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REVISÃO

3ª AVALIAÇÃO
Profª. Esp. Margareth de La Puente
IMUNIDADE
O ser humano possui sistema de defesa imunológica que destrói as
substancias estranhas (vírus, bactérias) ao qual o corpo entra em
contato. Essa reação entre a defesa humana (anticorpo) e suas
substâncias estranhas (antígeno) irá desencadear o estado de
imunidade (imunização). Para o tornar imune, é preciso que o organismo
fique resistente e/ou capaz de reagir á presença de certos agentes
(doenças, venenos de animais etc).
IMUNIDADE

NATURAL ADQUIRIDA

NATURAL ARTIFICIAL
IMUNIDADE ADQUIRIDA

Essa proteção contra a reinfecção pelo mesmo agente infeccioso pode ser
provisória/permanente e se adquire de maneira PASSIVA ou ATIVA.

IMUNIDADE PASSIVA: Recebem-se os IMUNIDADE ATIVA: Resultante da reação


anticorpos elaborados em outro organismo elaborada pelo próprio organismo
por vasos placentários/colostro (imunidade decorrente de doença espontânea
natural adquirida) ou por administração de (imunidade natural adquirida) ou por
soros (imunidade artificial adquirida). vacinação (imunidade artificial adquirida).
PROPRIEDADE VACINA IMUNO/SORO

Duração da Longa Transitória


Proteção
Proteção após Geral/ após Imediata
aplicação algumas semanas
Eliminação de Possível Impossível
portadores são
Custo Geralmente baixo Geralmente alto
Risco de uso em Sim, no caso das Não
imunodeprimidos vacinas vivas
Eficácia em Não Sim
imunodeprimidos
graves
VACINAS
Produtos farmacêuticos que contém um ou mais antígenos, contra os
quais é dirigido e, desta forma, estimula um estado de imunidade ativa parcial
ou total. Se apresenta na forma liquida ou liofilizada (seca) e é um produto
que contém:

 Agente imunizante;

 Conservantes, estabilizadores e antibióticos para evitar o crescimento


de agentes contaminantes;

 Adjunvantes, a base de alumínio, para aumentar o poder imunogênico.


VACINAS

Podem se apresentar:
 LÍQUIDAS: Hepatite, Pentavalente, DTP, dT, Sabin
(VOP), Rotavirus e Influenza.
 LIOFILIZADAS: Tríplice Viral, Tetraviral, Varicela, BCG,
Febre Amarela e Raiva Humana.
VACINAS
Podem ser:

 ATENUADAS: Com agentes infecciosos vivos mas enfraquecidos.

 INATIVADAS: Com agentes mortos ou apenas partículas deles.

Com antígenos:

 SIMPLES: contêm um único tipo de micro-organismo ou de seu produto.

 POLIVALENTES: com diferentes tipos do mesmo micro-organismo.

 MISTAS/ ASSOCIADAS: contêm mais de um tipo de micro-organismo ou


de seus produtos.
REQUISITOS BÁSICOS DAS VACINAS
A vacina, para ser considerada de boa qualidade, deve atender aos
seguintes preceitos:
 INOCUIDADE: não ser prejudicial ao ser humano e possuir o mínimo de
efeitos indesejáveis;
 PUREZA: não deve haver presença de outros microrganismos;
 ESTERILIDADE: não deve haver presença de outros microrganismos;
 POTÊNCIA: ser capaz de estimular a formação de anticorpos em
quantidade suficiente para garantir um bom nível de proteção.
IMPORTÂNCIA DAS VACINAS

 A vacinação é importante para uma boa saúde;


A vacinação é direito básico de todos os cidadãos;
As doenças podem ser controladas e eliminadas;
A vacinação é uma das formas mais seguras e eficazes
e menos dispendiosas de prevenir doenças infecciosas
 As vacinas foram responsáveis, pelo aumento de aproximadamente
30 anos na expectativa de vida da população nos últimos séculos.
RESPOSTA DO ORGANISMO
Á VACINAÇÃO

 RESPOSTA PRIMÁRIA: Após a aplicação da primeira dose da vacina, o


pico de anticorpos aparece no 7º ao 14º dia, desaparecendo em algumas
semanas ou anos.
 RESPOSTA IMUNOLÓGICA: Após ser previamente sensibilizado por
estímulo primário, as doses seguintes da vacina produzirão uma resposta
mais acelerada e com maior produção e durabilidade dos anticorpos.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

