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Atualização do Calendário
de Vacinas para Crianças e
Com certificado
online
Adolescentes
Samara Calixto Gomes
Este material é parte integrante do curso online "Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e
Adolescentes" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do
autor (Artigo 29).
Atualização do Calendário
60 horas
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................6
ASPECTOS BÁSICOS DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE COMPÕEM O
CALENDÁRIO VACINAL PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES......................... 8
2.1 VACINA BCG (BACILO DE CALMETEGUÉRIN)...................................................8
2.1.1 Pessoas expostas ao HIV.......................................................................................9
2.2 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO........................................................................9
2.3 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE..........................................................9
2.4 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................10
2.5 PARA CONTATOS INTRADOMICILIARES DE PORTADORES DE
HANSENÍASE, SEM PRESENÇA DE SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA........... 10
2.5.1 Menores de 1 (um) ano de idade......................................................................... 10
2.5.2 A partir de 1 (um) ano de idade:......................................................................... 11
2.6 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 11
2.7 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 12
VACINA CONTRA HEPATITE B.................................................................................. 13
3.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................14
3.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................14
3.2.1 Para Recém-nascidos.......................................................................................... 14
3.2.2 Para indivíduos a partir de 7 (cinco) anos........................................................... 15
3.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................15
3.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 16
3.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 16
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO E A
COQUELUCHE - TRÍPLICE BACTERIANA + HIB + HEPATITE B).....................17
4.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................17
4.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................18
4.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................18
4.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 18
4.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 19
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) E VACINA INATIVADA
POLIOMIELITE (VIP).....................................................................................................20
5.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................21
5.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................21
5.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................22
5.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 22
5.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 22
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 - VALENTE............................................................... 23
6.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................23
6.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................24
6.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................24
6.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 24
6.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 25
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH).............................................. 26
7.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................26
7.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................27
7.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................27
7.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 27
7.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 28
VACINA MENINGOCÓCICA C.....................................................................................29
8.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................29
8.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................29
8.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................30
8.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 30
8.5 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................... 31
FEBRE AMARELA (FA)..................................................................................................32
9.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO......................................................................33
9.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE........................................................33
9.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................33
9.4 CONTRAINDICAÇÕES........................................................................................... 33
9.5 PRECAUÇÕES..........................................................................................................34
VACINA CONTRA HEPATITE A..................................................................................37
10.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................37
10.2 ESQUEMA.............................................................................................................. 37
10.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................38
10.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 38
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O SARAMPO, A CAXUMBA E A
RUBÉOLA - SCR)............................................................................................................. 39
11.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................39
11.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................40
11.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................40
11.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 41
11.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 41
11.6 INFORMAÇÕES IMPORTANTES........................................................................ 41
11.6.1 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou
rubéola..........................................................................................................................42
11.6.2 Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de caxumba...........42
TETRAVIRAL (VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA /...43
SCR-V)................................................................................................................................ 43
12.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................43
12.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................44
12.2 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................44
12.3 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 44
VACINA CONTRA VARICELA..................................................................................... 45
13.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................46
13.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................46
13.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................46
13.4 PARTICULARIDADES.......................................................................................... 47
13.4.1 Em situações de surto de varicela em creche, em ambiente hospitalar e em
áreas indígenas, adotar a seguinte conduta para os contatos de casos da doença:....... 47
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO: DUPLA (dT e DT)....................... 48
14.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................48
14.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................49
14.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................49
14.4 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 49
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)..................................................................50
15.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................50
15.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................50
15.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................51
15.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 51
15.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 51
VACINA CONTRA A INFLUENZA - TRIVALENTE (GRIPE).................................52
16.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................53
16.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................53
16.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................53
16.4 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 54
16.5 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 54
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)55
17.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................56
17.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................56
17.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................57
17.4 PRECAUÇÕES........................................................................................................57
17.4.1 Sexo Feminino.................................................................................................. 58
17.4.2 Sexo Masculino.................................................................................................58
17.4.3 Observação........................................................................................................ 59
17.5 CONTRAINDICAÇÕES......................................................................................... 59
17.6 EVENTOS ADVERSOS......................................................................................... 60
VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PETRUSSIS (ACELULAR) TIPO
ADULTO - dTpa................................................................................................................ 61
18.1 COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO....................................................................62
18.2 ESQUEMA, DOSE, VOLUME E VALIDADE......................................................62
18.3 VIA DE ADMINISTRAÇÃO..................................................................................62
18.4 PRECAUÇÕES........................................................................................................62
VACINA CONTRA COVID-19........................................................................................63
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 69
Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
01
APRESENTAÇÃO
Antes de iniciar esse estudo, complemente seus conhecimentos com o curso Imunização –
Conceitos e Técnicas.
Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e de
acordo com riscos ocupacionais.
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Unidade 1 – Apresentação
Lembra a doença e como combatê-la. Se você for exposto ao germe no futuro, seu
sistema imunológico pode destruí-lo rapidamente antes que você se sinta mal.
Para COVID-19, uma nova doença que causa uma pandemia global, muitas vacinas
estão em desenvolvimento e algumas estão na fase inicial de implementação, tendo
demonstrado segurança e eficácia contra a doença. A fração da população que deve ser
vacinada contra COVID-19 para começar a induzir imunidade coletiva não é
conhecida. Esta é uma importante área de pesquisa e provavelmente irá variar de acordo
com a comunidade, a vacina, as populações priorizadas para vacinação e outros fatores.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
02
ASPECTOS BÁSICOS
DOSIMUNOBIOLÓGICOS QUE
COMPÕEM O CALENDÁRIO VACINAL
PARA CRIANÇAS E ADOSLECENTES
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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para Crianças e
Adolescentes
Crianças que receberam vacina BCG e não desenvolveram a cicatriz vacinal, não
devem ser revacinadas, independentemente do tempo transcorrido após vacinação
(NOTA INFORMATIVA Nº 10/2019)
Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se
assintomática e sem sinais de imunodepressão.
A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV NÃO DEVEM
SER VACINADAS, mesmo que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
A BCG é administrada por via intradérmica (ID). A injeção é feita na região do músculo
deltoide, no nível da inserção inferior deste músculo, na face externa superior do braço
direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.
Quando essa recomendação não puder ser seguida, em situações especiais, registrar
o local da administração no Cartão da Criança.
Alguns dias depois da vacinação, surge, no local, um nódulo que evolui para
pústula e em seguida para crosta e úlcera. Esta lesão regride, espontaneamente, em média
entre a quinta e a 12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, deixando pequena cicatriz. A
lesão em pessoas previamente infectadas tem, geralmente, evolução mais acelerada,
podendo ser maior e cicatrizar mais rapidamente. A úlcera, que resulta da evolução normal
da lesão, não deve ser coberta. O local deve estar sempre limpo, não sendo necessário
colocar qualquer medicamento ou adotar qualquer cuidado especial, nem realizar curativo.
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Unidade 2 – Aspectos Básicos Dos imunobiológicos que Compõem o Calendário Vacinal para Crianças e
Adolescentes
Vacinados com 1 (uma) dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo
mínimo de 6 (seis) meses após a dose anterior;
2.6 CONTRAINDICAÇÕES
Grávidas.
Adiar a BCG quando a criança apresentar peso inferior a 2Kg, devido à escassez do
tecido cutâneo.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Os eventos adversos decorrentes da vacinação com a BCG são, em geral, locais e pouco
frequentes, e na maioria dos casos, são decorrentes de falhas na administração da vacina,
devido a: aplicação profunda (subcutânea); dose com maior volume; ou contaminação.
e. Cicatriz queloide;
f. Reação lupoide.
Úlcera com diâmetro maior que 1 cm, sem cicatrização após 12 semanas, utilizar
ISONIAZIDA, na dose de 10mg/kg/dia, dose máxima de 300mg, até a regressão
completa da lesão.
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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B
03
VACINA CONTRA HEPATITE B
Em 2011 houve uma mudança em relação a esta vacina. A vacina até então
disponível na rede pública para menores de 20 anos, passou a ser direcionada ao grupo
etário de 20 a 24 anos. Em 2012, o Ministério da Saúde ampliou esse grupo etário de 25 a
29 anos, 11 meses e 29 dias.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Existem dois tipos de vacina contra a hepatite B: a de primeira geração que contém
partículas virais inativadas pelo formol, obtidas do plasma de portadores do vírus; a de
segunda geração que é preparada o antígeno HBs produzido por método de engenharia
genética. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco de dose única ou múltiplas doses.
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Unidade 3 – Vacina Contra Hepatite B
Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4
(quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta,
com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
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3.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas que apresentaram reações graves após a vacinação (Ex: anafilaxia), não devem
continuar o esquema. Em gestantes e nutrizes, a vacina de Hepatite B não é contraindicada,
uma vez que o antígeno da vacina contra a hepatite B é constituído de partículas
recombinantes do DNA e a vacina é preparada por método de engenharia genética, não
sendo, portanto, infectante.
