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60 horas

Atualização do Calendário
de Vacinas para Crianças e
Com certificado
online
Adolescentes
Samara Calixto Gomes
Este material é parte integrante do curso online "Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e
Adolescentes" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do
autor (Artigo 29).
Atualização do Calendário
60 horas

de Vacinas para Crianças e


Com certificado
online Adolescentes
Samara Calixto Gomes
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Adolescentes" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...............................................................................................................6
ASPECTOS BÁSICOS DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE COMPÕEM O
CALENDÁRIO VACINAL PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES......................... 8
2.1 VACINA BCG (BACILO DE CALMETEGUÉRIN)...................................................8
2.1.1 Pessoas expostas ao HIV.......................................................................................9
2.2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO........................................................................9
2.3 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE..........................................................9
2.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................10
2.5 PARA CONTATOS INTRADOMICILIARES DE PORTADORES DE
HANSENÍASE, SEM PRESENÇA DE SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA........... 10
2.5.1 Menores de 1 (um) ano de idade......................................................................... 10
2.5.2 A partir de 1 (um) ano de idade:......................................................................... 11
2.6 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 11
2.7 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 12
VACINA CONTRA HEPATITE B.................................................................................. 13
3.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................14
3.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................14
3.2.1 Para Recém-nascidos.......................................................................................... 14
3.2.2 Para indivíduos a partir de 7 (cinco) anos........................................................... 15
3.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................15
3.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 16
3.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 16
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO E A
COQUELUCHE - TRÍPLICE BACTERIANA + HIB + HEPATITE B).....................17
4.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................17
4.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................18
4.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................18
4.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 18
4.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 19
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) E VACINA INATIVADA
POLIOMIELITE (VIP).....................................................................................................20
5.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................21
5.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................21
5.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................22
5.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 22
5.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 22
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 - VALENTE............................................................... 23
6.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................23
6.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................24
6.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................24
6.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 24
6.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 25
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH).............................................. 26
7.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................26
7.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................27
7.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................27
7.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 27
7.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 28
VACINA MENINGOCÓCICA C.....................................................................................29
8.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................29
8.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................29
8.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................30
8.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 30
8.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 31
FEBRE AMARELA (FA)..................................................................................................32
9.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................33
9.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................33
9.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................33
9.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 33
9.5 PRECAUÇÕES..........................................................................................................34
VACINA CONTRA HEPATITE A..................................................................................37
10.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................37
10.2 ESQUEMA.............................................................................................................. 37
10.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................38
10.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 38
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O SARAMPO, A CAXUMBA E A
RUBÉOLA - SCR)............................................................................................................. 39
11.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................39
11.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................40
11.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................40
11.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 41
11.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 41
11.6 INFORMAÇÕES IMPORTANTES........................................................................ 41
11.6.1 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou
rubéola..........................................................................................................................42
11.6.2 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de caxumba...........42
TETRAVIRAL (VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA /...43
SCR-V)................................................................................................................................ 43
12.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................43
12.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................44
12.2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................44
12.3 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 44
VACINA CONTRA VARICELA..................................................................................... 45
13.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................46
13.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................46
13.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................46
13.4 PARTICULARIDADES.......................................................................................... 47
13.4.1 Em situações de surto de varicela em creche, em ambiente hospitalar e em
áreas indígenas, adotar a seguinte conduta para os contatos de casos da doença:....... 47
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO: DUPLA (dT e DT)....................... 48
14.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................48
14.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................49
14.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................49
14.4 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 49
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)..................................................................50
15.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................50
15.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................50
15.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................51
15.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 51
15.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 51
VACINA CONTRA A INFLUENZA - TRIVALENTE (GRIPE).................................52
16.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................53
16.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................53
16.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................53
16.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 54
16.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 54
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)55
17.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................56
17.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................56
17.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................57
17.4 PRECAUÇÕES........................................................................................................57
17.4.1 Sexo Feminino.................................................................................................. 58
17.4.2 Sexo Masculino.................................................................................................58
17.4.3 Observação........................................................................................................ 59
17.5 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 59
17.6 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 60
VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PETRUSSIS (ACELULAR) TIPO
ADULTO - dTpa................................................................................................................ 61
18.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................62
18.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................62
18.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................62
18.4 PRECAUÇÕES........................................................................................................62
VACINA CONTRA COVID-19........................................................................................63
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 69
Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

01
APRESENTAÇÃO

Antes de iniciar esse estudo, complemente seus conhecimentos com o curso Imunização –
Conceitos e Técnicas.

Nesse curso discutiremos as principais questões relacionadas às imunizações e as


vacinas incluídas no calendário básico de crianças e adolescentes.

O calendário vacinal permite a padronização da prevenção das doenças em cada


faixa etária por suas respectivas vacinas, do número de doses, seus intervalos e
recomendações de reforços, tendo como objetivo a proteção individual e coletiva. Servem
como guias quando pretendemos vacinar qualquer indivíduo.

Entretanto, em algumas situações específicas, o calendário pode ser modificado


sem que haja prejuízo na proteção, desde que certos parâmetros sejam observados.

As recomendações do calendário podem variar entre países e regiões, de acordo


com a epidemiologia de determinadas doenças e, no caso dos calendários públicos, da
disponibilidade econômica do país ou Estado.

Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e de
acordo com riscos ocupacionais.

Alguns são bem conhecidos, como os do Programa Nacional de Imunizações (PNI),


da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), da Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) e da Academia Americana de Pediatria (AAP).

Algumas vacinas reconhecidamente eficazes e muito recomendadas, infelizmente


ainda não estão disponíveis de forma rotineira na rede pública, sendo encontradas somente
nos serviços privados. Entre elas, algumas são disponibilizadas nos CRIEs para casos
específicos. Outras só estão disponíveis na rede pública até uma determinada idade.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
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Unidade 1 – Apresentação

As vacinas de escolha para integrar o calendário do PNI o foco é a saúde pública,


de modo que a preocupação maior é com a redução do impacto da mortalidade e
morbidade causadas pela doença na população.

A partir da avaliação de vários critérios, como estudos de custo-efetividade e custo-


benefício, produção suficiente da vacina e o orçamento da saúde, o PNI pode decidir pela
inclusão ou não de determinada vacina em seu calendário.

A introdução de uma nova vacina deve levar em conta a frequência da doença na


população, sua mortalidade e o impacto que a doença causa em termos de saúde pública.
Deve-se haver uma análise do custo de implantação e manutenção no programa de
vacinação. Em seguida, define-se a melhor estratégia e esquema vacinal.

A vacinação é segura e eficaz. Quando somos vacinados, não estamos apenas


protegendo a nós mesmos, mas também aqueles que estão ao nosso redor.

Quando você recebe uma vacina, seu sistema imunológico:

 Reconhece o germe invasor, como o vírus ou a bactéria.

 Produz anticorpos. Os anticorpos são proteínas produzidas naturalmente pelo


sistema imunológico para combater doenças.

 Lembra a doença e como combatê-la. Se você for exposto ao germe no futuro, seu
sistema imunológico pode destruí-lo rapidamente antes que você se sinta mal.

A vacina é, portanto, uma forma segura e inteligente de produzir uma resposta


imunológica no corpo, sem causar doenças. Nosso sistema imunológico é projetado para
lembrar. Depois de expostos a uma ou mais doses de uma vacina, normalmente
permanecemos protegidos contra uma doença por anos, décadas ou mesmo por toda a
vida. É isso que torna as vacinas tão eficazes. Em vez de tratar uma doença depois que ela
ocorre, as vacinas nos previnem, em primeiro lugar, de adoecer.

Durante a pandemia de COVID-19, a vacinação continua a ser extremamente


importante A pandemia causou um declínio no número de crianças que recebem
imunizações de rotina, o que pode levar a um aumento de doenças e morte por doenças
evitáveis.

Para COVID-19, uma nova doença que causa uma pandemia global, muitas vacinas
estão em desenvolvimento e algumas estão na fase inicial de implementação, tendo
demonstrado segurança e eficácia contra a doença. A fração da população que deve ser
vacinada contra COVID-19 para começar a induzir imunidade coletiva não é
conhecida. Esta é uma importante área de pesquisa e provavelmente irá variar de acordo
com a comunidade, a vacina, as populações priorizadas para vacinação e outros fatores.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

02
ASPECTOS BÁSICOS
DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE
COMPÕEM O CALENDÁRIO VACINAL
PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES

2.1 VACINA BCG (BACILO DE CALMETEGUÉRIN)

Prevenir casos de tuberculose, principalmente nas formas miliar e meníngea, sendo


importante para a saúde pública em virtude do impacto na redução da morbidade e
mortalidade nas formas graves dessa doença. Administrada em crianças menores de cinco
anos, mais frequentemente em menores de um ano.

O BCG é a abreviação de Bacilo de Calmette e Guérin. Essa vacina vem sendo


utilizado há várias décadas e tem por principal finalidade, evitar que a primo-infecção
natural, causada por Mycobacterium tuberculosis, evolua para doença.

Ao ser administrada por via ID, a BCG provoca primo-infecção artificial,


ocasionada por bacilos não-virulentos, com intuito de que essa infecção artificial contribua
para aumentar a resistência do indivíduo a infecções por bacilos virulentos.

É preconizada nas seguintes situações:

 Ao nascer, ainda na maternidade, recém-nascidos com peso maior ou igual a


2.000g ou na primeira visita à unidade de saúde.

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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para Crianças e
Adolescentes

 Crianças que receberam vacina BCG e não desenvolveram a cicatriz vacinal, não
devem ser revacinadas, independentemente do tempo transcorrido após vacinação
(NOTA INFORMATIVA Nº 10/2019)

 Crianças, incluindo as indígenas, de 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias,


preferencialmente, em menores de 1 ano de idade.

 Contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas.

 Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação


deve ser adiada até a resolução do quadro clínico.

2.1.1 Pessoas expostas ao HIV

 Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se
assintomática e sem sinais de imunodepressão.

 A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV NÃO DEVEM
SER VACINADAS, mesmo que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.

A indicação para os povos indígenas sofreu alteração permanecendo a


recomendação conforme o Calendário de Vacinação da Criança. A justificativa para esta
alteração está em função das elevadas coberturas vacinais entre menores e 5 anos de idade
nos últimos a nos; a baixa proteção da vacina nas faixas de idade mais elevada e a infecção
pelo HIV.