ORAL INTRADÉRMICA SUBCUTÂNEA

TÉCNICAS:

INTRAMUSCULAR
EM Z VENTROGLÚTEO
AVALIAÇÃO PARA APLICAÇÃO
DAS VACINAS
ESCOLHA DO LOCAL ESCOLHA DA AGULHA
 Deltoide/ glúteo (acima de 2 anos) em  13 x 4,5 ou 13 x 3,8 via SC ou ID (exceto
aplicação - IM; pouca massa muscular em criança por
 Deltoide (acima de 1 ano) em aplicação -SC; via IM);
 Inserção inferior do deltoide em aplicação -  25 x 6 em adulto conforme massa muscular;
ID.  20 x 5,5 em criança e adulto conforme massa
muscular.
ESCOLHA DA ÂNGULAÇÃO
 ÂNGULO 15º, 45º E 90º
TIPOS DE REAÇÃO
EVENTOS ADVERSOS
 Reações locais: Dor, vermelhidão,
endurecimento, calor ou arroxeamento no É qualquer ocorrência clínica indesejável em
local de aplicação da vacina; indivíduo que tenha recebido algum
 Febre; imunobiológico. Podendo apresentar:
 Choro ou irritação leve;
 Convulsões ou choque alérgicos;  EVENTOS LEVES;
 Episódio hipotônico hiporresponsivo;  EVENTOS MODERADOS;
 RASH;  EVENTOS GRAVES.
 ARTHUS;
 Exantema (Sarampinho).
PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES (PNI)

No Brasil, o PNI foi implantado pelo Ministério da Saúde em 1973 para contribuir

com o controle, eliminação e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis,

utilizando estratégias básicas de vacinação de rotina e de campanhas.

Hoje conta com 44 imunobiológicos, sendo 26 vacinas, 14 soros heterólogos e

4 soros homólogos – imunoglobulinas.


PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES (PNI)

Recomendações Gerais:
 CONTRA INDICAÇÕES: Recomenda-se não administrar vacinas de organismos
vivos atenuados nos casos de imunodeficiência congênita/adquirida, neoplasia
maligna, em tratamento com imunodepressores e gravidez.
 ADIAMENTO DA VACINA: preconiza-se adiar nos casos de tratamento recente
com imunodepressores (até três meses após a suspensão do uso) e na presença
de doenças agudas febris graves.
PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES (PNI)
Intercorrências que permitem a vacinação:
 Doenças comuns, com tosse e/ou coriza, diarreia leve, doenças da pele;
 História pregressa e/ou diagnóstico clínico das doenças constantes do PNI;
 Desnutrição; Utilização de antimicrobiano; Vacinação contra a raiva;
 Doença neurológica estável e/ou antecedente familiar de convulsão;
 Tratamento com corticosteroides em doses baixas;
 Alergia não relacionada com os componentes da vacina;
 Baixo peso ao nascer, até 2.000 gramas; Internação hospitalar;
 Infecção pelo HIV; e, AIDS, com exceção do BCG.
QUANTAS DOSES APLICAR
NO MESMO DIA?
TIPOS DE VACINAS TEMPO MINÍMO ENTRE AS DOSES
INATIVADO X Nenhum
INATIVADO
INATIVADO X Administradas simultaneamente ou
ATENUADO com qualquer intervalo
ATENUADO X Administradas no mesmo momento,
ATENUADO mas se não forem, respeitar um
intervalo de 30 dias entre as vacinas
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

 Vacinação básica: a quantidade de doses necessárias para


considerar uma pessoa imunizada;
 Dose reforço: quantidade de doses destinadas a estabelecer e
manter a imunidade;
 Intervalo das doses: o tempo adequado entre uma dose e outra para
se obter o efeito máximo desejado.
CALENDÁRIO VACINAL - CRIANÇA
SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE (SUS) - NACIONAL

IDADE VACINA DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES


AO BCG TUBERCULOSE DOSE ÚNICA
NASCER HEPATITE B HEPATITE B TRÊS DOSES (PENTA)
PENTAVALENTE (DTP+ DIFTÉRIA, TETANO,
HIB+HEP.B) COQUELUCHE, HEPATITE B,
MENINGITE E INFECÇÕES POR
HIB
2 MESES POLIOMIELITE INATIVADA POLIOMIELITE 1ª DOSE
(VIP)
PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE PNEUMONIA, OTITE, MENINGITE
(CONJUGADA) E OUTRAS DOENÇAS CAUSADAS
PELO PNEUMOCOCO

