Você está na página 1de 37

IMUNIZAÇÃO

PROF: DANYELLE TOLEDO


ALUNOS: GABRIELA PAIOLA E JOÃO PAULO LANZA
ASPECTOS GERAIS

 Imunidade adquirida  específica contra um


 Imunidade inata  existe sem a necessidade de determinado agente etiológico, mas para que ela se
estímulos prévios e não tem período de latência organize há um período de latência.Orquestrada
estando já pronta no nosso corpo para nos defender, pelos órgãos linfoides com duas principais células
constituída de mecanismos bioquímicos e celulares envolvidas:
já prontos para defesa inespecífica.
Linfócitos B que produzem anticorpos e organizam a
 Exemplos : barreira cutânea, pH acido gástrico e
imunidade adquirida humoral .
peristalse intestinal , lembrando que imunidade
inata é totalmente inespecífica. Linfócitos T : células de memória e organizam a
imunidade adquirida celular
IMUNIDADE ADQUIRIDA
 Pode ser obtida de duas formas diferentes

 Passiva : Obtenção de anticorpos já prontos.

1) Natural  gestação ou aleitamento materno) ; proteção imediata mas transitória ( anticorpos duram 1 ano)
2) Artificial  Imunoglobulinas e soros heterólogos ; proteção imediata mas transitória (anticorpos duram 1 mês)

 Ativa  Produção de anticorpos.

1) Natural  após exposição e infecções exposição a um agente etiológico ; natural após exposição e infecções
2) Artificial  decorrente de VACINAÇÃO.
VACINAÇÃO

CAPAZ DE MUDAR A HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA, PERMITINDO SUA ERRADICAÇÃO.

Vacinação  produção de anticorpos entre 10 a 14 dias  após determinado tempo  queda de título de
produção de anticorpos  reexposição  ativação de células de memória  nova produção em níveis altos de
anticorpos
SITUAÇÕES EM QUE SE DEVE ADIAR A VACINAÇÃO.
 Doença febril aguda : até resolução da febre e evitar que que a febre não seja confundida com efeito adverso da
vacinação.
 Uso de imunossupressor ou até corticoides em doses imunossupressoras (>2mg/dia/prednisona por pelo menos 14
dias ou mais) : Aplicar após 90 dias da suspensão.
 Uso de imunoglobulinas ou hemoderivados : interferem na produção de anticorpos ; possuem tempos variados de
recomendação.
 Presença de GECA  adiar VOP e rotavírus (excreção fecal)

 Não usar antitérmicos ANTES da vacinação : interferem na imunogenicidade dessa vacina, utilizar depois se paciente
apresentar febre.
 Corticoide inalatório : Não CI ou adia vacinação.
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE VACINAÇÃO

 RNPT  receber as vacinas de acordo com a idade cronológica ; se peso ao nascimento < 1000 g receber dTP
acelular ao invés de DTP pelo risco de apneia.
 Se ainda internado  não receber rotavírus e VOP ( apresentam excreção fecal do vírus vacinal) substituir pela
VIP.
 Após alta  retormar esquema habitual.
AGENTES ATENUADOS FEBRE AMARELA ; SCR , VARICELA ;
ROTAVÍRUS ; VOP E BCG
AGENTES INATIVADOS INFLUENZA, COQUELUCHE
( COMPONENTE PERTUSSIS DA DTP) ,
VIP, HEPATITE A , HPV
PARTE DE AGENTES ETIOLÓGICOS HEPATITE B ( ANTÍGENO DE PNEUMO 10V
SUPERFÍCIE HBSAG (POLISSACARÍDEOS
RECOMBINANTE) CONJUGADOS A PROTEÍNAS
CARREADORAS)
HIB ( OLIGOSSACARÍDEOS DE
SUPERFÍCIE)
PNEUMO23V
MENINGOC E ACWY ( POLISSACARÍDEOS
(OLIGOSSACARÍDEOS CONUGADOS A CAPSULARES)
PROTEÍNA CRM 197 OU AO TOXÓIDE
TETÂNICO

PRODUTOS MODIFICADOS DO DTP  TOXIOIDES PURIFICADOS DA


METABOLISMO DIFTERIA E TÉTANO
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS DE VACINAÇÃO.