2.2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina BCG é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do


Mycobacterium bovis com glutamato de sódio. Apresenta-se de forma liofilizada em
ampolas com múltiplas doses (10 doses). Acompanha diluente próprio de 1mL.

2.3 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema corresponde a uma dose, a partir do nascimento. O volume correspondente a


cada dose é de 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. Após aberto, deverá ser
imediatamente diluído e deve ser usado por até 6 horas.

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2.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A BCG é administrada por via intradérmica (ID). A injeção é feita na região do músculo
deltoide, no nível da inserção inferior deste músculo, na face externa superior do braço
direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.

Quando essa recomendação não puder ser seguida, em situações especiais, registrar
o local da administração no Cartão da Criança.

Por ser fechado a vácuo, quando o ar entra de forma brusca no interior da


ampola, o pó vacinal pode ser expulso sob a forma de aerossol.

Introduzir a agulha em ângulo de 15º. Orientar sobre a evolução e os cuidados com


a lesão que surge no local da administração da vacina.

Alguns dias depois da vacinação, surge, no local, um nódulo que evolui para
pústula e em seguida para crosta e úlcera. Esta lesão regride, espontaneamente, em média
entre a quinta e a 12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, deixando pequena cicatriz. A
lesão em pessoas previamente infectadas tem, geralmente, evolução mais acelerada,
podendo ser maior e cicatrizar mais rapidamente. A úlcera, que resulta da evolução normal
da lesão, não deve ser coberta. O local deve estar sempre limpo, não sendo necessário
colocar qualquer medicamento ou adotar qualquer cuidado especial, nem realizar curativo.

2.5 PARA CONTATOS INTRADOMICILIARES DE


PORTADORES DE HANSENÍASE, SEM PRESENÇA DE
SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA

Independentemente de serem contatos de casos paucibacilares (PB) ou multibacilares (MB).


A vacinação deve ser realizada de forma seletiva, a partir da avaliação da cicatriz ou da
história vacinal, devendo ser adotadas as seguintes recomendações:

2.5.1 Menores de 1 (um) ano de idade

 Não vacinados: administrar 1 (uma) dose de BCG;

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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para Crianças e
Adolescentes

 Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal: não administrar


outra dose de BCG.

 Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar 1


(uma) dose de BCG 6 (seis) meses após a última dose.

2.5.2 A partir de 1 (um) ano de idade:

 Sem cicatriz: administrar 1 (uma) dose;

 Vacinados com 1 (uma) dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo
mínimo de 6 (seis) meses após a dose anterior;

 Vacinados com 2 (duas) doses: não administrar outra dose de BCG.

2.6 CONTRAINDICAÇÕES

 Acometidas de neoplasias malignas.

 Em tratamento com corticosteroides em dose elevada (de 2mg/kg/dia ou mais, para


crianças, ou de 20mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas) ou
submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica,
radioterapia, etc.). Adiar por 3 meses.

 Grávidas.

 Adiar a BCG quando a criança apresentar peso inferior a 2Kg, devido à escassez do
tecido cutâneo.

 Imunodeficiência congênita ou adquirida.

 Crianças HIV positivas sintomáticas.

 Adultos HIV positivos em qualquer situação, independentemente de sintomas ou


contagem de linfócito T CD4+.

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2.7 EVENTOS ADVERSOS

Os eventos adversos decorrentes da vacinação com a BCG são, em geral, locais e pouco
frequentes, e na maioria dos casos, são decorrentes de falhas na administração da vacina,
devido a: aplicação profunda (subcutânea); dose com maior volume; ou contaminação.

Dependendo de localização, extensão e gravidade, as complicações podem ser


classificadas da seguinte forma:

a. Úlcera com diâmetro maior que 1cm;

b. Abscesso subcutâneo frio;

c. Abscesso subcutâneo quente;

d. Linfadenopatia regional supurada;

e. Cicatriz queloide;

f. Reação lupoide.

As condutas recomendadas referentes às lesões locais e regionais decorrentes dos


eventos adversos associados temporalmente à vacina BCG-ID são as seguintes:

 Úlcera com diâmetro maior que 1 cm, sem cicatrização após 12 semanas, utilizar
ISONIAZIDA, na dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg, até a regressão
completa da lesão.

 Abscessos subcutâneos frios, até 3 meses após a vacinação, utilizar isoniazida, na


dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg, até a regressão completa da lesão.

 Linfadenopatia regional supurada, em média nos três primeiros meses após a


vacinação, utilizar ISONIAZIDA, na dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg,
até a supuração e diminuição significativa do tamanho do gânglio. Esses gânglios
não devem ser incisados e não fazer exérese.

 Nos casos de reação lupoide, lesões graves ou generalizadas (acometendo mais de


um órgão) a indicação de tratamento deve ser com o esquema a seguir: Isoniazida
10mg/kg/dia; Rifampicina 10mg/kg/dia; Etambutol 25mg/kg/dia por 2 meses, e
Isoniazida 10mg/kg/dia; Rifampicina 10mg/kg/dia durante 4 meses, totalizando 6
meses o período de tratamento.

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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B

03
VACINA CONTRA HEPATITE B

As vacinas estão indicadas para prevenir a Hepatite B, sendo administrada de forma


universal para todas as crianças, adolescentes e para adultos pertencentes aos grupos de
risco (Doadores sanguíneos e politransfundidos; Usuários de hemodiálise; Profissionais da
saúde; Hemofílicos e talassêmicos; Comunicantes domiciliares de portadores do vírus
HBV; Profissionais de saúde; Populações indígenas; Portadores do HIV sintomáticas e
assintomáticas; Pessoal das forças armadas e reclusos; Praticantes de sexo sem proteção e
profissionais do sexo).

Os recém-nascidos (RN) de mães portadoras do vírus B têm grande risco de


adquirir a infecção ao nascer e, destes, 90% evoluem para doença crônica. Para prevenir a
transmissão para o recém-nascido é muito importante que a vacina contra hepatite B seja
aplicada universalmente em todos os recém-nascidos, rotineiramente, logo após o
nascimento, nas primeiras 12 às 24h de vida. Quando a mãe for HBeAg positiva, é possível,
embora não esteja provado, que o uso adicional e simultâneo de imunoglobulina
hiperimune contra hepatite B confira pequeno aumento na proteção.

Em 2011 houve uma mudança em relação a esta vacina. A vacina até então
disponível na rede pública para menores de 20 anos, passou a ser direcionada ao grupo
etário de 20 a 24 anos. Em 2012, o Ministério da Saúde ampliou esse grupo etário de 25 a
29 anos, 11 meses e 29 dias.

Em 2013, houve ampliação da oferta dessa vacina para a faixa etária de 30 a 49


anos. O motivo desta ampliação é em decorrência da vulnerabilidade à doença apresentada
nestas faixas etárias.

Em 2016, passou a ser ampliada para toda a população, independentemente da


idade ou condições de vulnerabilidade.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população, principalmente


que, agora, tem atividade sexual em ascensão, a probabilidade de doenças sexualmente
transmissíveis aumenta.

Ver mais informações no Curso sobre Envelhecimento – Alterações Fisiológicas

Em 2012, também houve alteração no esquema. Antes administrada ao nascer, ao


1º mês e 6º mês, foi modificado para 4 doses. (0, 2, 4 e 6). A partir da 2ª dose, está sendo
administrada combinada à TETRAVALENTE, tornando-se agora a VACINA PENTA
BRASIL (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada).

A primeira dose pode ser

3.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

Existem dois tipos de vacina contra a hepatite B: a de primeira geração que contém
partículas virais inativadas pelo formol, obtidas do plasma de portadores do vírus; a de
segunda geração que é preparada o antígeno HBs produzido por método de engenharia
genética. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco de dose única ou múltiplas doses.

Ver também o tópico sobre a vacina Pentavalente.

3.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O volume a ser administrado é de 0,5 ml para neonatos, lactentes, crianças e adolescentes


(19 anos); a partir de 20 anos, a dose é de 1,0 ml.

Considerando que nos grupos de risco (renais crônicos,


politransfundidos, hemofílicos, etc.) ocorre uma menor produção
de anticorpos, administrar o dobro da dose, ou seja, 2,0 ml para
adultos e 1,0 ml para crianças.

3.2.1 Para Recém-nascidos

 Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas


primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento,
ainda na maternidade.

 Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.

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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B

 Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina


penta aos 2, 4 e 6 meses de idade.

 Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4
(quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta,
com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.

 Em RN de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a


imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12
horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 (sete) dias
de vida.

3.2.2 Para indivíduos a partir de 7 (cinco) anos

 Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com


intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a
primeira e a terceira doses (0, 1 e 6).

 Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas


completá-lo conforme situação encontrada.

 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três)


doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior.

 Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa etária ou


comprovação da condição de vulnerabilidade: administrar 3 (três) doses com
intervalo de 30dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a
primeira e a terceira doses. Considerar a história vacinal anterior.

3.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

É administrada por via intramuscular (IM). Em crianças menores de 2 anos a vacina é


administrada na face lateral da coxa. Em crianças maiores e nos adultos é administrada na
região do deltoide, na face externa superior do braço. Neste grupo, deve ser evitada a
região glútea, pois, muitas vezes, a vacina não é inoculada no interior do músculo e sim no
tecido adiposo (gordura), o que diminui sensivelmente a resposta imunológica.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

3.4 CONTRAINDICAÇÕES

Pessoas que apresentaram reações graves após a vacinação (Ex: anafilaxia), não devem
continuar o esquema. Em gestantes e nutrizes, a vacina de Hepatite B não é contraindicada,
uma vez que o antígeno da vacina contra a hepatite B é constituído de partículas
recombinantes do DNA e a vacina é preparada por método de engenharia genética, não
sendo, portanto, infectante.

3.5 EVENTOS ADVERSOS

Quando os eventos se fazem presentes, geralmente são leves e transitórios, com duração
menor que 24 horas.

As reações mais comuns são: dor local, eritema, enduração local/ rubor, febre, mal-
estar, fadiga e cefaleia. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da
contaminação bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal. Orientar a
pessoa vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de dor ou
vermelhidão no local da administração.