ORAL CONTRA ROTAVÍRUS DIARREIA POR ROTAVIRUS


HUMANO (VORH)
IDADE VACINA DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES
3 MESES MENINGOCÓCICA C MENINGITE TIPO C E 1ª DOSE
MENINGOCCOCEMIA
PENTAVALENTE DIFTÉRIA, TETANO, COQUELUCHE,
(DTP+HIB+HEP.B) HEPATITE B, MENINGITE E INFECÇÕES
POR HIB
POLIOMIELITE POLIOMIELITE
4 MESES 2ª DOSE
INATIVADA (VIP)
PNEUMOCÓCICA 10- PNEUMONIA, OTITE, MENINGITE E
VALENTE OUTRAS DOENÇAS CAUSADAS PELO
(CONJUGADA) PNEUMOCOCO
ORAL COM ROTAVÍRUS DIARREIA POR ROTAVIRUS
HUMANO (VORH)

5 MESES MENINGOCÓCICA C MENINGITE E MENINGOCCOCEMIA 2ª DOSE


PENTAVALENTE DIFTÉRIA, TETANO, COQUELUCHE,
(DTP+HIB+HEP.B) HEPATITE B, MENINGITE E INFECÇÕES 3ª DOSE
6 MESES POR HIB
POLIOMIELITE POLIOMIELITE
INATIVADA (VIP)
IDADE VACINA DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES
9 MESES FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA 1ª DOSE
TRIPLICE VIRAL (SCR) SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA 1ª DOSE

12 MESES MENINGOCOCCICA C MENINGITE TIPO C E REFORÇO


MENINGOCCOCEMIA
PNEUMOCÓCICA 10- PNEUMONIA, OTITE, MENINGITE E REFORÇO
VALENTE OUTRAS DOENÇAS CAUSADAS
(CONJUGADA) PELO PNEUMOCOCO
TRÍPLICE DIFTÉRIA, TETÂNO E 1º REFORÇO
BACTERIANA (DTP) COQUELUCHE
15 MESES
POLIOMIELITE ORAL POLIOMIOELITE 1º REFORÇO
(VOP)
IDADE VACINA DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES
HEPATITE A HEPATITE A DOSE ÚNICA

15 MESES
TETRA VIRAL (SCRV) OU SARAMPO, CAXUMBA, DOSE ÚINICA
TRIPLICE VIRAL + VARICELA RUBÉOLA E VARICELA
TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) DIFTÉRIA, TETANO E 2º REFORÇO
COQUELUCHE

4 ANOS POLIOMIELITE ORAL (VOP) POLIOMIELITE 2º REFORÇO

VARICELA VARICELA 2ª DOSE

FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA REFORÇO


CALENDÁRIO VACINAL - ADOLESCENTE
SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE (SUS) - NACIONAL

VACINA VACINA DOENÇAS EVITAVÉIS DOSE


9 A 14 ANOS HPV PAPILOMAVÍRUS DUAS DOSES
HUMANO INTERVALO DE 6
MESES
11 A 14 ANOS MENINGOCOCICA MENINGITE TIPO A, C, W E DOSE ÚNICA
ACWY Y

HEPATITE B HEPÁTITE B TRÊS DOSES


(RECOMBINATE)
DUPLA BACTERIANA DIFTÉRIA E TÉTANO UM REFORÇO A
11 A 19 ANOS ADULTO (dT) CADA DEZ ANOS
TRIPLICE VIRAL (SCR) SARAMPO, CAXUMBA E DUAS DOSES
RUBEOLA
FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA DOSE ÚNICA
CALENDÁRIO VACINAL - GESTANTE
SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE (SUS) - NACIONAL

VACINAS DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES

HEPATITE B (RECOMBINANTE) HEPATITE B TRÊS DOSES

DUPLA BACTERIANA ADULTO DIFTÉRIA E TETANO DUAS DOSES


(dT)

TRIPLICE BACTERIANA DIFTERIA, TETANO E UMA DOSE A CADA


ACELULAR (dTpa) COQUELUCHE GESTAÇÃO (A PARTIR DA 20ª
SEMANA GESTACIONAL)

INFLUENZA GRIPE DOSE ÚNICA (ANUAL)


