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Imunobiológicos

Orientadora: Raiane de Oliveira Souza


O q ue s ão imuno b io ló g ic o s ?
Os imunobiológicos incluem
substâncias antigênica s,
como vacinas e toxóides. Ou
até mesmo preparações
contendo anticorpos, como
globulinas e antitoxinas, de
doadores humanos ou
animais. Estes produtos são
utilizados para imuniza çã o
ou terapia ativa ou passiva.
Vac ina
Suspensão de microrganismos vivo s ou inativad o s administradas
para induzir imunidad e e prevenir doenças infecciosas ou suas
sequelas.
PNI - Pro g rama Nac io nal d e Imunizaç õ e s
Um dos maiores programas de
vacinação do mundo que, nos
últimos 49 anos, levou o Brasil a
eliminação e controle de várias
doenças imunopreveníveis: o PNI é
patrimônio de todos os brasileiros e
referência internacional. O PNI é
responsável por elaborar a política
d e va cinaçã o d o Bra sil, desde a
compra das vacinas de rotina até a
definição do público que será
imunizado.
O programa de imunizações brasileiro
oferece, de forma gratuita pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), mais
de 20 imunizante s para diversas
doenças, sendo 17 vacinas para
crianças, 07 para adolescentes, 05
para adultos e idosos e 03 para
gestantes. Todas fazem parte do
Calendário Nacional de
Vacinação , um documento que
estabelece a aplicação das vacinas de
rotina para cada fase da vida.
Vac inas d o Cale nd ário d e
1. BCG; Vac inaç ãoviral (s aramp o , c axumb a
11. Te tra
2. He p atite B; e rub éo la e varic e la);
3. Pe ntavale nte ; 12. DTP;
4. Pó lio inativad a; 13. He p atite A;
5. Pó lio oral; 14. Varic e la;
6. Rotavírus ; 15. Difte ria e tétano ad ulto (dT);
7. Pne umo 10; 16. Me ning o c ó c ic a ACWY;
8. Me ning o C; 17. HPV quad rivale nte ;
9. Fe b re amare la; 18. DTPa;
10. Tríp lic e viral (s aramp o , c axumb a19. Influe nza (e s ta ofe rtad a
e rub éo la); durante Camp anha anual);
20. Pne umo c ó c ic a 23-vale nte
(Pne umo 23).
BCG
 A vacina BCG protege contra formas
graves da tub erculo s e, uma doença
contagiosa que afeta os pulmões, mas
também ossos, rins e meninges
(membranas que envolvem o cérebro). A
sigla significa Bacilo de Calmette e
Guérindose em homenagem aos seus
criadores. Ela é aplicada
preferencialmente no braço, em dose
única, ainda na maternidade.
 A vacina é produzida de cepas da bactéria
Myc o b ac te rium b o vis ate nuad a.
 A vacina BCG é aplicada em dose única
por via intradérmica com a dose de 0,1
ml.
Evo luç ão d a c ic atriz vac inal
 Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo (caroço) no local;
 Entre 4 a 5 semanas, o nódulo (caroço) evolui para uma pústula (ferida com
pus);
 Em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de
diâmetro;
 Entre 6 e 12 semanas forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de
cicatrização).
 Não cobrir a úlcera, não aplicar qualquer tipo de medicamento, não deixar a
criança coçar.
Eve nto s Ad ve rs o s
Os eventos adversos são
decorrentes, na maioria dos casos,
de técnica incorreta na aplicação
da vacina. O funcionário da sala
de vacina deverá preencher a ficha
de notifica çã o de ev ento
adv er s o e discutir o caso com a
Vigilância Epidemiológica
Distrital sobre a conduta e
encaminhamento. Todos os casos
devem passar por avaliação
médica.
Co ns e rvaç ão e valid ad e
 Deve ser conservada em temperatura de +2º C a +8ºC preferencialmente a +5º
C;
 Não pode ser exposta a temperaturas iguais ou menores de 0º C;
 Após diluída, a validade é de 6 hora s, devendo-se deixar o frasco coberto com
a embalagem estéril da seringa utilizada para aplicação da vacina (se for
ampola).