 Agentes atenuados : CI grávidas e imunodeprimidos (primária ou adquirida – HIV – depende do CD4 ,


imunobiológico, quimioterapia, imunossupressor, corticoide em dose supressora).
 BCG : Vacina de agente atenuado e intradérmica, deve ser adiada se lesão de pele no local da aplicação, - braço
direito, ou peso <2 kg – esperar o peso atingir 2 kg. Logo ao nascimento, pode ser feita em filhos de mãe de HIV+ - ;
contra indiciada na imunodeficiência combinada grave – primária, ou na doença granulomatosa crônica.
 Situação dos contactantes de imossuprimidos : criança não pode receber a VOP (vacina) , tem excreção do vírus
vacinal pelas fezes e pode contaminar o imunossuprimido.
 Aplicação IM: Distúrbio de coagulação graves, considerar a infusão de fatores de coagulação ou o uso de vacina de
forma subcutânea *
 Anafiliaxia :CI com a vacinação com aquele composto para todo sempre .

 Anafilaxia a ovo : precaução vacina influenza e febre amarela, em situações de surto pode fazer dessensibilização ou
vacinar em ambiente intra-hospitalar.
AO NASCER BCG + HEPATITE B

2 MESES PENTAVALENTE ( DTP + HIB + HEPATITE B) ; VIP ; ROTAVÍRUS ; PNEUMO10V

3 MESES MENINGOC

4 MESES PENTAVALENTE ; VIP ; ROTAVÍRUS ; PNEUMO10V

5 MESES MENINGOC

6 MESES PENTAVALENTE ; VIP

9 MESES FEBRE AMARELA

12 MESES SCR ; PNEUMO10V ; MENINGOC

15 MESES DTP ; VOP ; TETRAVIRAL ( SCR + VARICELA) ; HEPATITE A

4 ANOS DTP ; VOP ; VARICELA ; FEBRE AMARELA

ANUAL INFLUENZA

ADOLESCENTES DT A CADA 10 ANOS ; MENINGOACWY 11-12 ANOS ; HPV 2 DOSES MENINAS 9-14 ANOS MENINOS
11-14 ANOS
GESTANTES DTPA 1 DOSE A CADA GESTAÇÃO ENTRE 20-36ª SEMANA IG
 Criada a partir do Bacilo de Calmette-Guérin (BCG) ; cepa atenuada do
Mycobacterium bovis
 Objetivo  reduzir formas graves da TB (milir e meningoencefálica)
 Única vacina intradérmitca.
 Contactantes domiciliares hanseníase  forma de quimioprofilaxia 1
dose adicional da BCG em pacientes acima de 1 ano (intervalo 6 meses)
(<1 ano com bcg não precisa dose adicional)
 Sem cicatriz? NÃO RECOMENDA APLICAÇÃO DE 2ª DOSE!
BCG
CONDUTA EM REAÇÕES ADVERSAS FORA DO PADRÃO.

 Quelóide e linfadenopatia regional não supurada (>3 cm): OBSERVAR.

 Úlcera >1 cm ; granuloma ; abcesso frio, linfadenopatia regional supurada  Isoniazida até regressão da lesão e
depois da suspensão manter o paciente em acompanhamento por 3 meses.
 Reação lupoide -, linfonodos de outros locais, lesões de outros órgãos  Esquema tríplice RHE ( rifampcina,
isoniazida e etambutol por 2 meses ) + 4 meses de rifampicina e isonizadida.
 Abcesso quente  Decorrente de contaminação bacteriana no momento da vacina , utilizar ATB!
PRECAUÇÃO GERAL E CONTRAINDICAÇÃO