Quando os eventos se fazem presentes, geralmente são leves e transitórios, com duração
menor que 24 horas.
As reações mais comuns são: dor local, eritema, enduração local/ rubor, febre, mal-
estar, fadiga e cefaleia. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da
contaminação bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal. Orientar a
pessoa vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de dor ou
vermelhidão no local da administração.
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Unidade 4 – Pentavalente
04
PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A
DIFTERIA, O TÉTANO E A
COQUELUCHE - TRÍPLICE
BACTERIANA + HIB + HEPATITE B)
Também chamada de Penta Brasil, é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma
união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, que entrou em vigor em 2012.
Agora será necessário apenas uma aplicação para que se imunize a criança contra as cinco
doenças cobertas pela vacina.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP. O primeiro reforço aos 15
meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Ressalta-se também que fará
parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas primeiras 24 horas
(preferencialmente até as 12 horas) da vacina Hepatite B.
Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto lateral
da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide nas crianças acima
dessa faixa etária.
4.4 CONTRAINDICAÇÕES
Essa vacina não deve ser administrada em indivíduos com reação anafilática após a
aplicação de dose anterior da mesma ou de qualquer de seus componentes. Em hipótese
alguma, poderá ser administrada em pessoas com sete anos de idade ou mais.
Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das
seguintes manifestações:
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Unidade 4 – Pentavalente
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05
VACINA ORAL CONTRA
POLIOMIELITE (VOP) E VACINA
INATIVADA POLIOMIELITE (VIP)
Visa prevenir a Poliomielite. As campanhas servem para estabelecer proteção coletiva nas
comunidades, mediante a substituição do vírus selvagem circulante pelo vírus vacinal.
Destaca-se que, no Brasil, desde 1990 não são registrados casos de poliomielite e
em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação
de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território.
Uma região precisa estar sem circulação do vírus da poliomielite por três anos, em
vigência de um sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser
declarada como livre da circulação do poliovírus. No entanto, a não-ocorrência de pólio no
continente americano não é o suficiente, uma vez que a doença ainda circula em outros
países e pode ser reintroduzida na região através de viajantes infectados em regiões que
apresentam bolsões de pessoas não vacinadas.
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Unidade 5 – Vacina Oral Contra Poliomielite (VOP) e Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
A VOP é constituída por três tipos de oliovírus atenuados, cultivados em células de rim de
macaco. Apresenta-se sob a forma líquida, em frasco com aplicador conta-gota, com 20 ou
25 doses.
A VIP contém poliovírus dos tipos I, II e III obtidos em cultura celular e inativados
por formaldeído. Apresenta-se sob a forma de solução injetável, em doses individuais ou
frasco multidoses.
2 meses VIP 1ª
4 meses VIP 2ª
6 meses VIP 3ª
4 anos VOP
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
A VOP é administrada por via oral (VO). Cada dose, em geral, corresponde a 02
gotas. Tanto na rotina como nas atividades extramuros (campanha, intensificação e
bloqueio), a bisnaga da vacina, uma vez aberta, pode ser usada durante cinco dias úteis.
A VIP é administrada por via intramuscular (IM), 0,5mL no vasto lateral da coxa
para os menores de 2 anos de idade.
5.4 CONTRAINDICAÇÕES
Na VIP, qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma
vacinação anterior com VIP ou indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer
componente da vacina.
Em geral, a VOP é bem tolerada e raramente está associada a eventos adversos leves. Na
VIP, pode ocorrer eritema discreto no local da aplicação, febre moderada e anafilaxia é
rara.
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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente
06
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 -
VALENTE
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Até 2015, o calendário básico compreendia o esquema de 03 doses aos 2, 4 e 6 meses com
reforço aos 12 meses, com a finalidade de atingir um grupo etário maior. O esquema era
determinado pela idade da criança no início da vacinação. Dessa forma, o esquema deveria
ser feito com intervalos de 60 dias, sendo iniciado até os 06 meses. Ex: (2-4-6 ou 3-5-7 ou
4-6-8 ou 5-7-9 ou 6-8-10).
IDADE VACINA
2 meses 1ª dose
4 meses 2ª dose
A vacina deve ser administrada por via intramuscular (IM), de preferência na área do vasto
lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada
por via EV ou ID.
