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DST / AIDS

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1
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Doenças Sexualmente Transmissíveis
Obrigatoriamente de Transmissão Sexual

 Sífilis
 Gonorréia
 Cancro Mole
 Linfogranuloma Venéreo
 Donovanose
 Tricomoníase
 Condiloma Acuminado

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Freqüentemente Transmitidas por Contato
Sexual
 Herpes Simples Genital
 Candidíase Genital
 Fitiríase
 Vaginose Bacteriana
 Infecção por Micoplasmas
 Infecção por Clamydia Trachomatis
 AIDS

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Doenças Eventualmente Transmitidas por
Contato Sexual
 Molusco Contagioso
 Pediculose
 Escabiose
 Oxiuríase
 Hepatite por Vírus B e C
 Amebíase
 Shiguelose
 Tuberculose
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1 - Sífilis
(Cancro Duro, Lues)

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 Agente etiológico: Treponema pallidum
 Quadro clínico: Cronologia das lesões
 Recente - 0 dia = contágio
» 21 a 30 dias = cancro duro
» 40 dias = adenopatia satélite
(Microadenopatia bilateral) sorologia +
» de 60 dias a 6 meses
» roséolas (fase exantemática)
» Sifílides = (fase papulosa)
» Sifílides de recidiva
» Alopécia

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 Latente ( recente ou tardia )
1 a 3 anos = assintomáticos
 Tardia: 3 a 30 anos

Lesões Tegumentares ( gomas, sifílides, tuberosas e
nodosidades justa-articulares

Lesões viscerais - cardiovasculares e do sistema nervoso

Lesões extrategumentares - oculares e ósseas
 Principal Complicação

Sífilis Congênita
 O Tratamento: varia conforme a fase da doença mas
basicamente pode ser feito com Penicilinas e em
pessoas sensíveis pode ser feito com eritromicina,
doxiciclina.
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Gestantes: devem evitar o uso de eritromicina que
produz litíase intra hepática e tetraciclinas devido as
alterações ósseas e no esmalte dentário do feto e
toxicamente para a mãe.

Controle de Cura
VDRL quantitativo - 3, 6, 12 meses após o
tratamento.
Durante a gestação pode ser mensal
Desaparecimento das lesões em 1-2 semanas
Diminuição dos títulos de sorologia inicial

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2 - Herpes
Genital

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 Herpes simples: vírus do tipo I e II, com
predomínio do tipo II (comum) + de 70% da
população adulta já teve, de alguma forma, sexual ou
não, contato com o vírus.
 Incubação: Indeterminada
 Quadro clínico

Pródromus: prurido ou ardência na região genital

Lesão ativa: múltiplas vesículas em cacho, sobre uma base
avermelhada, que ulcera, causando dor.

A 1ª infecção tende a apresentar um quadro mais
exuberante. Podem ocorrer recorrências em período de
extremo frio, sol em excesso, menstruação. Os sintomas
são de mal-estar como na gripe e pode haver micro
C I P A( ingua ).
adenomegalia bilateral dolorosa
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 Diagnóstico Laboratorial

Citodiagnóstico de TZANCK

Sorologia: IgG e IgM, com relevância maior
para primoinfecção

Técnica de biologia molecular: captura híbrida,
PCR, LCR.
 Diagnóstico Difierencial

Sífilis, piodermites, cancro mole, exulcerações
traumáticas.

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 Complicações

• Infecção secundária
• Infecção congênita (lesões ativas na época do
parto vaginal)

 Tratamento
• Cuidados locais
• Eliminação / prevenção de infecção secundária
• Antivirais
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3 -Cancro Mole

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 Sinonímia: cancróide, úlcera mole, cancro
venéreo simples, úlcera venérea simples, cancro
de Ducreyi, infecção de Ducreyi, cancrela,
“cavalo”
 Incubação: 2 a 5 dias
 Agente Etiológico: Haemophilus ducreyi
 Quadro Clínico

Lesões ulceradas múltiplas, dolorosas, bordas
irregulares, auto-inoculáveis, contornos
eritematoedematoso e fundo irregular recoberto por
exudato necrótico amarelado com odor fétido
geralmente associado a linfadenopatia. (ingua )
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No homem os locais mais acometidos são:
frênulo e sulco balanoprepucial
Na mulher os locais mais acometidos são:
fúrcula e face interna dos grandes lábios da
vulva.
 Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico direto: gram

Cultura: mais sensível, realização difícil

Biópsia não é recomendada

Biologia molecular ( multiplex )
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 Diagnóstico Diferencial

Cancro duro

Herpes simples

Linfogranuloma venéreo

Donovanose

Erosões traumáticas infectadas

 Tratamento

Antibióticos

Medidas de higiene local
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4- Linfogranuloma
Venéreo

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 Sinomímia: Doença de Nicolas - Favre,
linfogranuloma inguinal, popular “mula”
 Agente Etiológico: Clamydia trachomatis
 Quadro Clínico

