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Centro Universitário do Distrito Federal

Graduação em Enfermagem
Enfermagem em Saúde da Criança e Adolescente I

Imunização
Imunização

• Início do século XIX: vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças.

• A partir do ano de 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI),


regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n°
78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica (SNVE).

• Objetivo: Diminuir ou até mesmo erradicar várias doenças no território brasileiros


atenuados, indutores de imunização.
Imunização
Evento Adverso Pós Vacinação - EAPV

• Qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo


necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico
(imunoglobulinas e soros heterólogos).

• Um EAPV pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma,
doença ou achado laboratorial anormal.

Os eventos adversos podem ser inesperados ou esperados, tendo em vista a natureza e


características do imunobiológico, bem como o conhecimento já disponível pela
experiência acumulada.
Imunização

O Calendário Básico de Vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunizações do


Ministério da Saúde (PNI/MS) e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de
interesse prioritário à saúde pública do país.
Atualmente é constituído por 19 vacinas recomendadas à população, desde o nascimento
até a terceira idade e distribuídas gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública.

• Calendário Básico de Vacinação da Criança

• Calendário de Vacinação do Adolescente

• Calendário de Vacinação da Gestante

• Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso


Imunização - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais - CRIE
O atendimento no CRIE necessita de uma indicação médica e um relatório clínico.

• Imunodepressão; •Prematuros submetidos a ventilação


• Transplantados; assistida;
• Eventos adversos comprovados aos
• Nefropatias crônicas;
produtos da rotina;
• Esplenectomia; • Comunicantes de pessoas com doenças
• Cardiopatias; transmissíveis (familiares de
• Hidrocefalia com DVP; imunodeprimidos, profissionais de saúde);
• Anemia falciforme; • Pessoas que convivem com
imunodeprimidos;
• Fibrose cística;
• Exposição a agentes infecciosos por
• Coagulopatias; motivos profissionais ou violência contra a
• Hepatopatias; pessoa, entre outros.
• Trissomias;
Especificidades por patologia
Imunização

Conservação de Imunobiológicos
Rede de Frios

A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de armazenamento, conservação,


manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do PNI, e deve ter as
condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o
momento em que a vacina é administrada.
Imunização

Conservação de Imunobiológicos
Rede de Frios

• Especificamente para os imunobiológicos, essas câmaras são projetadas para


operarem em temperatura de +2ºC e -20°C, de acordo com a especificação do
produtor: câmaras e freezers.

Os imunobiológicos podem em algum momento estar conservados em


temperatura entre +2°e +8°C, sem perda da sua capacidade imunogênica,
observada a data de validade especificada no produto.
Imunização
Imunização

Tipos de Vacinas

Vacina Atenuada

A vacina atenuada é feita com bactérias ou vírus vivos, porém cultivados em condições
adversas, de forma que perderam a capacidade de provocar a doença.

•Sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, rotavírus e poliomielite (oral) são exemp
los de atenuadas virais.

• BCG (contra tuberculose) e contra a febre tifoide (oral) são atenuadas bacterianas.
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Tipos de Vacinas

Vacina Inativada

Os patógenos virulentos são inativados por tratamento químico ou físico ou por


manipulação genética, ou utilizam-se componentes imunogênicos deles extraídos.

• Alguns exemplos das inativadas virais são as vacinas da poliomielite (parenteral), hepatit
e A, hepatite B, raiva, influenza e HPV.

• Entre as inativadas bacterianas estão a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) e


a vacina contra febre tifoide.
Imunização

Tipos de Vacinas

Vacina Conjugada

Combina antigeno polissacarídeo (cadeia de açúcares) a uma proteína para


aumentar sua capacidade de induzir resposta imunológica no
vacinado. Levam a proteção de rebanho.

São aquelas nas quais os antigenos bacterianos são ligados a carregadores


proteicos (polissacarídeos) gerando uma resposta de longa duração dos
anticorpos.

