se que de 10% a 15% das pessoas que
atingem 65 anos já apresentem sinais da enfermidade. Daí em diante, a prevalência cresce 3%
ao ano, até atingir quase 50% das que chegam aos 85 anos.
Cerca de 4 milhões e 500 mil de americanos, atualmente, são portadores do mal, que é
responsável por 100.000 óbitos por ano, se posicionando como a quarta causa de morte em
adultos. Estima-se que no ano 2040, 12 a 14 milhões de americanos serão portadores de
doença de Alzheimer.
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ETIOLOGIA
Fatores de risco
História familiar: o risco é mais alto em pessoas que têm história familiar de
Alzheimer ou outras demências. Estudo conduzido na Suécia entre 65 pares de irmãos gêmeos
mostrou que quando um deles apresentava Alzheimer, o irmão gêmeo idêntico era atingido
pela doença em 67% dos casos; o gêmeo diferente, em 22%.
Sexo: parece haver pequeno predomínio da doença entre as mulheres. Para quem
chegou aos 65 anos, o risco futuro de surgir Alzheimer é de 12% a 19% no sexo feminino; e
de 6% a 10% no masculino.
Trauma craniano: pessoas que sofreram traumas cranianos parecem mais sujeitos à
enfermidade, embora os estudos ainda não comprovem essa relação.
Fatores protetores
Atividade física: vários estudos sugerem que a atividade física tenha efeito protetor,
uma vez que ele vai manter as conexões entre os neurônios.
SINAIS E SINTOMAS
A doença se apresenta em quatro fases ─ Fase inicial; Fase moderada; Fase grave; fase
terminal ─ com aumento de sinais e sintomas para cada uma delas.
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Fase inicial:
Teimosia em afirmar que não há nada de errado acontecendo com sua saúde.
Fase intermediária:
Estresse e depressão;
Dependência física total, uma vez que as áreas de comando do cérebro já estão
atrofiadas;
DIAGNÓSTICO
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Avaliação cognitiva: a cognição é a capacidade intelectual do indivíduo. Então é
avaliado o nível de raciocínio lógico, memorização e linguagem.
Com esses resultados em mão, o médico procede com avaliação clinica, para chegar
ao diagnóstico. Nenhum exame confirma, com certeza absoluta, a existência da doença.
Será a junção de todos os testes que revelarão com mais clareza o estado real do paciente.
PATOLOGIA
Existe uma proteína ─ β amiloide ─ que se acumula dentro e fora dos neurônios de
pessoas comuns, os mantendo ativos. No portador da doença de Alzheimer, a proteína se
localiza apenas dentro da célula. A partir daí, ela se acumula no lugar extracelular errado,
causando uma inflamação crônica nessas regiões, que interfere a regulação do cálcio,
essencial para a condução dos estímulos nervosos, e aumenta a produção das radicais livres,
que além de acelerarem o envelhecimento, são tóxicas para as células nervosas. Sem o
reestabelecimento da transmissão do estímulo nervoso, há atrofia cerebral.
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TRATAMENTO
Donezepil – foi aprovada pela FDA em 1996. É administrada apenas uma vez ao dia,
preferencialmente ao deitar. Sua dose inicial é de 5mg, e caso não seja obtido
resultado satisfatório, pode ser aumentada para, no máximo, 10mg. Efeitos
colaterais: diarreia, náuseas, vômito, fadiga, insônia e falta de apetite. Não apresenta
toxidade hepática.
Rivastigmina – foi aprovada pela FDA em 2000. É administrada duas vezes ao dia,
preferencialmente no café e jantar. Sua dose inicial é de 1,5mg, que aumenta
gradativamente até o máximo de 12mg. Efeitos colaterais: náuseas, vômitos severos,
tontura, fadiga, dor nos músculos, incontinência urinária, problemas com a visão e
sudorese intensa.
Galantemina – foi aprovada pela FDA em 2001. É administrada duas vezes ao dia,
preferencialmente café e jantar. Suas doses são diferenciadas pela cor da cápsula,
onde: BRANCA – 4mg; ROSA – 8mg; LARANJA-MARROM – 12mg. Sua dose
máxima é 12mg ao dia. Efeitos colaterais: náuseas, vômito e algumas reações
alérgicas nos olhos.
CONDUTA NUTRICIONAL
Avaliando o caso clínico em uma visão geral, é importante que sejam estabelecidas as
seguintes metas em relação à conduta nutricional do paciente com Alzheimer:
Oferecer bastante água, alimentos variados (fáceis de ser comidos com as mãos) e
moderar o sal;
Dar preferência para pratos fundos e talheres com cabos mais grossos;
Incentivar a mastigação e a deglutição;
Evitar extremos de temperaturas;
Refeições fracionadas e balanceadas de todos os nutrientes (dietas especiais);
Utilizar preparações pastosas e sucos naturais;
Evitar que o indivíduo se alimente deitado.
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Estágio Inicial
Estágio Intermediário
Horário rigoroso;
Mostrar o relógio e desenvolver a lembrança da fome;
Local calmo;
Presença dos familiares;
Refeições variadas, em pequenas porções;
Preparar alimentos com molhos.
Estágio Avançado
PREVENÇÃO
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/358/doenca-de-alzheimer
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/01/cha-verde-previne-o-cerebro-contra-
o-mal-de-alzheimer.html
http://www.minhavida.com.br/conteudo/11334-Cafeina-pode-retardar-a-doenca-de-
Alzheimer-e-outras-demencias.htm
http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/09/dia-mundial-da-doenca-de-
alzheimer.html
http://www.materiasespeciais.com.br/saude/info_alzheimer.jpg
http://dialogospoliticos.wordpress.com/2010/07/08/mal-de-alzheimer-cientistas-
descobrem-diagnostico-precoce/
http://www.abrazsp.org.br/
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cha-verde-protege-contra-
alzheimer-cancer&id=6094
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=medicos_home
http://maldealzheimer.com.br