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VACINAÇÃO EM ADULTOS – AULA 3 (04/03)

INFECTOLOGIA – DR. LUIS HENRIQUE MELLO

EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS  No BR a taxa de vacinação é melhor que nos


INFECCIOSAS EUA (grátis bb)

TRÍADE ECOLÓGICA: agente hospedeiro e  O que diminui a mortalidade por doenças


ambiente infecciosas? Cloração da água, antibióticos e vacinas

 Agente etiológico: infectividade, patogenicidade,  Uma vacina adequada é quando tenho 95% de
virulência, resistência ao meio ambiente redução
 As vacinas diminuem o consumo de
 Hospedeiro: susceptibilidade, imunidade (natural antibióticos em 47%, internação e
ou artificial), sexo, raça, situação sócio-econômica, complicações de doenças crônicas
hábitos alimentares, culturais e comportamentais
 O sistema imunológico produz anticorpos pelas
 Meio ambiente: temperatura, umidade, altitude, células imunes (células T) ao entrar em contato com o
zona rural/urbana, mudanças provocadas pelo homem, antígeno. Esse contato pode ser através da doença ou
fronteiras agrícolas, desmatamento, saneamento da vacinação onde o agente é inativado diminuindo a
virulência. Segundo o LH a imunidade é que nem
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO: fase de fruta, é tudo fruta mas é tudo diferente...
susceptibilidade, fase pré-clínica (que, quando
identificado, podem ser feitas as intervenções) = IMUNIZAÇÃO ATIVA: anticorpos e células imunes
promoção de saúde (tratamento da água, preservativo, (LT) ao entrar em contato com um antígeno (por
vacinação..). Quando trabalhada a prevenção, diminui- doença ou por vacinação – o poder da doença de
se o impacto patogênico, que é muito mais custoso imunizar é maior mas né pode te matar e tals dai
melhor a vacina mesmo)
PERÍODO PATOGÊNICO: fase clínica, fase de
incapacidade residual (morbidade, incapacidade). O IMUNIZAÇÃO PASSIVA: pode ser natural (mãe
diagnóstico precoce é fundamental para evitar transmitindo para RNs) ou artificial (injeta o AC no
complicações, assim como o tratamento imediato indivíduo – Hepb, tétano)

 Natural: IgG transplacentário, IgA colostro 


VACINAÇÃO EM ADULTOS
a amamentação é fundamental porque a mãe
transfere seus ACs para a criança e esses
Uma das principais medidas de intervenção para o
duram em média um ano
controle e a prevenção de doenças infecciosas é a
imunização. O LH disse que o principal objetivo da  Passiva: heteróloga (soros – animais) =
vacina é a imunização, o que pra mim é meio óbvio, transferência de imunidade passiva
talvez ele ache que somos burras (antitetânico), homóloga (imunoglobulina
humana)
 A taxa de vacinação em adultos é muito abaixo
do esperado, inclusive em profissionais da  A imunização passiva é transitória, a ativa é eterna
saúde ou necessita de reforços de tempo em tempo
 O médico é a principal influência na decisão VIA DE ADMINISTRAÇÃO: a via de
de realizar a vacinação administraçãoo pode interferir na ação da vacina, e
 Surtos de Caxuma, Coqueluche e Sarampo têm menores quantidades de vacina podem ser utilizadas
aumento em número, sendo, principalmente, em via intradérmica
devido à não recomendação médica
 A vacinação em adultos não é uma conduta ADJUVANTES: substâncias adicionadas a vacinas
frequente – mas deveria ser que aumentam ou modulam a imunogenicidade do
antígeno presente na formulação. Diminuem o número