Exemplos: vacinas conjugadas pneumocócicas, meningocócicas e


Haemophilus influenzae tipo b
Imunização

Tipos de Vacinas

Vacina Combinada

Associações de antígenos independentes em uma mesma


composição farmacológica.

Exemplo: tríplice bacteriana (vacina adsorvida difteria, tétano e


pertússis), Penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertússis
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Tipos de Vacinas

Vacina Recombinante

São obtidas através de engenharia genética, por inserção de um gene que


produz uma proteína imunogênica em um microrganismo.

São feitas a partir de vírus geneticamente manipulados, os quais contêm


genes de outros vírus.
Imunização

Contraindicações

Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações:

•Ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose


anterior;

• História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.


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Contraindicações

ADIAMENTO

- Uso de imunossupressores
- Transplantados (1 a 2 anos)
- Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados:
- Doença Febril Grave
Calendário Nacional de Vacinação

BCG
• Prevenção de formas graves de tuberculose (miliar e meníngea)
• Vacina atenuada
•Deve ser administrada o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento, ou na
primeira visita ao serviço de saúde e em dose única.

Em criança que recebeu o BCG há seis meses ou mais, na qual esteja ausente a cicatriz COM
registro de dose ou presença de nódulo NÃO revacinar.

• Composição: Bacilo vivo atenuado do Mycobacterium


• Sem contraindicação absoluta
bovis. •Recomendado não fazer em RN
• Via de Adm: ID menores de 2kg e com doenças
• Volume: 0,1ml (Inserção inferior deltóide direito) - dermatológicas extensas.
FARMANGUINHO; •A partir dos 5 anos de idade
0,05ML – INDIANO (até 11m29d e 0,1ml a partir de 1a) portadores de HIV, mesmo que
Conservação: +2ºC e +8ºC (não congelar) assintomáticos e sem sinais de
Reconstituição: Validade 6 horas. imunodeficiência.
Calendário Nacional de Vacinação

Reação Vacinal BCG

Pápula - Nódulo – Pústula – Úlcera - Crosta


(6 a 12 semanas, podendo chegar até 24 semanas)

• 3 a 4 semanas após a administração, surge um


nódulo (caroço) no local;

• 4 a 5 semanas após a administração, o nódulo evolui


para uma pústula (ferida com pus) e em seguida,
evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm
de diâmetro;

• 6 a 12 semanas após a administração, forma-se uma Não se deve cobrir a úlcera ou colocar
crosta (ferida com casca em processo de qualquer tipo de medicamento.
cicatrização).
Calendário Nacional de Vacinação

BCG
Vacinação de comunicantes de hanseníase

Menores de 1 (um) ano de idade:


• Não vacinados: administrar 1 (uma) dose de BCG;
• Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal: não administrar outra dose de BCG.
•Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar 1 (uma) dose de
BCG 6 (seis) meses após a última dose.

A partir de 1 (um) ano de idade:


• Sem cicatriz: administrar 1 (uma) dose;
•Vacinados com 1 (uma) dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de 6 (seis)
meses após a dose anterior;
• Vacinados com 2 (duas) doses: não administrar outra dose de BCG.
Calendário Nacional de Vacinação
Hepatite B - Recombinante
• Imuniza contra Hepatite B.
•1ª dose administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao
serviço de saúde.
• Desde 2012 faz parte da vacina pentavalente, por isso a 2ª, 3ª e 4ª dose virão na forma da Penta.
•Esquema: 0 (recombinante), 2, 4 e 6 meses (pentavalente). O intervalo entre a 2ª e 3ª dose deve ser de no
mínimo 60 dias.
• Se criança perder 1ª dose (até 30 dias), esquema de 3 doses (pentavalente).