 Anotar no frasco o horário de diluição;
 Exposição à luz ultravioleta ou fluorescente pode resultar na perda de
potência do produto
 A vacina deve ser administrada exclusivamente por via intradérmica na região
do músculo deltoide, no nível da inserção inferior deste músculo, na face
externa superior do braç o direito (facilita a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação).
He p atite B
 A vacina da hepatite B é indicada para proteger
contra a infecção por todos os subtipos conhecidos
do víru s da hepatite B, em adultos e crianças.
Esta vacina induz a formação de anticorpos contra
o vírus da hepatite B e faz parte do calendário
básico de vacinação da criança.
 Os adultos não vacinados também podem fazer a
vacina, que é recomendada especialmente para os
profissionais da área da saúde, portadores da
hepatite C, alcoolistas ou pessoas com outras
doenças hepáticas.
 Administrada por via intramus c ular na dose de
0,5 ml.
Quand o a vac inaç ão é ind ic ad a
• Trabalhadores ou residentes em
A vacina da hepatite B faz parte do instituições;
calendário de vacinação gratuita e, por isso, • Pessoas em maior risco devido a
normalmente é administrada no bebê nas seu comportamento sexual;
primeira s hora s ap ó s o na s cim ento, • Usuários de drogas injetáveis;
devendo-se fazer a 2ª e 3ª dose aos 1 e 6 • Residentes ou viajantes para
meses, respectivamente. áreas endêmicas do vírus da
No entanto, a vacina também pode ser hepatite B;
administrada em adultos que não receberam • Pessoas com anemia falciforme;
a vacina na infância. A administração • Pacientes candidatos a
durante a idade adulta é recomendada transplante de órgãos;
especialmente para pessoas com maior risco • Pessoas em contato com pacientes
de pegar hepatite B, como: com infecção aguda ou crônica
pelo VHB;
• Profissionais da saúde; • Pessoas com doença hepática
• Pacientes que recebem frequentemente crônica.
hemoderivados;
Co mo é ad minis trad a
Crianças: A vacina deve ser administrada via intramuscular, na região do vasto lateral
da coxa, por um profissional de saúde.
 1º dose: primeiras 12 horas de vida;
 2º dose: 1º mês de idade;
 3º dose: 6 meses de idade.
Adultos: A vacina deve ser administrada via intramuscular, no braço.
 1º dose: Idade não determinada;
 2º dose: 30 dias após a 1º dose;
 3º dose: 180 dias após a 1º dose.
 Em casos especiais, o intervalo entre cada dose pode ser menor.
Re aç õ e s ad ve rs as
 Irritabilidade;
 Dor e vermelhidão no local de injeção;
 Fadiga;
 Perda de apetite;
 Dor de cabeça;
 Sonolência;
 Náusea;
 Vômito;
 Diarreia e dor abdominal;
 Mal estar e febre.
Pe ntavale nte

 A vacina pentavalente é a combinação de cinco vacinas


individuais em uma e garante a proteção contra a
difteria, tétano, c o qu e luche, hepatite B e c o ntra a
ba ctéria haemophilus influenzae tipo b, responsável
por infecções no nariz, meninge e na garganta.
 A vacina pentavalente é aplicada nas crianças aos dois,
quatro e seis meses de idade. Os reforços e/ou
complementações em crianças a partir de 1 ano são
realizados com a vacina adsorvida difteria, tétano e
pertússis (DTP).
 A vacina pentavalente deve ser aplicada antes da criança
completar 7 anos de idade.
 Via intramus c ular na dose de 0,5 ml
Re aç õ e s ad ve rs as
 Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação;
 Perda de apetite;
 Irritabilidade;
 Choro anormal;
 Inquietação;
 Sonolência;
 Sintomas gastrointestinais (diarreia e vômito).