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de doses necessárias. Podem também causar reações criam uma mini doença que nos pacientes
alérgicas imunossuprimidos podem trazer complicações – SÃO
CONTRA-INDICADAS PARA ESSES
EVENTOS ADVERSOS VACINAIS PACIENTES!!!!!. As vacinas inativadas NÃO
possuem risco de doença
1. Estado hipotônico hiporresponsivo: início
súbito, caracterizado por palidez, diminuição  Corticoide: droga imunossupressora em mais
ou desaparecimento do tônus muscular e de de 20mg por mais de 20 dias
resposta a estímulos. Pode ocorrer após a
administração de vacinas pentavalentes
(difteria,tétano, pertussis, hepatite B e VACINAS INATIVADAS
hemófilos B) e contraindica nova dose se
 Microrganismos inteiros inativados: inativa o
ocorrer até 48 horas da 1º dose. Também pode
vírus completamente, se torna não vivo
ocorrer na DTP(tétano, pertussis, difteria)
2. Reações locais: dor, calor e endurecimento.  Ex: vacina celular contra coqueluche e vacina
Pode ocorrer com vacinas contra infecções inativada contra poliomielite
bacterianas (como a DTP) ou virais (varicela).
A diferença é que nas virais a reação é mais  Produtos tóxicos dos microrganismos,
tardia que nas bacterianas inativados: pega produtos tóxicos e forma o antígeno
3. Convulsões: podem ocorrer até 72 horas após
a vacina, mais comum nas bacterianas,  Ex: vacinas contra o tétano e difteria
principalmente a DTP. Raro
4. Doenças causadas pela vacina: em vacinas  Subunidades ou fragmentos de microrganismos:
de vírus atenuado, pode ocorrer a própria alguns tipos de vacina da influenza
doença protegida por ela. É o caso da varicela,
febre amarela e poliomielite  Componentes dos microrganismos, responsáveis
pela agressão infecciosa e pela proteção: vacina
acelular contra coqueluche
VACINAS X IMUNOGLOBULINAS
 Engenharia genética: no caso da HepB, faz com
 Ativa  vacinas que a E.coli produza partícula da capsula do vírus
 Passiva  imunoglobulinas
 Ex: vacina recombinante da hepatite B
Propriedade Vacina Imunoglobulina
Duração de Longa Transitória  Polissacarídeos extraídos da capsula de
proteção microrganismos invasivos: Ag faz responde
Poteção após Geralmente Imediata independente de CT, imunidade menos intensa, menos
aplicação após duas duradoura
semanas
 Ex: vacina pneumocócica e meningocócica
Eliminação de Possível Impossível
portadores sãos  Vacinas conjugadas, em que os componentes
Erradicação de Possível Impossível polissacarídicos são conjugados à proteínas: agrega
doenças uma proteína com o polissacarídeo tornando a resposta
Imunoglobulina mais duradoura
 crianças que
nascem de mães  Ex:vacinas conjugadas Haemophilus inflenzae
portadoras de tipo B, vacina conjugada pneumococo e vacina
HEPB  faz conjugada meningococo de tipo A,C W135 e
vacina depois Y
também
DIFERENÇAS DAS VACINAS
ANTIPNEUMOCÓCICAS
 A imunoglobulina é uma proteção individual
VACINAS POLISSACARÍDICAS: contém
 Existem vacinas vivas e inativadas, nas vacinas antígenos polissacarídeos. A resposta imune depende
vivas os microorganismos são atenuados, ou seja, eles
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das células T pois essas estimulam as células B a Administração Possível (por Via parenteral
produzirem anticorpos por via oral ou exemplo, VOP)
mucosa
VACINAS CONJUGADAS: contém antígenos respiratória
polissacarídicos de forma covalente à proteína Imunidade de Sim Pouca ou
carreadora. A resposta imune também depende das mucosa nenhuma
células T. A vacina estimula essas células a ajudarem Estabilidade Menos estável Mais estável