Nota: Caso o intervalo entre as doses tenha sido ultrapassado, não há necessidade de recomeçar o esquema,
apenas completá-lo.
• Dose (monovalente): 0,5ml (ou 1ml depende lab.) para neonatos, lactantes e menores 20 anos.
Adultos: 1,0 ml (0, 1, 6 meses).
Grupos de risco: 2,0ml adulto e 1,0ml crianças.
• Via de adm.: IM profunda
≤ 2anos: Vasto Lateral da Coxa.
≥ 2 anos: Deltóide.
Conservação: : +2ºC e +8ºC
Calendário Nacional de Vacinação

Pentavalente
• É a união da Tetravalente + hepatite B. Incluída no calendário em 2012.
• Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias.
• Imuniza contra cinco doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.
• Intervalo mínimo 30 dias.
• São necessários dois reforços, que serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e
coqueluche). O primeiro reforço administrar aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 (quatro)
anos de idade.

• Importante: Idade máxima para administrar esta vacina é de 6 anos 11meses e 29 dias.

• Via de adm.: IM profunda VLC em crianças ≤ 2 anos e no deltóide acima 2 anos.


• Dose: 0,5 ml.

Conservação: +2ºC e +8ºC


Calendário Nacional de Vacinação

Pentavalente
Calendário Nacional de Vacinação

Poliomielite - VIP (vacina inativada poliomielite)


• Incluída em 2012 no calendário.
• A vacina inativada poliomielite (VIP), também chamado de “Vacina Salk“ (injetável) -
cepas inativadas (mortas) dos três tipos (1, 2 e 3)
• O esquema vacinal será sequencial (VIP/VOP) de quatro doses para crianças menores de
1 ano de idade que estiverem iniciando o esquema vacinal. O intervalo entre as doses é
de 60 dias (mín 30 dias).
• A VIP deverá ser administrada aos 2 meses (1ª dose) e 4 meses (2ª dose) de idade e a
aos 6 meses (3ª dose) e 15 meses de idade e 4 anos (reforço - VOP). Não há limite de
idade para a sua aplicação.
• Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.

• Via de adm.: IM (VLC)


• Dose: 0,5 mL
Conservação: +2°C a +8°C.
Calendário Nacional de Vacinação

Poliomielite - VOP – Oral – Atenuada

• Conhecida como “Sabin” (oral, com vírus vivos atenuados).


• Se a criança tiver recebido como 1ª dose, na rotina de vacinação, a VOP, o esquema será
completado com VOP;
• Se a criança tiver recebido a 1ª dose e/ou 2ª dose de VIP, deverá seguir esquema
sequencial VOP (com 15 meses e 4 anos o reforço);
• O esquema sequencial corresponde a três doses (2, 4 e 6) da VIP e duas doses da VOP
(15 meses e 4 anos)
• O PNI recomenda a vacinação de crianças de 6 meses até menores de 5 anos de idade
como dose do esquema

Via oral: 2 gotas.


Se criança cuspir,
regurgitar ou vomitar
Conservação: +2ºC e +8ºC
NÃO repete dose
(5 dias após aberto)
Calendário Nacional de Vacinação

Rotavírus (Atenuada)
• Desde 2006, a vacina previne o vírus que causa principalmente a gastroenterite.
• Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária – Fora desses prazos
está contraindicada:
o Primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias – 2m
o Segunda dose: 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 di as- 4m
• O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias.
• NOTA:
o Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira.
o Usar em 24h (após reconstituição) e agitar antes da administração.

Via oral: contém 1,5ml • Contraindicações


Doença do aparelho gastrointestinal
Conservação: +2ºC e +8ºC antes e após • Adiamento
reconstituição. Não congelar. Vômito, diarreia, febre, gastroenterite
Calendário Nacional de Vacinação

Pneumocócica 10 – valente (Conjugada)


• É composta pela combinação de 10 sorotipos de Pneumococos (inativados), causadores de
doenças como Pneumonia graves, Otite, Meningite, Sinusite etc. Indicada para prevenir contra
infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda (OMA)
causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia.