Vac ina p o lio mie lite – (VIP/VO P)
 A poliomielite é uma doença viral,
causada por um vírus conhecido
como poliovírus e subdivide-se em três
sorotipos (1, 2 e 3). É altamente
contagiosa, e afeta principalmente
crianças abaixo dos 5 (cinco) anos de
idade. Seus sintomas são febre, fadiga,
cefaléia, vômitos, rigidez no pescoço e
dores nos membros.
 As doses da VIP visam minimizar o
risco, que é raríssimo, de paralisia
associada à vacina, e as da VOP,
manter a imunidade populacional (de
rebanho).
Vac ina O ral Po lio mie lite (VO P)
 É uma vacina oral (administrada com 2 gotas
de 0,1mL diretamente na boca), bivalente, ou
seja, composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3,
vivos e atenuados.
 A eficácia da VOP no controle da poliomielite
em eliminar a circulação do poliovírus selvagem
é demonstrada pelo declínio acentuado na
incidência da poliomielite após a introdução da
VOP em países em desenvolvimento.
 Na rotina de vacinação infantil nas Unidades
Básicas de Saúde, é aplicada uma dose ao s 15
m e s e s e aos 4 ano s de idade, e também em
cam panha s d e va cinaç ão para crianças de 1
a 4 ano s .
Vacina Inativada Poliomielite

(VIP)
É uma vacina inativada e incapaz de
causar a doença. É uma vacina
trivalente e injetável, composta por
partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e
3. A VIP é altamente eficaz na produção
de anticorpos ao poliovírus.
 Na rotina de vacinação infantil: aos 2, 4
e 6 me s e s, com reforços entre 15 e 18
m e s e s e entre 4 e 5 ano s de idade. Na
rede pública as doses, a partir de um ano
de idade, são feitas com VOP.
 Via de administração intramu s cular
na dose de 0,5 ml.
Re aç õ e s ad ve rs as
A vacina contra a paralisia infantil raramente apresenta efeitos colaterais, no
entanto, em alguns casos pode ocorrer:
 Febre
 mal estar
 diarreia
 dor de cabeça
Ro tavírus
 O Rotavírus é um dos principais
agentes virais causadores das doenças
diarreicas agudas (DDA) e uma das
mais importantes causas de diarreia
grave em crianças menores de cinco
anos no mundo, particularmente nos
países em desenvolvimento.
 A vacina contra o rotavírus é
administrada por via oral, em forma
de gota, e pode ser classificada como
monovalente, quando só contém um
tipo de rotavírus atenuad o, ou
pentavalente, quando é constituída
pelos cinco tipos de rotavírus com
baixa atividade.
A vacina monovalente normalmente é administrada em duas doses e a
pentavalente em três, sendo indicadas a partir da 6ª semana de vida:
 1ª dose: A primeira dose pode ser tomada a partir da 6ª semana de vida até os 3
meses e 15 dias de idade. Normalmente recomenda-se que o bebê tome a
primeira dose aos 2 me s e s ;
 2ª dose: A segunda dose deve ser tomada com no mínimo 30 dias de intervalo
da primeira e é recomendado que seja tomada até os 7 meses e 29 dias de idade.
Geralmente é indicada que a vacina seja tomada aos 4 me s e s ;
 3ª dose: A terceira dose, que é indicada para a vacina do tipo pentavalente,
deve ser tomada aos 6 me s e s de idade.
 A vacina mono valente está disponível gratuitamente nas unidad e s b ásica s
d e saúd e, enquanto que a pentavalente só é encontrada nas clínica s
privad as de vacinação.
Po s s íve is re aç õ e s
As reações dessa vacina são raras e, quando acontecem, não são graves, como
por exemplo:
 aumento da irritabilidade do bebê
 febre baixa
 vômito ou diarreia
 perda de apetite
 cansaço e excesso de gases
Pne umo 10
 Vacina pneumocócica 10-valente
(conjugada) é indicada para a
imunização ativa de bebês e
crianças de 6 semanas a 5 anos de
idade contra doença pneumocócica
invasiva, pneumonia e otite média
aguda causadas por Streptococcus
pneumoniae de sorotipos 1, 4, 5, 6B,
7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F.
 A vacina deve ser administrada
através de injeção intramus c ular.