Geral :
Contraindicação:
 Adiada até 3 meses após o tratamento com IMUNOSSUPRESORES
 Portadores de imunodeficiência primaria ou adquirida
ou CORTICOSTEROIDES em doses elevadas
 Indivíduos acometidos de neoplasias malignas
 Adiada em RN com MENOS de 2000 gramas, até que atinjam esse
peso.  Paciente em tratamento com corticoesteroides em doses elevadas
( Prednisona de 2 mg/Kg/dia para criança com até 10 Kg ou de 20
mg/dia ou mais para ind. Com > 10 Kg) , em um período > 2 semanas
 Paciente em terapia com imunodepressores
 Grávida.
 RN de mães bacilíferas.
Observação
A amamentação não é contraindicada em mães bacilíferas, desde
que máscara apropriada seja utilizada.
 Constituída por antígenos de superfície do vírus da hepatite B
recombinantes em laboratórios.
 Vacina monovalente contra Hepatite B ( ao nascimento) e na pentavalente
(2, 4 e 6 meses)
 Importância da vacinação :A cronicidade da infecção pelo VHB é
influenciada pelo momento em que ocorre a infecção inicial. Ocorre em 70%
a 90% das crianças infectadas ao nascimento e diminui progressivamente
com o aumento da idade.
 A vacina hepatite B pode ser aplicada simultaneamente ou com qualquer
HEPATITE B intervalo com as outras vacinas do PNI.
APLICAÇÃO
 Não vacinados no primeiro ano  PNI + SBP + SBIm recomendam 3 doses.
IM
 Entre 1ª e 2ª dose  intervalo 1 ou 2 meses.
 Entre a 1ª e 3ª dose  intervalo de 6 meses.
 Uso de imunoglobulinas  Prevenção infecção perinatal ; mãe HBASG
positiva ; RN deve receber vacina da hepatite B e IGHAHB nas primeiras 12
horas de vida – 85 a 95% de eficácia
VACINAS
CONTRA A
POLIOMIELITE

VIP – IM
VOP- ORAL
VOP CONTRA INDICAÇÃO
- Gestantes e todos que convivem com esse grupo;
- Pessoas que possuem anafilaxia pós vacinas;
- Pessoas imunossuprimidas;

EFEITOS ADVERSOS
- Urticária, prurido e erupções;
- Poliomielite associada à vacina (VAPP) – o vírus consegue causar a poliomielite
entre 4-40 dias após vacina;
- Febre, dificuldade de movimentação, dor, fraqueza dos músculos (pernas
principalmente) e pode ter dificuldade de respiração;
VACINAS - Poliomielite por vírus derivado da vacina (VDPV) – instabilidade genética do vírus
CONTRA A associada com vírus intestinais causando vírus mutantes capazes de causar poliomielite e
POLIOMIELITE ser transmitido (até 2013 nenhum caso no Brasil);

VIP CONTRAINDICAÇÃO
- História de anafilaxia à dose anterior da vacina ou um de seu componentes;
EFEITOS ADVERSOS VIP
- Raros;
- Pode apresentar eritema discreto no local da aplicação ou endurecimento e dor;
- Raramente há febre;
Composição:
DTP + Hib + Hep B

Produto:
DTP (toxóide diftérico + toxóide tetânico + Bactéria Bordetella Pertusis) + componente
polirribosil da bactéria Haemophilus influenzae B + Antígeno de superfície do vírus
Hepatite B.

Patologia:
PENTAVALENTE Difteria; Tétano; Coqueluche; HiB; Hepatite B

IM
Reação anafilática anterior : Não fazer nenhuma.

Convulsão até 72 horas após a vacina (B. pertusis(– Not. Compulsória .


1ª DOSE + CONVULSÃO  VACINA SEPARADA A PARTIR DA 2ª DOSE e utilizar
DTPacelular.

Reação hipotônica hiporresponsiva -: Início nas primeiras 48 horas,precedido por


irritabilidade e febre ; palidez + hipotonicidade + perda de consciência .

Encefalopatia pós-vacinal: Investigação e contraindica doses posteriores com qualquer


vacina que tenha componente pertussis (coqueluche: DTPw e DTPa), só podendo ser
PENTAVALENTE aplicada a vacina dupla bacteriana (DT ou dT).
Imediato (até 02 horas)  Anafilaxia: contraindica doses posteriores.