• Iniciar preferencialmente 2 e 4 meses com reforço aos 12 meses considerando o intervalo mínimo
de seis meses após a 3ª dose.
• Se não houver comprovação vacinal: DAR DOSE ÚNICA (ENTRE 12 meses e 4 anos )

• Via de adm.: IM - VLC < 2 anos e Deltóide nos > 2 anos


• Dose: 0,5 ml
Conservação: +2ºC e +8ºC

Manifestações gerais e no local de aplicação: Dor, Rubor, Edema e


endurecimento, Febre ≤ 38oC, Recusa alimentar, Sonolência, Choro
anormal, Irritabilidade
Calendário Nacional de Vacinação

Meningocócia C (Conjugada)

Está indicada para a prevenção da doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do
sorogrupo C em crianças menores de 2 anos.
Pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, por via IM.

Após a reconstituição, a vacina deve ser utilizada IMEDIATAMENTE.


Esquema: 3 e 5 meses. Reforço aos 12 meses.

• Via de adm.: IM Eventos Adversos


• Dose: 0,5 ml
• Locais: eritema, enduração e dor.
Conservação:+2ºC e +8ºC. Não congelar. • Sistêmicos: febre baixa e irritabilidade.
• Alérgicos: anafilaxia é rara.
Calendário Nacional de Vacinação

Febre Amarela (Atenuada)


É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD.
Não está indicada para menores de 6 meses – durante surto pode ser administrada a partir de 6
meses
Deve ser administrada com 9 meses, reforço com 4 anos.

• Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) e/ou tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) e/ou varicela, estabelecendo o
intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo
indicado.

• Via de adm.: SC
• Dose: 0,5 ml

Conservação: +2ºC e +8ºC. Utilizar em 4h


Calendário Nacional de Vacinação

Febre Amarela (Atenuada)

CONTRAINDICAÇÕES

• Crianças com 6 meses - Contraindicação absoluta - Risco de encefalite viral


• Imunodepressão transitória ou permanente
• Gestação
• Reações anafiláticas relacionadas a ovo de galinha e seus derivados ou a outras
substâncias presentes na vacina
• Indivíduos com doenças autoimunes, doenças neurológicas ou outros problemas de
saúde crônicos: caso a caso
• Alergia a eritromicina
• Transplantados
Calendário Nacional de Vacinação

Tríplice Viral (Vírus vivos atenuados)

• Administrar duas doses. A 1ª dose aos 12 meses de idade e a 2ª dose deve ser administrada
aos 15 meses (SARAMPO+CAXUMBA+RUBEOLA (SRC)+ VARICELA).
• Indicada a partir de 12 meses
• Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 meses.
• Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados – a vacinação deverá ser adiada por pelo
menos três meses devido ao possível prejuízo na resposta imunológica.
• Via de administração: SC
• Dose: 0,5ml

Conservação:+2ºC e +8ºC. Aplicar em no máximo 8h.

Eventos adversos mais comuns:


Febre e erupção cutânea de curta duração, ocorrendo habitualmente entre
o 5º e o 10º dia depois da vacinação.
Calendário Nacional de Vacinação

Varicela (Atenuada)

• Administrada aos 15 meses de idade (SRC + varicela).


• Reforço aos 4 anos de idade (4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias)
• Administrar IMEDIATAMENTE após diluição

• Via de administração: SC Contraindicações Eventos adversos mais comuns:


• Dose: 0,5ml • Gestação Febre e erupção cutânea de curta
• Anafilaxia a gelatina e duração, ocorrendo habitualmente
Conservação:+2ºC e +8ºC neomicina entre o 5º e o 10º dia depois da
vacinação.
Calendário Nacional de Vacinação

Hepatite A
• É indicada para a prevenção da infecção causada pelo vírus da hepatite A

• Dose aos 15 meses: dose única

• Pode ser aplicada até 4 anos 9 meses e 29 dias.

• Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados nos
CRIE

• Via de Adm.: IM
• Dose: 0,5ml

Conservação: +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada


Calendário Nacional de Vacinação

Tríplice Bacteriana - DPT CRIE: DTPa

• A vacina protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.

• Entra como REFORÇO DA PENTAVALENTE (2, 4, 6m)

• SERÁ ADMINISTRADO 1º REFORÇO COM 15 MESES E O 2º COM 4 ANOS DE IDADE.