CALENDÁRIO VACINAL - ADULTO
SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE (SUS) - NACIONAL

IDADE VACINA DOENÇAS EVITÁVEIS DOSES


20 A 29 ANOS TRIPLICE VIRAL (SCR) SARAMPO, CAXUMBA E 2 DOSES
RUBEOLA
30 A 59 ANOS TRIPLICE VIRAL (SCR) SARAMPO, CAXUMBA E DOSE ÚNICA
RUBÉULA
HEPATITE B HEPATITE B TRÊS DOSES
(RECOMBINANTE)
20 A 59 ANOS
DUPLA BACTERIANA DIFTERIA E TETANO UM REFORÇO A CADA
ADULTO (dT) DEZ ANOS
FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA DOSE ÚNICA
HEPATITE B HEPATITE B TRÊS DOSES
60 ANOS OU (RECOMBINANTE)
MAIS
DUPLA BACTERIANA DIFTERIA E TETANO UM REFORÇO A CADA
ADULTO (dT) DEZ ANOS
VACINAÇÃO
CLÍNICA PRIVADA REDE PÚBLICA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTEÇÃO COLETIVA
PACIENTE
CERTO

VACINA DOSE
CERTA CERTA
OS CINCO
“CERTOS”
DA
VACINAÇÃO

PREPARO E
ADMINISTRAÇÃO
MOMENTO
CERTOS CERTO
REGISTRO DE CAMPANHAS DE
VACINAÇÃO VACINAÇÃO

As vacinas administradas no paciente É uma estratégia que tem por


são anotadas em sua ficha registro objetivo ampliar a extensão da
(arquivadas na unidade de saúde – SI cobertura vacinal, complementar
PNI) e na caderneta de vacinação o serviço de rotina ou controlar
(entregue ao paciente ou responsável). uma doença de maneira
intensiva.
COBERTURA VACINAL

 Os riscos crescentes relacionados a não vacinação podem ocasionar


surtos de determinadas doenças já erradicadas.
 O papel dos profissionais de saúde na interrupção da disseminação de
informações falsas e na conscientização dos benefícios da vacinação é
de suma importância para garantir saúde e qualidade de vida Para se
conseguir controlar ou eliminar uma doença é necessário que pelo menos
95% das pessoas estejam vacinadas.
DOENÇAS DOENÇAS
ERRADICADAS PELA CONTROLADAS PELA
VACINAÇÃO NO BRASIL VACINAÇÃO NO BRASIL

 Sarampo;
 Febre Amarela Urbana (1943);
 Difteria;
 Varíola (1973) – 1ª Erradicada
 Rubéola;
no Mundo;
 Síndrome da Rubéola
 Poliomielite (1989).
Congênita;
 Tétano Neonatal.
OBJETIVO FINAL DA
VACINAÇÃO

Chegar a uma idade avançada sem ter tido nenhuma doença


prevenível por imunização. Mas para atingir esse objetivo, se
necessita de vacinas seguras, efetivas e de boa qualidade.
VACINAS SÃO PRODUTOS
TERMOSSENSÍVEIS
 A temperatura a que são expostas é o principal fator que interfere na
qualidade do produto;
 Os imunobiológicos são conservados nos diversos setores da rede de frio em
temperaturas específicas, que levam em conta os seus antígenos e os
adjuvantes;
 Devem ser conservados á uma temperatura entre: +2ºC e +8ºC. Devendo se
manter na temperatura ideal de +5ºC.
VACINAS SÃO PRODUTOS
TERMOSSENSÍVEIS

 A eficácia, os eventos adversos, e a cobertura vacinal são temas relevantes,


mas as condições de conservação durante o transporte e o armazenamento,
são aspectos críticos na determinação da efetividade da vacinação;

 Não existem testes simples, rápidos e confiáveis para determinar se uma


vacina sofreu alteração após exposição a temperatura acima ou abaixo do
seu limite recomendável de tolerância.
ESTABILIDADE DAS CARACTÉRICAS
VACINAS TÉRMICAS
 Variável de acordo com as  Vacinas que podem ser
características de cada produto; congeladas: SCR, Febre Amarela,
 Vacinas de vírus vivos atenuados Varicela;
são mais sensíveis ao calor e a luz;  Vacinas que não podem ser
 Vacinas que contém derivados de congeladas: Pentavalente, DPT, dT,
alumínio - vacinas subunitárias ou dTpa, Hepatite B, Hepatite A, Gripe,
mortas - toleram mais o calor, mas o Pneumococo, VIP, Meningococo C,
congelamento pode inativá-las. Rotavírus.
REDE DE CADEIA DE
FRIO FRIO