6.4 CONTRAINDICAÇÕES
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Unidade 6 – Vacina Pneumocócica 10 - Valente
uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas
descompensadas ou sem diagnóstico definido.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
07
VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS
HUMANO (VORH)
O Brasil foi o primeiro país a incluir a VORH no sistema público de saúde, desde
2006. Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua
prevenção, a perspectiva real para o controle da diarreia por Rotavírus é a introdução da
Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH).
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Unidade 7 – Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)
A vacina deve ser realizada em duas doses. Cada dose corresponde a 1,5mL. Por ser dose
única, via oral. Após aplicação, o frasco deve ser desprezado.
1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 3
meses e 15 dias);
IMPORTANTE:
Nunca administrar a 1ª dose fora do intervalo descrito acima, pois pode intensificar
os efeitos colaterais.
Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados poderá ser repetida. Nestas
situações, como precaução, esta criança deverá ser acompanhada ambulatoriamente
por 42 dias, para afastarmos a possibilidade de ocorrência de eventos adversos.
É administrada por via oral (VO). Pode ser utilizada simultaneamente com qualquer outra
vacina. Porém, aguardar 15 dias entre a VOP se a vacinação não for simultânea.
7.4 CONTRAINDICAÇÕES
Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior, até 02h após
a aplicação da vacina; História de doença gastrointestinal crônica; Malformação congênita
do trato digestivo; História prévia de invaginação intestinal ou com malformação congênita
não corrigida do trato gastrointestinal.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
As reações relacionadas a VORH não são comuns. Entretanto, deve-se estar atento para:
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Unidade 8 – Vacina Meningocócica C
08
VACINA MENINGOCÓCICA C
A vacina conjugada contra o Meningococo C, visa proteger esse público contra infecções
invasivas graves como a meningite e a meningococcemia, causada pela
Neisseriameningitidis do sorogrupo C (meningococo C). Essas infecções geralmente têm
início abrupto e poderão evoluir rapidamente alcançando uma taxa de letalidade de 10-20%.
Em alguns casos evoluem com sequelas como surdez, déficit neurológico e amputação de
extremidades.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Para crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar uma dose única até
os 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A vacina deve ser administrada por via IM, de preferência na área do vasto lateral da coxa
da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via EV ou
ID.
8.4 CONTRAINDICAÇÕES
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Unidade 8 – Vacina Meningocócica C
Os eventos adversos à vacina apresentam-se em sintomas locais, como dor, rubor, edema,
endurecimento e hipersensibilidade; e sistêmicos, tais como febre, irritabilidade,
sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos. Geralmente são
autolimitados e com boa evolução.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
09
FEBRE AMARELA (FA)
Indicada para prevenir a febre amarela. Faz parte do calendário vacinal apenas em áreas
endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas, tais como: todos os estados da região Norte e
Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios do Piauí, Bahia, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para a população que não reside em áreas de
risco, só devem receber a vacina caso se desloquem para essas áreas e outros países que
apresentem casos da doença.
Assim, desde 2020, o PNI oferece uma dose de reforço para as crianças aos
quatro anos de idade. O Ministério da Saúde vem expandindo as áreas com recomendação de
vacinação gradativamente
Essa ampliação da vacina de febre amarela será feita de forma gradativa. O Nordeste, por
exemplo, desde 2020, passa a ter todo seu território como área com recomendação de vacinação,
o que não acontecia anteriormente, visto que a vacina de febre amarela era ofertada apenas para
algumas regiões do país com registro de casos da doença.
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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)
A vacina é uma preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17D de virulência
atenuada. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses.
O esquema básico da vacina contra a febre amarela corresponde a 01 dose aos 09 meses de
idade a 59 anos de idade. O Ministério da Saúde determinou a idade mínima de 06 meses,
em caso de surto. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL.
Em 2013, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que uma única dose
da vacina contra a febre amarela garante imunidade por toda vida, deixando para trás o
esquema de reforço a cada 10 anos.
A vacina contra a febre amarela é administrada por via subcutânea (SC). A injeção é feita,
de preferência, na região do deltoide, na face externa superior do braço, ou na face
ânterolateral externa do antebraço, podendo, também, ser administrada na região do glúteo,
no quadrante superior externo.
9.4 CONTRAINDICAÇÕES
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
9.5 PRECAUÇÕES
A vacina febre amarela NÃO está indicada para gestantes e mulheres que estejam
amamentando, devendo a vacinação ser adiada até a criança completar 6 meses de
idade. Na impossibilidade de se adiar a vacinação, deve-se avaliar o benefício pelo
risco.
