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TEMA

“Caminhos para combater as epidemias no Brasil”

No início do século XX, a população carente do Rio de Janeiro revoltou-se contra as medidas de
prevenção de doenças, contexto que ficou conhecido como Revolta da Vacina. Apesar do
avanço da medicina e de uma razoável ampliação da informação, as epidemias ainda são muito
recorrentes no Brasil. Dessa maneira, visando o combate a tal impasse, é fundamental analisar
a baixa atuação do Estado na prevenção de enfermidades, além da escassa educação básica
sobre saúde pública na sociedade brasileira.

Em primeiro plano, o Estado deve ser bastante atuante na prevenção de doenças e de

epidemias. Nessa perspectiva, a sua presença organiza o corpo social e controla com mais
facilidade eventuais problemas que possam surgir. Segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, o
Poder Público é primordial para a coesão da população, haja vista que no ambiente. Onde ele
está ausente o caos se torna inevitável. Prova disso, no contexto brasileiro, é a epidemia de
sarampo em 2018 no Amazonas devido ao baixo investimento do Governo Federal em políticas
públicas de prevenção.

Outro fator relevante é a escassa educação básica sobre saúde na sociedade. Nesse Sentido, a
população deve ter noção de certos atos que ajudam na redução do aparecimento. De
doenças, como a higiene, os cuidados com a limpeza de casas e quintais e a importância. De
tomar as vacinas quando necessário. Tal fato torna-se pertinente ao analisar os dados do
Ministério da Saúde sobre a dengue, em 2015, no qual evidenciou que mais da metade dos
criadouros do mosquito “Aedes aegypti” estavam em residências. Dessa forma, é necessário
criar mecanismos para combater tal problemática no país.

Portanto, é imperiosa uma ação do Governo Federal e do Ministério da Saúde – órgão

responsável pelas questões de saúde pública no Brasil – que devem, por meio de campanhas.
Publicitárias nos diversos meios de comunicação como televisão, rádio e internet, explicar para
a sociedade a importância da prevenção de doenças e de epidemias, como a dengue e o
sarampo. Essa iniciativa tem como finalidade evitar as disseminações de enfermidades que
podem comprometer a vida de muitas pessoas e, dessa forma, criar caos no tecido. Social.
Assim, com mais informação acerca da efetividade das vacinas, oportunidade que os
brasileiros do início do século XX não tinham, o combate às epidemias será, de fato, uma
realidade.