as células B a produzirem anticorpos e gerarem Extensão da Possível Não
memória imune vacinação aos
 Na vacina conjugada, além de introduzir o antígeno comunicantes
eu coloco uma proteína carreadora que tem a função de não vacinados
aumentar o estímulo da célula T e ajudar com que a Risco para Sim Não
memória imunológica dure mais, assim, essas têm uma imunodeprimido
proteção e durabilidade maior que as polissacarídicas s
Tendência de Pode reverter Não reverte
reversão à
VACINAS VIVAS ATENUADAS X VACINA virulência
NÃO VIVA  A produção depende do tipo de cultura
 Não se realizam vacinas com vírus vivo em
 As vacinas inativadas têm uma durabilidade maior,
gestantes e imunossuprimidos (isso inclui
enquanto a viva geralmente necessita de reforço. A
pessoas que usam corticoesteroides!!!)
necessidade de reforço visa falhas da imunização
anterior. Já nas vacinas não vivas o reforço é  Doenças contraídas pela ingestão de água e
necessário para lembrar o sistema imune – acontece alimentos contaminados têm vacina oral. É o caso do
muito na coqueluche (reforços depois da vacinação na rotavírus e do vírus da pólio. Assim, a gotinha faz o
infância) mesmo trajeto do vírus. “Além de estimular o
organismo a produzir anticorpos, elas oferecem
Característica Vacina viva Vacina não
proteção às áreas mais sensíveis, como boca, estômago
atenuada viva
e intestino” – isso aqui foi o Jarbas, secretário de
Produção Seleção de Os patógenos segurança em saúdo do ministério da saúde que falou
microrganismo virulentos são (juro)
s de baixa inativados por
virulência: o tratamento USO SIMULTÂNEO DE DUAS OU MAIS
patógeno é químico, físico VACINAS E/OU IMUNOGLOBULINAS
cultivado sob ou
condições manipulação Primeira Segunda aplicação
adversas em genética, ou aplicação
meios de utilizam-se Viral atenuada Viral atenuada parenteral –
cultura para componentes parenteral aplicação simultanea ou
atenuação imunogênicos aguardar 30 dias
deles Viral inativada Viral inativada – qualquer
extraídos intervalo
Necessidade de Em geral, a Vários Viral inativada Viral atenuada – qualquer
reforços repetição das reforços para intervalo
doses visa induzir
cobrir falhas imunidade
da vacinação Imunobiológico Imunobiológico
anterior, a Vacina atenuada Imunoglobulina – após duas
imunidade, parenteral semanas
uma vez Viral inativada Imunoglobulina – qualquer
induzida, é de intervalo
longa duração Imunoglobulina Viral inativada – qualquer
Tipo de Humoral e Principalment intervalo
imunidade celular e humoral Imunoglobulina Viral atenuada
induzida
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Imunobiológicos Dose Intervalo DOENÇA: impacto da doença, custo do tratamento,
habitual (meses) dias de trabalho perdido, medidas preventivas
Imunoglobulina 250UI (10mg 3 alternativas
humana antitetânica de IgG/kg)
VACINA: disponibilidade, efetividade, segurança,
Hepatite B 0,06mL/kg 3
custo
(10mg de
IgG/kg)  A efetividade da vacina da gripe é de 60%
Hepatite B 20UI/kg 4
(22mg de  Universais: influenza, pneumocócica, Tdap (tétano
IgG/kg) e difteria), zoster (faz para todas as pessoas num grupo
Varicela Zoster 125UI/10kg – 5 específico – idosos acima de 55 anos)
máximo
625UI  Seletivas: HPV (até os 13 anos), MMR (sarampo,
rubéola, caxumba), varicela, meningocócica, hepatite
A, hepatite B (no BR praticamente todos são vacinados
 A imunoglobulina irá matar o vírus atenuado, para hepatite B) – possuem indicações específicas
não tendo assim a ação  2 semanas é o prazo
dos anticorpos VACINA INFLUENZA