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Unidade 4 – Pentavalente

04
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A
DIFTERIA, O TÉTANO E A
COQUELUCHE - TRÍPLICE
BACTERIANA + HIB + HEPATITE B)

Também chamada de Penta Brasil, é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma
união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, que entrou em vigor em 2012.
Agora será necessário apenas uma aplicação para que se imunize a criança contra as cinco
doenças cobertas pela vacina.

A combinação DTP/HB/Hib é usada na vacinação primária de lactentes que já


receberam a 1ª dose de hepatite B ao nascimento. Com ela, a criança será imunizada contra
as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas
pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.

4.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina é composta por toxoides de difteria e tétano, suspensão celular inativada de


Bordetella pertussis, antígeno de superfície de hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos
conjugados de Haemophilus influenzae do tipo b. A vacina é inteiramente líquida na forma
de suspensão injetável, apresentada em ampola contendo 01 dose.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

4.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias),


a partir de 2 meses de idade.

Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP. O primeiro reforço aos 15
meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Ressalta-se também que fará
parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas primeiras 24 horas
(preferencialmente até as 12 horas) da vacina Hepatite B.

Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via IM.

A vacina pentavalente pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra


vacina recomendada pelo PNI. Em caso de administração concomitante, devem ser
utilizadas diferentes agulhas e sítios de administração diferentes.

4.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto lateral
da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide nas crianças acima
dessa faixa etária.

4.4 CONTRAINDICAÇÕES

Essa vacina não deve ser administrada em indivíduos com reação anafilática após a
aplicação de dose anterior da mesma ou de qualquer de seus componentes. Em hipótese
alguma, poderá ser administrada em pessoas com sete anos de idade ou mais.

Considerando-se que esta vacina contém o componente pertussis de células inteiras,


ela está contraindicada nas mesmas situações da vacina DTP, ou seja:

 Crianças com quadro neurológico em atividade;

 Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das
seguintes manifestações:

 Convulsões até 72 horas após administração da vacina;

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Unidade 4 – Pentavalente

 Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico


hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;

 Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina.

4.5 EVENTOS ADVERSOS

O tipo e a frequência de eventos adversos da vacina DTP/HB/Hib não diferem


significativamente das reações vacinais da DTP, HepB e Hib descritas separadamente.
Geralmente, a vacina DTP/HB/Hib é bem tolerada.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

05
VACINA ORAL CONTRA
POLIOMIELITE (VOP) E VACINA
INATIVADA POLIOMIELITE (VIP)

Visa prevenir a Poliomielite. As campanhas servem para estabelecer proteção coletiva nas
comunidades, mediante a substituição do vírus selvagem circulante pelo vírus vacinal.

Em campanhas maciças, realizadas no Brasil desde 1980, a vacina contra a


poliomielite tem sido administrada no grupo de 0 a 5 anos, independente do estado vacinal
prévio. Entretanto, a idade recomendada é de 2 meses a 14 anos, sem limites para
vacinação, sendo também indicada para adultos que se deslocam para regiões onde a
doença ainda não foi erradicada.

Em maio de 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou Emergência


de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), em virtude da situação
epidemiológica da poliomielite, com ocorrência de 62 casos em 10 países da Ásia Central,
Oriente Médio e África Central.

Destaca-se que, no Brasil, desde 1990 não são registrados casos de poliomielite e
em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação
de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território.

Uma região precisa estar sem circulação do vírus da poliomielite por três anos, em
vigência de um sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser
declarada como livre da circulação do poliovírus. No entanto, a não-ocorrência de pólio no
continente americano não é o suficiente, uma vez que a doença ainda circula em outros
países e pode ser reintroduzida na região através de viajantes infectados em regiões que
apresentam bolsões de pessoas não vacinadas.

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Unidade 5 – Vacina Oral Contra Poliomielite (VOP) e Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

Em 2016, iniciou-se houve a substituição da 3ª dose, até então administrada com


a VOP.

Nesta situação o esquema básico deixou de ser sequencial. Os reforços


administrados aos 15 meses e 4 anos com VOP permaneceram. Também em 2016, ocorreu
a substituição da VOP trivalente pela VOP bivalente.

É inegável a contribuição da VOP na erradicação da pólio e a interrupção do seu


uso será feita de forma planejada e programada. A introdução da VIP no calendário básico
de vacinação da criança é crucial para a introdução da vacina heptavalente, logo em breve.

5.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A VOP é constituída por três tipos de oliovírus atenuados, cultivados em células de rim de
macaco. Apresenta-se sob a forma líquida, em frasco com aplicador conta-gota, com 20 ou
25 doses.

A VIP contém poliovírus dos tipos I, II e III obtidos em cultura celular e inativados
por formaldeído. Apresenta-se sob a forma de solução injetável, em doses individuais ou
frasco multidoses.

5.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

Em 2016, passou a ser adotado o seguinte esquema vacinal:

IDADE VACINA DOSE

2 meses VIP 1ª

4 meses VIP 2ª

6 meses VIP 3ª

15 meses VOP Reforço

4 anos VOP

Campanhas anuais (1 a 4 anos) VOP

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

5.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A VOP é administrada por via oral (VO). Cada dose, em geral, corresponde a 02
gotas. Tanto na rotina como nas atividades extramuros (campanha, intensificação e
bloqueio), a bisnaga da vacina, uma vez aberta, pode ser usada durante cinco dias úteis.

A VIP é administrada por via intramuscular (IM), 0,5mL no vasto lateral da coxa
para os menores de 2 anos de idade.

É recomendável adiar a administração da vacina no caso de a pessoa estar com


diarreia severa ou vômitos intensos. Em outra oportunidade, com condição clínica
satisfatória, a dose será melhor aproveitada pelo organismo.

A VOP pode ser oferecida junto a todas as vacinas do calendário básico. Ao


contrário, recomenda-se um intervalo de 15 dias para a vacinação com rotavírus. Nas
demais vacinas de vírus vivo atenuado, nenhum intervalo.

A VIP pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina


recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em caso de administração
concomitante, utilizar diferentes sítios, seringas e agulhas.

5.4 CONTRAINDICAÇÕES

Na VOP, a principal contraindicação é a imunodepressão. Nesse caso, dá-se preferência


para a VIP. Na rotina, recomenda-se adiar a vacinação nos casos de doenças agudas,
diarreias graves e/ou vômitos intensos.

Na VIP, qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma
vacinação anterior com VIP ou indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer
componente da vacina.

5.5 EVENTOS ADVERSOS

Em geral, a VOP é bem tolerada e raramente está associada a eventos adversos leves. Na
VIP, pode ocorrer eritema discreto no local da aplicação, febre moderada e anafilaxia é
rara.

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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente

06
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 -
VALENTE

A vacina pneumocócica 10-valente passou a integrar o calendário básico de vacinação para


crianças menores de dois anos. A inclusão visa proteger esse público contra infecções
respiratórias e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumonia e sorotipos 1, 4, 5,
6B, 7F, 9 v, 14, 18C, 19F e 23F.

6.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina pneumocócica10-valente é constituída por 10 sorotipos de pneumococos (1, 4, 5,


6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilusinfluenzae
para oito de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e carreadores de toxóide diftérico
para o sorotipo 19F e de toxóide tetânico para o sorotipo 18C. Apresenta-se como
suspensão branca turva. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em
unidose, com 0,5 ml.

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6.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

Até 2015, o calendário básico compreendia o esquema de 03 doses aos 2, 4 e 6 meses com
reforço aos 12 meses, com a finalidade de atingir um grupo etário maior. O esquema era
determinado pela idade da criança no início da vacinação. Dessa forma, o esquema deveria
ser feito com intervalos de 60 dias, sendo iniciado até os 06 meses. Ex: (2-4-6 ou 3-5-7 ou
4-6-8 ou 5-7-9 ou 6-8-10).

Em 2016 houve a adoção do esquema de duas doses (02 e 04 meses) e reforço,


preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos, 11 meses e 29
dias de idade. Para as crianças de 12 meses a 4 anos não vacinadas, administrar dose única.

Para a OMS, a efetividade desse esquema de 3 doses (2 doses no primeiro ano e


reforço no 2º ano) é semelhante ao esquema de 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço
no 2º ano).

IDADE VACINA

2 meses 1ª dose

4 meses 2ª dose

12 meses Reforço. Podendo ser administrado até os 4 anos.

6.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A vacina deve ser administrada por via intramuscular (IM), de preferência na área do vasto
lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada
por via EV ou ID.

6.4 CONTRAINDICAÇÕES

A vacina contra a infecção por pneumococo está contraindicada na ocorrência de


hipersensibilidade imediata (reação anafilática) após o recebimento de qualquer dose
anterior, ou de história de hipersensibilidade aos componentes da vacina. Deve ser evitada
em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo

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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente

uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas
descompensadas ou sem diagnóstico definido.

6.5 EVENTOS ADVERSOS

A vacina não deve ser administrada em pacientes com hipersensibilidade conhecida a


qualquer componente. Em caso de doença febril aguda, a vacinação deve ser adiada. A
vacina é geralmente bem tolerada. Cerca de metade das pessoas vacinadas apresentam
reações locais, como dor, eritema e inchaço, que regridem em menos de 48 horas. Reações
sistêmicas moderadas, como febre e mialgias, são raras.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

07
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS
HUMANO (VORH)

O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que provoca diarreia grave frequentemente


acompanhada de febre e vômitos, sendo considerado um dos mais importantes agentes
causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo
mundo.

O Brasil foi o primeiro país a incluir a VORH no sistema público de saúde, desde
2006. Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua
prevenção, a perspectiva real para o controle da diarreia por Rotavírus é a introdução da
Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH).

7.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

Composta por vírus atenuados, monovalente (G1P[8]), cepa RIX4414. Apresenta-se em


frasco aplicador com dose única.

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Unidade 7 – Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)

7.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

A vacina deve ser realizada em duas doses. Cada dose corresponde a 1,5mL. Por ser dose
única, via oral. Após aplicação, o frasco deve ser desprezado.

Desde 2013, houve ampliação da faixa etária, mantendo-se o esquema de duas


doses (2-4), como descritos a seguir:

 1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 3
meses e 15 dias);

 2ª dose, indicada aos 4 meses (3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

 IMPORTANTE:

 Manter um intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses.