Os locais de preferência são a área
ântero-lateral da coxa de bebês e o
músculo deltoide do braço de
crianças na dose de 0,5 ml.
Me ning o C
 A meningite é uma doença grave que
pode ser evitada com a vacinação. O
imunizante conhecido como Meningo C
é aplicado com injeção, entre os 3 e 5
m e s e s de vida e previne doenças
causadas pelo meningococo C. O
imunizante evita a meningite e a
meningococcemia, uma infecção
generalizada e grave.
 Via de aplicação: Intramus c ular na
dose de 0,5 ml.
Es q ue mas d e d o s e s
 Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 me s e s de idade com duas
doses no primeiro ano de vida e reforços entre 12 e 15 m e s e s, entre 5 e 6 ano s e
aos 11 ano s de idade.
 Para adultos, somente em situações que justifiquem, em dose única.
 O PNI disponibiliza três doses da vacina meningocócica C na infância: aos 3 e 5
m e s e s, e um reforço ao s 12 me s e s, que pode ser aplicado até antes de
completar 5 anos. Para adolescentes, uma dose é oferecida entre os 11 e 12 ano s
(como reforço ou dose única, a depender da situação vacinal).
Re aç õ e s ad ve rs as
 Vermelhidão
 Inchaço
 dor ou sensibilidade no local da aplicação
 dor de cabeça
 Vômitos
 Diarreia
 Inapetência
 sonolência
 agitação.
Fe b re amare la
 A vacina febre amarela protege ativamente contra a doença. A
febre amarela (FA) é uma doença viral aguda, que afeta
humanos e primatas não humanos, causada pelo vírus da febre
amarela.
 Em humanos, a doença varia de infecções assintomáticas a
doença sintomática não específica e febre hemorrágica,
podendo ser fatal.
 A vacina febre amarela é indicada para crianças a partir de 9
m e s e s d e ida d e, adolescentes e adultos, que vivem em
regiões brasileiras com recomendação de vacinação da febre
amarela e para quem irá em viagem nacional ou internacional
para regiões de risco para a doença ou com obrigatoriedade de
comprovação da vacinação.
 Volume da dose e via de administração: o volume da dose a ser
administrada é de 0,5ml, exclusivamente por via
s ub c utâne a.
Ap lic aç ão e d o s e s
Para crianças
 Dose única a partir dos 4 anos de idade e até os 60 anos.
Para idosos
 Idosos necessitam de prescrição médica para aplicação.
Para viajantes
 Para viajantes com exigência da vacinação e apresentação do certificado
internacional de vacinação, é necessária a comprovação de uma dose
Pessoas em áreas de risco
 Em situações de risco (municípios onde haja circulação do vírus da febre
amarela com registro de casos em humanos), idosos, gestantes e outros
grupos de precaução devem ser vacinados, desde que não haja
contraindicação médica
Re aç õ e s ad ve rs as

 Febre
 dor de cabeça
 dor muscular
 Dor
 Vermelhidão
 inchaço
 coceira no local da aplicação
Tríp lic e viral (s aramp o , c axumb a e
rub éo la)
Trata-se de vacina atenuada, contendo
vírus vivos atenuados do sarampo, da
rubéola e da caxumba;
A injeção é feita via s u b c utânea no
braço no volume de 0,5 ml.
Do s e s e ad minis traç ão
 Crianças devem receber a primeira dose aos 12 me s e s e a segunda aos 15 me s e s
d e idad e. Considera-se adequadamente vacinado o indivíduo que tiver recebido
duas do s e s depois da idade de um ano.
 Pessoas que não se vacinaram quando bebês podem receber a vacina em qualquer
momento da vida. Ela será ministrada em 2 do s e s p ara qu em tiv er até 29
ano s de idad e , e em do s e únic a para pessoas ap ó s os 30 ano s .
Varic e la
A vacina contra a catap ora,
também conhecida por varicela,
tem como função proteger a
pessoa contra o vírus da varicela,
prevenindo o desenvolvimento ou
evitando o agravamento da
doença. Esta vacina contém o
vírus da varicela-zoster atenuado.