BASES PARA A PRÁTICA DA VACINAÇÃO  Vacina INATIVADA – pode ser usada em


EM ADULTOS pacientes imunossuprimidos e gestantes
 Todos os indivíduos com 6 meses ou mais de
 Todos os médicos devem incorporas as idade
recomendações vacinais em suas consultas para  1 dose ao ano em todas as faixas etárias
TODOS os pacientes.
 Pacientes de alto risco: gestantes, crianças <2
1. Avaliar o status vacinal: perguntar se tem anos, idosos, comorbidades, contato domiciliar,
carteira de vacina, é importante perguntar isso institucionalizados, profissionais de saúde
e não se a vacinação está completa
2. Recomende enfaticamente a necessidade das TRIVALENTE X TETRAVALENTE: a vacina
vacinas: é pra contra-argumentar com o trivalente possui três tipos de vírus (AH1N1 que é o
paciente grande vírus que está circulando e H3N2 e B-victoria).
3. Administrar as vacinas ou encaminhar para Na tetravalente também tem a B-yagamata que circula
aplicação: no internato o LH mandou a gente pouco, não tem importância epidemiológica e é cara
vacinar todo mundo porque o PSF é um por isso não tem no SUS
programa preventivo
 Quanto mais você vacina, maior a exposição à
4. Documentar as vacinas recebidas: através da
diferentes antígenos, se houver mutações você
carteira de vacinação – em Curitiba tem
não apresentará formas graves
carteira eletrônica e logo vai ter em Jlle
também CONTRA-INDICACÕES: menores de 6 meses,
5. Quando o paciente relata já ter sido Guillain-Barret, alergia ao ovo, anafilaxia à vacina
vacinado, porém não há registro, é anteriormente
recomendado vacinar novamente. Em caso
de imunossupressão, avaliar a gravidade  Narcolepsia: existem estudos que
comprovaram que houve um aumento de 4 a
9x a incidência na FINLÂNDIA (wh ocares) e
suécia em crianças e adolescentes após o uso
DECISÃO PARA VACINAÇÃO BASEADO da vacina pandermix devido a uma
EM EVIDÊNCIAS característica genética (HLA-DQB`*0602).
Essa vacina deixou de ser utilizada
PATÓGENO: patogenicidade, transmissibilidade,
variação antigênica (ex: AIDS tem muitas variações,  Adjuvante: MF59, AS03, virossomos
por isso é difícil criar uma vacina) – se há pouca
variação antigênica é melhor fazer vacina TDAP
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 Tétano, difteria e coqueluche  Vacina com vírus INATIVADO – pode ser
 É uma vacina bacteriana composta por dois usada em pacientes imunossuprimidos e
toxoides (tetânico e diftérico) e antígenos gestantes
purificados da bactéria que causa a coqueluche
 1 dose a cada 10 anos, em todas as faixas  Pacientes de alto risco: asplenia anatômica ou
etárias. A dupla precisa de reforço a cada 10 funcional (vacina deve ser feita antes de tirar o baço),
anos (tétano) hipocomplementenemia (baixa do sistema
complemento), microbiologistas, surtos, militares (por
 A tríplice da criança é contra-indicada no adulto causa do conglomerado de pessoas), viagem para áreas
porque pode causar reação alérgica. Dessa forma, endêmicas (muçulmanos, regiões da Africa – na meca
deve-se usar a Tdap que é a forma acelular. tem meningite, na cabeça da África tem o cinturão da
meningite – Moçambique)
 Realizar pelo menos uma dose na fase adulta
(proteção prolongada além dos 10 anos  Vacina em períodos epidêmicos
recomendados atualmente)  Crianças já são vacinadas porque são mais
suscetíveis
 Maiores de 11 anos que não receberam Tdap devem  A BCG é para meningite neonatal por TB, essa
receber uma dose de Tdap seguide de uma dose de Td é a meningocócica
(tétano e difteria) a cada 10 anos. Estudos mostram que  Vacinas: A,C,W,Y meningo B e C
pode ser feito uma dose aos 30 anos (dTPa) e uma
dose aos 60 anos
TRÍPLICE VIRAL (VTV)
 Adultos que desconhecem sua história vacinal ou
vacinação incompleta das 3 doses devem fazer as 3  Sarampo, caxumba, rubéola
doses incluindo uma dose de Tdap  Vacina com vírus VIVO – não pode ser usada
em imunossuprimidos e gestantes
GESTANTES: devem receber uma dose de TDap em  1 ou 2 doses até os 60 anos
cada gestação para evitar coqueluche pós parto e tétano  Diagnóstico clínico não serve como prova de
neonatal doença