 Nunca administrar a 1ª dose fora do intervalo descrito acima, pois pode intensificar
os efeitos colaterais.

 Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados poderá ser repetida. Nestas
situações, como precaução, esta criança deverá ser acompanhada ambulatoriamente
por 42 dias, para afastarmos a possibilidade de ocorrência de eventos adversos.

 Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, NÃO repetir a dose.

 Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia, febre), adiar a


vacinação até a resolução do quadro. Crianças com imunodepressão deverão ser
avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica.

7.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

É administrada por via oral (VO). Pode ser utilizada simultaneamente com qualquer outra
vacina. Porém, aguardar 15 dias entre a VOP se a vacinação não for simultânea.

7.4 CONTRAINDICAÇÕES

Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior, até 02h após
a aplicação da vacina; História de doença gastrointestinal crônica; Malformação congênita
do trato digestivo; História prévia de invaginação intestinal ou com malformação congênita
não corrigida do trato gastrointestinal.

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7.5 EVENTOS ADVERSOS

As reações relacionadas a VORH não são comuns. Entretanto, deve-se estar atento para:

 Reação alérgica sistêmica grave (até duas horas da administração da vacina);

 Presença de sangue nas fezes até 42 dias após a vacinação;

 Internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação.

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Unidade 8 – Vacina Meningocócica C

08
VACINA MENINGOCÓCICA C

A vacina conjugada contra o Meningococo C, visa proteger esse público contra infecções
invasivas graves como a meningite e a meningococcemia, causada pela
Neisseriameningitidis do sorogrupo C (meningococo C). Essas infecções geralmente têm
início abrupto e poderão evoluir rapidamente alcançando uma taxa de letalidade de 10-20%.
Em alguns casos evoluem com sequelas como surdez, déficit neurológico e amputação de
extremidades.

8.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina é constituída pelos polissacarídeos capsulares purificados da


Neisseriameningitidis do sorogrupo C. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco
multidoses, acompanhado da ampola do diluente.

8.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema de vacinação primário consiste na aplicação de duas doses, em crianças


menores de um 01 de idade, com intervalo de 60 dias, e mínimo de 30 dias entre as
doses, sendo indicado aos 3 e 5 meses de idade. (3 - 5). O reforço é recomendado aos
12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 60 dias, após a aplicação da
última dose, podendo ser administrado até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Para crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar uma dose única até
os 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Em 2017, o Ministério da Saúde também passou a disponibilizar a vacina


meningocócica C (conjugada) para adolescentes de 11 a 14 anos.

As recentes constatações de importante queda dos títulos de anticorpos protetores


poucos anos após a vacinação de lactentes e crianças mais novas, onde não se espera a
ocorrência imediata do importante efeito da proteção de rebanho, enfatizam a necessidade
de revisão das atuais políticas de saúde pública e desenvolvimento de novas estratégias de
imunização, incorporando coortes de adolescentes no programa de vacinação para a
meningite C, com o intuito de reduzir o número de portadores da bactéria em nasofaringe

Algumas evidências apontam para a necessidade da administração de doses de


reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência para garantir a
proteção nessa fase da vida. Nos adolescentes, as vacinas meningocócicas demonstram
associar-se a uma robusta resposta imune, com persistência de títulos de anticorpos
protetores por um prolongado período, garantindo assim, a proteção de significativa
proporção desses adolescentes vacinados até a idade adulta, com diminuição das taxas de
incidência da doença em condições endêmicas.

Além de proporcionar proteção aos adolescentes, a ampliação alcançará o efeito


protetor da imunidade de rebanho; ou seja, a proteção indireta das pessoas não vacinadas.
O esquema vacinal para esse público será de um reforço ou uma dose única, conforme a
situação vacinal

8.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A vacina deve ser administrada por via IM, de preferência na área do vasto lateral da coxa
da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via EV ou
ID.

8.4 CONTRAINDICAÇÕES

Pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina.

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Unidade 8 – Vacina Meningocócica C

8.5 EVENTOS ADVERSOS

Os eventos adversos à vacina apresentam-se em sintomas locais, como dor, rubor, edema,
endurecimento e hipersensibilidade; e sistêmicos, tais como febre, irritabilidade,
sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos. Geralmente são
autolimitados e com boa evolução.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

09
FEBRE AMARELA (FA)

Indicada para prevenir a febre amarela. Faz parte do calendário vacinal apenas em áreas
endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas, tais como: todos os estados da região Norte e
Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios do Piauí, Bahia, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para a população que não reside em áreas de
risco, só devem receber a vacina caso se desloquem para essas áreas e outros países que
apresentem casos da doença.

A finalidade da vacinação é imunizar determinado número de pessoas, de forma a


constituir uma barreira de proteção que se oponha à propagação geográfica da doença.

Em 2017, o Ministério da Saúde seguiu as orientações da Organização Mundial da Saúde


(OMS) de ofertar apenas uma dose da vacina de febre amarela durante toda a vida. Porém, as
últimas pesquisas demonstraram uma diminuição na resposta imunológica da criança vacinada
muito cedo, como prevê o Calendário Nacional de Vacinação da criança.

Assim, desde 2020, o PNI oferece uma dose de reforço para as crianças aos
quatro anos de idade. O Ministério da Saúde vem expandindo as áreas com recomendação de
vacinação gradativamente

Essa ampliação da vacina de febre amarela será feita de forma gradativa. O Nordeste, por
exemplo, desde 2020, passa a ter todo seu território como área com recomendação de vacinação,
o que não acontecia anteriormente, visto que a vacina de febre amarela era ofertada apenas para
algumas regiões do país com registro de casos da doença.

Para informações atualizadas sobre as áreas com recomendação para vacinação,


acessar o link: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf

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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)

9.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina é uma preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17D de virulência
atenuada. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses.

9.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema básico da vacina contra a febre amarela corresponde a 01 dose aos 09 meses de
idade a 59 anos de idade. O Ministério da Saúde determinou a idade mínima de 06 meses,
em caso de surto. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL.

Em 2013, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que uma única dose
da vacina contra a febre amarela garante imunidade por toda vida, deixando para trás o
esquema de reforço a cada 10 anos.

Em situações de epidemia considerar a necessidade de vacinar a partir dos 06


meses, entretanto, a administração da vacina nos menores de 6 meses, especialmente os
menores de 4 meses, apresenta maior risco de complicações neurológicas.

9.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A vacina contra a febre amarela é administrada por via subcutânea (SC). A injeção é feita,
de preferência, na região do deltoide, na face externa superior do braço, ou na face
ânterolateral externa do antebraço, podendo, também, ser administrada na região do glúteo,
no quadrante superior externo.

9.4 CONTRAINDICAÇÕES

 História de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de


galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

 Crianças menores de 6 meses de idade;

 Imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição;

 Portadores de doenças autoimunes (consulte o Manual de EAPV).

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material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

 Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides,


quimioterapia, radioterapia).

 Pacientes em tratamento com medicamentos modificadores da resposta imune


(Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe,
Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5
como Maraviroc).

 Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

 Pacientes com neoplasia maligna.

 Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma,


casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

9.5 PRECAUÇÕES

 A vacina febre amarela NÃO está indicada para gestantes e mulheres que estejam
amamentando, devendo a vacinação ser adiada até a criança completar 6 meses de
idade. Na impossibilidade de se adiar a vacinação, deve-se avaliar o benefício pelo
risco.

 Em caso de surto, avaliar o risco/ benefício para mulheres que estejam


amamentando. Quando vacinadas, o aleitamento materno deve ser suspenso
preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 10 dias).
Nesse caso, deve-se orientar a lactante a procurar um serviço de saúde para
orientação e acompanhamento, a fim de manter a produção do leite materno e
garantir o retorno da lactação.

 Esta vacina também não está indicada para indivíduos com doenças autoimunes ou
doença neurológica ou com 60 anos ou mais que serão vacinados pela primeira vez.
No entanto, em situação de risco de se contrair a doença, deve-se avaliar o
benefício da vacinação.

 Existe reação anafilática após a ingestão de ovo de galinha. A vacinação deve ser
feita em ambiente hospitalar após avaliação médica.

 Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a


vacinação até a resolução do quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à
vacina as manifestações da doença.

 Para os viajantes com deslocamento para as áreas de risco, a vacina deve ser
administrada com antecedência mínima de 10 dias da data da viagem. As
anotações feitas pelo serviço de saúde no comprovante de vacinação (tais como:
data da administração, lote, validade da vacina, assinatura legível e carimbo do

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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)

vacinador) são imprescindíveis para a emissão do Certificado Internacional de


Vacinação e Profilaxia (CIVP).

 Crianças menores de 13 anos, infectadas pelo HIV, assintomáticas e com alteração


imunológica ausente: indicar a vacinação.

 Crianças menores de 13 anos infectadas pelo HIV, assintomáticas e com alteração


imunológica moderada: oferecer a vacinação, avaliando parâmetros clínicos e risco
epidemiológico.

 Adolescentes e adultos infectados pelo HIV, com >350 CD4/mm3 (≥20% de


linfócitos): indicar a vacinação.

 Adolescentes e adultos infectados pelo HIV, com 200-350 CD4/mm3 (15% a 19%
de linfócitos: oferecer a vacinação, avaliando parâmetros clínicos e risco
epidemiológico.

 Indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico ou com outras doenças de etiologia


potencialmente autoimune: deve ser avaliada caso a caso, pois há indicações de
maior risco de eventos adversos nesse grupo.

 Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante


(SGB, ADEM e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação.

 Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea): devem


ser avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. Caso se decida pela
vacinação, deve ser respeitado o prazo mínimo de 24 meses após o transplante.

 História de evento adverso grave após a vacina de febre amarela em familiares


próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação, pois
há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo.

Vacinação simultânea em crianças menores de 2 (dois) anos de idade

 Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do


Calendário Nacional de Vacinação, exceto as vacinas tríplice viral ou tetra viral, em
crianças menores de 2 (dois) anos de idade.

 Se a criança nunca foi vacinada com tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou
com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), não administrar a vacina
febre amarela simultaneamente com estas vacinas (tríplice viral ou tetra viral).