Do s e s e ad minis traç ão
 1ª dose: deve ser administrada em bebês com 12 me s e s de vida, uma dose da vacina contra
varicela e uma dose da tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola), em administrações separadas.
Ou então pode-se administrar apenas uma dose da vacina tetraviral (varíola, caxumba, sarampo e
rubéola) que já contém os 4 vírus vivos enfraquecidos juntos.
 2ª dose: deve ser administrada uma dose da tetraviral em bebês entre os 15 me s e s e 24 me s e s de
idade com um intervalo mínimo de três meses após a 1ª dose.
 Em regiões com surto de catapora ou de contato com crianças ou pessoas que estejam com
catapora, a vacina da varicela pode ser utilizada a partir dos 9 me s e s de idade.
 Para adolescentes que não tenham recebido as doses da vacina da catapora, devem ser
administradas as duas doses com um intervalo mínimo de 4 semanas entre cada dose da vacina
tríplice viral ou de 3 meses entre cada dose da vacina da catapora para crianças com menos de 13
anos ou de 1 a 2 meses nos maiores de 13 anos. A vacina tetraviral não d ev e s er administrada
e m crianç as maio re s de 12 ano s .
Crianç as q ue já tive ram c atap o ra
ne c e s s itam s e r vac inad as ?
As crianças que foram
infectadas pelo vírus da
varicela e que desenvolveram
catapora, já se encontram
imunes contra a doença, por
isso não precisam de receber a
vacina.
DTP - d ifte ria, tétano e c o q ue luc he

 A vacina tríplice bacteriana (DTP)


é indicada para prevenir a difteria,
o tétano e a c o qu elu che
(ou pertussis).
 A vacina é administrada a partir
dos dois meses de idade até os seis
anos, 11 meses e 29 dias.
 A vacina tríplice bacteriana (DTP)
deve ser administrada por via
intramu s c ular profunda na dose
de 0,5 ml.
Do s e s e ad minis traç ão
 O esquema básico da DTP corresponde a trê s do s e s no primeiro
ano de vida, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo
mínimo é de 30 dias. O reforço é administrado 6 a 12 me s e s
depois da terceira dose, de preferência aos 15 meses de idade,
simultaneamente com a vacina tríplice viral (contra o sarampo, a
rubéola e a caxumba) e com a vacina contra a poliomielite.
DTPa
 A vacina dTPa é uma injeção ac elular do tipo adulto, desenvolvida com
partículas e não com o vírus/bactérias inteiras, que previne
contra coqueluche, difteria e tétano.
 É uma vacina inativada, pois contém dois toxoides (difteria e tétano) e
componentes da cápsula da bactéria da coqueluche e não o microrganismo
morto.
 A dTPa é oferecida pela rede pública de saúde (SUS) como dose de reforço
para c rianç as e ntre 4 e 5 ano s e para ge s tante s .
 A vacina é recomendada entre as 27 e 36 s emana s de gestação, mesmo que
a mulher já tenha tomado esta vacina numa outra gravidez, ou outra dose
anteriormente.
Difte ria e tétano ad ulto (d T)
 A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é
indicada para adultos e crianças a partir d o s 7 ano s
de idade na prevenção contra a difte ria e o tétano .
 Vacinação Básica: são indicadas 3 doses de 0,5 mL; a
primeira dose na data de eleição da vacinação, a
segunda dose com intervalo de 60 dias e no mínimo 30
dias após a primeira dose e a terceira dose com
intervalo de 60 dias e no mínimo 30 dias após a
segunda dose.
 A vacina deve ser fortemente agitada e inoculada por
via intramuscular profunda na região do deltoide
(região superior externa do braço) ou no glúteo.