Esta vacina também não está indicada para indivíduos com doenças autoimunes ou
doença neurológica ou com 60 anos ou mais que serão vacinados pela primeira vez.
No entanto, em situação de risco de se contrair a doença, deve-se avaliar o
benefício da vacinação.
Existe reação anafilática após a ingestão de ovo de galinha. A vacinação deve ser
feita em ambiente hospitalar após avaliação médica.
Para os viajantes com deslocamento para as áreas de risco, a vacina deve ser
administrada com antecedência mínima de 10 dias da data da viagem. As
anotações feitas pelo serviço de saúde no comprovante de vacinação (tais como:
data da administração, lote, validade da vacina, assinatura legível e carimbo do
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Unidade 9 – Febre Amarela (FA)
Adolescentes e adultos infectados pelo HIV, com 200-350 CD4/mm3 (15% a 19%
de linfócitos: oferecer a vacinação, avaliando parâmetros clínicos e risco
epidemiológico.
Se a criança nunca foi vacinada com tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou
com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), não administrar a vacina
febre amarela simultaneamente com estas vacinas (tríplice viral ou tetra viral).
O intervalo entre estas vacinas deverá ser de 30 dias, salvo em situações especiais,
respeitar o intervalo mínimo de 15 dias
Se a criança foi vacinada anteriormente com as vacinas tríplice viral ou tetra viral e
não vacinadas contra febre amarela, poderá receber simultaneamente as vacinas
tríplice viral ou tetra viral com a vacina febre amarela.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
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Unidade 10 – Vacina Contra Hepatite A
10
VACINA CONTRA HEPATITE A
A partir de julho de 2014, a vacina contra a hepatite A passou a ser ofertada nos postos de
saúde do país, visando a prevenção e o controle da hepatite A e, dessa forma, buscar a
imunização gradativa de toda a população.
A vacina contra hepatite A (VHA), é uma suspensão estéril contendo o vírus da hepatite A
(cepa HM 175) inativado com formaldeído e adsorvido em hidróxido de alumínio.
10.2 ESQUEMA
Em 2017 A vacina hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças menores de 5 anos.
Antes, a idade máxima era até 2 anos.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Dose única aos 15 meses. Essa única dose pode ser administrada em crianças até 4
anos, 11 meses e 29 dias. A dose é de 0,5mL.
A Vacina contra Hepatite A deve ser administrada por via IM no deltoide. Não deve ser
administrada na região glútea devido à variabilidade da quantidade de tecido gorduroso
dessa região, nem por via ID, pois tais procedimentos podem resultar numa resposta
imunológica inadequada.
10.4 CONTRAINDICAÇÕES
A Vacina contra Hepatite A não deve ser administrada em indivíduos com conhecida
hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.
Importante
A vacina contra a Hepatite A não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem
orientação médica.
Não protege contra infecções causadas pelo vírus da hepatite B, hepatite C, hepatite
E, vírus delta ou por outros microorganismos.
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Unidade 11 – Tríplice Viral (Vacina conta o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – SCR)
11
TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O
SARAMPO, A CAXUMBA E A
RUBÉOLA - SCR)
A vacina tríplice viral é uma combinação dos vírus vivos atenuados do sarampo, da
caxumba e da rubéola. O conservante utilizado é a neomicina e os estabilizantes são a
gelatina hidrolizada e o sorbitol ou a albumina humana. O corante é o vermelho de fenol. É
apresentada sob a forma liofilizada, em frasco de dose única ou de multidoses,
acompanhado do respectivo diluente.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Com esta
mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também considera a situação
epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente,
adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária.
A partir de 2017, adultos passaram a receber 2ª dose até 29 anos ou 1 dose até de 30
a 49 anos.
O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. Depois de diluída para uso,
possui validade de apenas 8h.
É administrada por via SC. A injeção é feita, de preferência, na região do deltoide, na face
externa superior do braço, ou na face ânterolateral externa do antebraço, podendo, também,
ser administrada na região do glúteo, no quadrante superior externo.
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Unidade 11 – Tríplice Viral (Vacina conta o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – SCR)
11.4 CONTRAINDICAÇÕES
Esta vacina é contraindicada para gestantes e para crianças abaixo dos 06 meses
de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola. Pessoas com
imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do Crie.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até pelo menos 01 mês após a vacinação.
Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
tetra viral. Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a vacina
varicela (atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em
situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias).
Administrar 01 dose de tríplice viral em pessoas acima de 50 anos de idade que não
comprovarem o recebimento anterior nenhuma dose de vacina contendo componentes
sarampo.
A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser
realizada em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
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Unidade 12 – Tetraviral (Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéloa e Varicela / SCR-V)
12
TETRAVIRAL (VACINA SARAMPO,
CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA /
SCR-V).
A vacina Tetra Viral veio para substituir a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e
rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. É composta pela tríplice e a vacina de
varicela. Assim, com a introdução dessa vacina, o PNI visa reduzir o número de injeções
em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e
consequentemente, melhoria das coberturas vacinais.
Composta por vírus do sarampo atenuado vivo1 (cepa Schwarz); vírus da caxumba
atenuado vivo1 (cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl Lynn); Vírus da rubéola atenuado
vivo2 (cepa RA 27/3); Vírus da varicela atenuado vivo2 (cepa OKA).
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
O esquema corresponde a 01 dose aos 15 meses de idade em crianças que tenham recebido
a primeira dose da vacina tríplice viral.
12.3 CONTRAINDICAÇÕES
O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças que não receberam a primeira
dose da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade.
A vacina tetra viral pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do
PNI, exceto a vacina febre amarela que deve ser administrada com intervalo mínimo de 30
dias. Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de administração diferentes.
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Unidade 13 – Vacina Conta Varicela
13
VACINA CONTRA VARICELA
A vacinação nesta faixa etária visa corrigir possíveis falhas vacinais da 1ª dose,
além de aumentar a proteção deste grupo alvo contra varicela, prevenindo ainda a
ocorrência de surtos, especialmente em creches e escolas.
O vírus varicela zoster é responsável por duas doenças distintas: herpes zoster
(cobreiro ou zona) e a catapora. Quem já teve catapora uma vez, não a tem novamente,
mesmo que entre em contato com outras pessoas contaminadas. A pessoa mantém o vírus
latente, não apresentando nenhum sintoma, nem sendo capaz de transmitir o vírus para
outros.
Até 20% dos pacientes com história de catapora na infância vão apresentar pelo
menos um episódio de herpes-zóster, geralmente após os 50 anos. Entre os pacientes com
mais de 85 anos essa taxa sobe para mais de 50%.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
As vacinas varicela são de vírus vivos atenuados, provenientes da cepa Oka. Cada dose da
vacina deve conter, no mínimo, 1.350 unidades formadoras de placas (UFP) do vírus
varicela zoster (VVZ) atenuado. As vacinas varicela podem conter gelatinas e traços de
antibióticos, como neomicina, kanamicina e eritromicina.
A dose da vacina (VZ) é de 0,5 mL, devendo ser aplicada por via subcutânea (SC).
Os prazos de validade são indicados pelos fabricantes e devem ser rigorosamente
respeitados.
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Unidade 13 – Vacina Conta Varicela
13.4 PARTICULARIDADES
Crianças não vacinadas oportunamente aos 04 anos de idade, poderão ser vacinadas
até 06 anos 11 meses e 29 dias.
Indígenas a partir dos 07 anos de idade, não vacinados ou sem comprovação vacinal,
administrar 01 ou 02 doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório de
fabricação.
Essa vacina pode ser administrada simultaneamente com a vacina tríplice viral e a
vacina febre amarela. Na impossibilidade de realizar vacinação simultânea, adotar o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter
este intervalo (com um mínimo de 15 dias).
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 01 mês após a vacinação
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
14
VACINA CONTRA A DIFTERIA E O
TÉTANO: DUPLA (dT e DT)
Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a
dupla tipo adulto (dT).
A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para crianças até os 06 anos e 11 meses.
É uma opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem convulsões nas primeiras 72hr;
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 hr e encefalopatia nos
primeiros 7 dias após a vacinação com a DTP.
A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a partir dos 07 anos de idade, para
prevenção do tétano acidental e da difteria. É também indicada para a vacinação de
mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) e gestantes, principalmente para a prevenção do
tétano neonatal. A vacina dT é administrada nas pessoas que não tenham recebido as
vacinas DTP ou DT, ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas, ou por ocasião
dos reforços do esquema básico.