Nas primeiras 24 horas  Irritabilidade; vômito; anorexia: não há necessidade de


notificar ou investigar.

Nas primeiras 48 horas, principalmente nas primeiras 06 horas após vacina: episódio
hipotônico-hiporresponsivo  Notifica e investiga, realizando um tratamento de
suporte.  Neste caso continua esquema com DTP acelular.
PENTAVALENTE Apneia.
EFEITOS
ADVERSOS Até 72 horas, usualmente em até 12 horas  convulsão com febre e sem sinais
neurológicos focais  Notifica e investiga  Continua esquema com DTP acelular.

Nos primeiros 07 dias: Encefalopatia  Notifica e investiga ➢ Tratamento feito pelo


neurologista ➢ Contraindica as doses subsequentes de DTP, sendo o esquema
completado com a DT (dupla infantil).
Composta pelos toxóides diftérico e tetânico e pela Bordatella pertussis inativada e
purificada em células inteiras;

Apenas os reforços são feitos com a DTP (15 meses e entre 4 a 6 anos);

O componente pertussis é o principal responsável pelos eventos adversos,


contraindicado em maiores de 7 anos;

Eventos adversos semelhantes aos da Penta, devido conter o componente;


DTP
IM
A DTPa é constituída por antígenos purificados da B.pertussis, sendo associada a menos
eventos adversos, porém há uma perda mais precoce da resposta imune;
Está indicada em crianças com risco aumentado para desenvolver eventos adversos
graves.
Toda gestante deverá receber uma dose após a vigésima semana de IG, mas idealmente
entre a 27ª e a 36ª;

DTPA / DT / DT
DT(dupla infantil) é utilizada especificamente para vacinação de crianças até 7 anos
IM com CI ao componente pertussis.

dT(dupla adulto) é utilizada como reforço a cada 10 anos.


Rotavírus é um género de vírus de RNA ,umas das principais causas de diarreia grave
em lactentes e crianças jovens, e é um dos diversos vírus que causam infeções
comummente chamadas de gastroenterites.

• Vacina oral monovalente (VRH1) contém um tipo de rotavírus vivo “enfraquecido” 


SUS
• Vacina oral atenuada pentavalente (VRH5) é composta por cinco tipos de rotavírus
vivos “enfraquecidos”  SERVIÇOS PRIVADOS

ROTAVÍRUS

ORAL
Faixa etária estreita **
Se o paciente perdeu a faixa de administração ele não recebe a vacina do rotavírus, da
mesma forma que se não fez a 1 dose não tem direito de receber a 2 dose.
1 dose 1 mês e 15 dias e 3 meses e 15 dias de vida.
2 dose 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias
 Intervalo mínimo de 1 mês entre as 2 doses*
Vacina atenuada monovalente oral e relacionada a discreto aumento do risco de
invaginação intestinal  CI em doença crônica ou mal formação de TGI ou episodio
anterior de invaginação mesmo não associado.
ROTAVÍRUS
CI  Doença crônica ou malformação do TG e história prévia de intuscepção intestinal.
Intussepção intestinal  principal efeito adverso e ocorre 1 a 3 crianças a cada 100 mil
vacinados.
Principal causa de obstrução intestinal em lactentes, causando isquemia e necrose
intestinal sendo a válvula ileocecal o local mais comum dessa complicação.

Ocorre na 1 semana após vacina e identificada pela TRÍADE  DOR ABDOMINAL EM


COLICA + FEZES “EM GELEIA DE FRAMBOSEA + MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL ; tríade
presente em 50% dos casos.