É um sistema amplo, que inclui É o processo logístico da Rede de Frio


uma estrutura técnico- para conservação dos imunobiológicos,
administrativa orientada pelo desde o laboratório produtor até o
PNI, por meio de normatização, usuário, incluindo as etapas de
planejamento, avaliação e recebimento, armazenamento,
financiamento que visa á distribuição e transporte, de forma
manutenção adequada da oportuna e eficiente, assegurando a
Cadeia de Frio. preservação de suas características
originais.
ARMAZENAMENTO

TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO

REDE
RECEBIMENTO
DE FRIO MANUSEIO

AQUISIÇÃO CONSERVAÇÃO

QUALIDADE
CONSERVAÇÃO DA REDE DE FRIO

 Condições ideiais de conservação: temperatura, prazo de validade,


umidade, luz e outras. Cada exposição de uma vacina a temperaturas acima
de 8ºC resulta em alguma perda de potência, tendo por consequência um
efeito cumulativo, podendo reduzir a eficácia vacinal;

 Assim, de forma a manter sua potência, devem ser armazenados,


transportados, organizados, monitorados, distribuidos e administados
adequadamente;
CONSERVAÇÃO DA REDE DE FRIO

 O PNI, atualmente, disponibiliza nas salas de vacinas imunobiológicos


(vacinas, soros e imunoglobulinas);

 Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento


especificadas pelos laboratórios produtores, segundo suas respectivas
composições e formas farmacêuticas (liofilizadas ou liquidas);

 Estes laboratorios padronizam também a apresentação, podendo haver


vacinas em frascos multidoses ou unidose.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
DE ARMAZENAMENTO

 Usar tomada ou conexão com a fonte de energia elétrica, exclusivos


para a câmara;
 Colocar a câmara distante da fonte de calor, nivelado e afastado da
parede, pelo menos 20 cm;
 Não utilizar refrigeradores tipo duplex;
 Usar câmara única, exclusivamente para os imunobiológicos;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
DE ARMAZENAMENTO

 Manter sistema de alarme ou geradores elétricos de emergência;


 Utilizar termômetro para leitura de máxima e mínima;
 Fazer a leitura do termômetro no mínimo duas vezes ao dia;
 Colocar nas prateleiras da frente da câmara as vacinas com validade
mais próximas.
ACONDICIONAMENTO DAS VACINAS NA
CÂMARA DE CONSERVAÇÃO

PRIMEIRA PRATELEIRA Vacinas que DEVEM ser submetidas a temperaturas negativas¹:


Febre Amarela, Tríplice Viral, Poliomielite Oral – VOP

SEGUNDA E TERCEIRA Vacinas que não podem ser submetidas a temperaturas


PRATILEIRA negativas: BCG, Tetra viral, VORH, dT, DTP, Hep B, Influenza,
Pneumo 10, Poliomielite Inativada - VIP, Pentavalente,
Pneumo 23, Meningo C, DTPa, HPV, Antirrábica e Hepatite A,
soros, imunoglobulinas e diluentes.

PRATILEIRA INFERIOR/ GAVETA Garrafas com água e corante.


LIMPEZA DA CÂMARA
DE CONSERVAÇÃO
 Realizar a limpeza a cada 15 dias;
 Transferir os imunobiológicos para outra câmara ou caixa térmica em temperatura
+2ºC a +8ºC;
 Após desligado, realizar a limpeza com pano higienizado com sabão neutro, depois
pano umedecido com água e pano seco. Lembrando que a limpeza deve ser
realizada em sentido único;
 Ligar o equipamento, para aguardar deverá estabilizar a temperatura pelo menos 2
horas e colocar os imunobiológicos;
 Não realizar limpeza próximo aos finais de semana e feriados.
ORIENTAÇÕES DA CÂMARA
DE CONSERVAÇÃO

 Identificar o equipamento de maneira visível, “USO EXCLUSIVO”;

 Organizar os imunobiológicos, SEM A NECESSIDADE DE DIFERENCIAR A


DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS POR TIPO OU COMPARTIMENTO, as
câmaras refrigeradas possuem distribuição uniforme de temperatura;

 Monitorar temperatura e registrar no mapa de controle de temperatura;

 Se certificar do fechamento adequado.


MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO
DE REFRIGERAÇÃO

MANUTENÇÃO
PREVENTIVA

MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
CORRETIVA PREDITIVA
ANTES DE FECHAR A SALA DE VACINA

1. Verificar as temperaturas e anotar no mapa;


2. Guardar as vacinas no câmara e resetar o termômetro;
3. Fechar a câmara;
4. Resetar o termômetro novamente após 40 minutos, não havendo
necessidade de verificar a temperatura, pois a mesma foi verificada
no início do procedimento.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
PARA TRANSPORTE

 Dispor de bolsas de gelo reciclável suficiente;


 Escolher a caixa térmica de qualidade e tamanho adequado;
 Acondicionar em caixas térmicas separadas, as vacinas que podem ser
congeladas das outras;
 Cuidado com a temperatura do gelo;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
PARA TRANSPORTE

 Colocar as vacinas “ilhadas” pela bolsa de gelo;


 Utilizar barreiras entre as vacinas e as bolsas de gelo;
 Colocar o bulbo do termômetro no centro da caixa, entre as
vacinas;
 Verificar a temperatura e anotar;
 Fechar a caixa térmica, não deixando frestas.
FATORES QUE INTERFEREM
NO TRANSPORTE
Caixa sem termômetro
 Temperatura ambiente em torno da caixa
térmica;
 Qualidade, espessura, e densidade do material
utilizado; Caixa suja
 Tempo necessário para o transporte;
 Quantidade e temperatura do gelo colocado
dentro da caixa.
Caixa sem bobinas
PREPARO DA CAIXA
PARA TRANSPORTE
RECEBIMENTO DAS VACINAS

 Data de recebimento;  Número de doses (frascos, ampolas,


 Hora do recebimento da vacina; bisnagas);
 Procedência (Regional, NVE);  Lote;
 Temperatura de recebimento;  Prazo de validade;
 Tipo de vacina;  Assinatura do responsável pelo
 Laboratório produtor; recebimento das vacinas.
 Apresentação (monodoses/
multidoses);
ESPECÍFICAÇÕES DA SALA
DE VACINAÇÃO
A sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser
exclusiva para administração dos imunobiológicos. Portanto faz-se necessário o
cumprimento das seguintes especificidades em relação ao ambiente e
instalações:
 Sala com área mínima de 6 m²;
 Pisos e paredes lisos, contínuos e laváveis;
 Portas e janelas pintadas com tinta lavável;
 Portas de entrada e saída independentes, quando possível;
ESPECÍFICAÇÕES DA SALA
DE VACINAÇÃO
 Teto com acabamento resistente à lavagem;
 Bancada feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante
os procedimentos;
 Pia para lavagem dos materiais;
 Pia específica para uso dos profissionais para higienização das mãos;
 Nível de iluminação (natural e artificial), temperatura, umidade e ventilação
natural em condições adequadas para o desempenho das atividades.
 Tomada exclusiva para cada equipamento;
ESPECÍFICAÇÕES DA SALA
DE VACINAÇÃO

 Equipamentos de refrigeração exclusivos para conservação de vacinas,


soros e imunoglobulinas, conforme normas do PNI;
 Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta;
 Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza.

OBS: Nos locais com grande demanda de população,


devem ser utilizadas duas salas com comunicação direta.
ESPECÍFICAÇÕES DA SALA
DE VACINAÇÃO

Equipamentos e mobiliários:
 Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para a
conservação de imunobiológicos;

 Equipamentos de informática para o sistema de informação;


 Mesa;
 Cadeiras;
 Armário com porta para a guarda de material.
FALHAS NA REDE DE FRIO
 Esquecimento das vacinas na caixa de trabalho;
 Plug parcialmente inserido na tomada;
 Termostato fora do padrão após higienização;
 Não climatizar caixa adequadamente;
 Câmara parcialmente aberta após retirada de vacina;
 Falha na leitura;
 Termômetros quebrados ou sem bateria ou insuficientes;
 Câmaras refrigeradas sem manutenção;
FALHAS NA REDE DE FRIO

 Rede Elétrica na Unidade de saúde, padrão de energia desligado, curto

circuito;

 Fornecimento de energia interrompido;

 Falha no gerador;

 Espaço físico inadequado para a demanda atual;

 Capacitação ou informação insuficiente;

 Fluxo de trabalho estabelecido inadequado.


DÚVIDAS???

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