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Unidade 14 – Vacina contra a Difteria e o Tétano
O esquema básico da vacina dT, corresponde a 03 doses com intervalo de 60 dias entre as
doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. Entre a 2ª e a 3ª doses o intervalo ideal é de 180
dias (06 meses). Ao indicar a vacina dT, considerar as doses da vacina tríplice bacteriana
(DTP) ou da dupla infantil (DT) recebidas anteriormente, orientando a continuidade do
esquema. O reforço da dupla adulto é administrado de 10 em 10 anos.
Os eventos adversos à administração das vacinas duplas (dT, DT), apresentam-se, em geral,
sob a forma de dor local, com vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de
mal-estar com intensidade variável e duração passageira.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
15
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)
Estão indicadas para proteção contra difteria, tétano e coqueluche. Pode ser utilizada a
partir de 2 meses até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, com a utilização da
pentavalente, seu uso tem sido como reforço do componente DTP. Não deve ser
administrada a partir dos 7 anos de idade.
É utilizada como reforço do componente DTP, sendo a 1º dose aos 15 meses e o 2º dos 4
aos 6 anos. O primeiro reforço pode ser feito 6 ou 12 meses após a 3ª dose. Quando não
disponível a vacina pentavalente, o esquema básico com DTP é de três doses, com
intervalo de 60 dias (2, 4 e 6 meses). Quando necessário, utilizar intervalo mínimo de 30
dias entre as doses.
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Unidade 15 – Vacina Tríplice Bacteriana (DTP)
Administrar dose de 0,5 ml da vacina por via intramuscular profunda, no vasto lateral da
coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide ou região glútea em
crianças acima de dois anos de idade.
15.4 CONTRAINDICAÇÕES
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16
VACINA CONTRA A INFLUENZA -
TRIVALENTE (GRIPE)
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Unidade 16 – Vacina Contra a Influenza
Puérperas: mulheres no período até 45 dias após o parto, estão incluídas no grupo
alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento durante o período de
vacinação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu
o parto, entre outros).
Após abertura do frasco a vacina deve ser utilizada em até 7 dias, desde que
mantidas as condições de conservação e não contaminação.
Via intramuscular (IM) em deltoide. Via Subcutânea (SC) em pessoas com problemas de
coagulação.
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16.4 CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de
galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; Pessoas que
apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses
subsequentes. Para pessoas com história pregressa de síndrome de Guillain Barre
recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina.
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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)
17
VACINA QUADRIVALENTE CONTRA O
PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)
Os HPVs são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos
diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar a região genital e provocar cânceres, como
de colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe, e outros podem causar verrugas
genitais.
A transmissão ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada, não
necessariamente apenas por relações sexuais. Também pode ser transmitido de mãe para
filho durante o parto.
Existem 12 tipos identificados como de alto risco (HPVs tipos 16, 18, 31, 33, 35,
39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59) que têm probabilidades maiores de persistirem e estarem
associados a lesões pré-cancerígenas.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram
contato com o vírus. A vacina HPV é destinada exclusivamente à utilização preventiva e
não tem efeito demonstrado ainda nas infeções pré-existentes ou na doença clínica
estabelecida. Portanto, a vacina não tem uso terapêutico no tratamento do câncer do colo
do útero, de lesões displasias cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas
genitais.
O Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 11 a 13 anos para 2014, pois a vacina é
altamente eficaz nas meninas dessa faixa etária não expostas aos tipos de HPV 6,11,16 e
18, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a
encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos. A época mais
favorável para a vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início sexual, ou
seja, antes da exposição ao vírus.
Em 2016 houve mudanças no esquema vacinal, de 3 doses (0, 6 e 60), para apenas
duas doses (0 e 6 meses).
Estudos recentes mostram que o esquema de duas doses apresenta uma resposta de
anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos de idade não inferior quando comparada
com resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses.
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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)
A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular (IM),
preferencialmente na região deltoide ou região anterolateral superior da coxa. A vacina não
pode ser injetada por via intravenosa, por via subcutânea ou por via intradérmica.
17.4 PRECAUÇÕES
Doença febril aguda grave: a administração da vacina HPV deve ser adiada. Contudo, a
presença de uma infeção leve, como é o caso de resfriado ou de febre baixa, não constitui
motivo para o adiamento da vacinação.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
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Unidade 17 – Vacina Quadrivalente contra o Papilomavírus Humano (HPV)
17.4.3 Observação
Para vacinação do público-alvo com esta vacina, o PNI reforça que o indivíduo deverá ser
acompanhado por pelo menos 15 minutos após a vacinação e orientado o seu retorno a um
serviço de saúde mediante qualquer sintomatologia.