ROTAVÍRUS Diagnostco  US de abdome 


TODOS OS CASOS DEVEM SER NOTIFICADOS E CI DOSE SUBSEQUENTE.
Surgimento isolado de sangue nas fezes não CI outras doses, devendo apenas ser
acompanhado.
Tratamento  estabilização hemodinâmica e hidroeletrolítica e forma não cirúrgica por
enema terapeutico feito com bário , ar ou solução salina guiado por US ; irurgica em
casos de redução ineficiente ou CI do enema.
VACINAS
PNEUMOCÓCICAS

IM
Pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10)
- Previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças,
causadas por 10 sorotipos de pneumococos.
- Trata-se de vacina inativada.
- Via de administração: intramuscular

PERDEU? 1-5 anos  1 dose sem reforço

VACINAS
PNEUMOCÓCICAS
- Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23

Doenças causadas por 23 tipos de pneumococos.


Trata-se de vacina inativada.
Via de administração: intramuscular
Indicada para crianças > 2 anos e portadores de doenças crônicas.

VACINAS
PNEUMOCÓCICAS
Previne Doenças invasivas causadas pelo meningococo C ; Meningite ;Meningococcemia

3 e 5 meses+ reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até antes de completar 5 anos),
SBP e SBIm recomendam que, além dessas doses, seja feito um reforço entre os 5 e 6 anos.

Dose na adolescência(11 e 14 anos como reforço ou dose única, a depender da situação vacinal).

Para adolescentes não vacinados na infância a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo
MENINGOC de cinco anos.
IM
A SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) recomenda que a vacina meningocócica conjugada
quadrivalente (ACWY) seja preferida para crianças, adolescentes e adultos, visto conferir proteção
para três outros tipos de meningococos, além do C.
Vacina de vírus atenuado cultivado em ovos embrionados de galinha .

Fornecida pelo PNI aos 9 meses de idade + dose de reforço aos 4 anos.

Pode ser feita a partir dos 6 meses em situações de surto  não sendo considerada dose
válida, devendo ser repetida após os 9 meses.

Dose fracionada em situações de surto  fracionamento de 1 dose para 5 pessoas


FEBRE AMARELA recomendada a partir dos dois anos.

SUBCUTÂNEA CI  imunodeprimidos e em uso de imunossupressores (vacina atenuada)

LACTANTES de bebes < 6  interrupção temporária do aleitamento por pelo menos 10


dias após vacinação (período de viremia)

Reações adversas  dor autolimitada


TRÍPLICE VIRAL

Composta por vírus atenuados do sarampo, caxumba e rubéola .

1ª dose aos 12 meses e reforço aos 15 meses associados a varicela ( como vacina
tetraviral)

SCR Reações sistêmicas e autolimitadas como cefaleia, mialgia, irritabilidade.

Situações de surtos e exposições intradomiciliar ao sarampo  pode ser feita em lactente


de 6 a 12 meses – dose zero.
A vacina contém unidades do vírus vivo atenuado, sob apresentação liofilizada, com
diluente.
O VVZ é muito sensível à luz e variações de temperatura, portanto as vacinas devem ser
conservadas em refrigerador, entre 2 e 8 °C, e protegidas da luz.

Esquema: é administrada junto com SCR na forma de tetra viral aos 15 meses e tem o
reforço ‘’sozinha’’ aos 4 anos.

As manifestações mais frequentes (20 a 25%), são: dor, calor, rubor, edema no local de
VARICEL aplicação. Podem ocorrer erupções cutâneas até na terceira semana após a vacinação (5%),
sendo recomendado o isolamento da pessoa.
A
A disseminação do vírus vacinal a outras pessoas é evento extremamente raro e ocorre
somente em situações de desenvolvimento de rash no indivíduo vacinado.
Composta por antígenos inativados do vírus da Hepatite A;

Elevada eficácia;

No PNI é feita em apenas 1 dose aos quinze meses de vida.