Incubação: 1-2 semanas cursando as vezes
com MEG tipo gripe

Lesão inicial: pápula, pústula ou exulceração
indolor sem seqüelas

Lesão típica: adenopatia unilateral e inguinal
(ingua)

Homem - acometimento inguinal

C I P A anal e ilíaca,
Mulher - cadeias ganglionares
supura por vários orifícios - “bico de regador”
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 Laboratório

sorologia: fixação de complemento,
imunoflorescência e Elisa
 Biologia molecular: captura híbrida, PCR, LCR

 Diagnóstico Diferencial: cancro mole, sífilis,


TB ganglionar, paracoccidioidomicose inguinal,
linfoma de Hodgkin, doença da arranhadura do
gato.

Complicações: elefantíase genital, estenose anal,
fístulas retais, vaginais e vesicais

Tratamento: antibióticos
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5 - Donovanose

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 sinonímia: granuloma inguinal, granuloma
venéreo, granuloma tropical, úlcera venérea
crônica.

 Período de Incubação

variável - 3 dias a 6 meses

 Agente Etiológico: Calymmatobacterium


granulomatis
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 Quadro Clínico

Ulcerações de borda plana ou elevação bem
delimitada com fundo granuloso, de aspecto
vermelho vivo e de sangramento fácil podendo
tornar-se vegetante ou ulcero vegetante. As lesões
podem ser múltiplas. Apresenta predileção por
regiões de dobras e perianal. Não há adenite. (ingua)

Homem - prepúcio, glande, sulco balomoprepucial
e bolsa escrotal.

Mulher - pequenos lábios, vulva, vagina, colo
uterino e púbis.

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 - Diagnóstico Diferencial: sífilis, crancro mole, TB
cutânea, neoplasias ulceradas, leishmaniose tegumentar
americana, outras doenças cutâneas ulcerativas e
granulomatosas
 Diagnóstico cito-histológico: Identificação dos
corpúsculos de Donovam, do material obtido por
biópsia Hematoxilina Eosina (HE) ou esfregaço de
raspado de lesão (papanicolau, giemsa, wright ou
Warthim-Stary)
 Tratamento:

Antibióticos
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6 - Infecção por
Gonococo
(Gonorréia)

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 Sinonímia: blenorragia, gota matinal, pingadeira
 Agente Etiologico: Neisseria gonorrhoeae
 Incubação: 2 - 10 dias, em média 5 dias
 Quadro Clínico

homem - disúria, corrimento uretral abundante ou
moderado

mulher - geralmente oligossintomática (70%), as
vezes tem endocervicite purulenta, muco-pus ou
muco-turvo
 Complicações: DIP, salpingite, ITU superior
(importante causa de infertilidade e esterelidade),
artrite, oftalmia, Bartholinite, retite, faringite, prostatite,
orquite, epididimite, balanopostite.
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7 -Uretrites não
Gonocócicas
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 Agente Etiológico: Chlamydia trachomatis ( +
comum) Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma
genitale, Mycoplasma hominis

Incubação 14-21 dias
 Quadro Clínico: similar ao da gonorréia, mais
ou menos intenso, com cultura negativa para
gonococo
 Diagnóstico Diferencial: gonorréia, infecção
por Trichomonas vaginalis, uretrite por cândida,
uretrite por outras bactérias principlamente
estafilococos e coliformes.
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 Diagnóstico Laboratorial
 Bacteriológico: direto e cultura

coloração ( Giemsa )

Cultura de células de Mc Coy

Imunoflorescência direta

Elisa

Hibridização molecular, PCR, LCR, captura híbrida
 Tratamento

Antibióticos
 Complicações: Prostatite, epididimite, balanite,
conjuntivite (por auto-inoculação ou contaminação do
canal de parto )
 Mulheres: DIP quando não tratada - Bartholinite
Homens e Mulheres - artrite C I P A
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8 -Vulvovaginites

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 sinomínia: corrimento, leucorréia
 Agentes Etiológicos: Cândida albicaus, Trichomonas
vaginalis, desequilíbrio da macrobiotica vaginal evolvendo
Gardnerela vaginalis, Mobiluncus sp e anaeróbios
(vaginose bacteriana)
 Quadro Clínico

Candidíase: corrimento tipo “leite talhado”com
prurido, inodoro, hiperemia e edema vulvar

Tricomoníase: corrimento amarelo esverdeado,
bolhoso, com odor desagradável, ardência ao coito,
colpite difusa

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Vaginose Bacteriana: corrimento branco,
amarelado ou acinzentado, homogêneo,
bolhoso com odor desagradável, mucosa
vaginal sem processo inflamatório

Laboratório: Exame preventivo

Tratamento
Antibióticos tópicos e sistêmicos com
tratamento do parceiro após ser examinado.
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9 - Condiloma
Acuminado

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Sinomínia: crista de galo, cavalo de crista,
verruga genital.