 O aumento do intervalo entre as doses não invalida as administrações feitas
anteriormente, e, portanto, não exige que se reinicie o esquema;
 O indivíduo não estará devidamente protegido contra a difteria e o tétano,
enquanto não for completada a vacinação básica com 3 (três) doses de
vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT);
 Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT,
administrar reforço, a cada de z ano s após a data da última dose;
 Em caso de gravidez, ferimentos graves e pessoas comunicantes de casos de
difteria antecipar a dose de reforço quando a última dose foi administrada
há mais de 5 (cinco) anos. Mas deve ser administrada pelo menos 20 dias
antes da data provável do parto
He p atite A
 A vacina para a hepatite A é produzida com o
vírus inativado e estimula o sistema imunológico
a produzir anticorpos contra o vírus da hepatite
A, combatendo futuras infecções. Por ter na sua
composição o vírus inativado, essa vacina não
apresenta contraindicações, podendo ser
administrada em crianças, adultos, idosos e
gestantes.
 A vacina da hepatite A é geralmente
recomendada em casos de surto ou contato com
pessoas com hepatite A, sendo normalmente
indicada a primeira dose aos 12 me s e s d e
idad e, de acordo com a Sociedade Brasileira de
Imunizações.
HPV q uad rivale nte
 As vacinas contra HPV previnem lesões genitais
causadas pelo vírus. Atualmente, existem duas
vacinas contra o HPV. A bivalente previne os
tipos 16 e 18 e é aprovada no Brasil para meninas
e mulheres a partir de 9 anos. A vacina
quadrivalente, além dos tipos 16 e 18, previne os
tipos 6 e 11 e é aprovada no Brasil para meninas
e mulheres de 9 a 45 anos e para meninos e
homens de 9 a 26 anos.
 A vacina contra HPV é administrada através de
Injeções intramu s culare s no músculo deltoide
no braço com volume de 0,5 ml.
 A vacina quadrivalente contra o HPV está
disponível gratuitamente pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) para meninas de 9 a 13 anos e para
meninas vivendo com HIV de 9 a 26 anos.
Do s e s ne c e s s árias d a vac ina
c o ntra HPV
 A aplicação no SUS atualmente é feita
em duas etapas. A segunda dose é
aplicada depois de s ei s me s e s da
primeira
Influe nza
 A vacina contra a gripe é indicada para todas as
pessoas a partir de 6 me s e s de vida, principalmente
aquelas com maior risco para infecções
respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina
é indicada principalmente para os grupos de risco:
g e stante s, criança s até 5 ano s, id o s o s,
profis sionais d e saúd e , mãe s no p ó s parto,
pro fe s s o re s e imuno d e p rimid o s .
 Via de aplicação intramus c ular no volume de 0,5 ml.
 De 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira
vez em que forem vacinadas (primovacinação), com
intervalo de um mês e revacinação anual.
 Maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose
única anual.
Pne umo -23
 A vacina pneumocócica 23-valente é Recomenda-se a aplicação
recomendada para crianças acima de 2 anos de intramu s cular em deltoide ou vasto
idade, adolescentes e adultos que tenham lateral da coxa no volume de 0,5 ml.
problemas de saúde que aumentem o risco de Não disponível para todos os grupos no
contrair doenças pneumocócicas, como
setor público. Oferecida nos CRIEs para
diabetes, imunodeficiências, patologias ou
ausência do baço. pacientes com comorbidades.

 Recomenda-se também o uso da vacina para


idosos acima de 60 anos de idade.
 A vacina pneumocócica 23 é uma vacina do
CRIEs: Centros de
tipo inativada, composta de partículas
Referência para
purificadas (polissacarídeos) das cápsulas de
Imunobiológicos
23 sorotipos (1, 2, 3, 4, 5, 6B,7F, 8, 9N, 9V,
Especiais
10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F,
20, 22F, 23F e 33F )
Manus e io e c o ns e rvaç ão d e
 vac
A Red e d e frio s é o sistema utilizado peloinas
PNI (Programa Nacional de Imunizações),
que tem o objetivo de assegurar que os imunobiológicos disponibilizados no serviço de
vacinação sejam mantidos em condições adequadas de tran s p orte, armazenam ento e
di stribuição. Isso garante a conservação de vacinas permaneça com suas
características iniciais até o momento da sua administração.