• Via de Adm.: IM Eventos adversos:


• Dose: 0,5ml
• Dor, vermelhidão e endurecimento local;
Conservação:+2ºC e +8ºC • Febre, mal-estar geral;
• Irritabilidade (nas primeiras 24 a 48 horas).
Calendário Nacional de Vacinação

HPV
• A vacina quadrivalente recombinante é inativada, constituída por proteínas L1 do HPV tipos 6, 11,
16 e 18.
• Uma vez iniciado o esquema com a vacina bivalente ou quadrivalente, este deve ser completado
com a mesma vacina.
Meninos, meninas, mulheres e homens de 9
a 45 anos (soropositivos), transplantados
• Administrar DUAS DOSES – intervalo de 6 meses (medula óssea), pacientes oncológicos - 3
• MENINAS e MENINAS 9 - 14 anos doses (0, 2 e 6 meses)

• Via de Adm.: IM EVENTOS ADVERSOS:


• Dose: 0,5ml
Dor local, inchaço e hiperemia.
Conservação:+2ºC e +8ºC Febre >38o C e sincope.
Hipersensibilidade a hidroxifosfato de aluminio amorfo.
Calendário Nacional de Vacinação

Vacina meningocócica ACWY (Conjugada) – MenACWY


• Protege contra doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis (meningite meningocócica)
• Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

• Administrar DOSE ÚNICA/REFORÇO


• MENINAS E MENINOS: 11- 12 anos Eventos adversos:
Febre, Irritabilidade
* Desmaios atribuído à síndrome vaso-
• Via de Adm.: IM vagal ou reação vasopressora. Desta
• Dose: 0,5ml forma, recomenda-se
que o adolescente permaneça sentado em observ
Conservação:+2ºC e ação por aproximadamente 15 minutos após rece
+8ºC. Possui estabilidade até 8 horas ber a vacina MenACWY (conjugada),
a 25°C para reduzir o risco de quedas e permitir pronta in
tervenção caso ocorra à síncope
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunização. Calendário Nacional de Vacinação, 2021. Disponível em:
<https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/calendarioacionalvacincacao2021.pdf>. Acesso em 18 fev 2022.
Ministério da Saúde. Eventos Adversos Pós-Vacinação. Publicado em 20 dez 2021, atualizado em 15 fev 2022. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/eventos-adversos-pos-vacinacao-1/eventos-adversos-pos
vacinacao#:~:text=Evento%20adverso%20pós%20vacinação%20(EAPV,(imunoglobulinas%20e%20soros%20heterólogos).>. Acesso em 18 fev 2022.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Imunização e Doenças
Transmissíveis, Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica
de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis. – 4. ed.
atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vacinacao-
imunizacao-pni/manual_eventos-_adversos_pos_vacinacao_4ed_atualizada.pdf/view>. Acesso em 18 fev 2022.
Instituto Butantam. Quais são as diferenças entre as vacinas contra Covid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil?. Disponível em: <
https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/quais-sao-as-diferencas-entre-as-vacinas-contra-covid-19-que-estao-sendo-aplicadas-
no-brasil>. Acesso em: 28 fev 2022.
SBIm, Sociedade Brasileira de Imunizações. Recomendações gerais de vacinação e cuidados de proteção. Publicado em 25 ago 2021, atualizado em 17 fev
2022. Disponível em: < https://sbim.org.br/covid-19/76-perguntas-e-respostas-sobre-as-vacinas/recomendacoes-gerais-de-vacinacao-e-cuidados-de-
proteção>. Acesso em: 18 fev 2022.
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. SBIm, SBP e SBI alertam que vacinas COVID-19 em crianças são uma questão
prioritária de saúde pública no Brasil. Publicado em 29 dez 2021. Disponível em:< https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/sbim-sbp-e-sbi-
alertam-que-vacinas-covid-19-em-criancas-sao-uma-questao-prioritaria-de-saude-publica-no-brasil>. Acesso em: 18 fev 2022.

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