 O intervalo entre estas vacinas deverá ser de 30 dias, salvo em situações especiais,
respeitar o intervalo mínimo de 15 dias

 Se a criança foi vacinada anteriormente com as vacinas tríplice viral ou tetra viral e
não vacinadas contra febre amarela, poderá receber simultaneamente as vacinas
tríplice viral ou tetra viral com a vacina febre amarela.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

 Em situações de evidência de circulação do vírus amarílico, como: casos humanos,


epizootia ou vetores infectados (área afetada)

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Unidade 10 – Vacina Contra Hepatite A

10
VACINA CONTRA HEPATITE A

A partir de julho de 2014, a vacina contra a hepatite A passou a ser ofertada nos postos de
saúde do país, visando a prevenção e o controle da hepatite A e, dessa forma, buscar a
imunização gradativa de toda a população.

10.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina contra hepatite A (VHA), é uma suspensão estéril contendo o vírus da hepatite A
(cepa HM 175) inativado com formaldeído e adsorvido em hidróxido de alumínio.

Apresenta-se em forma de suspensão injetável para administração intramuscular.

10.2 ESQUEMA

Em 2017 A vacina hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças menores de 5 anos.
Antes, a idade máxima era até 2 anos.

Essa alteração justificou-se pela necessidade de reduzir o número de vacinas


injetáveis administradas em uma mesma visita ao serviço de saúde e o desconforto
decorrente delas. Esta mudança não comprometerá ao propósito de proteção da criança.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Dose única aos 15 meses. Essa única dose pode ser administrada em crianças até 4
anos, 11 meses e 29 dias. A dose é de 0,5mL.

10.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A Vacina contra Hepatite A deve ser administrada por via IM no deltoide. Não deve ser
administrada na região glútea devido à variabilidade da quantidade de tecido gorduroso
dessa região, nem por via ID, pois tais procedimentos podem resultar numa resposta
imunológica inadequada.

Em circunstâncias excepcionais, como em pacientes com risco de sangramento, a


vacina pode ser administrada por via SC. A vacina não deve ser administrada, sob
nenhuma circunstância, pela via IV.

10.4 CONTRAINDICAÇÕES

A Vacina contra Hepatite A não deve ser administrada em indivíduos com conhecida
hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

 Importante

A vacina contra a Hepatite A não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem
orientação médica.

Não protege contra infecções causadas pelo vírus da hepatite B, hepatite C, hepatite
E, vírus delta ou por outros microorganismos.

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Unidade 11 – Tríplice Viral (Vacina conta o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – SCR)

11
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O
SARAMPO, A CAXUMBA E A
RUBÉOLA - SCR)

É indicada para prevenir o sarampo, a caxumba e a rubéola. Introduzida no calendário


Básico de Vacinas desde 1992, de forma gradativa. Seu uso em larga escala possibilitou a
eliminação de casos de Sarampo.

Desde 2013, o Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações


(PNI) ampliou o Calendário Básico de Vacinação da Criança, com a introdução da vacina
TETRA VIRAL (Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela) que evita complicações,
casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e
eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola.

Ver o próximo tópico sobre a Vacina Tetra Viral

11.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

A vacina tríplice viral é uma combinação dos vírus vivos atenuados do sarampo, da
caxumba e da rubéola. O conservante utilizado é a neomicina e os estabilizantes são a
gelatina hidrolizada e o sorbitol ou a albumina humana. O corante é o vermelho de fenol. É
apresentada sob a forma liofilizada, em frasco de dose única ou de multidoses,
acompanhado do respectivo diluente.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

11.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema básico da vacina tríplice viral na infância, corresponde a:

DOSE VACINA IDADE

1º dose Tríplice Viral 12 meses

2º dose Tetra Viral 15 meses

Ou Tríplice Viral + Varicela

Em 2017, o esquema vacinal foi ampliado para adultos com a introdução da


segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.

Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Com esta
mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também considera a situação
epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente,
adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária.

A adoção do esquema de duas doses para esse grupo contribuirá na redução de


casos da doença. Deste modo, duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam
a ser disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos
de 30 a 49 anos permanece a indicação de apenas uma dose de tríplice viral.

Antes, adolescentes recebiam a 2ª dose até 19 anos ou 1 dose de 20 a 49 anos.

A partir de 2017, adultos passaram a receber 2ª dose até 29 anos ou 1 dose até de 30
a 49 anos.

O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. Depois de diluída para uso,
possui validade de apenas 8h.

Ver o próximo tópico sobre a Vacina Tetra Viral

11.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

É administrada por via SC. A injeção é feita, de preferência, na região do deltoide, na face
externa superior do braço, ou na face ânterolateral externa do antebraço, podendo, também,
ser administrada na região do glúteo, no quadrante superior externo.

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Unidade 11 – Tríplice Viral (Vacina conta o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – SCR)

11.4 CONTRAINDICAÇÕES

A vacina é contraindicada nas situações gerais referidas na introdução deste curso e,


também, para pessoas com história de reação anafilática após a ingestão de ovo. Para
pessoas que estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma no momento da
vacinação ou que fizeram uso nos últimos três meses ou, ainda, que vão fazer uso destes
produtos nos próximos 15 dias a partir do recebimento da vacina, há uma contraindicação
temporária.

Essa recomendação tem como justificativa a possibilidade de não ocorrer resposta


imunogênica, pela interferência de anticorpos existentes nestes produtos. Quando a vacina
for administrada nestas circunstâncias agendar a revacinação.

Esta vacina é contraindicada para gestantes e para crianças abaixo dos 06 meses
de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola. Pessoas com
imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do Crie.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até pelo menos 01 mês após a vacinação.

11.5 EVENTOS ADVERSOS

Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema.

11.6 INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Para profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 02 doses, conforme


situação vacinal encontrada (observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses).
Considerar vacinado o profissional de saúde que comprovar 02 doses de vacina tríplice
viral.

Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do


calendário de vacinação, exceto a vacina febre amarela em crianças menores de 02 anos de
idade nunca vacinadas com tríplice viral. Nesta situação, o intervalo mínimo entre as doses
é de 30 dias, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo
de 15 dias).

Crianças menores de 02 anos de idade, vacinadas anteriormente com a dose válida


da vacina tríplice viral podem receber simultaneamente a febre amarela e a tríplice viral ou

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

tetra viral. Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a vacina
varicela (atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em
situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias).

11.6.1 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou


confirmados de sarampo ou rubéola

 Administrar 01 dose de tríplice viral em crianças na faixa etária entre 06 a 11 meses,


não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 12
meses e aos 15 meses de idade;

 Contatos na faixa etária de 12 meses a 49 anos de idade devem ser vacinados de


acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

 Administrar 01 dose de tríplice viral em pessoas acima de 50 anos de idade que não
comprovarem o recebimento anterior nenhuma dose de vacina contendo componentes
sarampo.

11.6.2 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou


confirmados de caxumba

 A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser
realizada em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

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Unidade 12 – Tetraviral (Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéloa e Varicela / SCR-V)

12
TETRAVIRAL (VACINA SARAMPO,
CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA /
SCR-V).

A vacina Tetra Viral veio para substituir a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e
rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. É composta pela tríplice e a vacina de
varicela. Assim, com a introdução dessa vacina, o PNI visa reduzir o número de injeções
em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e
consequentemente, melhoria das coberturas vacinais.

Desde 2013 está disponível, exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade,


que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.

12.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

Composta por vírus do sarampo atenuado vivo1 (cepa Schwarz); vírus da caxumba
atenuado vivo1 (cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl Lynn); Vírus da rubéola atenuado
vivo2 (cepa RA 27/3); Vírus da varicela atenuado vivo2 (cepa OKA).

A vacina é reconstituída adicionando-se todo o conteúdo da seringa que contém o


diluente ao frasco que contém o pó liofilizado com a utilização de uma das agulhas
contidas na embalagem do produto.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

12.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema corresponde a 01 dose aos 15 meses de idade em crianças que tenham recebido
a primeira dose da vacina tríplice viral.

Em 2017, para as crianças, houve ampliação da oferta da vacina tetra viral,


passando a ser administrada de 15 meses até quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Antes era administrada na faixa etária de 15 meses a menor de 02 anos de idade. O


Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a
tríplice viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (1ª dose) e aos 15
meses com a tetra viral (2ª dose + varicela).

12.2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administrar 0,5mL exclusivamente, por via SC, preferencialmente na região deltoide


superior do braço ou na região anterolateral superior da coxa.

12.3 CONTRAINDICAÇÕES

O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças que não receberam a primeira
dose da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.

A vacina tetra viral pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do
PNI, exceto a vacina febre amarela que deve ser administrada com intervalo mínimo de 30
dias. Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de administração diferentes.

A vacina tetra viral não deve ser administrada a crianças:

 Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da


vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração
das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela;

 Com imunodeficiências primárias ou secundárias.

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Unidade 13 – Vacina Conta Varicela

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VACINA CONTRA VARICELA

Em 2018, O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a 2ª dose da vacina varicela


(atenuada) para crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias).

A vacinação nesta faixa etária visa corrigir possíveis falhas vacinais da 1ª dose,
além de aumentar a proteção deste grupo alvo contra varicela, prevenindo ainda a
ocorrência de surtos, especialmente em creches e escolas.

A varicela é uma doença habitualmente benigna na infância, embora esteja


associada a complicações. Em RN prematuros ou não e em determinadas circunstâncias,
gestantes, adolescentes e adultos, podem ter evolução grave. A infecção materna no 1º ou
no 2º trimestre de gestação pode resultar em embriopatia.

Entretanto, o maior risco da varicela é quando ela acomete pacientes


imunocomprometidos, podendo atingir inclusive o Sistema Nervoso Central (SNC). A
infecção primária produz a doença. Depois, o agente infeccioso pode permanecer latente
nos gânglios nervosos próximos a medula espinhal e a sua reativação causa o herpeszoster
que ocorre por debilidade do sistema imunológico.

O vírus varicela zoster é responsável por duas doenças distintas: herpes zoster
(cobreiro ou zona) e a catapora. Quem já teve catapora uma vez, não a tem novamente,
mesmo que entre em contato com outras pessoas contaminadas. A pessoa mantém o vírus
latente, não apresentando nenhum sintoma, nem sendo capaz de transmitir o vírus para
outros.