HEPATITE
A
*Hepatopatas, portadores crônicos de hepatite B, portadores de trissomias e
imunodeprimidos devem receber o esquema de 2 doses, com intervalo de seis meses entre
elas*
É uma vacina quadrivalente: protege contra 4 tipos do HPV  2 de alto risco oncogênico
(16 e 18) e 2 relacionados às verrugas genitais (6 e 11);

São realizadas 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas;

Meninas9 aos 14 anos


Meninos11 aos 14 anos
HPV

*Esquema 0-6-60  esquema estendido*


É uma vacina atualizada anualmente de acordo com as recomendações da OMS;

No PNI é trivalente  H1N1 e H3N2 + cepa B (Yamagata ou Victoria)

Aplicada anualmente;

Para crianças é fornecida entre 6 meses e 5 anos 11 meses e 29 dias, sendo que na primeira
INFLUENZA vez que é aplicada em crianças com idade inferior a 9 anos, deve ser feita em duas doses,
com intervalo de um mês entre as doses.

*como a vacina é inativada, contrariamente à crença popular, ela não tem como efeito
adverso quadros gripais. Manifestações benignas como febre, mialgia podem acontecer
nas primeiras 6-12 horas, com resolução em menos de 2 dias.*
IMUNIZAÇÃO PASSIVA ARTIFICIAL

 Aplicação de anticorpos já formados com o objetivo de obter proteção imediata, porém transitória contra um
agente infeccioso.
 Heterólogos ( soros obtidos de animais previamente vacinados ou estimulados por antíngenos) X Homólogos –
através das imunoglobulinas ( obtidas a partir do plasma de doadores humanos submetidos à imunização ativa
recente ou convalescente de doenças infecciosas)

 INDICAÇÕES  Imunodeficientes que não conseguem realizar a produção adequada de anticorpos, pós
exposição a um agente infeccioso sem tempo para organizar própria resposta imune , terapêutica para efeitos de
toxina ou resposta inflamatória exagerada, reações de hipersensibilidade a doses anteriores.
IMUNOGLOBULINAS
GAMAGLOBULINA HIPERIMUNE -
GAMAGLOBULINA – HUMANA
ESPECÍFICA
NORMAL
 Preparação estéril ; contendo 95% IgG obtida de um  Obtida a partir de doadores que receberam
pool de plasma humano de pelo menos 1.000 imunização ativa recente ou convalescente de
doadores adultos adios. doenças infecciosas apresentando altos títulos de
 Pode ser EV ou IM para profilaxia pós exposição ex: anticorpos específicos contra uma certa doença.
sarampo OU suprimir resposta inflamatória ex:  ESPECIFICO PÓS EXPOSIÇÃO .
Doença de Kawasaki e Púrpura trombocitopênica 
imune.
IMUNOGLOBULINAS.

ANTI HEPATITE B ( IGAHB) ANTIVARICELA ZOSTER


 Prevenção da infecção perinatal pela hepatire  Profilaxia pós exposição à varicela

B em RN de mães comprovadamente -Suscetibilidade do exposto ; probabilidade que a exposição


portadoras de hepatite b ( HbsAG +) resulte em infecção e probabilidade de desenvolvimento de
complicações.
 Vacinação contra hepatite B + IGAHB nas
Primeiras 96 horas de exposição
primeiras 12 horas de vida.
-Imunocomprometidos sem histórico vacinal ou historia de
varicela, gestantes suscetíveis, RN cuja mãe tenha apresentado
QC 5 a 2 antes do parto; RNPT nascidos entre 28 e 36 semanas
+ mãe com vacinação - ; RNPT <28 semanas ou <1000g.
SURTO  realizar em contactantes suscetíveis ; se >9 meses e
imunocompetente realizar vacina até 5 dias após contato.
<9 meses ou imunossuprimido IGAVZ ate 96 horas.
REFERÊNCIAS

 Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendário de Vacinação da Criança. Disponível em:


https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf. Ultimo acesso 05\02\2020
 MS. Manual de normas e procedimentos para vacinação, Brasilia-DF, 2014
 Calendário Nacional de vacinação 2020. Ministério da saúde. Disponivel em https://saude.es.gov.br/Media/
sesa/Imuniza%C3%A7%C3%A3o/Calendario%20Nacional%20de%20Vacinacao%20-%202020.pdf. Ultimo
acesso 05\02\2020

Você também pode gostar