 Adjuvantes: fosfato de potássio e alumínio  Adultos nascidos antes de 1957 geralmente são
considerados imunes ao sarampo e caxumba porque
HEPATITE A (ORAL-FECAL) muito provavelmente tiver a doença. Todos os
nascidos depois de 1957 devem ter documentado pelo
 Vacina com vírus INATIVADO– pode ser menos uma dose de vacina contra sarampo e rubéola
usada em pacientes imunossuprimidos e ou evidência sorológica positiva para serem
gestantes considerados imunes contra as 3 doenças
 2 doses
 1 ou 2 doses dependendo, quem já teve o
 Pacientes de alto risco: homossexuais, usuários de calendário completo na infância 1 dose, quem
drogas ilícitas, pesquisadores de HAV/vírus, não sabe ou não tomou 2 doses (até 39 anos de
hepatopatas crônicos, trabalhadores em laboratório de idade mais um reforço devido aos novos
análises clínicas, viagem para área endêmica (Ásia e surtos)
Africa), não vacinados com antecipa
HEPATITE B
 Antes de engravidar o LH recomenda fazer
vacina de hepA porque é uma das causas de  Vacina com vírus INATIVADO – pode ser
parto prematuro usada em imunossuprimidos e gestantes
 Na criança ela é pouco sintomática, assim é  3 doses
comum dar positivo para hepatite A em
adultos por ter tido na infância sem saber  Pacientes de alto risco: adultos sexualmente ativos
com mais de 1 parceiro sexual nos últimos 6 meses,
 Adjuvantes: virossomos pessoas que procuram atendimento por DST, usuários
de drogas ilícitas, homossexuais, profissionais da
MENINGITE saúde, maiores de 60 anos com diabetes, menores de
60 anos conforme risco, hepatopatas crônicos, HIV,
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viagem para região endêmica (BR: Manaus, chapecó,  Não podem ser feitas juntas: quando feita a 23,
Xanxerê) deve-se esperar 1 ano até fazer a 13 e após 5 anos uma
nova dose da 23
 No Brasil todos vacinam
 Imunossupressão: intervalo de 2 meses entre
HEPATITE B E DIABETES: ACIP recomenda a 13 e a 23, 5 anos depois a 23 e mais 5 anos
vacinação para HBV em pacientes diabéticos não depois a 23 de novo
imunizados. Isso ocorre por ter 2,1x maior risco de
infecção aguda  hoje não tem necessidade porque a  Adjuvante (conjugada): fosfato de alumínio
vacina da hepB no Brasil não é descriminada, todos
são vacinados. HPV
 Adjuvantes: AS04, sulfato de hidroxifosfato de
 Vacina de vírus INATIVADO – pode ser
alumínio
usada em imunossuprimidos e gestantes
 HPV feminino: 3 doses até 26 anos
HAEMOPHILUS INFLUENZA (HI)  HPV masculino: 3 doses até 21
 Aos 50 anos, 80% das mulheres terão HPV
 Vacina com vírus INATIVADO – pode ser
genital
usada em imunossuprimidos e gestantes
 75% em mulheres entre 15-24 anos de idade
 1 ou 3 doses
 70% das neoplasias de colo uterino são pelo
 Pacientes de alto risco: Asplenia anatômica ou sorotipos 16 (54%) e 18 (13%)
funcional, anemia falciforme, esplenectomia eletiva  90% das verrugas genitais são pelos sorotipos
(14 dias antes), tratamento de MO 3 doses após 6-12 6 e 11
meses do tratamento  HPV2: 16,18
 HPV4: 6,11,16,18
 Adjuvantes: fosfato de potássio e aluminio  HPV9: 6,11,16,18,31,33,34,45,52 e 58

PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS E  Esquema vacinal: 3 doses (0, 2m e 6m), proteção