Até 20% dos pacientes com história de catapora na infância vão apresentar pelo
menos um episódio de herpes-zóster, geralmente após os 50 anos. Entre os pacientes com
mais de 85 anos essa taxa sobe para mais de 50%.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

13.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

As vacinas varicela são de vírus vivos atenuados, provenientes da cepa Oka. Cada dose da
vacina deve conter, no mínimo, 1.350 unidades formadoras de placas (UFP) do vírus
varicela zoster (VVZ) atenuado. As vacinas varicela podem conter gelatinas e traços de
antibióticos, como neomicina, kanamicina e eritromicina.

A vacina varicela esta licenciada no Brasil na apresentação monovalente ou a


vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela). A imunoglobulina humana
antivaricela-zoster (IGHAVZ) é obtida de plasma humano contendo títulos altos de IgG
contra o vírus da varicela; contem de 10% a 18% de globulina e timerosal como
conservante.

Geralmente as apresentações contem 125 unidades por frasco, com o volume


variando de 1,25 mL a 2,5 mL; observar as orientações do fabricante a cada nova partida
do produto.

13.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

A vacina varicela (atenuada) é recomendada a partir dos 12 meses de idade. A 1ª dose é


ofertada aos 15 meses com a vacina Tetra Viral (SCRV) ou Triviral + Varicela (atenuada).

Está indicada para crianças de 4 a 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). Na


profilaxia pós-exposição, ela pode ser utilizada a partir de 9 meses de idade.

A dose da vacina (VZ) é de 0,5 mL, devendo ser aplicada por via subcutânea (SC).
Os prazos de validade são indicados pelos fabricantes e devem ser rigorosamente
respeitados.

13.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Devem ser administradas por via subcutânea (SC).

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Unidade 13 – Vacina Conta Varicela

13.4 PARTICULARIDADES

 Crianças não vacinadas oportunamente aos 04 anos de idade, poderão ser vacinadas
até 06 anos 11 meses e 29 dias.

 Indígenas a partir dos 07 anos de idade, não vacinados ou sem comprovação vacinal,
administrar 01 ou 02 doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório de
fabricação.

 Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial,


especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem
receber 01 ou 02 doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório de
fabricação.

 Essa vacina pode ser administrada simultaneamente com a vacina tríplice viral e a
vacina febre amarela. Na impossibilidade de realizar vacinação simultânea, adotar o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter
este intervalo (com um mínimo de 15 dias).

 Esta vacina é contraindicada para gestantes, indivíduos imunodeprimidos ou que


apresentaram anafilaxia à dose anterior.

13.4.1 Em situações de surto de varicela em creche, em


ambiente hospitalar e em áreas indígenas, adotar a seguinte
conduta para os contatos de casos da doença:

 Em crianças menores de 09 meses de idade, gestantes e pessoas imunodeprimidas


administrar a imunoglobulina humana antivaricela até 96 horas após o contato com o caso.

 Crianças a partir de 09 meses até 11 meses e 29 dias administrar uma dose de


vacina varicela. Não considerar esta dose como válida para a rotina e manter o esquema
vacinal aos 15 meses com a tetra viral e aos 04 anos com a varicela.

 Em crianças entre 12 e 14 meses de idade, antecipar a dose de tetra viral naquelas já


vacinadas com a primeira dose (D1) da tríplice viral e considerar como dose válida para a
rotina de vacinação.

 Crianças entre 15 meses e menores de 07 anos de idade, vacinar conforme as


indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

 Crianças de 07 a 12 anos de idade, administrar 01 dose de vacina varicela. Pessoas


a partir de 13 anos, administrar 01 dose de vacina varicela. Quando houver indicação de 02
doses, considerar o intervalo de 30 dias entre as doses.

 Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 01 mês após a vacinação

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

14
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O
TÉTANO: DUPLA (dT e DT)

Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a
dupla tipo adulto (dT).

A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para crianças até os 06 anos e 11 meses.
É uma opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem convulsões nas primeiras 72hr;
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 hr e encefalopatia nos
primeiros 7 dias após a vacinação com a DTP.

A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a partir dos 07 anos de idade, para
prevenção do tétano acidental e da difteria. É também indicada para a vacinação de
mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) e gestantes, principalmente para a prevenção do
tétano neonatal. A vacina dT é administrada nas pessoas que não tenham recebido as
vacinas DTP ou DT, ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas, ou por ocasião
dos reforços do esquema básico.

14.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

As vacinas DT e dT são associações dos toxóides diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou


o fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. São apresentadas
sob a forma líquida e em frasco de dose única ou de multidoses.

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Unidade 14 – Vacina contra a Difteria e o Tétano

14.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O esquema básico da vacina dT, corresponde a 03 doses com intervalo de 60 dias entre as
doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. Entre a 2ª e a 3ª doses o intervalo ideal é de 180
dias (06 meses). Ao indicar a vacina dT, considerar as doses da vacina tríplice bacteriana
(DTP) ou da dupla infantil (DT) recebidas anteriormente, orientando a continuidade do
esquema. O reforço da dupla adulto é administrado de 10 em 10 anos.

O esquema básico da dupla infantil (DT) corresponde a 03 doses, com intervalo de


60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. O reforço da DT é semelhante ao
da tríplice (DTP).

O volume correspondente a uma dose, seja de dT ou DT, é de 0,5 ml. O frasco


multidoses das vacinas dT ou DT, uma vez aberto, pode ser usado até o vencimento do
prazo de validade.

A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os reforços ou


usuários com esquema incompleto ou não vacinados:

 Com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10 anos;

 Com esquema incompleto: complete o esquema;

 Sem comprovação vacinal: administre três doses.

14.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Devem ser administradas por via intramuscular (IM) profunda.

14.4 EVENTOS ADVERSOS

Os eventos adversos à administração das vacinas duplas (dT, DT), apresentam-se, em geral,
sob a forma de dor local, com vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de
mal-estar com intensidade variável e duração passageira.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

15
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)

Estão indicadas para proteção contra difteria, tétano e coqueluche. Pode ser utilizada a
partir de 2 meses até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, com a utilização da
pentavalente, seu uso tem sido como reforço do componente DTP. Não deve ser
administrada a partir dos 7 anos de idade.

15.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

É uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetellapertussis inativada em


suspensão, tendo o hidróxido ou fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como
conservante. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco-ampola de dose única ou de
múltiplas doses.

15.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

É utilizada como reforço do componente DTP, sendo a 1º dose aos 15 meses e o 2º dos 4
aos 6 anos. O primeiro reforço pode ser feito 6 ou 12 meses após a 3ª dose. Quando não
disponível a vacina pentavalente, o esquema básico com DTP é de três doses, com
intervalo de 60 dias (2, 4 e 6 meses). Quando necessário, utilizar intervalo mínimo de 30
dias entre as doses.

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Unidade 15 – Vacina Tríplice Bacteriana (DTP)

15.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administrar dose de 0,5 ml da vacina por via intramuscular profunda, no vasto lateral da
coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide ou região glútea em
crianças acima de dois anos de idade.

15.4 CONTRAINDICAÇÕES

É contraindicada em crianças com quadro neurológico em atividade ou que tenham


apresentado quaisquer das seguintes manifestações após aplicação da primeira dose desta
vacina:

 Convulsões ou episódio hipotônico-hiporresponsivo (completar com DTPa –


acelular);

 Encefalopatia nos primeiros 7 dias (completar o esquema com DT);

 Hipersensibilidade aos componentes da vacina.

 Idade a partir de 7 anos, quando se indica a dT.

15.5 EVENTOS ADVERSOS

As reações locais (vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de


dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação) são muito frequentes, podem
comprometer transitoriamente a movimentação do membro e provocar claudicação, e
resultam provavelmente da ação irritativa dos componentes da vacina, em especial do
adjuvante contendo alumínio. Ocasionalmente pode aparecer nódulo indolor no local na
injeção, que só é completamente reabsorvido no fim de várias semanas. Reações sistêmicas,
como febre, são muito comuns, manifestando-se, na sua maioria nas primeiras 24 horas
depois da administração da vacina. A frequência de manifestações locais aumenta com a
aplicação das doses subsequentes.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

16
VACINA CONTRA A INFLUENZA -
TRIVALENTE (GRIPE)

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de


saúde pública no Brasil. A principal intervenção preventiva para este agravo é a vacinação.
A campanha anual, realizada desde 1999, entre os meses de abril e maio, vem contribuindo
ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar
impacto na redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para
tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.

Anualmente, são vacinados indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças de 6


meses à 5 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após
o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos
indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições
clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas
socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e forças
de segurança e salvamento.

Visando ampliar o acesso à vacinação dos grupos mais vulneráveis, em 2020,


pessoas de 55 anos a 59 anos de idade foram incluídas.

Nesse mesmo ano, O Ministério da Saúde tomou a decisão de antecipar a campanha,


pela ocasião da pandemia do Corona vírus, apesar desta vacina não prevenir contra esse
novo vírus. Entretanto, o objetivo é proteger a população contra a influenza além de
minimizar o impacto sobre os serviços de saúde, visto que os sintomas gripais são
semelhantes e essa antecipação pode reduzir a carga da circulação de influenza na
população.

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Unidade 16 – Vacina Contra a Influenza

16.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

É composta por diferentes cepas do vírus myxovirusinfluenzae inativados, fragmentados e


purificados. A composição e concentração de antígenos hemaglutinina (ha) são atualizadas
a cada ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as recomendações da
organização mundial de saúde (OMS).

16.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

Todas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, deverão receber a dose da vacina


mediante os períodos de campanhas anuais. A partir dessa idade, deverão apresentar
comprovação da necessidade declarada pelo médico.

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza.


Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, devem
receber apenas 1 dose. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as
crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a
segunda dose para 30 dias após a 1ª dose.

Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade


gestacional.

Puérperas: mulheres no período até 45 dias após o parto, estão incluídas no grupo
alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento durante o período de
vacinação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu
o parto, entre outros).

Os outros grupos de população alvo deverão receber a vacina a cada campanha


anual.