17.5 CONTRAINDICAÇÕES
A vacina HPV e contraindicada e, portanto, não deve ser administrada nas adolescentes:
A vacina não é indicada em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos
em mulheres gravidas até o presente momento.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Importância da Vacinação
ATENÇÃO
Quando mais de uma injeção for aplicada em um mesmo membro, deverão ser
administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância uma da outra.
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Unidade 18 – Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Petrussis (Acelular) Tipo Adulto - dTpa
18
VACINA ADSORVIDA DIFTERIA,
TÉTANO E PETRUSSIS (ACELULAR)
TIPO ADULTO - dTpa
Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida
(passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança
ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Administrar 01 dose de 0,5 mL por via intramuscular (IM) profunda na região deltoide.
18.4 PRECAUÇÕES
Segundo o MS, parteira tradicional é aquela que presta assistência ao parto domiciliar
baseada em saberes e práticas tradicionais e é reconhecida pela comunidade como parteira.
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Unidade 19 – Vacina contra Covid-19
19
VACINA CONTRA COVID-19
Até o fim de 2020, haviam três vacinas COVID-19 previamente autorizadas para
uso. Existem muitos candidatos potenciais à vacina COVID-19 atualmente em
desenvolvimento.
Uma vez que as vacinas demonstrem segurança e eficácia, elas devem ser
aprovadas pelos reguladores nacionais, fabricadas de acordo com padrões exigentes e
distribuídas. A OMS está trabalhando com parceiros em todo o mundo para ajudar a
coordenar as principais etapas desse processo, incluindo a facilitação do acesso equitativo
a vacinas COVID-19 seguras e eficazes para bilhões de pessoas que delas precisarão.
Vacinas de vírus inativados ou enfraquecidos, que usam uma forma do vírus que
foi inativada ou enfraquecida, de forma que não causa doenças, mas ainda gera uma
resposta imune.
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
Vacinas de vetores virais, que usam um vírus que foi geneticamente modificado
para não causar doenças, mas produz proteínas do coronavírus para gerar uma
resposta imunológica com segurança.
Vacinas de RNA e DNA, uma abordagem de ponta que usa RNA ou DNA
geneticamente modificado para gerar uma proteína que, por si só, promete uma
resposta imunológica com segurança.
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Avaliação
AVALIAÇÃO
a. IM – SC – SC – ID
b. ID – IM – SC - SC
c. ID – IM – SC – IM
d. SC – IM – SC – IM
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Atualização do Calendário de Vacinas para Crianças e Adolescentes
3. Em 2017, O PNI ampliou o público alvo da vacina contra HPV. Além de meninos,
também passou a ser oferecida a pessoas com baixa imunidade. A vacinação em
meninos tem o intuito de prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e verrugas
genitais e reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já que
os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras. Assinale a
alternativa que descreve o esquema vacinal (dose e faixa etária) destinado para
meninos:
a. 0,5mL e 1mL
b. 0,5mL e 0,1mL
c. 0,25mL e 1mL
d. 0,25mL e 0,1mL
6. Em 2017, o esquema vacinal da Tríplice viral foi ampliado para adultos com
a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.
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Avaliação
Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Deste modo,
duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para:
7. A vacina contra a hepatite A foi inserida no calendário básico, com idade recomendada
para a administração aos 15 meses. Em 2017 houve ampliação da faixa etária para
crianças. Antes, a idade máxima era de 2 anos. Atualmente, a idade máxima
corresponde a:
a. 5 meses;
b. 2 meses;
c. 6 meses;
d. 3 meses.
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9. A vacina Tríplice Viral, após diluída para uso, possui validade de:
a. 5 dias;
b. 5 horas;
c. 6 dias;
d. 8 horas.
10. Em Assinale a opção que descreve corretamente o esquema da vacina Oral contra o
Rotavírus Humano (VORH).
a. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 2 meses e 15 dias); 2ª dose aos 6 meses
(2 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias);
b. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 5 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(5 meses e 20 dias a 7 meses e 29 dias);
c. 1ª dose aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias); 2ª dose aos 4 meses
(3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).
d. 1ª dose aos 3 meses (entre 1 mês e 15 dias a 4 meses e 15 dias; 2ª dose aos 5 meses
(4 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Febre amarela: guia para
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde. – Brasília,
2017.
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Para informações atualizadas sobre as áreas com recomendação para vacinação (Febre
Amarela), acessar:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf
https://www.who.int/
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