por pelo menos 8 anos, não é necessário reiniciar o
POLISSACARÍDEAS
esquema se atrasar a dose. No Brasil agora será
 Vacina com vírus INATIVO – pode ser recomendada até os 39 anos em mulheres e até 29
usada em imunossuprimidos e gestantes anos em homens
 23: 1 ou 2 doses até 64 anos, 1 dose após 65;  HPV 2,4 ou 9 mulheres: 9-12 anos: previne
13: 1 dose até 64 anos neoplasias de colo uterino, verrugas genitais
 PPSV21 – polissacarídea: 23 sorotipos  HPV 4 ou 9 homens: previne neoplasia anal
(causam 88% das pneumonias bacterêmicas);
60-70% de eficácia; duração de 5 anos após a  Adjuvantes: fosfato de potássio e alumínio, AS04
1º dose
 PCV13 – conjugada: 13 sorotipos (50% DPI
ZOSTER
em adultos imunocomprometidos  maior
proteção que a 23  Acima de 55 anos porque a incidência
aumenta após os 55. Porém, não é exclusiva
 Pacientes de alto risco: deve ser feita em todos os
dos 55 anos de idade
adultos acima de 65 anos e, abaixo disso, todos os
tabagistas com mais de 19 anos, DM, doença pulmonar  HIV +: jovens com zoster tem que pedir teste de
ou cardiovascular, hepatopatias e nefropatias HIV porque pode ser manifestação da doença e não é
indicado a vacina por ser uma vacina com vírus vivo
DOENÇA PNEUMOCÓCICA: existe com 23
atenduado
(polissacarídea) ou 13 (conjugada) sorotipos. A de 23
foi a primeira, e a 13 não tem todos os agentes da 23,  Recorrência de zoster é de 6-10%
portanto, deve ser feita como complemento.
 Vacina protege 48% nos casos de vacina com
o vírus vivo atenduado

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 No Brasil está chegando a vacina com vírus expostos, vacinar, de preferência, até
inativado (conjugada) e a proteção é de 90% (não tem 90 horas
contra-indicaçaão para imunossuprimidos). Porém, a d. Vacina contra influenza e hepatite B.
vacina com o vírus inativado causa muita dor, Profissionais suscetíveis a varicela
muitas vezes incapacitante também deverão ser imunizados, caso
já tenham sido expostos, vacinar, de
 Quem teve zoster deve ser vacinado após 1 preferência, até 120 horas
ano do episódio 3. A vacina indicada para imunodeprimidos é:
a. DTP
VACINAS EM GRUPOS ESPECÍFICOS b. Poliomielite (oral)
c. Sarampo
PROFISSIONAIS DA SAÚDE: influenza anual, d. Febre amarela
Tdap, VTV, varicela, HBV (3 doses), poliomielite 4. Gravidas devem receber as seguintes vacinas,
inativa, meningocócicas conjugadas, meningocócica B, exceto:
febre amarela, raiva e febre tifoide a. Vacina contra rubéola
b. Toxoide diftérico
GESTANTES: hepatite B, dTPA e gripe  as c. Vacina contra hepatite B
gestantes não podem tomar vacinas de vírus e bactérias d. Vacina contra influenza
vivas, como é o caso da tríplice viral, varicela, febre e. Toxoide tetânico
amarela e BCG (tuberculose) 5. Considerando o calendário de vacinação da
mulher, recomenda-se:
QUESTÕES MEDCEL a. A típlice viral deve ser administrada
durante a gestação
1. Segundo o Ministério da Saúde, recomenda-se b. A vacina de hepatite A, em situações
a vacina do HPV para os seguintes grupos de risco aumentado, pode ser prescrita
populacionais, com exceção de: na gestação
a. Mulheres portadoras o HIV e AIDS de c. A vacina para HPV é indicada para
9 a 26 anos qualquer idade
b. Meninos de 9 a 13 anos, a partir de d. A vacina da febre amarela é contra-
2017 indicação absoluta na gestação
c. População indígena de 9 a 13 anos e. A vacina da influenza só pode ser
d. Meninas de 9 a 13 anos aplicada no 3º trimestre da gestação
e. Mulheres com alto risco para câncer
de colo uterino de 13 a 26 anos
2. João Pedro, de 23 anos, possui calendário
vacinal atualizado. Porém, irá iniciar
atividades trabalhistas em uma UBS. Quais
devem ser as vacinas indicadas para esse caso
específico?
a. Vacina antimeningocócica e vacina
contra influenza A. Profissionais
suscetíveis a varicela também deverão
ser imunizados, caso já tenham sido
expostos, vacinar, de preferência, até
120 horas
b. Vacina influenza sazonal e vacina
antimeningocócica, profissionais
suscetíveis a varicela também deverão
ser imunizados, caso já tenham sido
expostos, vacinar, de preferência, até
120 horas
c. Vacina meningocócica A e vacina
influenza sazonal. Profissionais Gabarito: 1-E, 2-E, 3-A, 4-A, 5-B

suscetíveis a varicela também deverão


ser imunizados, caso já tenham sido
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