Período de Incubação: 3 meses? Até período


indeterminado

Agente Etiológico: Papillomavírus humano (vírus


de DNA do grupo papovavírus)
Tipos 16/18 são relacionados a lesões pré e
malignas do epitélio
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 Quadro Clínico

lesões de aspecto papilar, únicas ou múltiplas
(verrugas), comumente descritas como lesões
tipo couve-flor. Confirmação com exame
anátomo patológico. Muitas vezes as infecções
são assintomáticas ou inaparentes. Pode
permanecer latente por anos.
 Diagnóstico Laboratorial

Citoistopatologia

Biologia molecular (captura híbrida e PCR)

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 Complicações:
Neoplasia intra-epitelial cervical em
estágios diferentes
 Carcinoma in situ de células escamosas
 Condiloma gigante
 Papiloma de laringe
 Tratamento

objetiva a remoção / destruição das lesões
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10 - HIV / AIDS

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 1º relatos junho 1981 em LA e NY

 HIV tipo 1 e 2

Transmissão: sexual (homo ou heterossexual 60%
dos casos )

Sangüínea: declínio devido ao maior rigor na
triagem de doadores de sangue e derivados.

Usuários de drogas intravenosas o número é
crescente

 Perinatal - 3 a 5% dos casos devido ao aumento do


número de mulheres contaminadas em relação
heterossexual.
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 O risco de contaminação fetal

diminui quando a gestante infectada é tratada
adequadamente com anti-retrovirais
 Risco profissional: existe.

Medidas preventivas ( uso de luvas para punção e
manuseio de sangue e derivados).
 Quadro clínico

assintomáticos - 8-10 anos

Carga viral (PCR) determina a velocidade de
deterioração do sistema imune

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 Soroconversão geralmente ocorre de 4 a 8 semanas
após o contato com o vírus, porém a suspeita clínica
de infecção aguda (alterações semelhantes a
Mononucleose) pode ser confirmada pela mensuração
de antígenos virais (carga viral - PCR )
 Evolução (período de estado) linfadenomegalia
generalizada persistente
 Sintomas neurológicos: encefalopatia, mielopatia ou
neuropatia periférica (neurotropismo viral )
 Manifestações neoplasicas (sarcoma de Kaposi )
 Infecções oportunistas: pneumonia por P.girovesi,
retinite por CMV, encefalite por Toxoplasma gondii,
TBC pulmonar ou disseminada C I(micobactéria
PA latente)
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 Diagnóstico Sorológico

Elisa

Western-Blot (confirma Elisa). Custo elevado

PCR - custo elevado

 Tratamento:

drogas antiretrovirais - tratamento de infecções
oportunistas

 Profilaxia:

orientação das formas de transmissão (preservativo
(SEXO SEGURO), controle de sangue e
C Idrogas
hemoderivados, usuários de P A injetáveis)
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HEPATITE

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 Definição: inflamação do fígado, ocasionadas por
vírus (a maioria), infecção (bactérias e
protozoários) e tóxicos (medicamentos e álcool )
 Tipos de Hepatites

Virais agudas: vírus A, B, C, D E e
hepatotrópicos (rubéola, mononucleose, CMV,
herpes vírus)

Virais Crônicas: Hepatite B, Hepatite C,
Associação do vírus B e Delta (HDV)
 Transmissão:

Parenteral (sangue contaminado, usos de drogas
injetáveis)

Sexual

vertical (mãe para recém nascido no momento
do parto) C IP A
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 Sintomas

Assintomáticos: 90% dos diagnósticos são feitos
por exames de rastreamento em diferentes
situações.

10% dos sintomáticos são em decorrência de
hepatite aguda não resolvida, hemorragia digestiva
secundária a rotura de varizes esofágicas, sinais de
hepatopatia crônica (ascite, encefalopatia)
 Diagnóstico:

A hepatite crônica é encontrada em qualquer idade
e sexo, porém as de etiologia virótica são mais
comuns em adultos jovens (exposição ao vírus por
contato sexual e uso de drogas injetáveis)
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 Quando sintomáticos dão: MEG, fadiga, febre
baixa, anorexia e icterícia.
 Sorologia:

Hepatite B - HBsAg e anti HBc total, Hepatite C -
anti HCV

Transaminases elevadas por mais de 06 meses.
 Complicações:

cirrose hepática, hepatocarcinoma (principalmente
hepatite C)
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 Prevenção

proteção durante o manuseio de sangue e
derivados

testes sorológicos em bancos de sangue
(rastreamento)

não compartilhar agulhas e seringas

sexo com preservativo

Vacinação (anti hepatite B )

3 doses ( 0, 30 dias e 180 dias ) - 95% de
proteção - anticorpos anti HBs

Hepatite C - não tem vacinação
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Figado Normal Figado com
Hepatite

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Figado com Cirrose Figado com Câncer
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Obrigado
pela
participação
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