Após abertura do frasco a vacina deve ser utilizada em até 7 dias, desde que
mantidas as condições de conservação e não contaminação.

16.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Via intramuscular (IM) em deltoide. Via Subcutânea (SC) em pessoas com problemas de
coagulação.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

16.4 CONTRAINDICAÇÕES

Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de
galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; Pessoas que
apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses
subsequentes. Para pessoas com história pregressa de síndrome de Guillain Barre
recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina.

16.5 EVENTOS ADVERSOS

Manifestações Locais: dor no local da aplicação, eritema e enduração. São benignas e


autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas.

Manifestações Sistêmicas: febre, mal estar e mialgia podem começar entre 6 e 12


horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Mais frequentes em primo vacinados.

Manifestações de Hipersensibilidade: são raras e podem ser devido à


hipersensibilidade a vacina. Reações anafiláticas graves contraindicam doses subsequentes.

Manifestações Neurológicas: síndrome de Guillain Barré (SGB), geralmente os


sintomas aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 dias após a exposição ao possível
agente desencadeante.

O MS recomenda precaução na vacinação dos indivíduos com história pregressa da


SGB.

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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)

17
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O
PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)

Os HPVs são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos
diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar a região genital e provocar cânceres, como
de colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe, e outros podem causar verrugas
genitais.

A transmissão ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada, não
necessariamente apenas por relações sexuais. Também pode ser transmitido de mãe para
filho durante o parto.

O HPV pode ser classificado em tipos de baixo e de alto risco de desenvolver


câncer.

Existem 12 tipos identificados como de alto risco (HPVs tipos 16, 18, 31, 33, 35,
39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59) que têm probabilidades maiores de persistirem e estarem
associados a lesões pré-cancerígenas.

Os HPVs de tipo 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer de colo do útero em


todo o mundo (cerca de 70%). Eles também são responsáveis por até 90% dos casos de
câncer de ânus, até 60% dos casos de câncer de vagina e até 50% dos casos de câncer
vulvar. Os cânceres de boca e de garganta são o sexto tipo no mundo, com 400 mil casos e
230 mil mortes ao ano. A incidência está fortemente relacionada ao HPV e à prática de
sexo oral.

A vacina apresenta 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema


vacinal. Confere proteção contra quatro subtipos mais frequentes do vírus HPV (6, 11, 16
e 18). É segura e está aprovada em 133 países. Destes, 70 possuem indicação para uso no
público masculino.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Em 2017, meninos e homens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids foram


incluídos no esquema vacinal.

A vacina contribui com a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva


nas mulheres. Porém, a inclusão dos meninos poderá contribuir para o aumento da
proteção em meninas. Também previne os cânceres de pênis, ânus e verrugas genitais;
casos de cânceres de boca e orofaringe e verrugas genitais, em ambos os sexos.

Tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram
contato com o vírus. A vacina HPV é destinada exclusivamente à utilização preventiva e
não tem efeito demonstrado ainda nas infeções pré-existentes ou na doença clínica
estabelecida. Portanto, a vacina não tem uso terapêutico no tratamento do câncer do colo
do útero, de lesões displasias cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas
genitais.

A população alvo da vacinação com a vacina HPV e composta por adolescentes do


sexo feminino. Entretanto, existem pesquisas que comprovam a eficácia da vacinação no
sexo masculino.

17.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

No Brasil, existem duas vacinas disponíveis no mercado: a bivalente e a quadrivalente.


Apenas essa última está disponível na rede pública. Entretanto, adolescentes com esquema
completo da vacina bivalente não serão revacinadas com a vacina quadrivalente.

17.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

O Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 11 a 13 anos para 2014, pois a vacina é
altamente eficaz nas meninas dessa faixa etária não expostas aos tipos de HPV 6,11,16 e
18, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a
encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos. A época mais
favorável para a vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início sexual, ou
seja, antes da exposição ao vírus.

Em 2016 houve mudanças no esquema vacinal, de 3 doses (0, 6 e 60), para apenas
duas doses (0 e 6 meses).

Estudos recentes mostram que o esquema de duas doses apresenta uma resposta de
anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos de idade não inferior quando comparada
com resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses.

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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)

Em 2017, foi introduzida no calendário vacinal, a dose para meninos. A vacina


também passou a ser oferecida a homens que vivem com HIV e aids entre 9 e 26 anos de
idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. Desde 2015,
as mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina.

 Esquema vacinal para pessoas com baixa imunidade (Transplantados de órgãos


sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos e pessoas que vivem com
HIV/Aids): São 3 doses (0, 2 e 6 meses) para homens e mulheres de 9 a 26 anos.

 Esquema vacinal para meninas: 02 doses (0, 6 meses) para meninas de 09 a 14


anos 11 meses e 29 dias.

 Esquema vacinal para meninos: 02 doses (0, 6 meses) para meninas de 11 a 14


anos.

Objetivo da vacinação em meninos: Prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e


verrugas genitais e reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já
que os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras.

Em alguns Estados, a vacina para meninos está sendo aplicada de 11 a 14 anos.

17.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular (IM),
preferencialmente na região deltoide ou região anterolateral superior da coxa. A vacina não
pode ser injetada por via intravenosa, por via subcutânea ou por via intradérmica.

A vacina HPV pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do


calendário básico de Vacinação do PNI, sem interferências na resposta de anticorpos a
qualquer uma das vacinas. Quando a vacinação simultânea for necessária, devem ser
utilizadas agulhas, seringas e regiões anatômicas distintas.

17.4 PRECAUÇÕES

Doença febril aguda grave: a administração da vacina HPV deve ser adiada. Contudo, a
presença de uma infeção leve, como é o caso de resfriado ou de febre baixa, não constitui
motivo para o adiamento da vacinação.

Doenças agudas intensas ou moderadas: a administração da vacina HPV deve ser


adiadas em caso de doenças agudas intensas ou moderadas.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

Trombocitopenia: a vacina deve ser administrada com precaução em meninas com


trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação pelo risco de ocorrer sangramento ou
hematoma após a injeção intramuscular. Nessa situação, usa-se a técnica em Z.

Imunossupressão: a imunossupressão por doença ou medicamentos não


contraindica a vacinação.

Recomenda-se que, no momento da administração da 1ª dose, seja entregue uma


carta à adolescente orientando sobre aonde se dirigir para a administração da 2ª dose.

Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacinação das adolescentes ocorrerá sem


necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis.

Na vacinação em escolas, caso o pai ou responsável não autorize a vacinação da


adolescente, orienta-se que assine e encaminhe a escola o “Termo de Recusa de
Vacinação contra HPV”, distribuído pelas Escolas antes da vacinação. Depois de assinado,
o termo deverá retornar à Unidade de Saúde de referência com antecedência de uma
semana, para o planejamento das doses a serem administradas

17.4.1 Sexo Feminino

 Meninas que receberam a D1 e não completaram o esquema vacinal, mesmo


após o período de seis meses, devem receber a D2.

 Para as meninas que iniciaram a 1ª dose da vacina aos 14 anos de idade, a 2ª


dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de 06 meses e máximo de até 12
meses.

 Meninas que receberam a D2 com menos de 06 meses após terem recebido a


D1, devem receber uma 3ª dose para completar o esquema, visto que a resposta imune está
comprometida pelo espaço de tempo entre a 1ª e a 2ª dose.

 Não administrar D1 para adolescentes maiores de 14 anos, 11 meses e 29


dias (15 anos).

 Para meninas de 15 anos, só deverá ser completado esquema vacinal (D2).

 Meninas que já completaram o esquema vacinal com a vacina bivalente não


devem ser revacinadas.

17.4.2 Sexo Masculino

 Meninos que receberam a D1 e não completaram o esquema vacinal, mesmo


após o período de 06 meses, devem receber a D2.

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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)

 Para os meninos que iniciaram a 1ª dose da vacina aos 14 anos de idade, a 2ª


dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de 06 meses e máximo de até 12
meses.

 Meninos que receberam a D2 com menos de 06 meses após terem recebido a


D1, devem receber uma 3ª dose para completar o esquema, visto que a resposta imune está
comprometida pelo espaço de tempo entre a 1ª e a 2ª dose.

 Não administrar D1 para meninos maiores de 14 anos, 11 meses e 29 dias (15


anos) Para meninos de 15 anos, só deverá ser completado esquema vacinal (D2).

17.4.3 Observação

Para vacinação do público-alvo com esta vacina, o PNI reforça que o indivíduo deverá ser
acompanhado por pelo menos 15 minutos após a vacinação e orientado o seu retorno a um
serviço de saúde mediante qualquer sintomatologia.

17.5 CONTRAINDICAÇÕES

A vacina HPV e contraindicada e, portanto, não deve ser administrada nas adolescentes:

 Com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da


vacina;

 Com história de hipersensibilidade imediata grave a levedura; ou,

 Que desenvolveram sintomas indicativos de hipersensibilidade grave após receber


uma dose da vacina HPV.

 A vacina não é indicada em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos
em mulheres gravidas até o presente momento.

Se a menina engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes


deverão ser adiadas até o período pós-parto. Caso a vacina seja administrada
inadvertidamente durante a gravidez, nenhuma intervenção adicional é necessária, somente
ao acompanhamento pré-natal adequado.

A vacina quadrivalente pode ser administrada em lactantes, pois as informações


disponíveis não demonstram nenhum efeito prejudicial.

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17.6 EVENTOS ADVERSOS

Principais reações locais: Dor no local de aplicação, edema e eritema de intensidade


moderada.

Possíveis manifestações sistêmicas: Cefaleia; Febre de 38ºC ou mais; Síncope.

Em 2017, o Brasil será o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a


oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A
partir de janeiro, o Ministério da Saúde passa a disponibilizar a vacina contra o HPV para a
população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do
Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020,
quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

Importância da Vacinação

O avanço na área de vacinologia tem sido constante e tem melhorado muito a


qualidade de vida da população mundial, com resultados cada vez mais positivos diante
dos nossos indicadores.

Esta diferença é causada principalmente pela mortalidade secundária às doenças


infecciosas, inclusive a algumas doenças que possuem vacinas preventivas, mas que não
estão disponíveis nos países mais pobres. Além de ser uma maneira bem mais econômica
para o país.