 Alterações de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potência
imunogênica, o que pode acarretar a redução ou a falta do efeito esperado. Os
imunobiológicos, enquanto produtos termolábeis e/ou fotossensíveis, necessitam de
armazenamento adequado para que suas características imunogênicas sejam mantidas.
 A conservação de vacinas deve ser feita nas temperaturas recomendadas imediatamente
após o recebimento. Certas vacinas, como a vacina oral contra a poliomielite e a vacina
contra a febre amarela, são muito sensíveis ao aumento da temperatura. Outras vacinas
são sensíveis ao congelamento, incluindo vacina contra difteria e tétano e pertussis,
vacina pneumocócica e vacina contra influenza.
 A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, onde os procedimentos de
vacinação propriamente ditos são executados mediante ações de rotina, campanhas e
outras estratégias.
 Na sala de vacinação, a conservação de vacinas devem ocorrer entre +2ºC e +8ºC, sendo
ideal +5ºC. Já os instrumentos para monitoramento e controle da temperatura são os
recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos equipamentos
de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar os imunobiológicos.
 Na sala de vacinação, tal como descrito no Manual de Rede de Frio (2013), o PNI
recomenda a utilização de instrumentos que realizam o registro contínuo das temperaturas
máxima e mínima registradas nos equipamentos durante determinado período de tempo.
 Além disso, na sala de vacinação, o armazenamento dos imunobiológicos é feito em
equipamentos como as câmara s refrig erada s, o s refrigerad ore s d omé stico s e e m
ins umo s co mo as caixas térmic as .
 As mãos devem ser lavadas antes de cada novo paciente ser visto. Luvas não são
necessárias ao administrar vacinas, a menos que as pessoas que administram a
vacina entrem em contato com fluidos corporais potencialmente infecciosos ou
tenham lesões abertas nas mãos. Seringas e agulhas usadas para injeções devem
ser estéreis e preferencialmente descartáveis para minimizar o risco de
contaminação.
 Uma agulha e seringa separadas devem ser usadas para cada injeção. Vacinas
diferentes não devem ser misturadas na mesma seringa, a menos que seja
especificamente licenciado para esse uso.
Plano d e c o nting ê nc ia na
c o ns e rvaç ão d e vac inas
 Todo serviço de saúde que trabalhe com imunobiológicos deve contar com um Plano de
Contingência específico para o armazenamento.
 Por exemplo, quando houver interrupção no fornecimento de energia, o equipamento deve
ser mantido fechado e a temperatura interna deve ser rigorosamente monitorada. Se não
houver o restabelecimento da energia ou quando a temperatura estiver próxima a 7º C,
deve ser feita a transferência imediata dos imunobiológicos para outro equipamento
(refrigerador ou caixa térmica) com a temperatura recomendada (entre 2º C e 8º C).
 Caso ocorra qualquer problema na Rede de Frio, ou houver suspeita ou constatação
de que um determinado imunobiológico foi submetido a condições que provoquem
desvio na sua qualidade, cabe ao responsável comunicar a ocorrência ao responsável
técnico pelo serviço de vacinação. Além disso, é necessário identificar, separar e
armazenar o produto em condições adequadas da Cadeia do Frio.
 De acordo com o Plano Nacional de Imunização, quando isso ocorrer, é necessário o
preenchimento do formulário de alterações diversas (Desvio de Qualidade),
disponível no Manual de Rede de Frio (2013).
Avanç o s e c uid ad o s
 O Programa Nacional de Imunização brasileiro tem alcançado êxito por meio de altas
coberturas vacinais. Graças à elas, houve uma queda drástica na incidência de doenças que
costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado – como
coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola.
 Porém, é preciso destacar que não basta alcançar altas taxas de coberturas, é preciso também
garantir que as vacinas aplicadas estejam com suas propriedades imunizantes preservadas. Para
isso é necessário uma série de cuidados com a conservação e o armazenamento correto.
 Seguindo protocolos rígidos de conservação de vacinas, e com o apoio da tecnologia no
monitoramento da temperatura, é possível garantir sua qualidade e reduzir drasticamente
potenciais perdas ou riscos às pessoas.
Te rmôme tro s

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