 ATENÇÃO

Quando mais de uma injeção for aplicada em um mesmo membro, deverão ser
administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância uma da outra.

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Unidade 18 – Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Petrussis (Acelular) Tipo Adulto - dTpa

18
VACINA ADSORVIDA DIFTERIA,
TÉTANO E PETRUSSIS (ACELULAR)
TIPO ADULTO - dTpa

O Ministério da Saúde adicionou essa vacina no Calendário Nacional de Vacinação da


gestante, em novembro de 2014, como reforço ou complementação do esquema da vacina
dupla adulta (difteria e tétano).

Tem como objetivo diminuir a incidência e mortalidade por coqueluche nos RN


visto que a doença é cada vez mais relatada em crianças mais velhas, adolescentes e
adultos, sendo a fonte de transmissão mais frequente para as crianças, especialmente as
menores de um ano, pois podem apresentar quadros atípicos da doença, dificultando o
diagnóstico e possibilitando a transmissão para lactentes, com maior risco de
desenvolverem complicações e podendo levar a óbito.

Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida
(passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança
ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.

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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes

18.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO

No Brasil, existem duas vacinas disponíveis no mercado: a bivalente e a quadrivalente.


Apenas essa última está disponível na rede pública. Entretanto, adolescentes com esquema
completo da vacina bivalente não serão revacinadas com a vacina quadrivalente.

18.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE

É indicada para gestantes em qualquer idade.

O esquema é 01 dose a cada gestação, a partir da 20ª semana de idade gestacional,


podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. É importante que a
gestante seja vacinada com a dTpa o mais precoce possível.

A vacina também será disponibilizada para os profissionais de saúde que atuam em


maternidades e em Unidades de Internação Neonatal (UTI).

Para as mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a


gestação, administrar 01 dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível.

18.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Administrar 01 dose de 0,5 mL por via intramuscular (IM) profunda na região deltoide.

18.4 PRECAUÇÕES

Segundo o MS, parteira tradicional é aquela que presta assistência ao parto domiciliar
baseada em saberes e práticas tradicionais e é reconhecida pela comunidade como parteira.

Administrar 01 dose de dTpa para todos os profissionais de saúde (isso inclui as


parteiras tradicionais), considerando o histórico vacinal de difteria, tétano.

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Unidade 19 – Vacina contra Covid-19

19
VACINA CONTRA COVID-19

O mundo está no meio de uma pandemia de COVID-19. À medida que a OMS e os


parceiros trabalham rastreando a pandemia, aconselhando sobre intervenções críticas,
distribuindo suprimentos médicos vitais para os necessitados, estão correndo para
desenvolver e distribuir vacinas seguras e eficazes.

As vacinas salvam milhões de vidas todos os anos. Funcionam treinando e


preparando as defesas naturais do corpo e o sistema imunológico para reconhecer e
combater os vírus e bactérias que eles atacam.

Até o fim de 2020, haviam três vacinas COVID-19 previamente autorizadas para
uso. Existem muitos candidatos potenciais à vacina COVID-19 atualmente em
desenvolvimento.

Uma vez que as vacinas demonstrem segurança e eficácia, elas devem ser
aprovadas pelos reguladores nacionais, fabricadas de acordo com padrões exigentes e
distribuídas. A OMS está trabalhando com parceiros em todo o mundo para ajudar a
coordenar as principais etapas desse processo, incluindo a facilitação do acesso equitativo
a vacinas COVID-19 seguras e eficazes para bilhões de pessoas que delas precisarão.

O impacto das vacinas COVID-19 na pandemia dependerá de vários fatores. Isso


inclui fatores como a eficácia das vacinas; com que rapidez eles são aprovados, fabricados
e entregues; e quantas pessoas são vacinadas.

Vários tipos diferentes de vacinas potenciais para COVID-19 estão em desenvolvimento,


incluindo:

 Vacinas de vírus inativados ou enfraquecidos, que usam uma forma do vírus que
foi inativada ou enfraquecida, de forma que não causa doenças, mas ainda gera uma
resposta imune.

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 Vacinas baseadas em proteínas, que usam fragmentos inofensivos de proteínas ou


cascas de proteínas que imitam o vírus COVID-19 para gerar com segurança uma
resposta imune.

 Vacinas de vetores virais, que usam um vírus que foi geneticamente modificado
para não causar doenças, mas produz proteínas do coronavírus para gerar uma
resposta imunológica com segurança.

 Vacinas de RNA e DNA, uma abordagem de ponta que usa RNA ou DNA
geneticamente modificado para gerar uma proteína que, por si só, promete uma
resposta imunológica com segurança.

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AVALIAÇÃO

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ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população, principalmente em


virtude da ascensão da sexualidade entre adultos e idosos, houve aumento dos índices
de doenças sexualmente transmissíveis. Por essa razão, a Vacina contra a Hepatite B
sofreu mudanças na sua faixa etária. Abaixo, indique a alternativa correta:

a. Apenas para menores de 19 anos;

b. O público alvo envolve adolescentes e adultos até 40 anos;

c. Adultos até 49 anos;

d. Destina-se à toda a população, independentemente da idade e/ ou condições de


vulnerabilidade.

2. As vias de administração utilizadas nas vacinas: BCG, Pentavalente, Triviral e


Pneumocócica 10, respectivamente são:

a. IM – SC – SC – ID

b. ID – IM – SC - SC

c. ID – IM – SC – IM

d. SC – IM – SC – IM

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3. Em 2017, O PNI ampliou o público alvo da vacina contra HPV. Além de meninos,
também passou a ser oferecida a pessoas com baixa imunidade. A vacinação em
meninos tem o intuito de prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e verrugas
genitais e reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já que
os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras. Assinale a
alternativa que descreve o esquema vacinal (dose e faixa etária) destinado para
meninos:

a. 03 doses (0, 2, 6); 9 a 26 anos

b. 02 doses (0, 6); 09 a 15 anos;

c. 02 doses (0, 6); 11 a 14 anos;

d. 02 doses (0, 2, 6); 9 a 26 anos.

4. O volume correspondente às doses das vacinas: VIP e BCG, respectivamente:

a. 0,5mL e 1mL

b. 0,5mL e 0,1mL

c. 0,25mL e 1mL

d. 0,25mL e 0,1mL

5. Indique corretamente a sequência da evolução da lesão que surge no local da


administração da vacina BCG:

a. Úlcera – nódulo – crosta - pústula.

b. Crosta - pústula – nódulo –- úlcera.

c. Pústula - crosta – úlcera –- nódulo.

d. Nódulo – pústula – crosta - úlcera.

6. Em 2017, o esquema vacinal da Tríplice viral foi ampliado para adultos com
a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.

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Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Deste modo,
duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para:

a. Pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos


permanece a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

b. Pessoas de 12 meses até 19 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos


permanece a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

c. Pessoas de 12 meses até 19 anos de idade. Para os adultos de 20 a 49 anos


permanece a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

d. Pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 20 a 49 anos


permanece a indicação de apenas 01 dose de tríplice viral.

7. A vacina contra a hepatite A foi inserida no calendário básico, com idade recomendada
para a administração aos 15 meses. Em 2017 houve ampliação da faixa etária para
crianças. Antes, a idade máxima era de 2 anos. Atualmente, a idade máxima
corresponde a:

a. 2 anos, 11 meses e 29 dias;

b. 4 anos, 11 meses e 29 dias;

c. 1 ano, 11 meses e 29 dias;

d. 3 anos, 11 meses e 29 dias.

8. No calendário básico de vacinação, a vacina contra a Febre Amarela é administrada aos


9 meses. Entretanto, em situações de epidemia, considera-se a necessidade de vacina a
menores de 9 meses, com no mínimo:

a. 5 meses;

b. 2 meses;

c. 6 meses;

d. 3 meses.

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9. A vacina Tríplice Viral, após diluída para uso, possui validade de:

a. 5 dias;

b. 5 horas;

c. 6 dias;

d. 8 horas.

10. Em Assinale a opção que descreve corretamente o esquema da vacina Oral contra o
Rotavírus Humano (VORH).

a. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 2 meses e 15 dias); 2ª dose aos 6 meses
(2 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias);

b. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 5 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(5 meses e 20 dias a 7 meses e 29 dias);

c. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

d. 1ª dose aos 3 meses (entre 1 mês e 15 dias a 4 meses e 15 dias; 2ª dose aos 5 meses
(4 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

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REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunológicos


Especiais. 4 ed. Brasília - DF, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/manual_crie_.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Guia


Prático de Vacinas _ 2016-2017. Brasília, 2016. Disponível em:
<http://www.epi.uff.br/wp-content/uploads/2013/10/guia_de_vacinas_padrao.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual do Normas e


Procedimentos para as vacinas. Brasília - DF, 2014. Disponível em:
<http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/01VACINA/manual_procedimentos_2014.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Novo


calendário vacinal de 2017. 2017. Disponível em:
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/03/Novo-calendario-vacinal-
de-2017.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Febre amarela: guia para
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde. – Brasília,
2017.

BRASIL. Manual de Rede de Frios. Programa Nacional de Imunização. Ministério da


Saúde. Brasília - DF, 2013. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf>

DAVID, R.; BERNADETE, L. Vacinas: Orientações práticas. São Paulo: Martinari,


2008.

FARHAT, CK; WECKX, L; CARVALHO, L.H.F. R; MENEZES, RC. Imunizações –


Fundamentos e Prática - 5ª ed. São Paulo - SP: Atheneu, 2007

Links importantes:

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CALENDÁRIO VACINAL 2017 – PNI. Disponível em: <


http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao>

Informe técnico da Vacina Tetra viral. Disponível em:


<http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/informe_tecnico_introducao_vacina_t
etraviral.pdf>

Nota Técnica Nº 89/2010 – Hepatite B. Disponível em:


<http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/sesap/DOC/DOC000000000038575.PDF>

Nota informativa Nº 10/2019 – Sobre a revacinação da BCG. Disponível em:


<https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-informativa-10-2019-cgpni.pdf>

Para informações atualizadas sobre as áreas com recomendação para vacinação (Febre
Amarela), acessar:

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf

Para informações atualizadas sobre Coronavírus (COVID-19): Vacinas, acessar:

https://www.who.int/

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